ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS PEDAGÓGICOS SETOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Eunápolis BA 2014

2 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS PEDAGÓGICOS SETOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL DEMÉTRIO GUERRIEI NETO Prefeito do Município ADAIL ROCHA DE BRITO Secretária Municipal de Educação e Cultura ADRIANA MARINHO SANTOS NOVAES SUZY MAGALHÃES ASSIS Diretoras do Departamento Pedagógico SIMONE FRACALOSSI GUASTTI Diretora da Divisão de Ensino JAIZA JAQUELINI ALENCAR DA SILVA SUELI SILVA MIRANDA Setor de Educação Infantil Colaboração: CLÁUDIA BERDAGUE Eunápolis BA

3 Quisera eu... Ter a sabedoria de uma criança, Ter a humildade de uma criança, Ter a força de uma criança, Ter a garra de uma criança, Ter a cosmovisão de uma criança, Ter o amor de uma criança. A sabedoria de uma criança é feita de simplicidade, não tenta complicar as coisas fáceis; A humildade de uma criança é genuína, incorruptível, desprovida de interesse egoísta; A força de uma criança é possante, é evolutiva, é motivadora; A garra de uma criança é algo fascinante, sempre se põe de pé após cada queda sem preocupação se vai cair mais uma vez ou não; A cosmovisão de uma criança é a visão ideal para um mundo ideal; O amor de uma criança é o amor capaz de regenerar o mundo. Quisera eu que todos nós fôssemos crianças; o mundo seria o paraíso e as pessoas seriam anjos. A paz seria realidade sempre presente e a felicidade seria plena. Tony Fraga 3

4 SUMÁRIO 1.APRESENTAÇÃO PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL SÍNTESE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL EIXOS DE TRABALHO Identidade e Autonomia Linguagem Oral e Escrita Matemática Natureza e Sociedade Artes Visuais Movimento Música INCLUSÃO EDUCAÇÃO NO CAMPO AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO ROTINA DATAS COMEMORATIVAS SEMANA NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL MERENDA ESCOLAR SOCIALIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA NA ESCOLA A PSICOMOTRICIDADE TRABALHO COM PROJETOS Projeto Maleta da Leitura TRABALHO COM O NOME PRÓPRIO REFERÊNCIAS ANEXOS Cronograma das Atividades da Educação Infantil Cronograma do Plano de Ação do Setor De Educação Infantil Matriz Curricular da Educação Infantil Divisão das Áreas de Conhecimento Divisão de Carga Horária 4

5 1. APRESENTAÇÃO O presente documento elaborado pela SMEC, no Setor de Educação Infantil, tem a função de orientar o trabalho desenvolvido pelas Creches, CEMEI s e Escolas do Município de Eunápolis. Portanto, deve ser de conhecimento da equipe docente e administrativa, para fundamentação do trabalho, no decorrer do ano letivo. Tais orientações são fruto de pesquisas que envolvem o professor e o coordenador pedagógico em suas ações na área da Educação Infantil do nosso município. Esse conjunto de registros abarca estudos feitos a partir dos Referencias Curriculares Nacionais da Educação Infantil, LDB, informações, sugestões, citações de teóricos e artigos de revistas direcionados a essa área. Sabemos, entretanto que este documento não é completo, pois acreditamos que as pesquisas voltadas ao ensino-aprendizagem são constantes e infindáveis. Foi feita uma previsão de como serão realizadas as atividades, metodologias, normas, cronogramas, avaliações e rotinas, com o intuito de unificar o trabalho na Educação Infantil, para que não haja dificuldade na adaptação da criança quando esta muda de escola dentro do próprio município, como também atendê-la conforme previsto em Lei. A Educação Infantil precisa ter sua própria identidade. As escolas devem trabalhar de acordo com suas realidades e possibilidades, mas é necessário que falem a mesma língua, que tenham o mesmo objetivo que é o de respeitar a criança como cidadã, dotada de direitos e que precisa da intervenção, do respeito, do carinho e da paciência dos adultos para se desenvolver nas diversas áreas. A partir de um planejamento básico incluído no plano de ação, os temas foram adaptados e desdobrados de acordo com as sugestões, dúvidas, questionamentos e necessidades dos professores-coordenadores. Assim, eles terão acesso a um material que oferecerá subsídios necessários para o trabalho diário junto à equipe docente e discente. 5

