LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA: características clínicas, laboratoriais e tratamento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA: características clínicas, laboratoriais e tratamento"

Transcrição

1 LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA: características clínicas, laboratoriais e tratamento MOURA, Renata Freitas, Unitri, renatafarmacia@outlook.com FERREIRA, Márcia Alves, Unitri, fmarcia385@gmail.com RESUMO A leucemia linfoide crônica (LLC) é uma doença linfoproliferativa, caracterizada pelo acúmulo de linfócitos B monoclonais imuno-incompetentes no sangue periférico, medula óssea e órgãos linfoides. A LLC acomete indivíduos com idade mais avançada e a sua incidência varia conforme a origem étnica dos indivíduos. Os sinais e sintomas da LLC incluem linfonodos edemaciados, infecções recorrentes, cansaço, perda de apetite entre outros. Contudo, uma grande maioria dos portadores da doença são assintomáticos. Exames como hemograma, imunofenotipagem, mielograma, citogenética e FISH são de grande relevância para o diagnóstico da LLC. O encontro de mutações genéticas por meio dos exames de citogenética e FISH são de extrema importância na evolução, tratamento e prognóstico da doença. As indicações terapêuticas dependem do estágio da doença e são norteadas através dos sistemas de estadiamento de Rai e Binet. O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão geral da LLC, destacando seus aspectos clínicos, laboratoriais e formas de tratamento. Palavras-chave: Leucemia linfoide crônica. Doenças linfoproliferativas. Diagnóstico. Tratamento. INTRODUÇÃO Leucemia é uma neoplasia que acomete as células brancas do sangue, os leucócitos. Tem início na medula óssea e propaga-se por todo o corpo prejudicando a produção de células vermelhas, células brancas e plaquetas. A leucemia linfoide crônica (LLC) é uma doença linfoproliferativa em que há acúmulo de linfócitos B monoclonais na medula óssea, sangue periférico, linfonodos e baço (GONÇALVES et al., 2009). A LLC é uma leucemia que acomete com maior frequência os adultos dos países ocidentais, perfazendo cerca de 30% de todas as leucemias existentes nesta população, sendo muito rara em países asiáticos. Atinge indivíduos com idade mais avançada, preferencialmente do sexo masculino acima dos 60 anos, não ocorre em crianças e é rara abaixo dos 30 (GARNICA; NUCCI, 2005; YAMAMOTO; FIGUEIREDO, 2005; LLACER, 2005).

2 A etiologia da LLC ainda é desconhecida, porém casos existentes entre irmãos, primos, pais e filhos, entre outros parentes de diferentes gerações de uma mesma família, sugere causa genética, não sendo estabelecido fatores ambientais associados ao surgimento da doença (RUIZ et al., 2010; YAMAMOTO; FIGUEIREDO, 2005). A LLC é uma doença clinicamente heterogênea, onde alguns pacientes apresentam sintomas leves de progressão lenta, que no decorrer do tempo podem ser controlados com pouco ou nenhum tratamento. Outros apresentam a doença de rápida evolução e difícil controle terapêutico, sendo na maioria dos casos, pacientes assintomáticos ou com evolução clínica indolente e não requerem tratamento ou internação (GARICOCHEA, 2005; YAMAMOTO; FIGUEIREDO, 2005). Na maioria dos casos, a LLC é diagnosticada acidentalmente depois de observada acentuada linfocitose no hemograma de rotina. O diagnóstico da LLC é baseado em achados laboratoriais, onde o indivíduo apresenta linfocitose persistente no sangue periférico maior que 10x10 9 /L e linfocitose maior que 40% no mielograma, independente da presença ou não de organomegalia. Outros exames realizados na tentativa de acerto diagnóstico laboratorial e prognósticos da doença incluem o tempo de duplicação linfocitária, o padrão de infiltração histológico em biópsias, marcadores séricos, imunofenotipagem e análise citogenética (RUIZ et al., 2010; GONÇALVES et al., 2009; METZE, 2005). A doença tem uma clínica variável, onde se faz necessária uma observação periódica do paciente antes de iniciar a terapêutica. Em pacientes assintomáticos o tratamento medicamentoso pode ser adiado até que o paciente se torne sintomático. A taxa de progressão varia de paciente a paciente, na maioria das vezes com grandes períodos de estabilidade, até mesmo com regressão espontânea da doença, sendo necessário o monitoramento da evolução clínica da mesma (CHIATTONE, 2005a). As opções terapêuticas para pacientes com LLC que necessitam de tratamento são amplas, incluem combinações de agentes alquilantes, análogos de purina e anticorpos monoclonais, até mesmo indicações de transplante de

3 células-tronco hematopoéticas podem melhorar as taxas de resposta, apesar de que os ensaios ainda indiquem que a doença não tem cura (BARROS, 2009). Diante do exposto, o objetivo da presente revisão de literatura foi discorrer sobre as principais características da leucemia linfoide crônica, pontuando seus aspectos clínicos e laboratoriais, bem como os meios terapêuticos utilizados no tratamento da doença. METODOLOGIA A metodologia usada para realização deste trabalho foi de uma revisão de literatura, no qual se realizou uma busca eletrônica de artigos científicos publicados entre 2005 e 2016, selecionados através de busca no banco de dados do Scielo, Biblioteca Virtual de saúde (BVS), Medscape, a partir das fontes Medline e Lilacs. Foram utilizadas como estratégia de busca as palavras-chave: leucemia linfoide crônica, síndromes linfoproliferativas, aspectos clínicos, diagnóstico. Para a inclusão de artigos científicos, foram utilizados aqueles que em seu contexto apresentavam os dados necessários para a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata ao assunto proposto neste trabalho de revisão. LEUCOPOESE O sangue é constituído de diferentes células produzidas na medula óssea, posterior ao nascimento. A hematopoese refere-se à formação de todas as células sanguíneas, e inicia-se com uma célula-tronco pluripotente, com capacidade de autorrenovar-se como também dar origem às diferentes linhagens celulares (HOFFBRAND; MOSS, 2013). Conforme mostra a figura 1 a diferenciação celular a partir da célula-tronco passa por uma etapa de progenitores hematopoéticos que após divisão e diferenciação, formam células de origem mieloide ou linfoide. A linhagem mieloide vai originar os eritrócitos (hemácias), as plaquetas e o mieloblasto, célula precursora dos leucócitos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos). Uma célula-tronco linfoide, por sua vez, torna-se um linfoblasto

