2. METODOLOGIA 3. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2. METODOLOGIA 3. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL"

Transcrição

1 4 1. INTRODUÇÃO A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) possui uma incidência de 15% a 20% de todas as leucemias no adulto, equivalendo a 1,6 casos por 100 mil habitantes. Esta doença apresenta uma maior predominância no sexo masculino, e sua incidência aumenta em indivíduos após os cinquenta anos. A primeira neoplasia humana relacionada a uma alteração cromossômica foi a LMC. Nowell e Hungerford em 1960, através de estudos das células de medula óssea em pacientes com LMC, observaram a presença de um pequeno cromossomo denominado Philadelphia (Ph) em 100% dessas células, o que foi considerado um marco para a citogenética tumoral 1, 2. A LMC é uma doença de origem clonal, caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph), que resulta da fusão dos genes BRC e ABL através de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomos 9 e 22 (t(9;22) (q34;q11)). Este rearranjo desencadeia a produção de uma proteína com atividade tirosino quinase desregulada, levando a uma expansão de células hematopoiéticas 3, 4. O fator de risco mais comumente associado ao surgimento da LMC é a exposição a radiações ionizantes em altas doses. Acredita-se que os agentes químicos, biológicos e a predisposição genética não exercem muita influência no aparecimento dessa doença 3. Este tema traz a importância de haver diferentes parâmetros e as limitações para o diagnóstico laboratorial completo da Leucemia Mielóide Crônica, assim como a necessidade de se identificar o nível em que a doença se encontra, para que dessa forma a terapêutica seja eleita adequadamente, aumentando as chances de remissão completa da doença. Esta revisão visa compilar os métodos de identificação da LMC sob a organização de um fluxo diagnóstico.

2 5 2. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram realizadas as seguintes etapas: identificação do problema (elaboração do tema, estabelecimento das palavras-chave e dos critérios de inclusão/exclusão de artigos), seleção de artigos e análise qualitativa dos dados. A fase da coleta dos dados ocorreu no início de novembro de 2012 até o mês de março de A análise qualitativa dos dados efetivou-se pelo emprego da apreciação do conteúdo temático. A primeira fase desse processo foi a pré-análise que constituiu na seleção e na organização do material, com a realização da literatura flutuante e a constituição do corpus; a segunda etapa abrangeu a exploração do material e na terceira etapa, foi feito o tratamento dos dados. O levantamento foi realizado através da internet, nos seguintes bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS): Base de dados digital produzida pela NLM National Library of Medicine, USA (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (Medline) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Além disso, foram utilizados dados presentes em livros base na área estudada, bem como prospectos e anexos relacionados ao tema proposto, revistas não indexadas onde a importância justifique a ação, publicados entre os anos de 2003 a Foram excluídos artigos que não estavam de acordo com o objetivo e tema proposto do trabalho e/ou estavam repetidos em mais de uma base de dados, e em idiomas diferentes do português, inglês e espanhol. 3. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Existem diversas metodologias que levam ao diagnóstico da leucemia mielóide crônica, envolvendo desde exames de rotina que apenas sugerem a patologia, aos altamente especializados. Tais exames são complementares entre si, e o fluxo diagnóstico segue a lógica da persistência da suspeita a cada etapa realizada. Diante de um elevado número de granulócitos ao hemograma, deve-se investigar a princípio se é decorrente de infecção e/ou inflamação. O exame de fosfatase alcalina

3 6 leucocitária irá distanciar a suspeita das causas infecciosas/inflamatórias quando for observada redução da atividade desta enzima, apontando para a possibilidade de doença mieloproliferativa. A investigação diagnóstica deverá então ser conduzida adiante, com a avaliação do estado medular a partir de um mielograma acompanhado de biópsia medular. Se nos exames citogenéticos (cariótipo ou hibridização in situ por fluorescência) for identificada a presença do cromossomo Philadelphia, está diagnosticada a LMC. Caso o cromossomo não seja evidenciado no exame, o passo seguinte é a realização do método Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) qualitativo para detecção do produto do gene BCR-ABL. A presença do transcrito do BCR-ABL é patognomônica de LMC. O PCR quantitativo é o método mais sensível para monitoramento pós tratamento, dada a sua alta capacidade de detecção de uma única célula leucêmica entre centenas de milhares de células normais. 3.1 Hemograma A manifestação inicial da LMC normalmente é insidiosa, de modo que muitas vezes a suspeita diagnóstica parte de exames laboratoriais de rotina realizados sem que haja sintomatologia associada 5,6,7. O diagnóstico desta doença se dá, a princípio, através das alterações presentes no hemograma, principalmente à análise microscópica do esfregaço de sangue periférico (SP). Em 95% dos casos há uma acentuada leucocitose que frequentemente supera a ordem de células/ mm 3, e pode exceder células/ mm 3 2,7. Porém, apesar de usualmente elevada, em alguns casos a contagem global de leucócitos pode ser normal ou até mesmo reduzida, inclusive com neutropenia. A LMC possui três fases marcadas por critérios hematológicos que permitem diferenciá-las 2,8 : Fase crônica: Presença de granulócitos em todas as fases de maturação no SP, com predominância de granulócitos maduros em comparação com a linhagem mais jovem (blástica) 2,5. Há, porém, um desvio à esquerda não escalonado devido à presença significativa de mielócitos. As contagens de blastos e promielócitos normalmente estão abaixo de 10%. O eritrograma revela-se com ausência de