6 Nesse estereótipo, é válido lembrar que educação de qualidade deve ser uma busca incessante das instituições de ensino. Para que isso se torne realidade, são necessárias ações que sustentem um trabalho em equipe, que priorize a formação docente, contribuindo para um processo administrativo em coordenação de qualidade. 6

7 2. PLANO DE AÇÃO DO SETOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.1 JUSTIFICATIVA Entende-se por Educação Infantil o período da vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 a 5 anos. Nesta etapa, a criança viverá uma das mais complexas fases do desenvolvimento humano, nos aspectos intelectual, emocional, social e motor, que será tanto mais rica, quanto mais qualificadas forem as condições oferecidas pelo ambiente e pelos adultos que a cercam, pois ela se encontra apta a absorver tudo que lhe é oferecido. Por isso, receber cuidados e estímulos que os farão pessoas seguras, felizes, respeitadas e bem alimentadas é de responsabilidade de todos: família, gestores, sociedade, professores e demais adultos ligados à criança. Uma escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e cotidiano de descobertas e de crescimento. Precisa propiciar a possibilidade de uma base sólida que influenciará todo o desenvolvimento futuro dessa criança. A proposta aqui apresentada fará com que a Educação Infantil tenha uma identidade dentro do município de Eunápolis, pois será direcionada para o seu público alvo que é, em sua maioria, uma população de baixa renda. Será também e caráter intencional, onde serão sempre revistas as questões principais e as estratégias utilizadas. Tal proposta deve ser vista como um processo inacabado, em construção, reconstrução e voltada para uma educação que considera a criança um ser histórico e social, cuja aprendizagem se dá através da interação com o meio social. O conceito de Educação Infantil que se almeja no município de Eunápolis é uma concepção diferenciada da educação tradicional, onde a criança era um ser passivo, não tinha direito de opinar, agir e expressar. Nossa proposta é que o aluno seja o protagonista do processo educativo, participando da construção do 7

8 conhecimento. Essa nova concepção trouxe diversas mudanças, como o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que foi uma conquista que deve ser colocada em prática. É preciso olhar a criança com um novo olhar. Com olhar de cuidar, de gostar, de respeito e acima de tudo, com a consciência de que trabalhar com a criança desta etapa requer amor, responsabilidade, tempo, disposição para mudança e até preparo físico, pois muitas vezes o serviço é braçal. 2.2 OBJETIVOS: Oferecer subsídios didático-pedagógicos nas Creches, CEMEIs e demais escolas que atendam crianças da Educação Infantil, visando desenvolver uma educação com responsabilidade e consciência. Obter fonte de informação sobre os níveis silábicos das crianças através do quadro de desenvolvimento, a fim de obter um panorama de toda a Educação Infantil municipal, realizando assim, possíveis intervenções quanto às praticas pedagógicas dos professores. Qualificar professores e coordenadores para que façam um trabalho de qualidade e que tenha uma identidade específica da Educação Infantil. Estimular a integração entre família e escola para que ambas possam cumprir com seus deveres contribuindo assim para o bom desenvolvimento das crianças. Estimular os profissionais de Educação Infantil para que estejam sempre em busca de novos conhecimentos. Acompanhar os trabalhos desenvolvidos nas instituições, orientando os professores e coordenadores quando solicitado. Distribuir os kits do Programa Cidade Educadora. 8

9 2.3 METAS PEDAGÓGICAS: Reformular as Orientações Gerais para a Educação Infantil o Plano de Ação do setor para o ano de 2014; Realizar Diagnóstico Institucional nas Creches; Elaborar o cronograma com datas de entrega de todos os documentos solicitados pela SMEC às coordenadoras de Ed. Infantil (atividade diagnóstica, relatórios, desempenho, etc.); Realizar reunião com os coordenadores no início do ano letivo para orientações gerais sobre o trabalho a ser desenvolvido nas instituições; Orientar os gestores na inserção dos Projetos Institucionais elaborados no Formar em Rede (Brincar, Cultura Escrita e Percurso Criativo do Desenho) e o Plano de Ação de Consolidação do Self-sérvice nas Creches no PPP da unidade de ensino, e acompanhar o desenvolvimento das ações previstas; Distribuir os kits do Programa Cidade Educadora e repor, conforme a disponibilidade do estoque; Estabelecer aliança entre a nutricionista do município, a equipe escolar e os familiares para desenvolver o Projeto Horta nas Creches ; Oferecer subsídios e orientações aos coordenadores e professores na aplicação das atividades do diagnóstico (pré-escola); Acompanhar junto às professoras o Desenvolvimento dos Níveis Silábicos das crianças por meio de fichas específicas (pré-escola); Incentivar a continuidade do Projeto Mala da Leitura ; Realizar encontros de formação com os temas Artes Visuais, Movimento e Música para os professores e coordenadores. Mapear os dados dos gestores, professores de Educação Infantil e pessoal de apoio; Registrar a quantidade de turmas e alunos das instituições; Verificar a demanda de crianças nas creches; Incentivar, orientar e acompanhar a aplicação da Avaliação Institucional; Comemorar a Semana Nacional da Educação Infantil; 9