4 precursor dos leucócitos agranulócitos, os linfócitos (linfócito B, linfócito T e células NK) (HOFFBRAND; MOSS, 2013; PDQ, 2016). Os linfócitos são inicialmente produzidos no saco vitelino, posteriormente, durante a vida fetal, no fígado e finalmente na medula óssea. Os linfócitos se diferenciam em três subtipos: linfócitos B, comprometidos com a resposta imune humoral. Linfócitos T responsáveis pela resposta imune celular. E o terceiro subtipo de linfócito são as células assassinas naturais, também conhecidas como natural killer (NK), que atacam células tumorais ou infectadas por vírus (HOFFBRAND; MOSS, 2013; PDQ, 2016). Figura 1. Esquema da hematopoese. Fonte: LORENZI, PATOGÊNESE DA LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA A leucemia linfoide crônica (LLC) é um subtipo de leucemia conhecida desde 1903, após identificação da doença por Turk, e a descrição detalhada da mesma feita por Minot e Isaacs, em Trata-se de um distúrbio monoclonal caracterizado por acúmulo crescente de linfócitos funcionalmente incompetentes nos órgãos linfoides (RUIZ et al., 2010; MIR, 2016). As células de origem em pacientes com LLC são linfócitos B clonais presos na via de diferenciação de linfócitos B, intermediárias às células pré-b e

5 linfócitos B maduros, os quais se assemelham a linfócitos maduros no sangue periférico (MIR, 2016). A LLC expressa tipicamente antígenos de superfície de linfócitos B, demonstrado por CD19, CD20, CD21, CD23 e anticorpos monoclonais. Também expressam CD5, que é mais comum em linfócitos T. Pacientes com LLC apresentam níveis baixos de imunoglobulina de superfície de membrana e expressam níveis extremamente baixos de uma única cadeia de imunoglobulina leve, Kappa ou lambda (MIR, 2016). Citogenética na LLC O conceito da LLC como uma doença indolente e de curso prolongado tem sido substituído por uma condição heterogênea, com curso clínico variável com base na identificação de alterações genéticas e moleculares (BARROS, 2009; RUIZ et al., 2010). O estudo das anormalidades cromossômicas divide-se em citogenética clássica e molecular. A citogenética clássica constitui-se da análise dos cromossomos da célula em divisão, já a citogenética molecular fundamenta-se na análise do DNA. A citogenética molecular apresenta técnicas de fluorescência associadas à hibridação in situ (FISH), hibridação genômica comparativa (CGH), cariotipagem espectral (SKY), entre outras. Sendo a que possibilita resultados mais relevantes na LLC é a FISH (CHAUFFAILLE, 2005). Por meio de análises cromossômicas convencionais é possível diagnosticar anormalidades cromossômicas em torno de 40% a 50% dos portadores de LLC, enquanto que pelo método de FISH o valor fica em torno de 80%. Pacientes com anormalidades cromossômicas tem sobrevida menor que aqueles com cariótipo normal. Indivíduos com cariótipo normal respondem melhor à quimioterapia (CHAUFFAILLE, 2005). Na maioria dos portadores de LLC observa-se um cariótipo anormal, sendo a mais comum a deleção de 13q, presente em mais de 50% dos pacientes. Os indivíduos que apresentam anormalidades 13q 14 têm doença relativamente benigna que normalmente se manifesta como estável ou lentamente progressiva. A trissomia do cromossomo 12 é uma anormalidade observada em

6 15% dos pacientes e está associada à morfologia atípica e doença progressiva. A deleção no braço curto do cromossomo 17 está associada com a progressão rápida e de curta remissão da LLC, diminuindo a sobrevida do indivíduo. A deleção 17p 13 está relacionada com a perda da função de gene supressor de tumor p53. As deleções de banda larga 11q22-23, observadas em 19% dos pacientes estão associadas com doença agressiva e sobrevida curta do portador de LLC (MIR, 2016). QUADRO CLÍNICO A ocorrência de LLC em indivíduos acima de 70 anos é de 20 casos por 100 mil habitantes. É um tipo de leucemia mais frequente nos adultos ocidentais, rara nos orientais e duas vezes mais frequente entre os homens. O hábito recente da população de realizar exames de rotina, o aprimoramento dos recursos de diagnóstico e a mudança nos critérios de diagnóstico têm possibilitado a observação no aumento do número de casos da LLC (RUIZ et al., 2010). A LLC é uma doença clinicamente heterogênea, de maior prevalência em idosos, com média de idade entre 64 a 70 anos, sendo rara em indivíduos com menos de 30 anos. Estima-se que 50% dos indivíduos com LLC sejam assintomáticos e apresentam uma linfocitose isolada sem causa determinada, sendo comum a descoberta por acaso, após exames de rotina (YAMAMOTO; FIGUEIREDO, 2005; GONÇALVES et al., 2009; MIR, 2016). Os sintomas característicos da LLC são perda de apetite ou saciedade precoce, fadiga, suor noturno, infecções recorrentes e hematomas anormais apresentado na fase final da doença (YAMAMOTO; FIGUEIREDO, 2005; GONÇALVES et al., 2009; MIR, 2016). O curso clínico da doença é bem variável, podendo progredir desde linfocitose indolente, sem outros achados clínicos, até infiltração de órgãos linfoides como linfonodos, fígado, baço, e medula óssea, com consequente linfonodomegalia, esplenomegalia, hepatomegalia e citopenia no sangue periférico. Alguns pacientes têm sobrevida superior a 30 anos com comprometimento clínico relativamente pequeno, enquanto outros têm evolução

7 rápida, devido à agressividade da doença (CHAUFFAILLE, 2005; CHIATTONE, 2005a). Infecções recorrentes aparecem em mais de 50% dos pacientes portadores da LLC, sendo esta a principal causa de óbito nestes indivíduos. O risco de infecção é maior na fase avançada da doença e está relacionado com os níveis de imunoglobulinas no sangue. Níveis baixos de imunoglobulinas circulantes (hipogamaglobulemia), especialmente de IgG são observados em todo o curso da doença, sendo a principal imunodeficiência em 100% dos portadores de LLC (GARNICA; NUCCI, 2005). Em geral a medula óssea de pacientes com LLC é normocelular ou hipercelular, com predominância de linfócitos com características morfológicas idênticas as do sangue periférico. Os linfócitos são pequenos e maduros, estando aumentado em número, o que caracteriza o quadro de linfocitose, podendo evoluir para um padrão de infiltração nodular, intersticial, difuso ou misto quando se combina as três anteriores (FERNANDES, 2006). EXAMES DE DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTOS CLÍNICOS DA LLC O diagnóstico precoce de LLC de indivíduos assintomáticos é feito na maioria das vezes em exames de rotina (hemograma), quando se observa valores anormais persistentes. Geralmente esses indivíduos apresentam uma contagem de linfócitos mais acentuado que o normal (900 a 2.900/µL de sangue). Os linfócitos no sangue periférico de portadores de LLC representam mais que 5.000/µL dos leucócitos totais, podendo chegar até /µL ou mesmo ultrapassar a marca de /µL. Entre 70 a 99% dos leucócitos do sangue periférico são representados por linfócitos de aspecto menor que o normal, conforme mostra a figura 2 (HOFFBRAND; MOSS, 2013).