4 7 anemia ou discreta anemia normocítica e normocrômica. Plaquetas situam-se dentro dos valores de referencia no princípio da doença, com desenvolvimento de plaquetose evidente no curso da fase crônica, com valores acima de / mm 3 8. Figura 1 Fase crônica da LMC: Todos os graus de maturação granulocítica presentes no sangue periférico, de forma escalonada Fase acelerada: Na maioria dos casos, há uma evolução para esta fase da doença, caracterizada pelo aumento na contagem global de leucócitos, com aumento na porcentagem de células blásticas e promielócitos (figura 2), entre 10 e 19% no sangue periférico ou na medula óssea. A basofilia inexplicada (> 20% de basófilos) é um achado comum (figura 3), e um maior número de basófilos no sangue periférico está associado a um pior prognóstico 2,5. Pode haver presença de uma plaquetopenia com valores abaixo de plaquetas /mm 3, ou pelo contrário, uma plaquetose acima de de plaquetas/mm 3. Figura 2 Aumento no número de blastos 8 Figura 3 Intensa basofilia Fase Blástica: Geralmente a transformação da fase crônica até a fase acelerada ocorre de forma lenta, progredindo por último para a fase blástica, mas há casos de rápida evolução da fase crônica à blástica. De acordo com os conceitos da

5 8 organização mundial de saúde (OMS), a fase blástica torna-se evidente quando há presença de mais de 20% de blastos no sangue periférico ou na medula óssea figra 4), quando há proliferação extramedular dos blastos, ou na presença de grandes agregados de blastos à biópsia de medula 2,8,9. Figura 4 - Numerosos blastos em sangue periférico 3.2 Fosfatase Alcalina Leucocitária A fosfatase alcalina leucocitária (LAPA) constitui um importante parâmetro para diferenciar a LMC das reações leucemóides e de outras doenças mieloproliferativas, visto que se encontra significantemente reduzida ou ausente em mais de 90% dos pacientes com LMC, ao passo que se mostra elevada nas demais situações supracitadas. Durante a remissão da doença, a atividade da fosfatase alcalina leucocitária pode se manter reduzida, enquanto que nas fases aceleradas e blásticas da LMC há aumento da atividade desta enzima 3,10,7. Porém, os resultados fornecidos neste exame servem apenas para auxílio diagnóstico, devendo ser correlacionados com outros métodos de diagnóstico da LMC e com dados clínicos. Em 1929, Kay sugeriu pela primeira vez a presença da fosfatase alcalina nos leucócitos. Apenas em 1955 Kaplow introduziu um método prático de coloração para a demonstração histoquímica da atividade desta enzima, e poucos anos mais tarde, o aperfeiçoamento do método por Ackerman garantiu a expressão semi-quantitativa dos resultados 11.

6 9 B A Figura 5 - Coloração típica da reação fortemente positiva em granulócito (A), indicando intensa atividade da LAPA; ausência de coloração em granulócito (B), característica da ausência de atividade da LAPA Mielograma e Biópsia de medula As amostras para realização de mielograma e biópsia de medula óssea podem ser obtidas numa mesma punção aspirativa. O mielograma revela aumento marcante no número de elementos celulares, resultante da proliferação granulocítica. Observamse granulócitos em todos os estágios de maturação, com predomínio de linhagens celulares mais jovens, como promielócitos e mielócitos. Precursores basofílicos e eosinofílicos geralmente encontram-se aumentados, assim como o número de megacariócitos; a relação mieloeritroide é desviada a favor dos elementos granulocitopoéticos em detrimento da fração eritropoética. Em alguns pacientes, são observados macrófagos contendo pigmentação azulada, ou por vezes semelhantes às células de Gaucher. Frequentemente há dificuldade ou impossibilidade de aspiração da medula em virtude da densidade das células condensadas, ou em função da evolução a uma fibrose reticulínica medular 3,7. A biópsia de medula óssea cuja celularidade encontra-se aumentada, apresenta elevação no número de precursores neutrofílicos. Os megacariócitos apresentam-se com hipolobulação nuclear, e são menores que o normal 14.

7 10 Figura 6 - Mielograma na LMC. Neutrofilia com desvio a esquerda, eosinofilia e basofilia estão presentes Figura 7 - Biópsia de medula óssea evidenciando hipercelularidade com hiperplasia mieloide e desvio à esquerda com megacariócitos hipolobulados e aumento de células mieloides imaturas. 3.4 Estudo citogenético clássico e molecular O cromossomo Philadelphia clássico é uma alteração resultante da translocação entre os cromossomos 9 e 22 [t(9;22) (q34.1; q11.2)] presente em 90 a 95% dos casos sugestivos de LMC 3,12,13. A fusão entre os braços curtos dos referidos cromossomos dá origem a um gene quimérico denominado BCR-ABL. Existe a possibilidade de anomalias cromossômicas adicionais estarem presentes (5 a 10% dos casos), originando as variantes simples e até complexas do cromossomo Philadelphia. Variantes simples contam com a participação de um terceiro cromossomo, e variantes complexas envolvem dois cromossomos além do 9 e A pesquisa de dessas alterações cromossômicas constitui ferramenta diagnóstica crucial para a LMC, além de ser de extrema utilidade na determinação de fatores prognósticos e conduta terapêutica. Na LMC, o cariótipo medular e a hibridização in situ por fluorescência (FISH) são as duas técnicas disponíveis para monitorar a resposta citogenética ao tratamento Cariótipo O cariótipo medular é o exame de escolha para a identificação da presença e quantificação de metáfases do cromossomo Philadelphia, além de ser um dos métodos de acompanhamento do tratamento 5,12,14. Uma vez dado o diagnóstico, o

8 11 cariótipo deve continuar a ser realizado semestralmente com vistas a acompanhar a remissão citogenética completa, obtida quando se verifica o desaparecimento do cromossomo Ph. Além disso, este exame permite a detecção das anomalias cromossômicas adicionais 12, q+ 22 Ph BCR-ABL Figura 9 Ilustração do gene BCR-ABL, resultante da translocação t(9;22)(q34;q11). Figura 8 - Cariótipo de paciente com Leucemia Mielóide crônica, evidenciando a translocação entre os cromossomos 9 e FISH A hibridização in situ por fluorescência é um método mais sensível do que o cariótipo para a detecção do gene BCR-ABL, porém não é capaz de detectar as anomalias cromossômicas adicionais 12. O FISH é um método recomentado quando as alterações presentes no cariótipo são pouco esclarecedoras mas permanece a suspeita de LMC, ou na ausência de metáfases 3,12.

