Reunião da Comissão de Infraestrutura - Senado. Telecomunicações, acessibilidade, TICs e Inovação
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- Márcio Caires Deluca
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1 Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas Reunião da Comissão de Infraestrutura - Senado Telecomunicações, acessibilidade, TICs e Inovação TIC 2020: Plano Nacional de banda larga para o crescimento econômico do Brasil Brasília, 28 de setembro de Este documento é para uso exclusivo da TelComp. Nenhuma de suas partes pode ser veiculada, transcrita ou reproduzida para distribuição interna ou externa, sem prévio consentimento por escrito da Associação.
2 Sumário Avanços socioeconômicos e a eficiência do Brasil dependerão em grande parte 1. Trabalhadores qualificados educação 2. Cultura favorável à inovação 3. Infraestrutura de TI e de Banda Larga (TICs) 4. Sistema legal robusto que protega a propriedade intelectual 5. Economia estável, aberta e competitiva 6. Liderança governamental que favoreça o equilíbrio entre a promoção da tecnologia e a liberdade de mercado * ITIF: Fundação sobre Informação Tecnológica e Inovação pg 2
3 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação i. Na nova economia global, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são os principais estímulos para melhorar a qualidade de vida e o crescimento econômico. ii. TICs são a base fundamental da Sociedade da Informação do século XXI iii. TIC impacta: a. Produtividade b. Emprego c. Eficiência do mercado d. Qualidade dos serviços e produtos e. Inovação, novos produtos e serviços f. Inclusão digital pg 3
4 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação iv. A economia digital não é um processo automático que resulta em crescimento v. O impacto social e econômico pode ser acelerado ou desacelerado pelas ações ou inações vi. Brasil precisa de um Plano Nacional de Banda Larga para o crescimento econômico do país Em geral, a maioria concorda com esses 6 pontos. Onde existem divergências é na definição das diretrizes desse Plano pg 4
5 Diretrizes Imprescindíveis 1. Diretriz Finalidade: Competição e livre escolha dos usuários A melhor defesa do consumidor é a concorrência O plano precisa se basear na competição para garantir a universalização dos serviços O governo deve exercer papel de liderança no projeto de desenvolvimento das TICs, mas não deve substituir o mercado onde este possa desempenhar papel relevante pg 5
6 Diretrizes Imprescindíveis 2. Diretriz Finalidade: Escopo Nacional, considerando realidades locais. Plano deve ser nacional, mas considerando a grande variedade de realidades locais e circunstanciais no Brasil Ele deve detalhar instrumentos que o governo federal poderá adotar para estimular as TICs nos níveis estaduais E também definir ferramentas que os governos estaduais terão para desenvolver as TICs nos municípios pg 6
7 Diretrizes Imprescindíveis 3. Diretriz Finalidade: Penetração medida por uso do serviço e não pela existência de oferta do mesmo. Focar na penetração do uso dos serviços, e não na oferta disponível Utilizar dados concretos de velocidade das conexões, qualidade e estabilidade para medir progresso das diferentes ações 4 Mbps 400 Kbps) os 10% garantia pg 7
8 Diretrizes Imprescindíveis 4. Diretriz Finalidade e Meio: Urgência Urgência deve ser entendida como meio de garantir a efetividade do plano Também como um fim em si mesmo, já que o Brasil não pode esperar mais para construir um plano de desenvolvimento das TICs no país, sob pena de piorar muito sua posição social e econômica relativa a pares internacionais. pg 8