8 Figura 2. Lâmina de sangue periférico na LLC Fonte: LORENZI, Depois do hemograma, o clone tumoral de linfócitos B deve ser confirmado por citometria de fluxo. Este exame avalia a quantidade de células em uma determinada amostra, a porcentagem de células vivas e suas características, como o tamanho, a forma e a presença de marcadores de tumor na superfície celular (RUIZ et al., 2010; SEITER, 2015; PDQ, 2016; KOTIAH, 2016). A expressão do marcador CD38 está presente na grande maioria dos pacientes com LLC, refletindo na redução de sobrevida global dos indivíduos. A proteína Zeta Associada de 70KDa (ZAP-70), que normalmente é expressa nos linfócitos T e NK, pode ou não estar aumentada nesses pacientes. A presença de CD38 e ZAP-70 na LLC, ambos identificados por citometria de fluxo, possui grande valor prognóstico (RUIZ et al., 2010; SEITER, 2015; PDQ, 2016; KOTIAH, 2016). Simultaneamente com o quadro clínico, aos dados do hemograma e a citometria de fluxo, se faz a imunofenotipagem. O exame de imunofenotipagem serve para verificar se os antígenos ou marcadores na superfície de uma célula sanguínea ou da medula óssea são da linhagem linfoide ou mieloide. Esse exame permite o diagnóstico correto e diferencial com as outras síndromes linfoproliferativas (METZE, 2005; SEITER, 2015; PDQ, 2016). O diagnóstico é feito quando o paciente apresenta linfocitose no sangue periférico e medula óssea. Depois de identificada a linfocitose no sangue através

9 do hemograma é necessário fazer o mielograma. O mielograma é um exame que identifica células anormais na medula óssea, geralmente feito junto à biópsia. A punção de medula óssea é feita com o auxílio da inserção de uma agulha oca, normalmente no osso ilíaco ou esterno. O mielograma na LLC revela mais de 30% de linfócitos monoclonais, esteja a medula óssea normocelular ou hipercelular (METZE, 2005; KOTIAH, 2016; PDQ, 2016). Os quadros 1 e 2 mostram os sistemas de classificação de Rai e Binet, os quais utilizam dados clínicos e hematológicos, sendo de grande relevância para os hematologistas pois servem para direcionar a terapêutica e prognóstico da LLC. O prognóstico do paciente com LLC depende da fase da doença no momento do diagnóstico. Alguns portadores vão à óbito rapidamente, dentro de 2-3 anos após o diagnóstico, devido às complicações da doença. Uma grande maioria dos pacientes vive de 5-10 anos. Os sistemas de estadiamentos não permitem predizer a taxa de progressão da doença em pacientes em estágios iniciais, nem a probabilidade de resposta ao tratamento naqueles de estágio mais avançado (GONÇALVES et al., 2009; RUIZ et al., 2010; MIR, 2016).

10 Quadro 1. Estadiamento clínico proposto por Rai na LLC Dados Clínicos e Laboratoriais Baixo Risco Linfocitose ( = /mm 3 no sangue periférico ou 40% na medula óssea). Risco Intermediário Linfocitose como no de baixo risco, ou esplenomegalia e/ou hepatomegalia. Alto Risco Linfocitose como no de baixo risco e risco intermediário com anemia relacionada com a LLC (Nivel de hemoglobina 11,0 g/dl ou hematócrito 33% ou plaquetopenia / mm 3. Fonte: adaptado de KOTIAH, Quadro 2. Estadiamento clínico proposto por Binet na LLC Dados Clínicos e Laboratoriais Estádio A Hemoglobina 10 g/dl, plaquetas / mm 3 e de 3 áreas ampliadas. Estádio B Hemoglobina 10 g/dl, plaquetas / mm 3 e 3 áreas ampliadas. Estádio C Hemoglobina 10 g/dl, plaquetas / mm 3 e qualquer numero de áreas ampliadas. Fonte: adaptado de KOTIAH, 2016.

11 TERAPÊUTICA A terapêutica da LLC compreende desde a observação periódica do paciente, sem medicação específica, até uma variedade de opções de tratamento. Por ser uma doença sem cura, que acomete preferencialmente os idosos e de progressão lenta, a LLC deve ser tratada de forma conservadora. Em pacientes assintomáticos, o tratamento pode ser adiado até que o mesmo se torne sintomático, observando-se a evolução clínica da doença (CHIATTONE, 2005b). Pacientes de baixo risco e risco intermediário sem indicação terapêutica devem ser acompanhados através de exames clínicos e do hemograma, que devem ser realizados a cada 3-12 meses. As indicações terapêuticas incluem observações aos sintomas relacionados com a doença (fadiga, suores noturnos, perda de peso, febre sem infecção), bem como a função de órgãos-alvo ameaçados (esplenomegalia, hepatomegalia, linfonodomegalia). As recomendações para iniciar o tratamento em pacientes classificados de alto risco e citopenia progressiva, incluem a idade do paciente, as comorbidades, presença ou ausência de deleção 11q e deleção 17q (SEITER, 2015). Dentre as ações terapêuticas para a LLC estão listadas a correção da anemia, profilaxia e meios curativos de infecções e identificação precoce de uma segunda neoplasia. Existem diversas opções de tratamento para a LLC, como os corticosteroides, agentes alquilantes, análogos de purina, quimioterapia combinada, anticorpos monoclonais, quimioimunoterapia, bem como combinações destes agentes. O transplante de células-tronco é feito em último caso, quando o tratamento com quimioterápicos não for efetivo, e o paciente apresentar características exigidas para o transplante (GARNICA; NUCCI, 2005; BARROS, 2009; RUIZ et al., 2010). O clorambucil e a ciclofosfamida pertencentes à classe dos agentes alquilantes são os quimioterápicos mais utilizados no tratamento inicial da LLC. O uso dessas drogas com ou sem associações com corticosteróides normalmente causam pouca neutropenia. As alterações na imunidade mediada por linfócitos T dependem das doses de corticosteróides e do número de ciclos a que será submetido o paciente. A terapia com clorambucil deve ser mantida