9 12 Figura 10 - FISH evidenciando o gene BCR e o gene ABL não rearranjados como sondas nas cores verde e vermelha, respectivamente (setas verdes). A seta vermelha indica a presença do gene BCR- ABL, na qual se observa a fusão de sondas verde e vermelha Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (RT-PCR) A detecção da translocação 9:22 nem sempre é possível por métodos citogenéticos, o que pode ser atribuído a uma amostra sem metáfases suficientes ou adequadas, e também a uma superatividade da atividade mitótica das células não-leucêmicas sobre as leucêmicas 20. A Reação em Cadeia da Polimerase qualitativa em tempo real (RT-PCR) é uma técnica extremamente sensível que permite a detecção dos transcritos formados pelo gene BCR ABL 20, sendo uma ferramenta crucial ao diagnóstico de LMC quando não há identificação da mutação nos exames citogenéticos. O tratamento da LMC visa à remissão hematológica completa, porém um restrito número de células leucêmicas persiste até a fase final do tratamento, o que caracteriza a Doença Residual Mínima (DRM). A DRM deve ser continuamente monitorada de modo a detectar possível risco de recidiva em pacientes já tratados. O grau de inibição leucêmica após tratamento pode ser avaliada através da reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (RT-PCR), a qual se tornou o padrão-ouro para monitorar quantidade de transcritos do BCR-ABL devido à possibilidade de detectar uma célula leucêmica em 10 5 células normais 18, 19.

CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CARACTERÍSTICAS DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, COM ENFASE NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Danilo Alves da Silva¹; Clarice Silva Sales¹; Zacarias Guilherme dos Santos Junior¹; Bartolomeu Garcia de Souza Medeiros

Leia mais

Obs. fase crônica (FC), fase acelerada (FA) e crise blástica (CB)

Obs. fase crônica (FC), fase acelerada (FA) e crise blástica (CB) P2 2018.1 Genética Médica Prof Isabela Arruda Gabarito: 1. A, 2A, 3.A, 4B, 5 D, 6.E, 7. C, 8A, 9A, 10 C 1. A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença caracterizada pela perda progressiva da diferenciação

Leia mais

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013

Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 Alessandra Comparotto de Menezes IHOC-2013 DEFINIÇÃO: - Proliferação neoplásica clonal de uma linhagem de células do sistema hematopoético Representam um grupo heterogêneo de desordens hematopoéticas malignas

Leia mais

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos.

Leucemias Agudas: 2. Anemia: na leucemia há sempre anemia, então esperamos encontrar valores diminuídos de hemoglobina, hematócrito e eritrócitos. Leucemias Agudas: Leucemias são disfunções graves da hematopoese, consideradas neoplasias hematológicas, que resultam em grandes alterações na composição do sangue. Na maioria das leucemias, todo o hemograma

Leia mais

Investigação Laboratorial de LLA

Investigação Laboratorial de LLA Investigação Laboratorial de LLA Ana Paula Fadel RESUMO A leucemia linfóide aguda (LLA) é a doença que ocorre principalmente na infância em crianças de 2 e 10 anos correspondendo a 70% dos casos; em adultos

Leia mais

CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL CAMILLA CAROLINE OLIVEIRA PACHECO MORAES

CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL CAMILLA CAROLINE OLIVEIRA PACHECO MORAES CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL CAMILLA CAROLINE OLIVEIRA PACHECO MORAES Leucemia Mieloide Crônica a partir das anormalidades observadas no Hemograma Revisão de Literatura RECIFE 2018 CAMILLA CAROLINE

Leia mais

FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA

FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA 1 FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA Camila do Lago ¹ - UNITOLEDO Tatiane Ferreira Petroni ² - UNITOLEDO RESUMO A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença caracterizada pela

Leia mais

FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA PHYSIOPATHOLOGY AND DIAGNOSIS OF CHRONIC MYELOID LEUKEMIA

FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA PHYSIOPATHOLOGY AND DIAGNOSIS OF CHRONIC MYELOID LEUKEMIA 121 FISIOPATOLOGIA E DIAGNÓSTICO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA PHYSIOPATHOLOGY AND DIAGNOSIS OF CHRONIC MYELOID LEUKEMIA Camila do Lago 1 Tatiane Ferreira Petroni 2 RESUMO: A leucemia mieloide crônica (LMC)

Leia mais

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign presentes na Leucemia Daniela Bessa O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malignos, também designamos

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Mulher de 82 anos de idade, com história de infarto do miocárdio, diabetes e doença vascular periférica, com quadro de dispneia e pancitopenia. A biópsia de medula óssea

Leia mais

Análises moleculares - DNA

Análises moleculares - DNA Análises moleculares - DNA Como o mapeamento genético contribui para a genética médica? A caracterização de um gene e suas mutações aumenta a compreensão da doença Aplicações: -Desenvolvimento de diagnóstico

Leia mais

Aula teórica: Hematopoese

Aula teórica: Hematopoese Aula teórica: Hematopoese MED, 2017 Elementos figurados do sangue periférico Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácias 4-5 milhões/ml Glóbulos brancos ou leucócitos 6-9 mil/ml Polimorfonucleares (granulócitos)

Leia mais

Leucemia Mielóide Crônica (LMC) Nelson Hamerschlak

Leucemia Mielóide Crônica (LMC) Nelson Hamerschlak Leucemia Mielóide Crônica (LMC) Nelson Hamerschlak INTRODUÇÃO [P1] A incidência da Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é de 1 a 2 casos por 100.000 habitantes/ano, correspondendo a 15% das leucemias em adultos.

