JOSÉ CARLOS AGUILERA Conselho de Assistência Social do Distrito Federal CAS/DF
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1 Ministério Público e Terceiro Setor Atuação institucional na proteção dos direitos sociais Nova Lei de Filantropia e Acompanhamento Finalístico das Entidades do Terceiro Setor JOSÉ CARLOS AGUILERA Conselho de Assistência Social do Distrito Federal CAS/DF 1
2 Presença histórica das Entidades Beneficentes e Filantrópicas no Brasil. no Brasil desde o século XVI. Filantropia. Seguranças sociais. Regulação recente 2
3 Entidades Beneficentes e Filantrópicas e as Políticas Públicas Marco Legal antes/depois da Constituição Federal 1988 Lei /09 desafios antes/depois 3
4 HOSPITAIS - BRASIL Hospitais Públicos Federal 40 Estadual 605 Municipal Hospitais Privados Sem Fins Lucrativos Lucrativos Hospitais Universitários e de Ensino Total Fonte: M inistério da Saúde 4
5 ESTRUTURA ASSISTENCIAL NA SAÚDE % DE INTERNAÇÕES BRASIL ,26% Hospitais Públicos 40,29% Hospitais sem fins lucrativos 15,45% Hospitais Privados 44,26% Rede Pública 55,74% REDE COMPLEMENTAR FONTE: DATASUS/MINISTÉRIO DA SAÚDE 5
6 Entidades Beneficentes e Filantrópicas e o Vínculo SUAS 2004 inaugura o modus operandis vigente e inovador (organização dos serviços, projetos, programas e benefícios) - PNAS. Define o campo de intervenção das Proteções Sociais Básica e Especial: no território, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários; 6
7 Entidades Beneficentes e Filantrópicas e o Vínculo SUAS Inaugura o CRAS, CREAS e qualificaos como estratégicos na articulação da REDE socioassistencial; 7
8 Entidades Beneficentes e Filantrópicas e o Vínculo SUAS 2009 delibera a tipificação dos serviços e ressignifica o papel, função e competência dos Conselhos de Assistência; 8
9 Entidades Beneficentes e Filantrópicas e os desafios internos e externos ENTIDADES: Prestadora de Serviço x Assessoramento x Defesa de Direitos 9
10 Art. 13 Base de cálculo para aplicação das gratuidades a partir da receita efetivamente recebida em anuidades escolares (cumprimento do que está disposto na lei de anuidades escolares Lei 9.870/99); A cada mensalidade efetivamente recebida, obrigatoriedade de aplicação de 20% em gratuidades. Não entra para composição da base de cálculo, a inadimplência, bolsas concedidas por força de convenção coletiva e Bolsas Sociais de Estudo. Entidades obrigadas a aplicar 20% em gratuidades distribuição: 75% em EDUCAÇÃO e 25% em ASSISTÊNCIA SOCIAL. (Art. 13, 3º) Art. 13, 1º, inciso I Comprovar que as gratuidades em Educação estão adequadas às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação PNE. Art. 13, 1º, inciso III, alínea a e b A gratuidade em Educação é realizada exclusivamente por meio da concessão de bolsa social de estudo. Para cada 9 (nove) alunos pagantes oferta de 1 (uma) bolsa social. Bolsa social integral (100%) e bolsa social parcial (50%), quando necessário. 10
11 Art. 13, 3º O apoio ao aluno bolsista, tais como transporte, uniforme, material didático, além de outros, definidos em regulamento, até o montante de 25% da gratuidade prevista para a Assistência Social. Art. 13, 5º Consideram-se ações assistenciais aquelas previstas na Lei nº 8.742/1993 (LOAS*). * PNAS Política Nacional de Assistência Social, NOB Norma Operacional Básica da Assistência Social e Resoluções do CNAS Conselho Nacional de Assistência Social. 11
12 Artigos 10 e 12, conjugado com o 3º do art. 34 A entidade que atue em mais de uma das áreas, deverá requerer a certificação e sua renovação no Ministério responsável pela sua área de atuação preponderante, sem prejuízo da comprovação dos requisitos exigidos para as demais áreas. Art. 25, 1º A adequação às diretrizes e metas estabelecidas no PNE será demonstrada por meio de Plano de Atendimento PA, que apresente a concessão de bolsas, ações assistenciais e programas de apoio aos alunos bolsistas, submetido à aprovação do Ministério da Educação. 4º Todas as bolsas de estudo a serem computadas como aplicação em gratuidade pela entidade deverão ser ofertadas e preenchidas em sistema eletrônico disponibilizado pelo MEC. 6º O montante destinado a ações assistenciais e programas de apoio a alunos bolsistas deverá estar previsto no PA, de forma discriminada e com identificação dos beneficiários. 12