10 Visitar quinzenalmente as escolas para acompanhamento pedagógico dos trabalhos desenvolvidos; Colaborar com as instituições na promoção de palestras quando se fizer necessário; Acompanhar os projetos que serão desenvolvidos nas unidades de ensino, oferecendo subsídios necessários para efetivação dos mesmos. Realizar a revisão de texto dos diários de classe para a impressão dos que serão utilizados no próximo ano; Elaborar listas de materiais didático-pedagógicos das unidades de ensino para a SMEC; Realizar encontros com os coordenadores e representantes da comunidade escolar para a elaboração das Diretrizes Curriculares Municipais da Educação Infantil; Realizar uma Mostra de Boas Práticas com as instituições de ensino; 10

11 3. SÍNTESE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 3.1 JUSTIFICATIVA: A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico, pertence a uma família que está inserida em uma sociedade, com uma cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, o que lhe confere a condição de ser humano único. As particularidades desta etapa de desenvolvimento exigem que a educação infantil cumpra duas funções complementares e indissociáveis: Cuidar e Educar, complementando os cuidados e a educação da família. A Educação nesta fase deverá, de forma integrada, favorecer o desenvolvimento infantil, nos aspecto físico, motor, emocional, intelectual e social. Promover a ampliação das experiências e dos conhecimentos infantis, estimulando o interesse da criança pelo processo de transformação da natureza e pela dinâmica da vida social. Contribuir para que sua interação e convivência na sociedade sejam produtivas e marcadas pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito. 3.2 OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: A prática da educação infantil se organiza de modo em que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades: Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar; Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; 11

12 Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesse e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação; Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade 3.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: A prática da Educação Infantil se organizará de modo que as crianças possam: Desenvolver os aspectos físicos, motor, emocional, intelectual, moral, ético, social, estético, ampliação de suas experiências; Estimular o interesse pelo processo de conhecimento do ser humano, da sociedade e da natureza; Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos a linguagem oral e escrita, a matemática, as artes visuais, a música e a natureza; Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; Fortalecer os vínculos com a família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social; 12

13 Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepções de suas limitações; Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar; Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo, aos poucos, a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; Observar e explorar o ambiente com curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, e agente transformador do meio ambiente; Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos desejos e necessidades; Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação; Expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; Conhecer algumas manifestações culturais, participando e valorizando a diversidade. Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, e as sensações que ele produz; Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e higiene; Brincar; elaborando e reelaborando hipóteses e assim construir conhecimentos emocionais, psíquicos, cognitivos e afetivos; Relacionar-se progressivamente com mais crianças, professores e com demais profissionais da escola, demonstrando suas necessidades e interesses. 13

14 4. EIXOS DE TRABALHO : Os conteúdos curriculares trabalhados na Educação Infantil, conforme orientam os RCNEI s serão inseridos nos Eixos: Identidade e Autonomia, Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Natureza e Sociedade, Artes Visuais, Movimento e Música. O eixo Identidade e Autonomia será trabalhado de forma transversal pelos professores em todas as áreas de conhecimento para preservar o sentido do conteúdo e evitar a sua fragmentação. O currículo do município também passa a ter uma parte diversificada, conforme prevê a Lei /13, que altera o artigo 26º da LDB. As áreas a serem trabalhas são: Atividades Recreativas, Desenho, Brincar, Leitura, e Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação. Embora também devam ser contempladas nas demais áreas de conhecimento, a inserção de tais atividades na parte diversificada justifica-se pelo diagnóstico feito na rede, que revela a necessidade desses momentos estarem mais presentes na rotina das crianças, na busca de promover o seu desenvolvimento integral, como sujeito de direito. 14