Leia mais

13/08/2010. Marcos Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia UFRJ

13/08/2010. Marcos Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia UFRJ Diagnóstico Laboratorial das Neoplasias Hematológicas. Marcos Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia UFRJ Neoplasias Hematológicas. São doenças causadas pela proliferação descontrolada

Leia mais

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com LEUCEMIAS Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com HEMATOPOESE LEUCEMIAS Alteração genética monoclonal Classificadas em: Agudas Crônicas Mielóides Linfóides LEUCEMIAS Leucemias agudas: Leucemia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ FERNANDA SALA DE PAULA GODOY CRISE BLÁSTICA NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ FERNANDA SALA DE PAULA GODOY CRISE BLÁSTICA NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ FERNANDA SALA DE PAULA GODOY CRISE BLÁSTICA NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA CURITIBA 2016 FERNANDA SALA DE PAULA GODOY CRISE BLÁSTICA NA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA Artigo apresentado

Leia mais

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos: Estudo das alterações citogenéticas em pacientes com suspeita clínica de síndrome mieloproliferativa e em pacientes com leucemia mielóide crônica em uso de imatinib. Experiência do laboratório Sérgio Franco

Leia mais

07/07/2016 IHOC 2013

07/07/2016 IHOC 2013 Alessandra Comparotto de Menezes IHOC 2013 1 "Síndromes mieloproliferativas"(smps) foi o termo cunhado em 1951, quando William Dameshed observou que policitemia vera (PV), trombocitemia essencial (TE),

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA: ASPECTOS CLÍNICOS, LABORATORIAIS E TERAPÊUTICOS

CARACTERIZAÇÃO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA: ASPECTOS CLÍNICOS, LABORATORIAIS E TERAPÊUTICOS CARACTERIZAÇÃO DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA: ASPECTOS CLÍNICOS, LABORATORIAIS E TERAPÊUTICOS GOUVEIA, Isabela Santos, Unitri, isabela.gouveia@hotmail.com.br FERREIRA, Márcia Alves, Unitri, fmarcia385@gmail.com

Leia mais

RECONHECIMENTO CLÍNICO & DIAGNÓSTICO. Dra. Lucilene Silva Ruiz e Resende Disciplina de Hematologia Depto. de Clínica Médica FMB - UNESP Botucatu 2014

RECONHECIMENTO CLÍNICO & DIAGNÓSTICO. Dra. Lucilene Silva Ruiz e Resende Disciplina de Hematologia Depto. de Clínica Médica FMB - UNESP Botucatu 2014 RECONHECIMENTO CLÍNICO & DIAGNÓSTICO Dra. Lucilene Silva Ruiz e Resende Disciplina de Hematologia Depto. de Clínica Médica FMB - UNESP Botucatu 2014 Definição HEMATO (sangue) + POESE (fazer) Processo pelo

Leia mais

8/9/2010. O que é? É a técnica de citogenética molecular

8/9/2010. O que é? É a técnica de citogenética molecular FISH Hibridização in situ por Fluorescência Sibele Borsuk sibele@ufpel.tche.br FISH O que é? É a técnica de citogenética molecular Utiliza sondas de DNA marcadas com fluorescência para detectar anomalias

Leia mais

Branco Azul Amarelo Questão nº Teor da reclamação A maioria dos candidatos argumenta que a alínea onde se refere que Análise

Branco Azul Amarelo Questão nº Teor da reclamação A maioria dos candidatos argumenta que a alínea onde se refere que Análise Questão nº 4 24 84 Teor da reclamação A maioria dos candidatos argumenta que a alínea onde se refere que apenas raros doentes com talassémia desenvolvem deficiências endócrinas deve ser considerada verdadeira

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA EM GATOS Rafael

Leia mais

FERNANDA DE LIMA GOMES DOS SANTOS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE LEUCEMIAS LINFOCÍTICAS

FERNANDA DE LIMA GOMES DOS SANTOS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE LEUCEMIAS LINFOCÍTICAS ACADEMIA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA ESSENCIAL E PRÁTICA FERNANDA DE LIMA GOMES DOS SANTOS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Leia mais

Avaliação Nutricional - Profa. Raquel Simões

Avaliação Nutricional - Profa. Raquel Simões IEL - hematologia Profa. Raquel 1 S 2 1 3 Componentes do sangue Plasma - Água - Íons - Proteinas - Carboidratos - Gorduras - Vitaminas - Hormônios -Enzimas Células - Células vermelhas (Eritrócitos) - Células

Leia mais

Doença dos Eritrócitos

Doença dos Eritrócitos Doença dos Eritrócitos Os Reticulócitos Introdução... 2 Avaliação de Anemia com Presença e Ausência de Reticulocitose... 5 1 OS RETICULÓCITOS Introdução As anemias podem ser resultantes de falhas na produção

Leia mais

CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO

CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 Componente Curricular: Hematologia Clínica Código: FAR - 121 Pré-requisito: Sem pré-requisitos Período

Leia mais

LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA

LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA WANDERLEY Hewlett-Packard [Escolha a data] Leucemia Mieloide Crônica Autoria: Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular Sociedade Brasileira de Patologia

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica/imunofluorescência Biologia

Leia mais

Neoplasias Mieloproliferativas crônicas Parte II. Anouchka Lavelle

Neoplasias Mieloproliferativas crônicas Parte II. Anouchka Lavelle Neoplasias Mieloproliferativas crônicas Parte II Anouchka Lavelle LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA EPIDEMIOLOGIA Representa 15% a 20% das leucemias em adultos Incidência anual de 1 a 2 casos / 100.000 Leve predomínio