9 Diretrizes Imprescindíveis 5. Diretriz Meio: Transparência Envolver todos os agentes sociais interessados Representantes dos mais diversos segmentos econômicos (agricultura, extração, indústria...) Distintas pastas públicas, como saúde, educação, meio-ambiente, etc. Sociedade civil Documentos e estudos devem se tornar públicos pg 9
10 Diretrizes Imprescindíveis 6. Diretriz Meio: Fundamentação científica Decisão de formulação do plano é política O desenho e a implementação do mesmo devem ser orientadas pela técnica Estudos e análises socioeconômicas Agentes relevantes precisam publicar dados para fomentar pesquisas e facilitar tomadas de decisões no setor pg 10
11 Diretrizes Imprescindíveis 7. Diretriz Meio: Consistência Estabelecer as linhas mestras Para a consolidação e a modernização do aparato institucional Para evitar que inconsistências legais travem a implementação do plano pg 11
12 Diretrizes Imprescindíveis 8. Diretriz Meio: Credibilidade Institucional e clara definição de papéis Instituições precisam ser independentes, mas devem integrar-se às diretrizes nacionais para a consecução do plano Os papéis a serem desempenhados devem ser claros, de modo a facilitar o controle pelas próprias instituições e também pela sociedade civil, que poderá avaliar o progresso do plano e responsabilizar os líderes pelo sucesso ou fracasso do mesmo pg 12
13 Diretrizes Imprescindíveis 9. Diretriz Meio: Medidas de controle e acompanhamento Plano deve ser acompanhado e medido por indicadores periódicos Estas medidas de controle e acompanhamento devem ser estabelecidas previamente e precisam evitar que a política pública institucionalizada legalmente não seja descumprida O Congresso Nacional deve ter papel fundamental nesse controle reportes semestrais pg 13
14 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação No Brasil as políticas públicas para as telecomunicações tiveram efeitos limitados pela falta de implementação legislativa LGT de 1997 Decreto Presidencial 4.733/03 Os consumidores (residenciais e corporações) não estão contentes com a qualidade, preço, confiabilidade e opção de escolha dos serviços de Internet O novo plano precisa incluir fiscalização efetiva pelo Congresso, Executivo e população com instrumentos eficazes pg 14
15 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação Políticas públicas definidas pela LGT e o Decreto Presidencial (2003) e não implementadas adequadamente Portabilidade ( ) Decreto Modelo de Custos ?? Novas regras LGT Plano Numeração SCM Revenda, etc. PGR pg 15
16 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação Em sumario: O novo plano de Banda Larga para o crescimento econômico do Brasil precisa: 1. Políticas públicas claras e visionárias de médio e longo prazo envolvendo todos os interessados e que identifique o que tem que ser feito no curto prazo 2. Uma agência reguladora independente (em orçamento e conhecimento técnico) e ágil na implementação das políticas públicas do setor reportando semestralmente ao Congresso, Executivo e aos segmentos da sociedade interessados, não só ao governo e às grandes operadoras 3. Liderança governamental que favoreça o equilíbrio entre a promoção da tecnologia e a liberdade de mercado pg 16
17 Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas TelComp A líder no incentivo à competição Obrigado! Este documento é para uso exclusivo da TelComp. Nenhuma de suas partes pode ser veiculada, transcrita ou reproduzida para distribuição interna ou externa, sem prévio consentimento por escrito da Associação.