12 até que o efeito máximo seja alcançado. Se o intervalo livre de progressão após o uso desta droga for maior que 6 a 12 meses, a mesma poderá ser utilizada no retratamento e se a progressão ocorre durante, ou após o uso da mesma, o tratamento deve ser substituído por outro medicamento, como a fludarabina por exemplo (CHIATTONE, 2005b; GARNICA; NUCCI, 2005). A fludarabina (análogo de purina) é utilizada em diversas combinações, resultando em uma diminuição acentuada na imunidade mediada por linfócitos T, devido à inibição da enzima alfa DNA-polimerase. Após três ciclos há uma acentuada redução na contagem de linfócitos T, que persiste por mais de um ano após a suspensão do tratamento. Além disso, quando administrada isoladamente, a fludarabina causa neutropenia em 15-75% dos pacientes (CHIATTONE, 2005b; GARNICA; NUCCI 2005). O rituximab (anti-cd20) e alemtuzumab (anti-cd52), são anticorpos monoclonais utilizados em associações com outros antineoplásicos como fludarabina. O rituximab reduz acentuadamente a contagem de linfócitos B no sangue, com discreta redução dos níveis de imunoglobulinas, sem contudo, aumentar o risco de infecções. Por outro lado, o alemtuzumab produz diminuição na contagem de linfócitos B e linfócitos T CD4 e CD8, causando infecções associadas à depressão na imunidade mediada por linfócitos T, como pneumocistose, herpes zoster, citomegalovirose, infecções fúngicas invasivas e candidíase mucocutânea. O rituximab mostra-se menos eficaz quando utilizado em associações a outras drogas (GARNICA; NUCCI, 2005; SOUZA, 2005). CONSIDERAÇÕES FINAIS A leucemia linfoide crônica (LLC) é uma neoplasia hematológica que leva a alterações acentuadas na imunidade humoral. Sua etiologia ainda é desconhecida, contudo, sugere-se a presença de componente genético devido a ocorrência de casos da doença entre membros da mesma família. Diferentes de outras neoplasias, a disseminação da LLC para outras partes do corpo não significa que a leucemia esteja em estágio avançado, pois quando diagnosticada pode ser encontrada em vários órgãos, como linfonodos

13 e baço. O diagnóstico precoce e a terapêutica adequada constituem os pilares para o aumento da sobrevida do paciente. Como os sinais e sintomas da LLC são comuns a outras patologias, exames específicos devem ser realizados para diagnóstico diferencial e correto da doença. A avaliação do quadro clínico do paciente é muito relevante para verificar o estádio da doença e identificar o tipo de tratamento. O estadiamento clínico proposto por Rai e Binet é fundamental para as decisões terapêuticas. Os estudos sobre a patogênese da LLC e os avanços tecnológicos na área laboratorial têm melhorado o entendimento sobre a doença, facilitando o diagnóstico correto e a escolha adequada de tratamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, J.C. Leucemia linfocítica crônica Visão geral. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.31 n.4, p. 215, CHAUFFAILLE, M.L.L.F. Citogenética e biologia molecular em leucemia linfocítica crônica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 27 n. 4, p , CHIATTONE, C.S. Indicações para início de tratamento na leucemia linfóide crônica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 27 n. 4, p , 2005a. CHIATTONE, C.S. Tratamento de primeira linha da leucemia linfoide crônica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 27 n. 4, p , 2005b. FERNANDES, M. Expressão de Zap-70 e CD38 em leucemia linfocítica crônica (LLC) e sua correlação com prognóstico. Tese (Doutorado em ciências). Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo GARICOCHEA, B. Patogênese da leucemia linfóide crônica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 27 n. 4, p , 2005.

14 GARNICA, M.; NUCCI, M. Epidemiologia, tratamento e profilaxia das infecções na leucemia linfóide crônica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 27 n. 4, p , GONÇALVES, R.P. et al. Avaliação do perfil hematológico de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC-B) em um hemocentro estadual. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 31 n. 4, p , HOFFBRAND, A.V.; MOSS, P.A.H. Fundamentos em Hematologia. 6.ed. São Paulo: Artmed, p KOTIAH, S. D. Staging systems for Chronic Lymphocytic Leukemia. Medscape Internal Medicine. Atualizado: 14 de abril de Disponivel em: Acessado 26 de setembro de LLACER, P.E.D. Quimioimunoterapia como primeira linha de tratamento da leucemia linfóide crônica: uma visão crítica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.27 n.4, p , LORENZI, T.F. Atlas de Hematologia Clínica Hematológica Ilustrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, METZE, I.L. LLC: Critérios diagnósticos, imunofenotipagem e diagnóstico diferencial. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 27 n. 4, p , MIR, M.A. Chronic Lymphocytic Leukemia: Practice Essentials, Pathophysiology, Etiology. Medscape Internal Medicine. Atualizado: 07 de setembro de Disponivel em: Acessado 26 de setembro de PDQ Adult treatment Conselho Editorial. PDQ leucemia linfocitica crônica tratamento. Bethesda, MD: National Cancer Institute. Atualizado: 28 de julho de Disponível em: Acessado 12 de setembro de RUIZ, M.A. et al. O transplante de célula-tronco hematopoéticas na leucemia linfóide crônica, uma proposta do I Encontro de Diretrizes do Transplante de

15 Medula Óssea da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Rio de Janeiro Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v. 32 Supl.1, p , SEITER, K. Chronic Lymphocytic Leukemia (CLL) Guidelines. Medscape Internal Medicine. Atualizado: 13 de abril de Disponível em: Acessado 11 de setembro de SOUZA, C. A. Estratégias de tratamento da leucemia linfóide crônica recidivada ou resistente incluindo o transplante de célula progenitora hematopoiética. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.27 n.4, p , YAMAMOTO, M.; FIGUEIREDO, V.L.P. Epidemiologia da leucemia linfocítica crônica e leucemia linfocítica crônica familiar. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.27 n.4, p , 2005.

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA Versão 00/2015 ELABORAÇÃO Dra. Renata Lygia Vieira Vasconcelos

Leia mais

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos.

