DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO. Marta Ferreira da Silva Rego
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1 DESAFIOS NO DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO SARAMPO NA FASE DE ELIMINAÇÃO Marta Ferreira da Silva Rego
2 Diagnostico Laboratorial Fase de Eliminação Diagnostico Clinico menos confiável. Com baixa prevalência da doençaaumenta a frequência de IgM falsopositivos. Detecção de casos esporádicos O QUE FAZER???
3 Casos IgM Positivos Investigação MINUCIOSA RETESTE Diagnostico Diferencial Segunda Amostra ISOLAMENTO VIRAL : Confirma casos esporádicos Exantema por Vacina recente
4 Diretrizes para investigação de suspeita de sarampo/rubéola, Brasil Vigilância integrada sarampo/rubéola Notificação obrigatória de casos suspeitos (ex. febre e exantemas) Coleta de amostra de soro ao primeiro contato com o paciente Coleta de amostra para isolamento viral quando há exposição conhecida ou com alto índice de suspeita Coleta adicional de amostras para IgM+
5 DESAFIOS nos Resultados Laboratoriais Detecção viral: difícil coletar amostra na suspeita Em todos os casos IgM positivos: coletar amostras em ou mesmo após 7 dias o inicio dos sintomas. Interpretação: IgM-negativo com detecção viral
6 DESAFIOS nos Resultados Laboratoriais IgM positivo ou inconclusivo Falso positivo em casos esporádicos Falso negativo Segunda amostra: IgG: importante para interpretação de caso mesmo com uma única amostra Diagnostico Diferencial (Dengue, Parvo B19) - interpretação difícil sem segunda amostra de soro
7 Measles Genotypes in Selected Latin American Countries, 2011 Mexico: D4 from France, London, and Canada or USA Panama: D4 from Poland Colombia: D4 from Europe (?) Dominican Republic: D4 from Italy French Territories: D4 from France Ecuador: B3 from Kenya Brazil: D4 from Europe, France, Germany and USA; G3 from Europe Chile: D4 from USA and unknown source; D9 from Malaysia Argentina: D4 from France or Germany and Italy Data as of EW 34/2011 Source: Country reports to PAHO/WHO and CDC Global Measles Laboratory.
8 Surto RS N= 8 casos Genotipo B3 em todos os casos Somente em 3 casos sarampo clássico 2 casos: IgM-negativos, aumento de IgG em S1 e S2 mas sem soroconversão clássica 2 casos: 3 doses de vacina abaixo de 4 anos de idade e mais de 10 anos atrás. S1 IgM negativo/inconclusivo; IgG negativo; S2 IgM positivo.
9 GUIA OPAS: Teste laboratorial para casos esporádicos Situação 1: IgM+ sarampo OU rubéola, 1 o soro Situação 2: IgM+ sarampo E rubéola, sem vacinação recente Situação 3: IgM+ sarampo OU rubéola, vacinação recente E exposição recente Situação 4: IgM-negativo <4 dias após início do exantema, grande índice de suspeita, não vacinado Situação 5: IgM-indeterminado ou IgM-negativo <4 dias após início do exantema, vacinado
10 Situação 1 IgM+ sarampo ou rubéola no 1 o soro de caso esporádico suspeito Sem vacinação recente Sem história de viagem os últimos 21 dias antes do início do exantema Nenhuma ligação epidemiológica a casos confirmados ou contato com visitantes estrangeiros
11 Situação 2 IgM Positivo para sarampo e rubéola e sem histórico de vacinação recente Caso A: S1 (<4 dias) e S2 (25 dias) sem soroconversão para sarampo e rubéola Dengue: IgM positivo; IgG soroconversão Case B: IgG soroconversão; sarampo e rubéola Sarampo Genotipo A; Reinvestigação: criança recebeu vacina MMR ao invés de vacina para Febre Amarela
12 Situação 3 IgM Positivo para sarampo e rubéola, com até 6 semanas da vacinação e histórico de exposição recente Caso: Vacinação 6 dias antes do aparecimento de exantemas. IgM-positivo sarampo e IgGnegativo, 3 dias após início do exantema. Genotipo D4 Essa é uma ocorrência comum durante surtos que são controlados através de vacinação. Essa resposta sorológica não pode ser utilizada para distinção entre infecção natural e vacina.
13 Situações 4 e 5 IgM-negativo ou indeterminado < 4 dias após início do exantema; Casos com forte suspeita de sarampo ou rubéola: detectado durante importação ou associados com surtos recentes; Sintomas respiratórios frequentemente relatados; Ou sem histórico de vacinação recente
14 DESAFIOS nos Resultados SOROCONVERSAO: Laboratoriais Ver manual Siemens/Behring Relacao com historia previa de vacinacao ou infeccao natural Data coleta X inicio dos sintomas 4X??? 3X??? 2X???? UI/ml ou U/ml?????
15 Diagnóstico da Rubéola (Gestante Sintomática) Rubéola confirmado SRC confirmado S1 (<4 dias) e S2 (25 dias) sem soroconversão rubéola. Coleta para isolamento viral e realizar o diagnóstico diferencial. S1(>5 dias) após o início do exantema. IgM Reagente e S2 com soroconversão (acompanhar, coleta material do RN). IgG Não Reagente Descartar o caso
16 Gestante Contato com Caso Suspeito ou Confirmado (Assintomática) Até o 28º dia do contato com o caso de rubéola S1, para realizar IgM e IgG. Checar período da coleta e contato e os respectivos resultados. Acompanhar- RN suspeito de SRC Entre o 29º e 42º dia ou mais do contato com o caso de rubéola S1, IgM Reagente, acompanhar RN Só descarta o caso se Pesquisa de IgG Não Reagente, encaminhar para vacinar após o parto
17 Síndrome da Rubéola Congênita
18 Casos Suspeitos de SRC Logo após o nascimento ou a suspeita de SRC Coleta soro e Isolamento Viral (SNF) S1, pesquisar IgM Reagente, Retestar Confirmar a infecção IgM N. Reagente e IgG Reagente, Coletar 2ª (S2) amostra após 3 meses, com aumento ou manutenção do IgG. Confirmar a infecção IgG e IgM N. Reagentes- Descartar a infecção
19 Conclusões Na fase de eliminação é importante que cada procedimento laboratorial produza o dado de vigilância laboratorial de maior qualidade possível. O uso de outros testes e metodologias é desejável e deve ser usado com critério padronizado. Cada caso deve ser analisado pelo pessoal da epidemiologia + laboratório em conjunto. Um comitê nacional deve revisar os casos positivos e os dados nacionais.
20 Agradecimentos Drª Marilda M Siqueira/FIOCRUZ-RJ DIVEP/SESAB OBRIGADA!
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