15 4.1 IDENTIDADE E AUTONOMIA Segundo o RCNEI (vol. 2, p ), o desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias. A identidade é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por meio de interações sociais estabelecidas pela criança. Já a autonomia é definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro. Assim, conceber uma educação em direção à autonomia significa considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para construir conhecimentos, e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que vivem. As instituições de educação infantil se constituem, por excelência, em espaços de socialização, pois propiciam o contato e o confronto com adultos e crianças de várias origens socioculturais, de diferentes religiões, etnias, costumes, hábitos e valores Dependendo da maneira como é tratada a questão da diversidade, a instituição pode auxiliar as crianças a valorizarem suas características étnicas e culturais, ou pelo contrário, favorecer a discriminação quando é conivente com preconceitos. Diante disso, o trabalho educativo em nossas instituições precisa fazer dessa diversidade, um campo privilegiado da experiência educativa, criando condições para as crianças conhecerem, descobrirem e ressignificarem novos sentimentos, valores, idéias, costumes e papéis sociais. Os aspectos a serem trabalhados neste eixo para as crianças de 0 a 3 anos são: auto-estima, faz-de-conta interação, imagem, cuidados e segurança. 15

16 E com as crianças de 4 e 5 anos são: nome, imagem, independência e autonomia, respeito à diversidade, identidade de gênero, interação, jogos, brincadeiras e cuidados pessoais. OBJETIVOS: Crianças de 0 a 3 anos Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia; Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz; Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e higiene; Brincar; Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e interesses. Crianças de 4 e 5 anos Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas; Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade; Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências; Brincar; Adotar hábitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a aparência; 16

17 Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participam, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõe. CONTEÚDOS: Crianças de 0 a 3 anos Comunicação e expressão de seus desejos, desagrados, necessidades, preferências e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas. Reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmos que produz. Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação. Iniciativa para pedir ajuda nas situações em que isso se fizer necessário. Realização de pequenas ações cotidianas ao seu alcance para que adquira maior independência. Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos. Participação em brincadeiras de esconder e achar e em brincadeiras de imitação. Escolha de brinquedos, objetos e espaços para brincar. Participação e interesse em situações que envolvam a relação com o outro. Respeito às regras simples de convívio social. Higiene das mãos com ajuda. Expressão e manifestação de desconforto relativo à presença de urina e fezes nas fraldas. Interesse em despreender-se das fraldas e utilizar o penico e o vaso sanitário. Interesse em experimentar novos alimentos e comer sem ajuda. Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo. Crianças de 4 e 5 Anos: Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas. 17

18 Iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda se necessário. Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação. Participação em situações de brincadeira nas quais as crianças escolham os parceiros, os objetos, os temas, o espaço e as personagens. Participação de meninos e meninas igualmente em brincadeiras de futebol, casinha, pular corda etc. Valorização do diálogo como uma forma de lidar com os conflitos. Participação na realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros. Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura etc. Valorização da limpeza e aparência pessoal. Respeito e valorização da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos. Conhecimento, respeito e utilização de algumas regras elementares de convívio social. Participação em situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais e do espaço, quando isso for pertinente. Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo. Procedimentos relacionados à alimentação e à higiene das mãos, cuidado e limpeza pessoal das várias partes do corpo. Utilização adequada dos sanitários. Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo. Procedimentos básicos de prevenção a acidentes e autocuidado. 18

19 4.2. LINGUAGEM ORAL E ESCRITA A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. O trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significado s culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a realidade. A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever (RCNEI vol. 3, p.117). Assim, o objetivo da Linguagem oral e escrita na educação Infantil é ampliar gradativamente as possibilidades de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos, participando de diversas situações de intercâmbios social nas quais possa contar suas vivencias, ouvir as de outras pessoas, elaborando e respondendo perguntas. Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos e de vivências de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário. 19

20 OBJETIVOS: Crianças de 0 a 3 anos Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral, contando suas vivências; Interessar-se pela leitura de histórias; Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos etc. Crianças de 4 e 5 anos Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas; Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de texto e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário; Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma convencional; Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano; Escolher os livros para ler e apreciar. CONTEÚDOS: Crianças de 0 a 3 anos Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação presentes no cotidiano. 20

21 Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como contos, poemas, parlendas, trava-línguas etc. Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita. Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos etc. Crianças de 4 e 5 anos Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, idéias, preferências e sentimentos e relatar suas vivências nas diversas situações de interação presentes no cotidiano. Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa. Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar suas idéias e pontos de vista. Relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüência temporal e causal. Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor. Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como travalínguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções. 21