18 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação SITUAÇÃO HOJE O MUNDO Revolução tecnológica nos últimos 20 anos = mudanças comportamentais, corporativas e pessoais Serviços das TIC Tecnologia de Informação e (tele) Comunicação globalizados Fraqueza principal na infraestrutura = Internet Planos nacionais nos países desenvolvidos pg 18
19 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação SITUAÇÃO HOJE BRASIL Consumidor brasileiro (residencial e corporativo) sofre: Impossibilidade de acesso aos serviços Falta de competição consumidor sem direito de livre escolha Preços considerados caros Qualidade dos serviços Velocidade (inovação) baixa Plano nacional brasileiro em desenvolvimento pg 19
20 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação TIC são a base fundamental da sociedade da informação do século XXI O Brasil precisa urgentemente de um plano estratégico de médio (2014) e longo prazos (2020) que promova uma Sociedade da Informação que atinja: as várias regiões as várias camadas sociais Mas são necessárias definição das ações de curto prazo ( ) para atingir os objetivos futuros pg 20
21 O Brasil precisa se transformar em uma Sociedade da Informação FAZER TABELA COM INSTRUMENTOS... Portabilidade LGT e Regulamento implementação = 2008 Revenda - Decreto 4733 de ? Modelo de Custos - Decreto 4733 de ? Desagregação de Redes - Decreto 4733 de ? Plano de Numeração para Multimídia (SCM) Regulamento ? pg 21
22 Plano Nacional de banda larga Sociedade da Informação TIC Tecnologia da Informação + (Tele) Comunicações Benefícios Qualidade de vida Transversalidade econômica Plano Definição e implementação de diversas políticas públicas Urgência Brasil não pode esperar mais para corrigir falhas atuais garantir competitividade a suas empresas e promover inclusão digital Brasil Digital Vontade política Definição de um único plano para o país Plano suprapartidário Diretrizes do Plano Diretrizes finalidade Diretrizes meios
23 2. Encontro em Brasília (Plano Nacional de Banda Larga) 1. Titulo: Plano Nacional de banda larga para o crescimento econômico do Brasil 2. Objetivos: Como eliminar o gargalo da banda larga no país Sensibilizar agentes públicos diversos da urgência de definição de um plano nacional de banda larga com objetivos de curto, médio e longo prazo, cronograma e com o envolvimento dos diferentes elementos da sociedade interessados Comprovar com dados a importância das TIC para o desenvolvimento dos países, especialmente para as economias nacionais; Apresentar pontos estruturantes para um plano nacional de banda larga. pg 23
24 2. Encontro em Brasília (Plano Nacional de Banda Larga) 2. Programação: 08h00-09h00 09h00-09h10 09h10-11h00 Credenciamento Abertura CNI e a TelComp As múltiplas dimensões das TIC: desafios e oportunidades Apres.: Microsoft / Furukawa / Pezco Debate: Brasscom / Operadora TelComp 11h00 13h00 O Plano Nacional de Banda Larga Apres: TelComp / Lustosa / Bornhausen / Cezar Alvarez Debate: Sardenberg / Gadelha / Arthur Barrionuevo 13h00 14h30 Almoço pg 24
25 2. Encontro em Brasília (Plano Nacional de Banda Larga) 3. Participantes: Casa Civil e Ministérios (Comunicações, Ciência e Tecnologia, Educação, Fazenda, Meio Ambiente, Saúde, Agricultura, Planejamento, Cidades, Justiça, SAE, etc.) Congresso (Senadores, Deputados e Assessores Técnicos) Diretoria da Anatel, Conselho Consultivo da Anatel, CADE, SEAE, SDE, DPDC, IPEA, BNDES, ANEEL, etc. FIESP, FIERJ, FIEMG, ABIN, ABTA, Abramulti, Abranet, etc. Representantes de Governos Estaduais PROCON, ProTeste, IDEC e INDEC e Conselho de Consumidores da Anatel pg 25
26 3. Documentos do Seminário de São Paulo 1. Estudo TelComp e Pezco 2. Artigo do Jornalista Renato Cruz sobre seminários 3. Uso de dados objetivos e confiáveis baseados em estudos econômicos, técnicos e sociológicos transparência pg 26
27 4. Outros assuntos Diretrizes de um Plano Nacional de Banda Larga para o crescimento econômico do Brasil 1. Transparência na preparação do plano e envolvimento amplo da sociedade 2. Apoio técnico forte: estudos econômicos, técnicos, sociológicos usando dados confiáveis transparência 3. Garantir competição e a livre escolhia ao consumidor 4. Consistência 5. Escopo nacional considerando realidades regionais 6. Metas mensuráveis com cronograma detalhado agilidade e celeridade 7. Penetração (% usando serviço) e não somente oferta 8. Reportes semestral ao Congresso pg 27
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