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1 ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

2 Considerações sobre o diagnóstico de doenças transmitidas pelo sangue Ms. Paulo Germano de Carvalho

3 O sangue é uma porta de entrada para numerosos organismos que provocam doenças nos seres humanos se não forem eliminados pelo sistema imunológico. Como muitas dessas doenças são graves e podem levar o indivíduo à morte, conhecê-las pode nos ajudar a preveni-las.

4 Porque não se deve doar sangue durante alergia, febre ou resfriado? Porque quem fez tratamento odontológico ou cirurgia fica impedido de doar? Porque quem recebeu transfusão só pode doar sangue 1 ano depois? Porque quem fez tatuagem, piercing temporariamente impedido de doar? ou acupuntura fica Porque sâo inabilitados por 12 meses candidatos à doação que tiveram DST ou que tiveram relações homossexuais e também profissionais do sexo? Porque quem tem doenças do coração, rins, fígado não pode doar? Porque retornar atividade normal apenas 2 horas após a doação? Porque doadores com história de vida com múltiplos parceiros só podem doar sangue após 4 meses de relacionamento?

5 Triagem clínica x triagem sorológica -- Doença foi identificada em 1984 e no ano seguinte os primeiros testes para detecção de anticorpos anti-hiv já estavam disponíveis. Nos EUA. -Em 1986, um subtipo diferente foi isolado sendo denominado de HIV-2. Nesse mesmo ano, ocorreram os primeiros estudos descrevendo a presença do antígeno p24 no soro antes do aparecimento de anticorpos. - Em 1988, no Brasil, o Ministério da Saúde determinou a realização de testes sorológicos para detecção de anticorpos anti-hiv em todas as doações de sangue.

6 Sangue total Plasma rico em plaquetas Concentrado de Concentrado de hemácias Plasma fresco Congelado plaquetas Crioprecipitado Plasma simples

7 Novas entidades transmitidas pelo sangue foram reconhecidas HIV Sífilis Hepatite B Malária Hepatite C HTLV Doença de Chagas

8 Há outras doenças que podem ser transmitidas pelo sangue??? Toxoplasmose Citomegalovírus? Dengue

9

10 Sífilis Causada por uma bactéria, o Treponema pallidum. É uma DST que causa uma ferida nos órgãos genitais de homens e mulheres. Como a ferida desaparece depois de 4 semanas, mesmo sem tratamento, o doente acredita que ficou curado. Nesse tempo ela pode ser transmitida por relação sexual. O paciente pode ser tratado com antibióticos. Caso contrario a doença evolui para uma fase crônica e após alguns anos o sistema circulatório e nervoso estará comprometido. Treponema não é obtido em meios artificiais de cultura e o tempo de divisão celular é lento. Testes : VDRL e FTA-Abs

11 Imunofluorescência indireta para pesquisa de anticorpo: o soro do paciente é diluído, colocado sobre o antígeno e incubado. Após a lavagem, a preparação é incubada com o conjugado fluorescente.

12 C H A G A S

13 Doença de Chagas Causada por um protozoário, o Tripanossoma cruzi. Transmitido através do inseto Triatoma infestans que se abriga em frrestas de parede de barro ou madeira. O inseto se alimenta de sangue e pica enquanto sua vítima dorme. Se antes, ele já tiver picado uma pessoa infectada com o tripanossoma, poderá transmitir o parasito que se reproduz em seu intestino. Ao picar, o barbeiro elimina suas fezes contaminadas; ao coçar o indivíduo favorece a entrada do tripanossoma que chega a circulação. Raramente ocorre manifestações clínicas na fse inicial quando há chance de cura. Se evolui para a fase crônica se instala nos músculos. Testes: Quimiol/ Western blot / IFI

14 TYPES OF ELISA

15 Elisa plate (8 x 12)

16

17 Hepatíte B Infamação do fígado fígado que pode ser causada por infecções virais ou por agentes tóxicos. Sintomas: urina escura, abdominais e icterícia. fadiga, nâuseas, dores 90% das pessoas contaminadas pelo vírus conseguem se curar com ajuda do sistema de defesa. Além do sangue, o vírus pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas. Testes: utiliza pelo menos 3 marcadores imunológicos para o diagnóstico: HBsAg, anti-hbc e anti-hbs

18 Hepatite B Diagnóstico laboratorial: Exames inespecíficos semelhantes aos da hepatite A; Sorologia Marcadores: HBsAg indica infecção atual (aguda ou crônica); Anti-HBc IgM indica infecção em atividade; IgG indica evolução para a resolução; HBeAg indica replicação viral (é secretado); Anti-HBs indica cura (ou vacinação).

19 HEPATITE B AGUDA: HEPATITE B CRÔNICA:

20 Marcadores sorológicos e eventos clínicos em um caso de HVB aguda ictérica P.I sem Fase aguda (ictérica) pródromos 1 a 2 sem icterícia 2 a 12 sem Fase pós-ictérica 2 a 18 sem Sintomas HBsAg anti-hbc HBeAg IgM anti-hbc Tempo

21 Marcadores sorológicos e eventos clínicos em um caso de HVB em evolução para cura Fase pós-ictérica 2 a 18 sem anti-hbc IgM anti-hbc Tempo

22 Marcadores sorológicos e eventos clínicos em um caso de HVB curada Fase de convalescença anos anti-hbc anti-hbs anti-hbe Tempo

23 Marcadores sorológicos em paciente vacinada contra a HVB anos anti-hbs Tempo

24 Marcadores sorológicos e HVB crônica P.I sem Fase aguda (ictérica) pródromos 1 a 2 sem Fase pós-ictérica icterícia 2 a 12 sem Sintomas HBsAg anti-hbc Anti-Hbe Anti-Hbe HBeAg IgM anti-hbc Tempo

