PERFIL HEPATITE. Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico.
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- Victor Gabriel Desconhecida Sousa
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1 PERFIL HEPATITE Segurança para o diagnóstico e acompanhamento clínico.
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3 TLA - Total Lab Automation Agilidade e Confiança TAT (Turn Around Time) de produção de 2 horas. Quatro linhas de produção totalmente automatizadas. Esteiras adjuntas entre sistemas pré-analíticos e analíticos. Capacidade de realização de até 1000 testes/hora. Eficiência Amplo menu de exames. Soluções comprovadas Tecnologia desenvolvida a partir de parcerias para garantir a qualidade dos ensaios. Metodologia de alta precisão Alta especificidade e sensibilidade garante assertividade dos testes realizados. Acesso remoto Assessoria para solução imediata de problemas - agilidade e segurança na liberação dos laudos. Menor interferência humana. Automação dos processos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos. Software de gestão que avalia os parâmetros de controle de qualidade (CQ). Sistemas de informação que permitem o monitoramento de todo o processo. Inspeção automática e controle interno das amostras. Integração de metodologias para otimização dos processos. Sistema de sorotecagem automática com recuperação imediata das amostras.
4 CARACTERÍSTICAS DO ENSAIO ELETROQUIMIOLUMINESCENTE PARA A DETECÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS Características do Ensaio Benefícios Alta sensibilidade de soroconversão Diagnóstico seguro na fase inicial da infecção Reconhecimento de todas as principais variantes virais Detecção confiável da infecção por hepatite Alta precisão e ampla faixa de medição Quantificação precisa para acompanhamento da vacinação Manutenção de alta especificidade Evita a reação cruzada Alta estabilidade Não utiliza enzimas PERFIL HEPATITE Testes Sorológicos Hepatite A Na avaliação sorológica da doença, utiliza-se a tradicional pesquisa dos anticorpos IgG e IgM. A sorologia IgM já está, de forma habitual, reagente no início dos sintomas e desaparece entre o quarto e o sexto mês de evolução. Na maior parte dos casos, o IgG também encontra-se reagente no início da investigação, não tardando mais que o terceiro mês para tornar-se detectável, persistindo por décadas. Seu aparecimento é mais rápido após a vacinação, com mais de 95% dos casos positivando-se até quatro semanas após a primeira dose. Hepatite B O diagnóstico sorológico da hepatite B baseiase na detecção do HBsAg. Na infecção aguda, ele é detectado precocemente, antecedendose às alterações enzimáticas e à apresentação clínica. Nos casos que não evoluem para a cronicidade, a negativação do HBsAg ocorre antes do desaparecimento do Anti-HBc IgM. Habitualmente, sua negativação ocorre antes do quarto mês, sendo que a persistência do antígeno por mais de seis meses define infecção crônica. O HBsAg cede lugar ao Anti-HBs com a resolução da doença, habitualmente após uma janela de tempo variável. Rotineiramente, o Anti-HBs é o único teste sorológico do perfil de hepatites virais que é tanto qualitativo, quanto quantitativo, sendo útil na avaliação da resposta vacinal. A reatividade ao Anti-HBc IgM também é precoce, surgindo com o início das manifestações clínicas, por volta de seis a oito semanas. Em infecções agudas resolvidas, o IgM já está, usualmente, negativo após o sexto mês. O anticorpo Anti- HBc IgG aparece antes da negativação do IgM e persiste indefinidamente, independente da evolução para resolução ou cronificação. Por tal motivo, o teste Anti-HBc Total é muitas vezes utilizado com o propósito de triagem da doença na população geral 2.
5 O HBeAg é um marcador de replicação viral, associado a maior atividade da doença. Seu desaparecimento antecipa-se à negativação do HBsAg nas infecções agudas resolvidas. Nas infecções crônicas, a persistência do antígeno pode se estender por décadas, sendo sua negativação tipicamente seguida, também em prazos variáveis, pela reatividade ao Anti-HBe. CURSO SOROLÓGICO DA HEPATITE B AGUDA Curso Sorológico Típico AgHBe Sintomas anti-hbe anti-hbc Total Título AgHBs anti-hbc IgM anti-hbs Semanas após a exposição Fonte: Ministério da Saúde 2. CURSO SOROLÓGICO TÍPICO DA INFECÇÃO CRÔNICA PELO HBV Curso Sorológico Típico Título AgHBe AgHBs anti-hbc anti-hbe anti-hbc IgM Semanas após a exposição Anos Fonte: Ministério da Saúde 2. Hepatite C O Anti-HCV é o único marcador sorológico utilizado rotineiramente, encontrando-se reagente tanto nas infecções ativas quanto resolvidas. A confirmação dos casos reagentes é sempre necessária com métodos quantitativos de biologia molecular. A janela imunológica dos atuais testes de 3ª geração, é, habitualmente, de até 8 semanas, mas em alguns casos, pode se estender por meses.
6 MARCADORES DA INFECÇÃO PELO HCV RNA Sintomas anti-hcv Título ALT Normal Mêses Anos Tempo após a infecção Fonte: Ministério da Saúde 2. INTERPRETAÇÃO DOS TESTES SOROLÓGICOS Interpretação do perfil sorológico para hepatite A: Anti-HAV Total Anti-HAV IgM Interpretação Clássica (-) (-) Susceptível (-/+) (+) Infecção aguda ou recente (+) (-) Infecção passada ou resposta vacinal Interpretação do perfil sorológico para hepatite B: HBsAg Anti-HBs Anti-HBc Total Anti-HBc IgM HBeAg Anti-HBe Interpretação clássica Susceptível Vacinado /- - Aguda (precoce) Aguda (fase de estado) /- Aguda (janela) Aguda (resolução) Crônica (ativa) Crônica (portador) - +/ /- Resolvida Obs.: perfis atípicos não são tão infrequentes, muitas vezes necessitando de avaliação especializada para elucidação.
7 Interpretação do teste sorológico para hepatite C: Anti-HCV Interpretação Clássica (-) Susceptível (+) Infecção passada ou ativa (aguda ou crônica) EXAMES DISPONÍVEIS NO HERMES PARDINI Mnemônico Exame Metodologia Material HAVT HAV TOTAL, ANTI HAV-G HAV IgG, ANTI HAV-M HAV IgM, ANTI AU HBsAg HBS HBCT HBS, ANTI HBC TOTAL, ANTI Eletroquimioluminescência Soro ou plasma HBC-G HBC IgG, ANTI HBC-M HBC IgM, ANTI HBE-G HBE-AG HBE HBE, ANTI HCV HCV, ANTI Quimioluminescência Referências Bibliográficas 1. Estudo de Prevalência de Base Populacional das Infecções pelos Vírus das Hepatites A, B e C no Brasil. Brasília, Outubro de Hepatites Virais - O Brasil está atento. 3a edição. Ministério da Saúde / Secretaria de Vigilância em Saúde / Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília - DF, Autor: Dr. Adriano Oliveira Marchi - Assessoria Científica
8 Av. das Nações, Distrito Industrial - Vespasiano/MG CEP: Tel.: atendimento@hermespardini.com.br Responsável Técnico: Ariovaldo Mendonça - CRMMG / Inscrição CRM MG
ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV)
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