O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign

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1 presentes na Leucemia Daniela Bessa

2 O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malignos, também designamos por neoplasias. Existem dois tipos de tumores: - Os benignos; - Os malignos.

3 A divisão celular e o crescimento descontrolado das células

4 O Cancro e o Ciclo Celular As Bases Bioquímicas

5 As fases do ciclo celular são quatro: G1 (e G0); S; G2; M. Existem várias proteínas que regulam e controlam o ciclo celular, estas efectuam sinais para que haja ou não progressão do ciclo celular. A lesão genética mais comum no cancro é no gene codificante da proteína supressor tumoral p53, esta proteína é essencial para o controlo do ciclo celular

6 Genes supressores de tumores - p53 Os genes supressores de tumor encontram- se normalmente em células que danificadas por mutações não codificam as proteínas que controlam os processos de divisão celular, inibindo assim a proliferação células. Um exemplo de um gene supressor de tumor é a p53.

7 Acção da Proteína p53

8 As Oncogenes e a transdução de sinal Genes promotores do Cancro são designados de oncogénes.. Quando as células recebem uma ordem de divisão celular errada origina-se o seguinte: A divisão celular pode tornar-se descontrolada ; As células filhas são geralmente menos especializadas do que as células normais a que correspondem, sendo incapazes de desempenhar as funções destas; células cancerosas ao romperem o seu tecido podem alcançar um vaso sanguíneo ou um canal linfático

9 Os Cancros podem classificar-se se de acordo com o tipo de células avaliando-se pela anatomia patológica, em: Carcinoma; Sarcoma; Linfoma; Leucemia.

10 A Leucemia Aspectos Gerais A leucemia é uma doença maligna que envolve um aumento do número dos percursores dos leucócitos no sangue e na medula óssea. As leucemias caracterizam-se, portanto, por uma proliferação anormal e desordenada de glóbulos brancos anormais que provoca grandes alterações das células do sangue.

11 Sintomas gerais da Leucemia: Anemias (devido á baixa produção de hemoglobina); Fraqueza (devido à anemia e subsequente oxigenação deficiente dos tecidos); Palidez (devido à anemia) ; Hemorragias (devido à produção diminuída no número de plaquetas); Sangramentos no nariz e na gengiva; Manchas vermelhas na pele e infecções

12 Tratamento Geral da Leucemia Na grande maioria das leucemias agudas, o tratamento começa pela quimioterapia, que consiste no uso de medicamentos para destruir as células cancerosas. O grande progresso para obter recuperação total da leucemia foi conseguido através da associação de medicamentos (poliquimoterapia) que controla as complicações infecciosas e hemorrágicas na prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central.

13 Tipos de Leucemia As Bases Bioquímicas As Leucemias podem ser agrupadas em duas classes maiores, sendo estas, mielóide (granulócitica e monócitica) e linfóide (linfócitica). Desta forma, define-se que os quatro tipos principais de Leucemia são: Leucemia Mielóide Crónica; Leucemia Mielóide Aguda; Leucemia Linfóide Aguda; Leucemia Linfóide Crónica.

14 Tipos principais de leucemia: Leucemia Mielóide Crónica (LMC): A Leucemia mielóide crónica resulta de uma lesão adquirida no DNA de uma célula da medula óssea. Esta lesão anormal altera a produção de leucócitos na medula óssea, que normalmente é bem controlada e causando um aumento descontrolado do número de leucócitos

15 A LMC caracteriza-se pela presença na maioria dos casos de uma anormalidade genética adquirida e que foi chamada de Cromossoma Philadelphia. O Cromossoma Philadelphia representa uma anormalidade genética que envolve os cromossomas de números 9 e 22. Estes cromossomas quebram e trocam material genético entre si.

16 Esta alteração entre os dois cromossomas é chamada translocação e o novo cromossoma que se forma é chamado Philadelphia. O resultado desta translocação é a proteína p210

17 Sinais e Sintomas As Bases Bioquímicas Geralmente, a maioria dos doentes apresenta: um certo mal-estar; insuficiências respiratórias em actividades físicas; palidez devido à anemia; um desconforto no lado esquerdo do abdómen devido ao aumento do tamanho do baço e das células imaturas blastos ; suores excessivos; perda de peso.

18 Diagnóstico: As Bases Bioquímicas Normalmente é feito no exame de sangue e na maioria dos casos confirmados pelo estudo da medula óssea. Esta análise pode ser feita através de um hemograma (exame de sangue)

19 Tratamento: As Bases Bioquímicas O aparecimento dos chamados inibidores de tirosina cinase (substância importante na progressão da célula leucêmica, uma vez que a proteína p210 tem actividade tirosina cinase), estes receptores de proteínas transmembranares têm uma grande importância nos processos de sinalização celular, permitiu uma alteração dos receptores de tirosina cinase

20 Leucemia Mielóide Aguda (LMA): A Leucemia Mielóide Aguda caracteriza-se por um crescimento descontrolado e exagerado das células chamadas Blastos Leucemicos ou Mieloblastos. Estas células deixam de funcionar, e não apresentam as funções normais dos leucócitos. Doenças raras, como a Anemia de Fanconi e Síndrome de Down podem estar associadas no aparecimento da LMA. Esta doença não é hereditária ou transmissível.

