Painel TELEBRASIL Virtualização de redes: implicações estratégicas e regulatórias
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- Isaque Fortunato Dinis
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1 Agência Nacional de Telecomunicações Superintendência de Competição Gerência de Monitoramento das Relações entre Prestadoras Painel TELEBRASIL Virtualização de redes: implicações estratégicas e regulatórias Abraão Balbino e Silva
2 Situação atual da Competição
3 Ambiente Competitivo 45 milhões de usuários 24 milhões de assinantes telefone fixo acesso móvel banda larga fixa 281 milhões de acessos R$ 204 bi RECEITA BRUTA milhões de assinantes TV por assinatura Fonte (mar/15):
4 Cadeia de Valor da Oferta de Banda Larga Conectividade Internacional Comprar ou Construir? Tráfego Doméstico Roteamento Local Rede de Acesso Local Entrada do prestador competitivo
5 Escada do Investimento Infraestrutura Própria Revenda Sustentabilidade da competição baseada em infraestrutura; Incentivo ao investimento e à inovação; Avaliação da (in)capacidade de duplicação de ativos; Equilíbrio na decisão comprar/construir ; Entrada eficiente de operadores; Saúde econômica e financeira do setor.
6 Acesso a elementos de rede EMPRESA CONCORRENTE EMPRESA VERTICALMENTE INTEGRADA EMPRESA CONCORRENTE Conectividade Internacional Conectividade Internacional Conectividade Internacional Transporte Doméstico Transporte Doméstico Transporte Doméstico Rede de Acesso Local Rede de Acesso Local Rede de Acesso Local
7 Como identificar os Mercados Relevantes Triplo Teste 1 Existência de elevadas e não transitórias barreiras para a entrada 2 Estrutura do mercado não tende a apresentar uma efetiva competição 3 aplicação de leis e regras tradicionais de defesa da concorrência não endereça ou busca resolver adequadamente a falha de mercado
8 Estrutura do PGMC Barreiras estruturais não transitórias Mercados Relevantes Inexistência de tendência de competição 4 anos Insuficiência atuação ex-post PGMC Detentores de Poder de Mercado 2 anos Significativo Medidas Assimétricas Sistema de Negociaçã o de Ofertas de Atacado
9 Evolução das Redes e a Virtualização
10 Evolução do valor No começo... Voz Voz Sons e imagens Dados
11 Evolução do valor Hoje... Voz Voz Sons e imagens Dados
12 Problema dessa evolução ARPANET
13 Problema dessa evolução Internet 1973
14 Problema dessa evolução Internet 2010
15 Problema dessa evolução A Internet desempenha um papel central e vital em nossa sociedade Do ponto de vista de arquitetura, tem sido vítima de seu próprio sucesso, sofrendo de ossificação Inovação encontra resistência natural (por exemplo, dificuldades para o IPv6) Serviços como P2P, IPTV, video on demand, e outros serviços emergentes, representam novas exigências sobre a arquitetura de rede subjacente Grande crescimento em termos do número de dispositivos interligados, mas um crescimento lento em inovação e novos serviços na camada de rede.
16 Problema dessa evolução
17 Saídas Internets paralelas e interligadas; Mudanças progressivas; Clean Slate evolutivo; Rede de redes - sistema de redes de serviços coordenados; Virtualização de recursos (redes, serviços, conteúdo, Storage); Aumento da auto-gerenciamento como os meios de controlar a complexidade e os custos do ciclo de vida
18 Iniciativas Internacionais de pesquisa 1. Korea - Future Internet Forum Asia Future Internet Japan - AKARI Future Internet USA - Global Environment for Network Innovations (GENI) European Union - Future Internet Assembly (FIA)
19 Iniciativas Internacionais de pesquisa Recomendação ITU-T Y.3001: Redes Futuras Objetivos e princípios de Arquitetura
20 Então o que é Virtualização de Redes? Organismos de Normalização da UIT-T / FG-FN & IETF / VNRG ITU-T FG-FN (Focus Group sobre futuras redes) "Quadro de virtualização de rede para futuras redes", IETF VNRG (Virtual Grupo de Pesquisa de Rede) Uma tecnologia que permite a criação de partições de rede logicamente isoladas sobre infraestruturas de rede física compartilhadas de modo que várias redes virtuais heterogêneas possam coexistir simultaneamente através das infraestruturas partilhadas. Além disso, a virtualização de rede permite a agregação de múltiplos recursos e faz com que os recursos agregados apareçam como um único recurso
21 Então o que é Virtualização de Redes?
22 Propriedades das Redes Virtuais Particionamento: cada recurso pode ser usado simultaneamente por várias instâncias VN Isolamento: o isolamento de qualquer VN é transparente a partir de todos os outros Abstração: um determinado recurso virtual não precisa corresponder diretamente aos seus recursos de componentes Agregação: várias instâncias agregadas para obter mais recursos
23 Benefícios da Virtualização Ajuda no desenrijecimento das arquiteturas de rede atuais Permite que várias redes virtuais coexistam em uma infra-estrutura física compartilhada Fornece caminhos para novas abordagens para as Redes Futuras Ele permite a implantação de novos papéis de negócios entre os agentes Reduz custos de CAPEX e OPEX Otimiza o uso dos recursos (infraestrutura de rede)
24 E a regulação? A regulação econômica se fundamenta na correção de falhas de mercado. A principal falha de mercado presente no setor de telecomunicações é a concorrência imperfeita, decorrente de barreiras à entrada. À medida que barreiras de entrada são reduzidas por fatores tecnológicos, é de se esperar que a necessidade de regulação ex ante diminua.
25 E a regulação? Assim, cabe à Anatel monitorar as condições de competição no mercado para que, à medida que a concorrência aumente, sejam revistas as obrigações regulatórias. O objetivo da regulação econômica é garantir um level playing field e não escolher ganhadores e perdedores.
26 Obrigado. Abraão Balbino e Silva asilva@anatel.gov.br
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