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos. Leucemias Agudas: Leucemias são disfunções graves da hematopoese, consideradas neoplasias hematológicas, que resultam em grandes alterações na composição do sangue. Na maioria das leucemias, todo o hemograma

Leia mais

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 DEFINIÇÃO: - Proliferação neoplásica clonal de uma linhagem de células do sistema hematopoético Representam um grupo heterogêneo de desordens hematopoéticas malignas

Leia mais

Imunofenotipagem nas doenças hematológicas: Doenças linfoproliferativas crônicas. Dr. Edgar Gil Rizzatti Grupo Fleury

Imunofenotipagem nas doenças hematológicas: Doenças linfoproliferativas crônicas. Dr. Edgar Gil Rizzatti Grupo Fleury Imunofenotipagem nas doenças hematológicas: Doenças linfoproliferativas crônicas Dr. Edgar Gil Rizzatti Grupo Fleury Identificação: Homem de 60 anos, bancário, natural e procedente de SP História clínica:

Leia mais

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign presentes na Leucemia Daniela Bessa O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malignos, também designamos

Leia mais

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Linfoma em gatos (sinônimos) Linfoma Século XXI

Leia mais

Ritha Capelato 4⁰ ano Medicina UFGD DOENCAS LINFOPROLIFERATIVAS MALIGNAS

Ritha Capelato 4⁰ ano Medicina UFGD DOENCAS LINFOPROLIFERATIVAS MALIGNAS DOENCAS LINFOPROLIFERATIVAS MALIGNAS 11.06.08 REVISAO Doencas mieloproliferativas cronicas nao sao comuns, mas qquer um pode ser suscetivel, principalmente a LMC que pode passer mto tempo desapercebida

Leia mais

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22)

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) Questões Hematologia P2 Turma B 1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) 2) Paciente, sexo masculino, 68 anos, encaminhando

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Danilo Alves da Silva¹; Clarice Silva Sales¹; Zacarias Guilherme dos Santos Junior¹; Bartolomeu Garcia de Souza Medeiros

Leia mais

Aula teórica: Hematopoese

Aula teórica: Hematopoese Aula teórica: Hematopoese MED, 2017 Elementos figurados do sangue periférico Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácias 4-5 milhões/ml Glóbulos brancos ou leucócitos 6-9 mil/ml Polimorfonucleares (granulócitos)

Leia mais

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura.

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura. Hematopoese Requisitos básicos. 1. Stem cells (células tronco hematopoéticas). 2. Meio ambiente medular (fibroblastos, macrófagos e células endoteliais). 3. Fatores de crescimento (GM-CSF, Eritropoietina...)

Leia mais

FERNANDA DE LIMA GOMES DOS SANTOS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE LEUCEMIAS LINFOCÍTICAS

FERNANDA DE LIMA GOMES DOS SANTOS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE LEUCEMIAS LINFOCÍTICAS ACADEMIA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA ESSENCIAL E PRÁTICA FERNANDA DE LIMA GOMES DOS SANTOS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Leia mais

φ Fleury Stem cell Mastócitos Mieloblastos Linfócito pequeno Natural Killer (Grande linfócito granular) Hemácias Linfócito T Linfócito B Megacariócito

φ Fleury Stem cell Mastócitos Mieloblastos Linfócito pequeno Natural Killer (Grande linfócito granular) Hemácias Linfócito T Linfócito B Megacariócito Hemopoese Marcos Fleury mkfleury@ufrj.br Hematopoese É o processo de formação, maturação e liberação das células sanguíneas Eritropoese Leucopoese Trombopoese - Hemácias - Leucócitos - Plaquetas Tem como

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE 1 HEMATOPOIESE 2 Processo de formação do componente celular

Leia mais

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO PROGRAMA:. PRÉ-REQUISITO: Hematologia e Hemoterapia. GABARITO QUESTÃO A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Comissão de Residência Médica

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA EM GATOS Rafael

Leia mais

Investigação Laboratorial de LLA

Investigação Laboratorial de LLA Investigação Laboratorial de LLA Ana Paula Fadel RESUMO A leucemia linfóide aguda (LLA) é a doença que ocorre principalmente na infância em crianças de 2 e 10 anos correspondendo a 70% dos casos; em adultos

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO Púrpuras (Trombocitopênica Imunológica): doença adquirida; os anticorpos destroem as plaquetas. Sintomas:

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA A solicitação do credenciamento do segundo ano na área de atuação em Hematologia e Hemoterapia

Leia mais

Proliferação. Diferenciação. Apoptose. Maturação. Ativação funcional. SCF PSC TPO CFU GEMM. BFU EMeg CFU GMEo BFU E IL-3. CFU EMeg CFU GM EPO.

Proliferação. Diferenciação. Apoptose. Maturação. Ativação funcional. SCF PSC TPO CFU GEMM. BFU EMeg CFU GMEo BFU E IL-3. CFU EMeg CFU GM EPO. Hematopoese Requisitos básicos. 1. Stem cells (células tronco hematopoéticas). 2. Meio ambiente medular (fibroblastos, macrófagos e células endoteliais). 3. Fatores de crescimento (GM-CSF, Eritropoietina...)

Leia mais

Tratamentos do Câncer. Prof. Enf.º Diógenes Trevizan

Tratamentos do Câncer. Prof. Enf.º Diógenes Trevizan Tratamentos do Câncer Prof. Enf.º Diógenes Trevizan As opções de tratamento oferecidas para os pacientes com câncer devem basear-se em metas realistas e alcançáveis para cada tipo de câncer específico.

Leia mais

Caso do mês. Sociedade Brasileira de Patologia. Apresentadores: Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira

Caso do mês. Sociedade Brasileira de Patologia. Apresentadores: Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira Caso do mês. Sociedade Brasileira de Patologia. Apresentadores: Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira Identificação: - Masculino, 56 anos, pardo, casado, natural de Barra do Mendes-BA

Leia mais

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas Para entender Hematologia: compartimento 1 = medula óssea ( MO), onde são produzidas as células sanguíneas compartimento 2 = sangue periférico (SP), onde circulam as células compartimento 3 = órgãos linfóides

Leia mais

CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO

CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 Componente Curricular: Hematologia Clínica Código: FAR - 121 Pré-requisito: Sem pré-requisitos Período

Leia mais

Caso 1 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones

Caso 1 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones Caso 1 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones Glicínia Pimenta Serviço de Hematologia/UFRJ Laboratório Sergio Franco/DASA Caso 1 LSP, 85 anos, branca, empresário aposentado, natural RJ QP: Fraqueza

Leia mais

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 2 Na coleta de sangue para exames são usados anticoagulantes específicos, indicados pela cor da tampa dos frascos. Cor da Tampa Anticoagulante

Leia mais

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E #aluno-mad1e Células do Sistema Imunitário e órgãos linfóides Neutrófilo fagocitando Candida albicans Professora Patrícia Albuquerque

Leia mais

Aulas e discussão dos casos.