21 Sinais e sintomas: As Bases Bioquímicas As células leucemicas (denominadas de blastos), não realizam as funções normais do sangue, como combate a infecção (realizada pelos leucócitos), o transporte de oxigénio para os tecidos (realizado pela hemoglobina), e a dificuldade para coagulação (realizado pelas plaquetas).

22 Diagnóstico: As Bases Bioquímicas O diagnóstico da leucemia mielóide aguda é feito através da análise do aspecto das células em microscópio e da identificação das células leucemicas e do estudo da medula óssea.

23 Tratamento: As Bases Bioquímicas O tratamento da LMA é feito logo que o diagnóstico seja possível, assim o doente é submetido a tratamento de quimioterapia inicial, chamado indução da remissão. O principal objectivo deste tratamento é a obtenção do desaparecimento das células blásticas na medula óssea. Recentemente, investigadores do IPO-Porto Porto descobriram um novo gene que causa um tipo agressivo de leucemia, o que permite antecipar a terapia mais adequada, melhorando as possibilidades de cura. O novo gene, localiza-se no cromossoma 2 e chama-se Septina. Os investigadores descobriram que uma alteração cromossómica faz com que o gene da Septina se junte ao gene MLL, localizado no cromossoma 11, dando origem a um novo gene de fusão que causa um tipo de leucemia muito agressivo, a leucemia mielóide aguda.

24 Leucemia Linfóide Aguda (LLA): A Leucemia Linfóide Aguda também conhecida de Leucemia Linfocítica Aguda, resulta numa produção descontrolada de blastos leucemicos de características linfóide, com uma elevada diminuição na produção normal de leucócitos, éritrócitos e plaquetas.

25 Sinais, sintomas e Diagnóstico: A leucemia linfoide aguda apresenta sintomas e sinais idênticos à leucemia mielóide aguda. Ao princípio é difícil diagnosticar a LLA, mas também neste tipo de leucemia o diagnóstico é feito através da análise microscópica do sangue e da medula óssea.

26 Tratamento: As Bases Bioquímicas O principal tratamento para a leucemia linfoide aguda é a quimioterapia ou em certos casos a radioterapia. No tratamento da LLA, a combinação de vários medicamentos é utilizada para o controlo da doença, assegurando que a escolha de tratamento é adequada ás características do doente.

27 Leucemia Linfóide Crónica (LLC): A Leucemia Linfóide Crónica resulta de uma lesão adquirida (não hereditária) no DNA, que produz um crescimento descontrolado de células linfóciticas na medula óssea, levando a um aumento de linfócitos no sangue.

28 Sinais e sintomas: As Bases Bioquímicas Os sintomas da Leucemia Linfóide Crónica desenvolvem-se de uma forma gradualmente. Neste tipo de leucemia os doentes apresentam mais cansaço e falta de ar durante as actividades físicas.

29 Diagnóstico: O diagnóstico da Leucemia Linfóide Crónica é feito por um exame de sangue (hemograma). Para confirmação do diagnóstico é necessária avaliação medula óssea (através da realização de mielograma), mostrando aumento do número de linfócitos no sangue.

30 Tratamento: As Bases Bioquímicas No decorrer do tempo, alguns doentes com leucemia linfóide crónica, têm mínimas mudanças nas contagens sanguíneas, um discreto aumento nos linfócitos e pouca ou nenhuma diminuição nos éritrócitos, nos leucócitos e nas plaquetas. No processo de decisão de tratar ou não um doente, devem-se considerar os seguintes aspectos: Elevação do número de linfócitos no sangue e na medula óssea; Tamanho do baço; Presença de anemia e/ou decréscimo da contagem das plaquetas.

31 Novos tratamentos de Leucemia O uso de L-Asparaginase no tratamento da Leucemia A asparagina é um dos vinte aminoácidos presentes na produção de uma proteína. A asparagina pode ser produzida dentro de uma célula através de uma enzima chamada de synthetase asparagina. L-Asparaginase é uma enzima que destrói a asparagina das células. As células normais têm a capacidade de produzir toda a asparagina que necessitam, enquanto que, as células cancerosas esgotam rapidamente a asparagina e como não possuem a capacidade de produzir mais, acabam por morrer

32 Efeitos após o uso de L-Asparaginase no tratamento: Os efeitos podem ser diferentes consoante as semanas de tratamento. Modelo VRML da L-asparaginase

33 Daniela Bessa 1º Ano Bioquímica Instituto Superior Ciências da Saúde - Norte

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