Leia mais

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco - HEMOPE PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS MIELODISPLASIA Versão 00/2015 EQUIPE DE ELABORAÇÃO Dra. Alessandra Ferraz de Sá Dra. Bruna

Leia mais

Hematopoese Aspectos gerais

Hematopoese Aspectos gerais Hematopoese Aspectos gerais Hematopoese As células do sangue têm um tempo de vida limitado! Renovação celular proliferação mitótica Células precursoras. Órgãos hemocitopoéticos: Vida pré-natal: Mesoderma

Leia mais

USO DA PCR EM TEMPO REAL PARA CONFIRMAÇÃO DA DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA EM PACIENTES CURADOS DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA.

USO DA PCR EM TEMPO REAL PARA CONFIRMAÇÃO DA DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA EM PACIENTES CURADOS DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA. USO DA PCR EM TEMPO REAL PARA CONFIRMAÇÃO DA DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA EM PACIENTES CURADOS DA LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA. Fernanda Paini Leite 1, Sara Macente Boni 2, Mirian Ueda Yamaguchi 3, Fernanda Braghini

Leia mais

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica CONHECIMENTO EM GOTAS neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica leucemia é uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos). ela pode ser originada em duas linhagens diferentes: a linhagem

Leia mais

Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas

Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas Leucograma: Avaliação normal e alterações quantitativas Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. NAC Núcleo de Aprimoramento Científico Jéssica Louise Benelli Leucograma O que é o leucograma?

Leia mais

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22)

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) Questões Hematologia P2 Turma B 1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) 2) Paciente, sexo masculino, 68 anos, encaminhando

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA CURSO DE HEMATOLOGIA

DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA CURSO DE HEMATOLOGIA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA CURSO DE HEMATOLOGIA Nº 1 Sexo feminino, 40 anos GV (3.9-5.0 x 10 6 /µl ) 4.75 GB (3500-10500) - 5.200 Hb (12.0-15.5 d/dl) 14.3 Blastos - Ht (35-45%) 43 Promielócitos - VCM

Leia mais

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E #aluno-mad1e Células do Sistema Imunitário e órgãos linfóides Neutrófilo fagocitando Candida albicans Professora Patrícia Albuquerque

Leia mais

ALTERAÇÕES MOLECULARES COMO CAUSA DE DOENÇAS GENÉTICAS. Profa. Dra. Vanessa Silveira

ALTERAÇÕES MOLECULARES COMO CAUSA DE DOENÇAS GENÉTICAS. Profa. Dra. Vanessa Silveira ALTERAÇÕES MOLECULARES COMO CAUSA DE DOENÇAS GENÉTICAS Profa. Dra. Vanessa Silveira Genoma Humano - DNA Variações genéticas Alterações Erros de replicação do DNA Erros durante a divisão celular Agentes

Leia mais

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO PROGRAMA:. PRÉ-REQUISITO: Hematologia e Hemoterapia. GABARITO QUESTÃO A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Comissão de Residência Médica

Leia mais

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas

Hematologia Clínica : bases fisiopatológicas Para entender Hematologia: compartimento 1 = medula óssea ( MO), onde são produzidas as células sanguíneas compartimento 2 = sangue periférico (SP), onde circulam as células compartimento 3 = órgãos linfóides

Leia mais

Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição

Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Avaliação Hematológica, Interpretação e Importância em Nutrição Prof. Marina Prigol 55% plasma 45% celulas: 99% Eritrócitos

Leia mais

Identificando doenças hematológicas através da morfologia celular no hemograma

Identificando doenças hematológicas através da morfologia celular no hemograma Identificando doenças hematológicas através da morfologia celular no hemograma Prof. Dr. Kleber Y. Fertrin Departamento de Patologia Clínica FCM-UNICAMP fertrin@unicamp.br Declaração de Conflito de Interesse

Leia mais

A Genética do Câncer

A Genética do Câncer A Genética do Câncer 2 Câncer O câncer é considerado uma doença genética por ser desencadeado por uma série de alterações no DNA da célula Esporádico - alterações de origem somática resultantes da interação

Leia mais

Leucemia Mieloide Crônica: diagnóstico, fisiopatologia e fatores prognósticos. Maria de Lourdes Chauffaille Unifesp, Grupo Fleury

Leucemia Mieloide Crônica: diagnóstico, fisiopatologia e fatores prognósticos. Maria de Lourdes Chauffaille Unifesp, Grupo Fleury Leucemia Mieloide Crônica: diagnóstico, fisiopatologia e fatores prognósticos Maria de Lourdes Chauffaille Unifesp, Grupo Fleury Definição Incidência Clínica Exames diagnósticos Fisiopatologia História

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA

INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA HEMOGRAMA COMPLETO Exame laboratorial simples, de baixo custo Utilidade em relação ao estado geral de saúde do paciente Auxilia no diagnóstico de várias doenças hematológicas

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Apresentação do objeto de estudo

1. INTRODUÇÃO. Apresentação do objeto de estudo 9 1. INTRODUÇÃO Apresentação do objeto de estudo A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal que surge da transformação neoplásica das células progenitoras pluripotentes, resultando

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO Púrpuras (Trombocitopênica Imunológica): doença adquirida; os anticorpos destroem as plaquetas. Sintomas:

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Análise Clínica No.005048230 Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

Plaquetopenia. Felippe Schirmer

Plaquetopenia. Felippe Schirmer Recapitulando... Plaquetopenia Felippe Schirmer plaquetopenia iniciar com investigação para anemia plaquetas< 150.000 e maisde 3 meses de idade anemia e trombocitopenia hemograma e esfregaço de sangue