13 Art. 29, inciso II Da instituição de educação: b) Relação de bolsas de estudo e demais ações assistenciais e programas de apoio a alunos bolsistas, com identificação precisa dos beneficiários; c) Plano de atendimento, com identificação das bolsas de estudo e ações assistenciais e programas de apoio a alunos bolsistas, durante o período pretendido de vigência da certificação; (03 anos) e) Identificação dos integrantes do corpo dirigente, destacando a experiência acadêmica e administrativa de cada um. 1º O requerimento será analisado sob o aspecto contábil e financeiro e, em relação ao conteúdo do plano de atendimento, será verificado o cumprimento das metas do PNE, de acordo com as diretrizes e critérios de prioridade definidos pelo Ministério da Educação. 13
14 Estabelecimento de regras mais claras e objetivas para aplicação das gratuidades; Competência reorganizada conforme a área de atuação (assistência social, educação e saúde): MDS, MEC e MS; As entidades são reconhecidas como rede complementar e parceiras na prestação de serviços; Transparência do processo de certificação (divulgação na página do Ministério das informações relativas à tramitação do processo desde o protocolo do requerimento até a decisão final); Divulgação dos dados - Cadastro Nacional das Entidades conforme área de atuação. 14
15 Tramitação dos processos disponível na internet, do protocolo até a decisão final; Cadastro Nacional das Entidades nas três áreas, com os dados disponível na internet; Comunicação entre os Ministérios (MDS, MEC e MS) e destes com: a RFB e Conselhos Setoriais (deferimentos ou indeferimentos). 15
16 As Escolas da Rede Pública de Ensino, ofertam aos estudantes material didático, alimentação via programas nacionais*, bem como, uniforme e transporte por meio de programas estaduais, municipais e distrital. Os referidos elementos que favorecem em grande medida a permanência e o sucesso escolar são elementos inerentes ao atendimento afeto a política de educação, contudo, segundo a lei /2009 e o Dec /2010, as entidades que possuem o CEBAS** e que ofertam Bolsas sociais de estudo em escolas totalmente gratuitas deverão alocar as despesas com alimentação, material didático, uniforme e transporte exclusivamente na política de assistência social. * Resolução/FNDE/CD nº 40 de 24 de agosto de 2004 Dispõe sobre a execução do Programa Nacional do Livro Didático/PNLD; Resolução/FNDE/CD nº32 de 10 de agosto de 2004 Estabelece as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação/PNAE; e, Lei nº de 16 de junho de 2009 dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica. ** Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. 16
17 As unidades sociais que ofertarem gratuitamente serviços socioeducativos nos objetivos do Programa Mais Educação*, no período de contra-turno escolar/jornada ampliada na perspectiva da educação integral à estudantes da rede pública de ensino, segundo a lei /2009 e decreto 7.327/2010, serão entendidos e computados como assistência social. * Programa Mais Educação - Decreto N 7.083/2010 e Portaria Normativa Interministerial N 17/
18 A aplicação dos percentuais de gratuidades por parte das Entidades Beneficentes que atuam em área preponderante diversa da Assistência Social, ocasionará o fechamento de inúmeras unidades sociais de atendimento direto ao público da Assistência Social, assim como redução das Unidades de Assessoramento*. * Prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação, capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, conforme a Lei nº , de 1993, e respeitadas a PNAS, a NOB/SUAS e demais deliberações do CNAS. 18
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