22 4.3 MATEMÁTICA As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante. As crianças participam de uma série de situações envolvendo números, relações entre quantidades, noções sobre espaço. Utilizando recursos próprios e pouco convencionais, elas recorrem a contagem e operações para resolver problemas cotidianos, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo, repartir as balas entre os amigos, mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e operar com ele etc. (RCNEI vol. 3, p. 207) Por esse motivo é importante trabalhar desenvolvendo conceitos de matemática desde a fase inicial. A escola deve ser um ambiente estimulador, que proporcione a formação do individuo para que ele possa desenvolver e construir conceitos com relação à matemática de forma significativa. As primeiras experiências de matemática em sala de aula devem ser baseadas nas ações das crianças e na utilização de material concreto, favorecendo assim o desenvolvimento do seu raciocínio lógico matemático. Aprender números não é tarefa fácil para as crianças. O número apresenta diferentes funções, isto é diferentes leituras podem ser feitas a partir dele. O número pode se referir a quantidade de objetos, a representação de uma medida. Pode identificar uma placa, um telefone. É necessário que a criança seja estimulada a pensar e descobrir através e situações desafiadoras adequadas ao seu nível. O professor deve estimular a criança a desenvolver sua criatividade e curiosidade deixando-a expor seus conceitos e os mediando, valorizando assim suas produções para que o aluno consiga desenvolver a autoconfiança e autonomia. A aprendizagem se realiza através da ação, de dentro para fora, para que haja aprendizagem significativa, deve haver participação efetiva da criança, pois ela aprende a partir do contato, a partir disso, ela vai construindo seu próprio conhecimento cabendo ao professor mediá-lo. Sabendo que a matemática é antes de tudo um modo de pensar, quanto antes esse modo de pensar for trabalhado com a criança, melhor será para sua 22

23 formação, é na pré-escola o momento propicio para estimular na criança o pensamento lógico através de trabalhos com matemática. OBJETIVOS: Crianças de 0 a 3 anos A abordagem da Matemática nesta fase, tem como finalidade proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de: estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais etc. Crianças de 4 e 5 anos Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano; Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática; Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios. CONTEÚDOS: Crianças de 0 a 3 anos Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária. Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc. 23

24 Crianças de 4 e 5 Anos Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade. Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas. Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não convencionais. Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a noção de sucessor e antecessor. Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram. Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades. 24

25 4.4 NATUREZA E SOCIEDADE As crianças desde muito pequenas, aprendem sobre o mundo por meio de sua interação com o meio natural e social em que vivem. Nesse início de vida, elas têm uma necessidade natural de conhecer, descobrir e construir hipóteses, arriscando respostas e explicações para os fenômenos apresentados no seu cotidiano. Para isso, é necessário que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, que sejam incentivados através de questões significativas para observá-los e explicá-los e que tenham acesso a modos diferentes de compreendê-los e representá-los. É aí que o professor deve dar oportunidades ao aluno de falar e ouvir opiniões de pessoas sejam elas adultas ou crianças, ou de ter acesso a fontes de informação como livros, jornais e outros meios de comunicação a respeito dos fatos de natureza e da sociedade, o que levará a criança a refletir e teorias sobre eles. A cada idade, a criança responde de forma diversa a uma pergunta sobre determinado fato que pode observar e à medida que cresce, suas concepções se transformam. Ao fazer perguntas, o professor deve transmitir à criança que aprender não é capacidade de dar respostas decoradas, mas processo de pensar e experimentar. Ao propormos atividades, devemos centrá-los em torno de uma pergunta com o propósito de despertar a curiosidade dos alunos e, ao mesmo tempo encorajá-los a explorar o mundo ao seu redor de novas maneiras. Como educadores que somos, precisamos entender a educação infantil como espaço social e importante meio propiciador do desenvolvimento do pensamento das crianças e promovermos desafios para que pensem e formulem teorias sobre fenômenos físicos, naturais e fatos socioculturais, criando novas relações com os temas já conhecidos. Os mitos e as lendas, por exemplo, são uma das muitas formas de explicar os fenômenos da sociedade que permitem identificar semelhanças e diferenças entre conhecimentos construídos por diversos povos e culturas, bem como a música popular que, através do tempo, contra a história de um povo. 25