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais

ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE. Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais ESPECIALIZAÇÃO EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE Aulas Teóricas: On Line Práticas: Presenciais Início: 21/05/2016 Término: 23/09/2017 PROGRAMAÇÃO DO CURSO 1ª AULA PRESENÇA OBRIGATÓRIA (P) 21 e 22 de maio

Leia mais

Interpretação clínica das alterações no número dos leucócitos Alterações no número de leucócitos na circulação

Interpretação clínica das alterações no número dos leucócitos Alterações no número de leucócitos na circulação Interpretação clínica das alterações no número dos leucócitos Alterações no número de leucócitos na circulação Variações no número de leucócitos podem ocorrer em situações fisiológicas ou de doença. Os

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial em Hematologia. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ

Diagnóstico Laboratorial em Hematologia. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ Diagnóstico Laboratorial em Hematologia Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Anemia É definida como uma diminuição de hemoglobina e ou hemácias no

Leia mais

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 4 ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE DE CAUSA VIRAL Hb: 0, g/dl, HCM: 7, pg, VCM: 9 fl, LEUCÓCITOS: 6.500/mm (APÓS CORREÇÃO DOS ERITROBLASTOS), PLAQUETAS: 86.000/mm. () PLASMÓCITO, () ERITROBLASTO, () MONÓCITO

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR COMO AVANÇO TECNOLÓGICO PARA DIAGNÓSTICO DAS LEUCEMIAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

BIOLOGIA MOLECULAR COMO AVANÇO TECNOLÓGICO PARA DIAGNÓSTICO DAS LEUCEMIAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA BIOLOGIA MOLECULAR COMO AVANÇO TECNOLÓGICO PARA DIAGNÓSTICO DAS LEUCEMIAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA HOLANDA, E.S. 1 ; SILVA, R.C.V.L. 1 ; SANTOS,L.C.R. 1 ; MARTINS, J.A. 1 ; SANTANA, L.S.S. 1 ; FIRMO, W.C.A

Leia mais

Técnicas utilizadas para estudo citogenético clínico. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima

Técnicas utilizadas para estudo citogenético clínico. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Técnicas utilizadas para estudo citogenético clínico Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Citogenética Clínica Estudo do cromossomo aplicado à prática da genética médica. 40 anos atrás Distúrbios cromossômicos

Leia mais

- Condição adquirida caracterizada por alterações do crescimento e da diferenciação celular

- Condição adquirida caracterizada por alterações do crescimento e da diferenciação celular DISPLASIA: - Condição adquirida caracterizada por alterações do crescimento e da diferenciação celular Lesão celular reversível desencadeada por irritantes crônicos. Sua alteração pode acontecer na forma,

Leia mais

TÍTULO: MONITORAMENTO DE DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PACIENTES COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA

TÍTULO: MONITORAMENTO DE DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PACIENTES COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA 16 TÍTULO: MONITORAMENTO DE DOENÇA RESIDUAL MÍNIMA PÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM PACIENTES COM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Pesquisa da Doença Residual Mínima M Leucemia Promielocítica Aguda. Eduardo M. Rego Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo

Pesquisa da Doença Residual Mínima M Leucemia Promielocítica Aguda. Eduardo M. Rego Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Pesquisa da Doença Residual Mínima M na Leucemia Promielocítica Aguda Eduardo M. Rego Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Alterações Citogenéticas Alteração t(15;17)(q22;q21)

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA A solicitação do credenciamento do segundo ano na área de atuação em Hematologia e Hemoterapia

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Leucograma - glóbulos brancos = papel na resposta imunológica - basófilos - Eosinófilos Granulócitos = polimorfonucleares; úteis na

Leia mais

Diagnóstico diferencial de Policitemia Vera e Trombocitemia Essencial: Um artigo de revisão.

Diagnóstico diferencial de Policitemia Vera e Trombocitemia Essencial: Um artigo de revisão. Diagnóstico diferencial de Policitemia Vera e Trombocitemia Essencial: Um artigo de revisão. Claudia Vanusa Constantino 1 RESUMO As doenças mieloproliferativas referem-se ao grupo de patologias causadas

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo ANÁLISE DE CARIÓTIPO COM BANDA G CONSTITUCIONAL ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES DO HELP... 2 ÁCIDO METIL MALÔNICO NOVO EXAME... 4 ROTAVÍRUS ANTICORPOS IGM ALTERAÇÃO

Leia mais

CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO

CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO CURSOS DE CITOMETRIA DE FLUXO - HOSPITAL AMARAL CARVALHO APRESENTAÇÃO DO CURSO A citometria de fluxo (CF) é uma metodologia de aplicabilidade abrangente nas diversas áreas das ciências biológicas, sobretudo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS CURSO DE BIOMEDICINA PALOMA PINHEIRO DE AQUINO PEIXOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS CURSO DE BIOMEDICINA PALOMA PINHEIRO DE AQUINO PEIXOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS CURSO DE BIOMEDICINA PALOMA PINHEIRO DE AQUINO PEIXOTO LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA NATAL-RN DEZEMBRO/2017 LEUCEMIA

Leia mais

Por que meu paciente tem leucocitose?