Aulas e discussão dos casos. Aulas e discussão dos casos http://hematofmusp.weebly.com Hematologia Clínica Objetivos do curso Sintomas e Sinais Clínicos História e Exame Físico O que não está funcionando no Sistema Raciocínio Clínico

Leia mais

TECIDO HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO

TECIDO HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO TECIDO HEMATOPOIÉTICO E SANGUÍNEO CARACTERÍSTICAS Denomina-se hematopoiese o processo de formação dos elementos figurados do sangue; A hematopoiese antes do nascimento ocorre no saco vitelínico do embrião

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Composição do Sangue: Doenças Hematológicas Plasma = parte liquida; 55% sangue; é constituído por 90% de água, sais minerais, proteínas

Leia mais

Aplasia de Medula Óssea. Doença esquecida

Aplasia de Medula Óssea. Doença esquecida Aplasia de Medula Óssea. Doença esquecida Professor : José Luis Aparicio. Consultor Ministra da Saúde. Algoritmo Estudo no paciente com pancitopenia Pancitopenia 1. Antecedentes: Quimioterapia; Radioterapia;

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 20h CH Total: 60h Créditos: 03 Pré-requisito(s): Período: IV Ano:

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 20h CH Total: 60h Créditos: 03 Pré-requisito(s): Período: IV Ano: PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Hematologia Básica Código: BIO35 Professor: Isabela Farias E-mail: isabela.farias@fasete.edu.br CH : 40h CH

Leia mais

Obs. fase crônica (FC), fase acelerada (FA) e crise blástica (CB)

Obs. fase crônica (FC), fase acelerada (FA) e crise blástica (CB) P2 2018.1 Genética Médica Prof Isabela Arruda Gabarito: 1. A, 2A, 3.A, 4B, 5 D, 6.E, 7. C, 8A, 9A, 10 C 1. A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença caracterizada pela perda progressiva da diferenciação

Leia mais

13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12. Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira

13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12. Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira 13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12 Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira Identificação: - Masculino, 56 anos, pardo, casado, natural

Leia mais

CÉLULAS SANGUÍNEAS. Professora Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista

CÉLULAS SANGUÍNEAS. Professora Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista CÉLULAS SANGUÍNEAS Professora Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista No nosso sangue circulam vários tipos de células Glóbulos vermelhos Que também podem ser chamados hemácias ou eritrócitos. Glóbulos

Leia mais

Caso 2 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones

Caso 2 Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones Citometria de Fluxo Detecção de Múltiplos Clones Glicínia Pimenta Serviço de Hematologia/UFRJ Laboratório Sergio Franco/DASA RL,44 anos, branco,administrador, natural do Rio de Janeiro QP: febre, astenia,

Leia mais

AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica

AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica FARMACOLOGIA DOS QUIMIOTERÁPICOS AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica Profª. MsC Daniele Cavalheiro Oliveira Zampar Farmacêutica Especialista em Oncologia - Sobrafo Campo Grande, 29/09/2012

Leia mais

Profa Dra Larissa Gorayb F Mota

Profa Dra Larissa Gorayb F Mota DOENÇAS PROLIFERATIVAS DA LINHAGEM LINFÓIDE Profa Dra Larissa Gorayb F Mota LINFOPOESE Linfoblasto Pró-linfócito Linfócito maduro LINHAGEM LINFOCÍTICA Linfócitos B e T: morfologicamente iguais/função diferente

Leia mais

Técnicas utilizadas para estudo citogenético clínico. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima

Técnicas utilizadas para estudo citogenético clínico. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Técnicas utilizadas para estudo citogenético clínico Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Citogenética Clínica Estudo do cromossomo aplicado à prática da genética médica. 40 anos atrás Distúrbios cromossômicos

Leia mais

RECONHECIMENTO CLÍNICO & DIAGNÓSTICO. Dra. Lucilene Silva Ruiz e Resende Disciplina de Hematologia Depto. de Clínica Médica FMB - UNESP Botucatu 2014

RECONHECIMENTO CLÍNICO & DIAGNÓSTICO. Dra. Lucilene Silva Ruiz e Resende Disciplina de Hematologia Depto. de Clínica Médica FMB - UNESP Botucatu 2014 RECONHECIMENTO CLÍNICO & DIAGNÓSTICO Dra. Lucilene Silva Ruiz e Resende Disciplina de Hematologia Depto. de Clínica Médica FMB - UNESP Botucatu 2014 Definição HEMATO (sangue) + POESE (fazer) Processo pelo

Leia mais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais

Sistema Imune, HIV e Exercício. Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema Imune, HIV e Exercício Profa Dra Débora Rocco Disciplina: Exercício em populações especiais Sistema imune As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem um sistema que apresenta

Leia mais

13/08/2010. Marcos Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia UFRJ

13/08/2010. Marcos Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia UFRJ Diagnóstico Laboratorial das Neoplasias Hematológicas. Marcos Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia UFRJ Neoplasias Hematológicas. São doenças causadas pela proliferação descontrolada

Leia mais

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual.

31/10/2013 HEMOGRAMA. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle. Introdução. Simplicidade. Baixo custo. Automático ou manual. 3//3 HEMOGRAMA Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação 3//3 Introdução Componentes celulares eritrócitos plaquetas linfócitos leucócitos

Leia mais

2. METODOLOGIA 3. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

2. METODOLOGIA 3. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 4 1. INTRODUÇÃO A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) possui uma incidência de 15% a 20% de todas as leucemias no adulto, equivalendo a 1,6 casos por 100 mil habitantes. Esta doença apresenta uma maior predominância

Leia mais

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido Imunologia AULA 02: Sistema imune adquirido Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br OBJETIVO Diferenciar as células e os mecanismos efetores

Leia mais

Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2)

Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2) IMUNOLOGIA BÁSICA Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2) Prof. M. Sc. Paulo Galdino Os três outros tipos de hipersensibilidade ( II, III e IV) têm em comum uma reação exagerada do sistema

Leia mais

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA Bruna da Silva Lopes Melo 1 Deusângela da Silva Santos Gonçalves 2 Resumo: Leucemia mielóide crônica é uma neoplasia, de origem desconhecida

Leia mais

CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO

CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO APRESENTAÇÃO DO CURSO A citometria de fluxo (CF) é uma metodologia de aplicabilidade abrangente nas diversas áreas das ciências biológicas, sobretudo

Leia mais

Imunidade adaptativa celular

Imunidade adaptativa celular Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada Disciplina RIM 5757 Integração Imunologia Básica-Clínica Imunidade adaptativa celular Cássia

Leia mais

TECIDO HEMATOPOIETICO E SANGUÍNEO

TECIDO HEMATOPOIETICO E SANGUÍNEO TECIDO HEMATOPOIETICO E SANGUÍNEO CARACTERÍSTICAS O sangue é o único tecido conjuntivo líquido do copo; Funções: + Transporte (O 2, CO 2, nutrientes, resíduos, hormônios); + Regulação (ph, temperatura,

Leia mais

Hematopoese Aspectos gerais

Hematopoese Aspectos gerais Hematopoese Aspectos gerais Hematopoese As células do sangue têm um tempo de vida limitado! Renovação celular proliferação mitótica Células precursoras. Órgãos hemocitopoéticos: Vida pré-natal: Mesoderma

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Transtornos Linfoproliferativos; Linfoma; Linfoma de Hodgkin; Linfoma não Hodgkin.