26 Os conteúdos deverão ser organizados e definidos de acordo com as diferentes e necessidades, de forma que possam ser de fato significativos para os alunos. Propõe-se ainda que os conteúdos sejam trabalhados com os alunos, prioritariamente, na forma de projetos que interagem diversas dimensões do mundo social e natural, tendo em vista a diversidade de escolhas possibilitada por este eixo de trabalho. OBJETIVOS: Crianças de 0 a 3 anos Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. Crianças de 4 e 5 anos Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias; Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos; Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana. 26

27 CONTEÚDOS: Crianças de 0 a 3 anos Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos; Exploração de diferentes objetos, de suas propriedades e de relações simples de causa e efeito; Contato com pequenos animais e plantas; Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas. Crianças de 4 e 5 anos Participação ativa na resolução de problemas; Estabelecimento de algumas relações simples na comparação de dados; Confronto entre suas idéias e as de outras crianças; Formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema em questão; Utilização, com ajuda do professor, de diferentes fontes para buscar informações, como objetos, fotografias, documentários, relatos de pessoas, livros, mapas etc.; Utilização da observação direta e com uso de instrumentos, como binóculos, lupas, microscópios etc., para obtenção de dados e informações; Conhecimento de locais que guardam informações, como bibliotecas, museus etc.; Leitura e interpretação de registros, como desenhos, fotografias e maquetes; Registro das informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados ao professor, comunicação oral registrada em gravador etc. 27

28 . Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outras;. Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado; Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição; Valorização do patrimônio cultural do seu grupo social e interesse por conhecer diferentes formas de expressão cultural.. Observação da paisagem local (rios, vegetação, construções, florestas, campos, dunas, açudes, mar, montanhas etc.); Utilização, com ajuda dos adultos, de fotos, relatos e outros registros para a observação de mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo; Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente. Participação em atividades que envolvam processos de confecção de objetos; Reconhecimento de algumas características de objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais; Conhecimento de algumas propriedades dos objetos: refletir, ampliar ou inverter as imagens, produzir, transmitir ou ampliar sons, propriedades ferromagnéticas etc.; Cuidados no uso dos objetos do cotidiano, relacionados à segurança e prevenção de acidentes, e à sua conservação.. Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas características e suas necessidades vitais; Conhecimento dos cuidados básicos de pequenos animais e vegetais por meio da sua criação e cultivo; Conhecimento de algumas espécies da fauna e da flora brasileira e mundial; Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente; Valorização da vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e plantas;. Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de acidentes e à saúde de forma geral; 28

29 Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo.. Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões (relevo, rios, chuvas, secas etc.) E as formas de vida dos grupos sociais que ali vivem; participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa sobre a ação de luz, calor, som, força e movimento. Dada a grande diversidade de temas que se oferece, é preciso estruturar o trabalho de forma a escolher os assuntos mais relevantes para os alunos e seu grupo social. Contudo, o professor precisa ter claro que esses domínios e conhecimentos não se consolidam nesta etapa educacional. São construídos gradativamente na medida em que os alunos desenvolvem atitudes e crítica, curiosidade, contestação e de acontecimentos do mundo social. 29

30 4.5 ARTES VISUAIS Existem várias formas das pessoas se expressarem. Por meio da palavra, escrita, sons, movimentos, gestos, imagens, enfim, as pessoas se expressam por meio da arte. A arte permeia nossas vidas, o nosso dia-a-dia, e às vezes não percebemos sua presença. A arte nos possibilita dialogar com o mundo. As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc. O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística (RCNEI vol. 3, p. 85). As crianças adoram fazer arte e a utilizam como forma de expressão. A arte permeia a cultura lúdica e propicia conhecimento, emoção, prazer e encantamento. A linguagem da arte na educação infantil tem um papel fundamental, envolvendo os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. O trabalho com Artes Visuais não tem como finalidade ilustrar conhecimentos, festas cívicas ou escolares, colorir desenhos prontos, dentre outros. Como toda a disciplina, tem como objetivo a construção e aquisição de conhecimento. Esse equívoco muitas vezes coloca o professor desta área de conhecimento em situações constrangedoras como: Você que é de Artes ficará encarregado de ornamentar a festa. Eu não tenho esse dom. Dar aulas de Artes é fácil, quero ver você ensinar Língua Portuguesa, Matemática. Não gosto de Artes. Sou péssima em desenho. Como se a disciplina se resumisse apenas em desenho. O educador em arte precisa atuar em consonância com os demais educadores da instituição, aprofundando conceitos e linguagens da arte. A função do profissional em arte na educação não é simplesmente ministrar aulas fragmentadas, mas, sobretudo de organizar um espaço de cultura que possibilite 30