Por que meu paciente tem leucocitose? Por que meu paciente tem leucocitose? Publicações Comentadas A leucocitose é uma das anormalidades mais frequentes na prática clínica. As etiologias são muitas e a sua correta interpretação pode ser uma

Leia mais

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019 Análise Clínica No.005053808 Data de Coleta: 18/07/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS Alterações Hematológicas Anatomia. Circulação. Distribuição. Função. Adaptação x Disfunção. Alterações Hematológicas

Leia mais

Granulopoese. Profa Elvira Shinohara

Granulopoese. Profa Elvira Shinohara Granulopoese Profa Elvira Shinohara Granulopoese = formação de neutrófilos, eosinófilos e basófilos Neutrófilos Eosinófilos Meia vida de 7 horas no sangue Basófilos NÚMERO TOTAL DE CÉLULAS NUCLEADAS NA

Leia mais

FACULDADE DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

FACULDADE DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA PROGRAMA PARA A PROVA ESCRITA 1. Formação, diferenciação, maturação e funções dos eritrócitos e leucócitos. 2. Citomorfologia dos eritrócitos e leucócitos (normalidade citomorfológica e alterações mais

Leia mais

PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO HEMATOLOGIA

PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO HEMATOLOGIA PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO HEMATOLOGIA A análise das reclamações foi baseada na informação presente no livro de texto Harrison s Principles

Leia mais

RESUMO ABSTRACT MONTEIRO, L. A. 1 ; MONTEIRO, L. A. 2 ; VIEIRA, A. L. 1 ; PINTO, J. C. 1 ; MORAIS, M. A. M. 1 ; MUNIZ, M. M. 1 ; MARTINS, N. E. 1.

RESUMO ABSTRACT MONTEIRO, L. A. 1 ; MONTEIRO, L. A. 2 ; VIEIRA, A. L. 1 ; PINTO, J. C. 1 ; MORAIS, M. A. M. 1 ; MUNIZ, M. M. 1 ; MARTINS, N. E. 1. IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS CITOGENÉTICOS PARA O DIAGNÓSTICO DAS LEUCEMIAS MIELÓIDES AGUDAS COM ALTERAÇÕES GENÉTICAS RECORRENTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA. MONTEIRO, L. A. 1 ; MONTEIRO, L. A. 2 ; VIEIRA,

Leia mais

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma

EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma EXAME HEMATOLÓGICO Hemograma Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 2 Na coleta de sangue para exames são usados anticoagulantes específicos, indicados pela cor da tampa dos frascos. Cor da Tampa Anticoagulante

Leia mais

Hematopoiese. 11ª Aula Teórica. Medula óssea Baço Timo Gânglios linfáticos. 7 de Novembro de 2007 Cláudia Cavadas

Hematopoiese. 11ª Aula Teórica. Medula óssea Baço Timo Gânglios linfáticos. 7 de Novembro de 2007 Cláudia Cavadas 11ª Aula Teórica 7 de Novembro de 2007 Cláudia Cavadas Hematopoiese As células sanguíneas têm uma vida relativamente curta Constante renovação em orgãos HEMATOPOIÉTICOS Medula óssea Baço Timo Gânglios

Leia mais

Nome Completo para Faturamento/Emissão de Nota Fiscal

Nome Completo para Faturamento/Emissão de Nota Fiscal Cadastro Financeiro Nome Completo para Faturamento/Emissão de Nota Fiscal CPF / CNPJ RG / Inscrição Estadual Endereço Bairro Município Estado CEP DDD / Telefone DDD / Celular E-mail Nome do Paciente CPF

Leia mais

CYNTHIA DE ASSUMPÇÃO LUCIDI 1 ; FLÁVIA FERNANDES DE MENDONÇA UCHÔA 2

CYNTHIA DE ASSUMPÇÃO LUCIDI 1 ; FLÁVIA FERNANDES DE MENDONÇA UCHÔA 2 Trabalho apresentado na 8ª Conferência Sul-Americana de Medicina Veterinária SÍNDROME MIELODISPLÁSICA ERITRÓIDE PREDOMINANTE COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE CITOPENIAS PERSISTENTES EM QUATRO CÃES CYNTHIA

Leia mais

Andrés Mello López Valquíria D. C. Antunes

Andrés Mello López Valquíria D. C. Antunes MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Curso de Farmácia Programa de Educação Tutorial - PET Andrés Mello López Valquíria D. C. Antunes Sumário Introdução Leucemia

Leia mais

LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA DE RÁPIDA EVOLUÇÃO: UM RELATO DE CASO

LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA DE RÁPIDA EVOLUÇÃO: UM RELATO DE CASO LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA DE RÁPIDA EVOLUÇÃO: UM RELATO DE CASO Nicole Mariele Santos Röhnelt; Luiz Guilherme Hendrischky dos Santos Aragão; Lucas de Oliveira Carvalho; Tainara Moreira; Tássia Bombardieri

Leia mais

TROMBOCITEMIA ESSENCIAL: APRESENTAÇÃO DE UM CASO CLÍNICO

TROMBOCITEMIA ESSENCIAL: APRESENTAÇÃO DE UM CASO CLÍNICO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Bruna da Cruz Silverio TROMBOCITEMIA ESSENCIAL: APRESENTAÇÃO DE UM CASO CLÍNICO São José do Rio Preto

Leia mais

Aconselhamento Genético e Diagnóstico Pré-natal

Aconselhamento Genético e Diagnóstico Pré-natal Aconselhamento Genético e Diagnóstico Pré-natal O aconselhamento genético constitui-se de um processo de comunicação que trata dos problemas humanos associados com a ocorrência, ou risco de ocorrência

Leia mais

Curso de Hematologia RCG0448 Lista de Hemogramas para discussão

Curso de Hematologia RCG0448 Lista de Hemogramas para discussão Curso de Hematologia RCG0448 Lista de Hemogramas para discussão N 0 1 Eritrócitos... 4.800.000 por mm 3 Leucócitos... 6.900 por mm 3 Hemoglobina... 14,0 g/100 ml Hematócrito... 42 ml Bast... 2,0 % Segm...

