Condicionantes econômicas da universalização na era da internet em banda larga
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- Leandro da Silva Araújo
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1 Agência Nacional de Telecomunicações Condicionantes econômicas da universalização na era da internet em banda larga Abraão Balbino e Silva Brasília Junho/2015
2 Agenda Condicionantes Econômico-Financeiros do Modelo Atual Panorama Tecnológico Desafios para uma Modelagem Econômica na era da Internet Banda Larga
3 Agenda Condicionantes Econômico-Financeiros do Modelo Atual
4 Bases de Sustentação do Modelo Original Regime Público Regime Privado - Auto-sustentação da concessão no que diz respeito ao PGMU; - Bens Reversíveis; - Regulação Tarifária; - Escopo do objeto da concessão bem delineado com poucas; Pilares históricos de Receita: - Assinatura Básica; - VC - Cessão de Meios (Atacado) - Liberdade de preços e relacionamentos como Regra geral; - Compromissos de cobertura/abrangência e oferta de serviços baseados em Editais ou acordos específicos; Pilares históricos de Receita (SMP): - VU-M - VC off-net
5 Equação Econômico-Financeira da Concessão Equilíbrio estabelecido no momento da celebração do contrato. No processo licitatório, os licitantes, considerando as tarifas rebalanceadas, as obrigações de prestação, universalização e qualidade, fizeram suas propostas entendendo como justa a equivalência entre a remuneração e a exploração do serviço. Nos processos de alteração contratual, trocam-se ônus e bônus e, a concessionária, ao manifestar sua concordância, avaliou como justa remuneração o que poderia ser obtido ao explorar o serviço considerando o conjunto de encargos e retribuições apresentados. Enquanto forem atendidas as condições do contrato, é presumida a manutenção desse equilíbrio econômico-financeiro.
6 Pontos fortes e Fracos do Modelo Atual Pontos Fortes Pontos Fracos - Objeto delineado para os objetivos iniciais da universalização; - Modelo bem sucedido para universalização da voz; - Modelo de regulação econômica bem sucedido sob a ótica de preços; - Estrutura de competição criada a partir das Assimetrias existentes. - Obsolescência tecnológica do objeto da concessão; - Ineficiência do uso do fundo setorial; - Incertezas em relação a conceituação de bens reversíveis;
7 Agenda Panorama Tecnológico
8 Dinâmica Tecnológica
9 Dinâmica da Indústria
10 Agenda Desafios para uma Modelagem Econômica na era da Internet Banda Larga
11 Pra onde queremos ir? Banda larga universal... FTTH... 4G... 5G... Serviços gratuitos online Acesso a Internet de graça Backbones ultra-rápidos
12 Pra onde queremos ir? No atual momento somente podemos ter duas certezas: Precisamos de muito investimento ($$$$) em redes, muito mais do que o que se tem investido... Qualquer outra certeza absoluta terá grande chance de estar errada...
13 Flexibilidade x Segurança Flexibilidade Segurança Há um trade-off entre Flexibilidade e Segurança; Um modelo de universalização flexível, cujo serviço esteja sempre tecnologicamente atualizado certamente terá menos previsibilidade, controle e segurança regulatória que um modelo mais rígido; Um modelo rígido em termos de escopo de serviço certamente terá problemas de obsolescência tecnológica;
14 Por que precisamos de flexibilidade? Dinâmica Tecnológica Competição Preexistente em infraestrutura Nova fronteira Regulatória
15 Por que precisamos de flexibilidade? Dinâmica Tecnológica Evolução tecnológica constante e ininterrupta no setor Novos Serviços = Novas Demandas; Qual o serviço Universal? Velocidade? Capacidade? Qualidade?
16 Por que precisamos de flexibilidade? Recomendação ITU-T Y.3001: Redes Futuras Objetivos e princípios de Arquitetura
17 Por que precisamos de flexibilidade? A dinâmica tecnológica traz tantas incertezas quanto a questão da Universalização que a própria UIT entente as redes futuras precisam trazer soluções técnicas flexíveis dado o escopo dinâmico dessa definição. Recomendação ITU-T Y.3035: Universalização de Serviços em Redes Futuras: Escopo: Definir o objetivo de estimular a universalização de serviços através das Redes Futuras (FNs) Definir requisitos para que as FNs facilitem a universalização de serviços Identificar soluções técnicas para o projeto de FNs que facilitam a universalização de serviços Soluções Técnicas Medição de recursos por serviço (throughput, storage, processing time, energy consumption) Adoção de tecnologias flexíveis (virtualização de rede, NaaS, análise de conteúdo e contexto) Uso de equipamentos sustentáveis (baixa emissão de calor e CO2, consumo reduzido de energia, uso de fontes de energia renováveis, otimização de espaço nos sites)
18 Por que precisamos de flexibilidade? Se a definição de serviço universal precisa ser flexível, como garantir previsibilidade ao investidor? - Maior participação do Estado na Universalização - Fundos - Desonerações - Janelas claras de discussão do Serviço Universal
19 Por que precisamos de flexibilidade? Competição Preexistente em infraestrutura Diferentemente do modelo de universalização pensado na LGT, o momento atual já traz uma competição preexistente de infraestruturas, de maneira que o serviço universal necessariamente enfrentaria competição em algum nível Desigual nível de carência de infraestrutura Necessidade de intervenção regulatória que varia nas diversas dimensões geográficas Necessidades de universalização aparentemente distintas
20 Por que precisamos de flexibilidade? - Apesar da maior parte do país não possuir competição, os principais municípios do país, onde há maior rentabilidade, possui competição por infraestruturas; Competição SCM
21 Por que precisamos de flexibilidade? Panorama de Competição SCM
22 Por que precisamos de flexibilidade? - A conclusão que chegamos em relação a esse tema é que precisamos de um tratamento assimétrico do ponto de vista regulatório para a universalização: Maior competição = Menos Regulação; Menor competição = Maior regulação
23 Por que precisamos de flexibilidade? Nova fronteira Regulatória A dinâmica do mercado necessariamente conduz a uma nova fronteira regulatória. É necessário desenvolver uma plataforma de desenvolvimento sustentável das redes em convivência com a evolução do universo OTT? A inovação no nível das aplicações demanda inovação no nível da rede
24 Conclusão Quando se fala em universalização há um trade-off entre flexibilidade e segurança. Quando falamos de universalização no contexto atual, precisamos de mais flexibilidade no serviço universal, dada a dinâmica tecnológica e do ambiente de competição Para trazermos mais flexibilidade ao contexto da universalização algumas ideias são importantes: Maior participação do Estado no financiamento da rede; Regulação Assimétrica mais intensa Com a existência dos OTTs, uma nova fronteira regulatória será necessária para garantir um level playing field no ecossistema.
25 Obrigado
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