PALAVRAS-CHAVE Transtornos Linfoproliferativos; Linfoma; Linfoma de Hodgkin; Linfoma não Hodgkin. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica/imunofluorescência Biologia

Leia mais

NATALIA PIN CHUEN ZING

NATALIA PIN CHUEN ZING NATALIA PIN CHUEN ZING Níveis séricos de imunoglobulinas em pacientes com Leucemia Linfocítica Crônica: alguma associação com o prognóstico? Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação da Faculdade

Leia mais

Hematopoese. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Hematopoese. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Hematopoese Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia 1º fase: 18 dia Origem Mesoderma extra-embrionário recobre o saco vitelino ilhotas de Wolff e Pander Células da periferia endotélio Células do

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial em Hematologia. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ

Diagnóstico Laboratorial em Hematologia. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ Diagnóstico Laboratorial em Hematologia Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Anemia É definida como uma diminuição de hemoglobina e ou hemácias no

Leia mais

TÍTULO: MONITORAMENTO DE DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PACIENTES COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA

TÍTULO: MONITORAMENTO DE DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PACIENTES COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA 16 TÍTULO: MONITORAMENTO DE DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PACIENTES COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

Farmácia Clínica em Oncologia: Como eu faço no TCTH?

Farmácia Clínica em Oncologia: Como eu faço no TCTH? Farmácia Clínica em Oncologia: Como eu faço no TCTH? Farm. Carlos Henrique Moreira da Cunha Farmacêutico do Desenvolvimento no HSL Tutor do Programa de Residência Multiprofissional no Cuidado ao Paciente

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Mulher de 82 anos de idade, com história de infarto do miocárdio, diabetes e doença vascular periférica, com quadro de dispneia e pancitopenia. A biópsia de medula óssea

Leia mais

Aplicações Clínicas da Citometria de Fluxo

Aplicações Clínicas da Citometria de Fluxo Aplicações Clínicas da Citometria de Fluxo Imunologia Hematologia Diagnóstico baseado nas células Prognóstico baseado nas células Monitoramento de terapias Analise de lesões e morte celular Anatomia patológica

Leia mais

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser Peculiaridades do Hemograma Melissa Kayser melissa.kayser@ifsc.edu.br Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação Introdução eritrócitos Componentes celulares plaquetas linfócitos

Leia mais

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 4 ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE DE CAUSA VIRAL Hb: 0, g/dl, HCM: 7, pg, VCM: 9 fl, LEUCÓCITOS: 6.500/mm (APÓS CORREÇÃO DOS ERITROBLASTOS), PLAQUETAS: 86.000/mm. () PLASMÓCITO, () ERITROBLASTO, () MONÓCITO

Leia mais

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (LLC) EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO CHRONIC LYMPHOCYTIC LEUKEMIA (CLL) IN YOUNG PATIENT: A CASE REPORT

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (LLC) EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO CHRONIC LYMPHOCYTIC LEUKEMIA (CLL) IN YOUNG PATIENT: A CASE REPORT LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (LLC) EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO CHRONIC LYMPHOCYTIC LEUKEMIA (CLL) IN YOUNG PATIENT: A CASE REPORT Autores: José Ítalo Pinto Rodrigues¹; Luís Fábio Barbosa Botelho²

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO AOS TUMORES HEMATOPOIÉTICOS Rafael

Leia mais

GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA R1-2017

GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA R1-2017 RESIDÊNCIA MÉDICA R1-2017 1 D 21 D 41 C 61 A 81 B 2 A 22 A 42 A 62 A 82 C 3 B 23 B 43 C 63 C 83 A 4 B 24 C 44 D 64 D 84 B 5 C 25 A 45 B 65 A 85 C 6 C 26 D 46 C 66 A 86 D 7 B 27 C 47 A 67 C 87 D 8 C 28

Leia mais

Fundamentos da Citometria de Fluxo. Elizabeth Xisto Souto

Fundamentos da Citometria de Fluxo. Elizabeth Xisto Souto Fundamentos da Citometria de Fluxo Elizabeth Xisto Souto A Citometria de Fluxo consiste de tecnologia laser que analisa partículas suspensas em meio líquido e fluxo contínuo. Estas partículas podem ser

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Avaliação Nutricional - Profa. Raquel Simões

Avaliação Nutricional - Profa. Raquel Simões IEL - hematologia Profa. Raquel 1 S 2 1 3 Componentes do sangue Plasma - Água - Íons - Proteinas - Carboidratos - Gorduras - Vitaminas - Hormônios -Enzimas Células - Células vermelhas (Eritrócitos) - Células

Leia mais

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS MIELODISPLASIA Versão 00/2015 EQUIPE DE ELABORAÇÃO Dra. Alessandra Ferraz de Sá Dra. Bruna

Leia mais

Resposta Imune Contra Tumores

Resposta Imune Contra Tumores Resposta Imune Contra Tumores Evidências da reatividade imune contra tumores; alterações nas características celulares devido a malignidade; componentes do tumor e do hospedeiro que afetam a progressão

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

Outras Anemias: Vamos lá? NAC Núcleo de Aprimoramento científico Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. Jéssica Louise Benelli

Outras Anemias: Vamos lá? NAC Núcleo de Aprimoramento científico Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. Jéssica Louise Benelli Outras Anemias: A anemia por si só não é uma doença, e sim uma consequência de algum desequilíbrio entre os processos de produção e perda de eritrócitos, que leva a diminuição de hemoglobina. A inúmera

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais Início: 21/05/2016 Término: 23/09/2017 PROGRAMAÇÃO DO CURSO 1ª AULA PRESENÇA OBRIGATÓRIA (P) 21 e 22 de maio

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Doença de Kawasaki Versão de 2016 2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2.1 Como é diagnosticada? A DK é uma doença de diagnóstico clínico ou de cabeceira. Isto significa

Leia mais

Transcrição. Temos mais de 985 participantes dos Estados Unidos e de vários países do mundo, como Argentina, Canadá, Alemanha e México.