31 a ampliação das expressões e das linguagens da criança. O trabalho com as Artes Visuais na educação infantil requer profunda atenção no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas de conhecimento próprios à cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição da criança devem ser trabalhadas de forma integrada, visando a favorecer o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças (RCNEI vol. 3, p. 91). As Artes Visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem estrutura e características próprias, cuja aprendizagem, no âmbito prático e reflexivo, se dá por meio da articulação dos seguintes aspectos: fazer artístico, fruição e reflexão. Isto é, em uma aula de Artes, esses três eixos ou campos conceituais deverão se articular, não importando a ordem. Quando o professor propõe o aluno a fazer um trabalho artístico em sala de aula, quando leva os alunos a apreciarem os trabalhos artísticos realizados e leva-os a refletir sobre seu fazer e sobre os trabalhos apreciados, ele propicia a reflexão. A reflexão possibilita a construção do conhecimento contextualizado. OBJETIVOS: Crianças de 0 a 3 anos Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística; Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação. 31

32 Crianças de 4 e 5 anos Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura; Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação. CONTEÚDOS: Crianças de 0 a 3 anos Exploração e manipulação de materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo etc.; de meios, como tintas, água, areia, terra, argila etc.; e de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras etc. Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas. Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes. Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo. Crianças de 4 e 5 anos Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura etc. Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, modelar etc. 32

33 Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico. Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos. Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala. Respeito e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo. Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral. 33

34 4.6 MOVIMENTO O RCNEI é claro ao apresentar que, por meio da motricidade, a criança se expressa, se comunica, relaciona-se. Não se pode pensar em desenvolvimento integral da criança sem incorporar o corpo. Os jogos, as brincadeiras, a dança e as práticas esportivas constituem-se em atividades privilegiadas nas quais o movimento é aprendido e significado. Além disso, ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas (RCNEI vol. 3, p.15). Guiselini (1985, p.33) afirma que o movimento corporal é um agente educacional por excelência. Freire (1994, p. 14), sugere que a cada início do ano letivo por ocasião da matrícula, também o corpo seja matriculado. Nessa perspectiva é preciso oportunizar a criança a um espaço adequado para que ela possa se expressar através de seu corpo, brincando, movimentando-se, falando. Compreender o caráter lúdico e expressivo das manifestações da motricidade infantil ajudará o professor a organizar melhor a sua prática, levando em conta as necessidades das crianças. Assim, é preciso organizar tempos, materiais e espaços (internos e externos) para que essas atividades aconteçam de forma significativa, respeitando as fases de desenvolvimento dos educandos. OBJETIVOS: Crianças de 0 a 3 anos A prática educativa deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades: Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo; Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação; 34

35 Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras; Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para o uso de objetos diversos. Crianças de 4 a 5 anos Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação; Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo; Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações; Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos; Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo. 35

36 4.7 MÚSICA A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo à linguagem musical. É uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação infantil, particularmente (RCNEI vol. 3, p. 45). Deve ser considerado o aspecto da integração do trabalho musical às outras áreas, já que, por um lado, a música mantém contato estreito e direto com as demais linguagens expressivas (movimento, expressão cênica, artes visuais etc.), e, por outro, torna possível a realização de projetos integrados. É preciso cuidar, no entanto, para que não se deixe de lado o exercício das questões especificamente musicais. O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social (RCNEI vol. 1, p. 49). OBJETIVOS: Crianças de 0 a 3 anos Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais; Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais. 36

37 Crianças de 4 e 5 anos Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo; Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais. CONTEÚDOS: Os conteúdos estarão organizados em dois blocos: O fazer musical e Apreciação musical, que abarcarão, também, questões referentes à reflexão. O fazer musical Crianças de 0 a 3 anos Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diversos. Interpretação de músicas e canções diversas. Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos. Crianças de 4 e 5 anos Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue e personaliza cada som). Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na organização e realização de algumas produções musicais. Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ou a improvisação musical. Repertório de canções para desenvolver memória musical. 37