Leia mais

mielodisplasia doenças mieloproliferativas m i e l o f i b r o s e Crônicas : Policitemia Vera Agudas: LMC grânulo-megacariocítica

mielodisplasia doenças mieloproliferativas m i e l o f i b r o s e Crônicas : Policitemia Vera Agudas: LMC grânulo-megacariocítica Hemocentro Botucatu & Hospital Amaral Carvalho - Jaú Grupo Brasileiro -iatria UNESP Profª Drª Lígia Niero-Melo GB doenças mieloproliferativas Agudas: LMAs crise blástica de LMC mielodisplasia Crônicas

Leia mais

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO ACURADO EM CASOS DE LEUCEMIA MIELOIDE: DISTINÇÃO DAS LEUCEMIAS

Leia mais

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura.

Requisitos básicos. Nas regiões hematopoéticas, 50% do tecido medular é representado por gordura. O tecido hematopoético pode ocupar áreas de gordura. Hematopoese Requisitos básicos. 1. Stem cells (células tronco hematopoéticas). 2. Meio ambiente medular (fibroblastos, macrófagos e células endoteliais). 3. Fatores de crescimento (GM-CSF, Eritropoietina...)

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 20h CH Total: 60h Créditos: 03 Pré-requisito(s): Período: IV Ano:

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 20h CH Total: 60h Créditos: 03 Pré-requisito(s): Período: IV Ano: PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Hematologia Básica Código: BIO35 Professor: Isabela Farias E-mail: isabela.farias@fasete.edu.br CH : 40h CH

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo NEUROFIBROMATOSE TIPO 1, ESTUDO POR MLPA NOVO EXAME... 2 PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE, ESTUDO MOLECULAR INTERNALIZAÇÃO DE EXAME... 4 SÍNDROME DE ANGELMAN

Leia mais

TÍTULO: COMPARAÇÃO DA CONTAGEM DE PLAQUETAS ENTRE O MÉTODO DE FÔNIO E O MÉTODO SEMI-AUTOMATIZADO

TÍTULO: COMPARAÇÃO DA CONTAGEM DE PLAQUETAS ENTRE O MÉTODO DE FÔNIO E O MÉTODO SEMI-AUTOMATIZADO TÍTULO: COMPARAÇÃO DA CONTAGEM DE PLAQUETAS ENTRE O MÉTODO DE FÔNIO E O MÉTODO SEMI-AUTOMATIZADO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Hemograma. Exame laboratorial que expressa a quantidade e a qualidade dos elementos figurados do sangue periférico em 1 microlitro

Hemograma. Exame laboratorial que expressa a quantidade e a qualidade dos elementos figurados do sangue periférico em 1 microlitro Hemograma Exame laboratorial que expressa a quantidade e a qualidade dos elementos figurados do sangue periférico em 1 microlitro CBC = complete blood count Vantagens - Baixo custo - Avaliação inicial

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE ( )

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM HEMATOLOGIA E BANCO DE SANGUE ( ) ACADEMIA DE CIÊNCIA E ECNOLOGIA Rua Bonfá Natale, 1860 Bairro Santos Dumont CEP 15020-130 São José do Rio Preto-SP e-mail: a.c.t@terra.com.br site: www.ciencianews.com.br CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Potente ação anti-leucêmica do blinatumomabe. alternativos

Potente ação anti-leucêmica do blinatumomabe. alternativos Potente ação anti-leucêmica do blinatumomabe associado à infusão de leucócitos do doador para tratar recidiva de leucemia linfóide aguda de linhagem B pediátrica após transplante alogênico de células-tronco

Leia mais

PS 06 BIÓLOGO I, BIOMÉDICO I ou FARMACÊUTICO I (Diag. Molec. em Neoplasias) Pág. 1

PS 06 BIÓLOGO I, BIOMÉDICO I ou FARMACÊUTICO I (Diag. Molec. em Neoplasias) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2014 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 06 BIÓLOGO I, BIOMÉDICO I ou FARMACÊUTICO I (Diagnóstico Molecular em Neoplasias)

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo PARASITOLÓGICO - (BAERMANN E MORAES) ALTERAÇÕES NO EXAME... 2 FISH PARA SÍNDROME DE PRADER-WILLI/ANGELMAN ALTERAÇÃO DE... 4 PARAPLEGIA ESPASTICA FAMILIAR

Leia mais

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser Peculiaridades do Hemograma Melissa Kayser melissa.kayser@ifsc.edu.br Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação Introdução eritrócitos Componentes celulares plaquetas linfócitos

Leia mais

LABORATÓRIO LAGOA NOVA

LABORATÓRIO LAGOA NOVA Setor: HEMATOLOGIA HEMOGRAMA COMPLETO Total Método : Automação: ABX MICROS 60 SÉRIE VERMELHA HEMATÓCRITO... 46,8 % MASCULINO: 39 a 54 FEMININO : 37 a 46 HEMÁCIAS... 4,91 milhões/mm³ MASCULINO: 4,5 a 6

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV A ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOIESE 1 HEMATOPOIESE 2 Processo de formação do componente celular

Leia mais

Hematopoese. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Hematopoese. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Hematopoese Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia 1º fase: 18 dia Origem Mesoderma extra-embrionário recobre o saco vitelino ilhotas de Wolff e Pander Células da periferia endotélio Células do

Leia mais

Caso do mês. Sociedade Brasileira de Patologia. Apresentadores: Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira

Caso do mês. Sociedade Brasileira de Patologia. Apresentadores: Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira Caso do mês. Sociedade Brasileira de Patologia. Apresentadores: Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira Identificação: - Masculino, 56 anos, pardo, casado, natural de Barra do Mendes-BA

Leia mais

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão:

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão: Questão: 149839 O conhecimento da anatomia da madeira é importante para sua identificação e valorização, com vistas a sua exploração. Sobre esse assunto, julgue os itens seguintes. A textura da madeira,

Leia mais