Transcrição. Temos mais de 985 participantes dos Estados Unidos e de vários países do mundo, como Argentina, Canadá, Alemanha e México. Transcrição Slide 1. Boas-vindas e apresentações Lizette Figueroa-Rivera: Olá! Em nome da Sociedade de Leucemia e Linfoma (Leukemia & Lymphoma Society, LLS), gostaria de dar as boasvindas a todos os participantes.

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2018 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

CURSO: MEDICINA HEMATOLOGIA 2º ESTÁGIO TURMA A

CURSO: MEDICINA HEMATOLOGIA 2º ESTÁGIO TURMA A CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: HEMATOLOGIA PROFESSOR (A): ROBERTO GRISI/HELOÍZA GONÇALVES PERÍODO: 2018.1 ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / / 2018 NOTA ( ) HEMATOLOGIA 2º ESTÁGIO TURMA A 1- Paciente do sexo

Leia mais

TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA JOSÉ ULYSSES AMIGO FILHO fevereiro de de 2012 Dr.Donall Thomas Dr.Ricardo Pasquini Transplante de medula óssea TIPOS DE TRANSPLANTE SINGÊNICOS ALOGÊNICOS - aparentados haploidênticos

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Processos Linfoproliferativos. Linfoma não Hodgkin. Epidemiologia

PALAVRAS-CHAVE Processos Linfoproliferativos. Linfoma não Hodgkin. Epidemiologia 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

Análises moleculares - DNA

Análises moleculares - DNA Análises moleculares - DNA Como o mapeamento genético contribui para a genética médica? A caracterização de um gene e suas mutações aumenta a compreensão da doença Aplicações: -Desenvolvimento de diagnóstico

Leia mais

TALASSEMIAS ALFA NA POPULAÇÃO EM DEMANDA DO LABORATÓRIO MONTE AZUL NA CIDADE DE MONTE AZUL-SP

TALASSEMIAS ALFA NA POPULAÇÃO EM DEMANDA DO LABORATÓRIO MONTE AZUL NA CIDADE DE MONTE AZUL-SP TALASSEMIAS ALFA NA POPULAÇÃO EM DEMANDA DO LABORATÓRIO MONTE AZUL NA CIDADE DE MONTE AZUL-SP Rafael Rodas Lemo e Cibele Felício Ribeiro A Hemoglobina H (Hb H) é uma hemoglobina composta por tetrâmeros

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS Andreia Herculano da Silva Casa de Saúde e Maternidade Afra Barbosa Andreiah.silva@hotmail.com

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

Curso de Hematologia RCG0448 Lista de Hemogramas para discussão

Curso de Hematologia RCG0448 Lista de Hemogramas para discussão Curso de Hematologia RCG0448 Lista de Hemogramas para discussão N 0 1 Eritrócitos... 4.800.000 por mm 3 Leucócitos... 6.900 por mm 3 Hemoglobina... 14,0 g/100 ml Hematócrito... 42 ml Bast... 2,0 % Segm...

Leia mais

ANÁLISE CIENCIOMÉTRICA DAS APLICAÇÕES DA CITOMETRIA DE FLUXO EM DESORDENS HEMATOPOIÉTICAS NOS ÚLTIMOS 16 ANOS

ANÁLISE CIENCIOMÉTRICA DAS APLICAÇÕES DA CITOMETRIA DE FLUXO EM DESORDENS HEMATOPOIÉTICAS NOS ÚLTIMOS 16 ANOS ANÁLISE CIENCIOMÉTRICA DAS APLICAÇÕES DA CITOMETRIA DE FLUXO EM DESORDENS HEMATOPOIÉTICAS NOS ÚLTIMOS 16 ANOS Renata Alves Batista 1, Flávia Mello Rodrigues 2, Valéria Leite Quixabeira 3. 1- Discente do

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Hemocitopoese Disciplina: Histologia Prof. Me. Cássio Resende de Morais Introdução Elementos figurados; Hemácias: Transporte

Leia mais

Células do Sistema Imune

Células do Sistema Imune Células Células do Sistema Imune Linfócitos NK Células Dendríticas Macrófagos e Monócitos Neutrófilos Eosinófilos Mastócitos Basófilos 1 2 Linfócitos São as únicas células com receptores específicos para

Leia mais

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado 1 Disciplina IMUNOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Carga Horária Semanal Pré-requisitos Teórica 02 Prática 00 Total 02 Pré-requisitos Unidade ICEB Código CBI126

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA HEMOGRAMA COMPLETO Exame laboratorial simples, de baixo custo Utilidade em relação ao estado geral de saúde do paciente Auxilia no diagnóstico de várias doenças hematológicas

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas 1 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas Curso de Especialização em Laboratório Clínico II LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA: UMA BREVE

Leia mais

Imunodeficiência Primária (IDP)

Imunodeficiência Primária (IDP) Imunodeficiência Primária (IDP) Sinais de Alerta: Quatro ou mais infecções que necessitam uso de antibióticos no período de 1 ano (otite, bronquite, sinusite, pneumonia) Infecção de repetição ou infecção

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 9

ORGANIZADOR. Página 1 de 9 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 0 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (R) / 0 PROVA DISCURSIVA Página de 9 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 0 TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (R) / 0 PROVA DISCURSIVA HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA ) Homem

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS

CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS Prof. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Classificação das leucemias Por que classificar

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE ( )

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE ( ) ACADEMIA DE CIÊNCIA E ECNOLOGIA Rua Bonfá Natale, 1860 Bairro Santos Dumont CEP 15020-130 São José do Rio Preto-SP e-mail: a.c.t@terra.com.br site: www.ciencianews.com.br CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER Débora V M A Duarte 1 ; Maine V A Confessor 2 1- Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande 2- DOCENTE/ ORIENTADOR

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e Diversidade da Vida Câncer. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Hereditariedade e Diversidade da Vida Câncer. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Hereditariedade e Diversidade da Vida Câncer Prof. Daniele Duó A palavra câncer é um termo amplo que abrange mais de 200 doenças que possuem duas características em comum: - Um crescimento celular

Leia mais

Hematopoese, células-tronco e diferenciação Imunofenotipagem. Silvia I.A.C.de Pires Ferreira HEMOSC Lab Medico Santa Luzia Florianópolis, SC

Hematopoese, células-tronco e diferenciação Imunofenotipagem. Silvia I.A.C.de Pires Ferreira HEMOSC Lab Medico Santa Luzia Florianópolis, SC Hematopoese, células-tronco e diferenciação Imunofenotipagem Silvia I.A.C.de Pires Ferreira HEMOSC Lab Medico Santa Luzia Florianópolis, SC Hematopoese - Conceito Processo biológico coordenado com a expressão

Leia mais