25 Hepatite C

26 Hepatite C Foi identificado em 1989 quando era responsável pelos casos nos pacientes transfundidos. Atualmente são raras as transmissão pelo sangue devido o uso de testes moleculares. Hoje são transmitidos através de procedimentos realizados com instrumentos que perfuram a pele e que são reutilizados sem a devida esterilização. Também por sringas compartilhadas. Evolução para doença crônica é comum, podendo se manifestar sob a forma de cirrose hepática e evoluir para cancer hepático. Testes: Quimiol./ testes de ácidos nucléicos

27 Hepatite C Epidemiologia: Distribuição mundial, com incidências variáveis. Estima-se que haja mais de 170 milhões de portadores do HCV no mundo, e cerca de 6 milhões no Brasil. Transmissão principalmente através de sangue (transfusões, agulhas contaminadas). Transmissão sexual pouco freqüente, e de risco difícil de calcular. Transmissão perinatal pouco freqüente. Presente no leite materno (transmissão não confirmada). Era a principal causa de hepatite pós-transfusional (até 1991).

28 História natural da HVC Infecção Hepatite aguda 20% 80% Hepatite crônica Resolução 80% 20% Estável Cirrose ~20% Descompensada ~75% 1-4% ao ano Lentamente progressiva 0 Tempo (anos) Carcinoma Hepatocelular 20-30

29

30 HTLV Foi descrito em 1980 e age diretamente sobre os linfócitos podendo causar leucemia e uma doença que compromete o movimento das pernas chamada de paraparesia espástica. Outros meios de contaminação são o compartilhamento de seringas contaminadas, contato sexual sem preservativos. Não existe cura, mas alguns medicamentos podem reduzir os efeitos. Testes: Quimiol./ Western Blot

31 AIDS

32 HIV O vírus destroi as células do sistema imunológico, especialmente linfócitos e macrófagos. Assim outros microorganismos podem ataca-lo causando doenças que os indivíduos não infectados pelo hiv não se desenvolve devido a ação do sistema de defesa. Testes: Quimiol./ Western Blot Testes de ácidos nucléicos A tecnologia de amplifi cação de ácidos nucléicos (NAT) é constituída de testes in vitro qualitativos para detecção direta do RNA e DNA de agentes infecciosos. São constituídos basicamente por três etapas: preparação da amostra de sangue, incluindo a extração do ácido nucléico viral e sua purifi cação ou captura; amplifi cação do RNA ou do DNA complementar (cdna) alvo e detecção do produto amplifi cado.

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34

35 Características do diagnóstico das doenças transmitidas pelo sangue Quando não tratada, normalmente evoluem para fase crônica, salvo hepatite B. São em sua maioria de origem viral e por isso seu isolamento é caro e difícil de se adaptar em grandes rotinas laboratoriais. Testes sorologicos e moleculares são APROPRIADOS.

36 Descrição Geral das Provas de Confirmação Western Blot Principio do ensaio Uma tira teste é incubada com uma diluição de amostra e controle. Depois de uma lavagem, incuba-se a tira com anti-globulina humana (marcada).até aquí, é similar as técnicas imunoenzimáticas tradicionais.

37 Padrões de controles e amostra para pesquisa de antihiv pelo método de Western Blot

38 Metodologia traz novos regras: Sorocnversão Janela imune Zona cinza Reprodutibilidade Especificidade Sensibilidade

39 Marcadores do HIV no Sangue durante infecção/janela Imunológica do HIV Infectividade Teórica : dia zero Detecção de HIV RNA : dia 11 Detecção de HIV Ag p24 : dia 16 Detecção de Anticorpo HIV : Lisado / Rec / IgG = 40 dias Anti-HIV1/2 = 32 dias Detecção de IgM e IgA = dia 22

40 RESPOSTA IMUNE AO AGENTE INFECCIOSO Imunidade inata Imunidade 0 a 4 horasinata 0 a 4 horas Imunidade inata 4Imunidade a 96 horasinata 4 a 96 horas Imunidade Imunidade adaptativa (>adaptativa 96 h) (> 96 h) Infecção Infecção Infecção Infecção Interação com Interação fatores com fatores inespecíficos inespecíficos Reconhecimento Reconhecimento dos PAMP dos PAMP Transporte Ag Transporte Infecção para os Ag Infecção para os linfonodos linfonodos Remoção do Remoção agente do agente infeccioso infeccioso Ativação dos Ativação dos fagócitos fagócitos Ativação dos Ativaçãoem dos linfócitos linfócitos repouso em repouso Remoção do Remoção agente do agente infeccioso infeccioso Proliferação e Proliferação e diferenciação diferenciação Remoção do Remoção agente do agente infeccioso infeccioso

41 SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE Doença Teste presente ausente + VP FP - FN VN VP + FN VN + FP VP: TEM DOENÇA E O TESTE É POSITIVO FN: TEM DOENÇA E O TESTE É NEGATIVO FP: NÃO TEM DOENÇA, MAS O TESTE É POSITIVO VN: NÃO TEM DOENÇA E O TESTE É NEGATIVO

42 Considerações finais Doenças transmitidas pelo sangue estão entre as mais frequentes em nosso meio e podem ser transmitidas por outras formas. Doadores de sangue com resultados positivos/inclonclusivos são encaminhados aos serrviços para tratamento a fim de diminuir as chances de evolução para fase crônicas e oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes. Apesar dos esforços em diminuir a janela imunológica com a utilização de testes mais sensíveis para diagnóstico da doença, a conclusão final exige dos casos exigem profissionais capacitados para execução dessa tarefa.

43 Investir em conhecimento rende sempre melhores juros. Benjamin Franklin Obrigado...

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