ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
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- Aline Vilalobos Brezinski
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1 SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
2 Estudo de Caso 1 No dia 29/09/11, a gestante ABF, assintomática, com 05 semanas de gestação, compareceu à Unidade de Saúde para apresentação de resultados de exames, sendo constatado pelo ginecologista que ela apresentava resultado IgM reagente e IgG reagente para rubéola (data de coleta: 15/08/2011). a) O que fazer diante de uma situação como esta? b) Trata-se de um caso suspeito de rubéola?
3 Continuação do Caso 1 Durante a anamnese a gestante informou que foi vacinada contra rubéola (vacina dupla viral) em bloqueio vacinal realizado no dia 1/07/11 na escola onde trabalha, sem apresentar sintomatologia, após contato com caso suspeito de rubéola (data do contato: 25/06/11; notificado em 26/06/11). a) O Bloqueio vacinal foi oportuno? Comente. b) Diante das informações, o IgM positivo pode estar associado à vacina recente? Comente.
4 Continuação do Caso 1 c) A gestante foi vacinada inadvertidamente contra rubéola? Justifique. d) Diante dessa situação, o IgM positivo pode estar associado a virus selvagem? e) Como conduzir a investigação para elucidar o caso? f) De acordo com a classificação final desse caso, há necessidade de acompanhar o RN dessa gestante? Por quê?
5 Continuação do Caso 1 Tomando conhecimento que o caso suspeito de rubéola da escola foi descartado por critério laboratorial e que não houve soro-conversão de anticorpos IgG da gestante (análise pareada) como você classificaria o caso da gestante? a) Gestante assintomática com história de contato com caso confirmado de rubéola; b) Gestante vacinada inadvertidamente contra rubéola, classificada como suscetível (IgM +) de acordo com o protocolo de GVI; c) Mulher em idade fértil que engravidou até 30 dias após a administração da vacina contra rubéola, classificada como suscetível (IgM+) de acordo com o protocolo de GVI; d) Caso suspeito de rubéola descartado por vínculo epidemiológico; e) IgM reagente, associado temporalmente à vacina
6 Estudo de Caso 2 Menor com 06 meses de idade, residente na Fazenda Mirangaba, município de Eunápolis BA, compareceu à unidade de referência de SRC do município de Porto Seguro em companhia de sua genitora, tendo sido encaminhada pela Unidade de Saúde da Família do município de residência. A genitora não apresentou relatório médico anterior. A mãe se queixava que a criança parecia não ouvir muito bem. Durante a anamnese a mãe foi questionada sobre os antecedentes ginecológicos e obstétricos, sobre a existência de doenças na família, chamando a atenção da pediatra o fato dela não lembrar se foi ou não vacinada contra tétano e rubéola antes de engravidar. Informou também que não realizou exame pré - natal pela dificuldade de deslocamento da zona rural para a sede do município. Durante o exame clínico geral a pediatra realizou alguns testes que ratificaram a suspeita da mãe, sugerindo perda auditiva bilateral. No exame clínico foi também identificada hepatoesplenomegalia.
7 Continuação do Caso 2 a) Quais são as hipóteses diagnósticas para o caso? b) Que condutas você adotaria frente a esse caso? c) Que exames você solicitaria e que outras informações você buscaria para elucidar o diagnóstico?
8 Estudo de Caso 3 Criança estrangeira, sexo masculino, 10 anos de idade, não vacinada contra sarampo, chegou ao Brasil em 19/04/11, permanecendo no Rio de Janeiro por 8 dias. Chegou em Pouso Feliz dia 27/04/11, hospedando-se no distrito de Alegria. No dia 01/05/2011, procurou atendimento em unidade de saúde privada em Alegria apresentando febre desde 26/04, mialgia, cefaléia, perda de apetite e prurido, com suspeita inicial de dengue. Foi internado em unidade hospitalar em Pouso Feliz no dia 02/05/2011, apresentando febre, exantema, com início em 30/04/2011, com tosse produtiva, conjuntivite bilateral, coriza e adenopatia. A genitora informou que a criança teve contato com dois colegas no seu país de origem, que tiveram sarampo. Durante visita hospitalar, a vigilância epidemiológica municipal tomou conhecimento da ocorrência do caso, iniciando a investigação e as medidas de controle. a) Diante deste caso, qual seria sua conduta?
9 Continuação do Caso 3 Foi realizado bloqueio vacinal na pousada em Alegria e tentativa de bloqueio dos familiares do caso, sem sucesso (houve recusa). Foi coletada amostra para sorologia de sarampo em 02/05, enviado ao Lacen em 03/05. A Viep notificou o caso à Anvisa em 05/05, quando houve a alta hospitalar, com deslocamento da família para o município de Salvador, onde chegou em 06/05 e retornaram ao Rio de Janeiro em 09/05. O Cevesp, o GT Exantemáticas/Divep e Dires tomaram conhecimento do caso em 09/05/2011. b) Os prazos e as ações realizadas foram oportunas?
10 Estudo de Caso 4 Criança estrangeira, sexo masculino, 10 anos de idade, não vacinada contra sarampo, chegou ao Brasil em 19/04/11, permanecendo no Rio de Janeiro por 8 dias. Chegou em Pouso Feliz dia 27/04/11, hospedando-se no distrito de Alegria. No dia 01/05/2011, procurou atendimento em unidade de saúde privada em Alegria apresentando febre desde 26/04, mialgia, cefaléia, perda de apetite e prurido, com suspeita inicial de dengue. Foi internado em unidade hospitalar em Pouso Feliz no dia 02/05/2011, apresentando febre, exantema, com início em 30/04/2011, com tosse produtiva, conjuntivite bilateral, coriza e adenopatia. A genitora informou que a criança teve contato com dois colegas no seu país de origem, que tiveram sarampo. Durante visita hospitalar, a vigilância epidemiológica municipal tomou conhecimento da ocorrência do caso, iniciando a investigação e as medidas de controle. a) Diante deste caso, qual seria sua conduta?
11 Continuação do Caso 4 Foi realizado bloqueio vacinal na pousada em Alegria e tentativa de bloqueio dos familiares do caso, sem sucesso (houve recusa). Foi coletada amostra para sorologia de sarampo em 02/05, enviado ao Laboratório Central do Estado em 03/05. A Viep notificou o caso à Anvisa em 05/05, quando houve a alta hospitalar, com deslocamento da família para o município de Salvador, onde chegou em 06/05 e retornaram ao Rio de Janeiro em 09/05. O Cevesp/ Divep, o GT Exantemáticas/Divep e Dires tomaram conhecimento do caso em 09/05/2011. b) Os prazos e as ações realizadas foram oportunos?
12 Obrigada! GT EXANTEMÁTICAS Aldacy Matos de Andrade Jaguacyra Nery dos Santos Jaciara Evangelista Silva Vânia Maria Leão Carneiro Referência Técnica da Covedi Adriana Dourado Carvalho Tels: /36 Fax: /27
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