38 Apreciação musical Crianças de 0 a 3 anos Escuta de obras musicais variadas. Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais. Crianças de 4 a 5 anos Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países. Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, partes, elementos que se repetem etc. (a forma). Informações sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seus conhecimentos sobre a produção musical. O educador deverá estar atento e assegurar que sua aulas, conteúdos e atividades estejam comprometidas mais com o desenvolvimento do pensamento e menos com a informação enfatizada e isolada em si mesma. (PASSOS, 2000, p. 26) 38

39 5. INCLUSÃO Todas as crianças têm direito a estar incluídas nos espaços da escola recebendo uma educação comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática e não excludente. À escola cabe o dever de promover o convívio com a diversidade cultural, com as variadas competências e particularidades de cada um, abrangendo aquelas com necessidades educacionais especiais. A LDB, no seu capítulo V, Da Educação Especial, parágrafo 3o, determina que: A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 54, III, afirma que: É dever do estado assegurar à criança e ao adolescente (...) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. O MEC desenvolve, por intermédio de sua Secretaria de Educação Especial (SEESP) uma política visando à integração das crianças portadoras de necessidades especiais ao sistema de ensino, propondo a inclusão destas crianças nas instituições de educação infantil. Um dos desafios da escola é desenvolver metodologia apropriada buscando apoio de instituições e especialistas quando necessário, procurando envolver a comunidade para que o trabalho tenha sustentação. Somente através de um trabalho consciente e responsável se torna viável deslumbrarmos uma sociedade mais justa e igualitária. 39

40 6. EDUCAÇÃO NO CAMPO A educação infantil no campo se dá através de metodologia apropriada para a faixa etária, buscando respeitar o ritmo de cada criança e desenvolver ao máximo suas competências e habilidades. As DCNEI s (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil) pela primeira vez em Resolução Nacional regulamentam e orientam a educação no campo, incluindo a Educação Infantil. As resoluções mais importantes dizem que: 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem: I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais; II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades, assim como a práticas ambientalmente sustentáveis; III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à atividade econômica dessas populações; IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural; V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais da comunidade. As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os princípios éticos, políticos e estéticos, garantindo o cumprimento pleno de sua função sociopolítica e pedagógica. 40

41 7. AVALIAÇÃO Conforme explica a LDB, na educação infantil a avaliação se fará mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Nesta perspectiva, a avaliação será contínua e partirá de onde a criança está, sem intenções de compará-la a outras crianças. Na pré-escola, o professor realizará três atividades diagnósticas na área de Linguagem Escrita (uma no início das aulas, uma no I semestre e outra no II semestre). Porém, tanto os professores da creche quanto da pré-escola utilizarão um Diário de Bordo para que possam registrar diariamente todos os acontecimentos, frases marcantes, crescimento afetivo e intelectual, ou seja, tudo que ele considerar relevante na trajetória de cada criança, facilitando a elaboração dos relatórios individuais dos alunos. No final de cada semestre, os professores deverão apresentar um relatório de turma e um relatório de cada criança, contendo seus avanços em diversas áreas. Esses relatórios deverão ter duas cópias: uma irá juntamente com as atividades para a família e outra para ser arquivado na pasta de documentos da criança. 41

42 8. DIAGNÓSTICO Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma). A avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no pré I e II da Educação Infantil do município acontece em três etapas: uma no início das aulas, outra no final de junho, e a última no final de novembro. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso, que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura e escrita dentro do período avaliado. A partir das informações obtidas pela avaliação, os gestores e professores têm condições de verificar as habilidades alcançadas e não alcançadas dos alunos intervindo de forma mais eficaz no processo de alfabetização e letramento inicial, permitindo que as crianças cheguem ao Ensino Fundamental, com chances maiores de aprender ler e escrever até os oito anos de idade, conforme uma das metas previstas pelo Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. As atividades (em anexo) são elaboradas pelo Setor de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, e distribuídas para os CEMEI s e escolas que atendem crianças de 4 e 5 anos no município de Eunápolis BA. Dessa maneira, solicita-se que o coordenador auxilie os professores na aplicação das atividades e encaminhem os resultados tabulados para a Secretaria de Educação, a fim de ser ter um panorama da escola e de toda a Educação Infantil municipal. As crianças com necessidades educativas especiais podem e devem participar dos diagnósticos, conforme suas possibilidades e utilizando os recursos de acesso oferecidos pela Secretaria de Educação e pela escola. 42

43 vantagens: Ao participar da avaliação diagnóstica a escola tem as seguintes Os alunos poderão ter suas necessidades melhor atendidas mediante o diagnóstico realizado e, assim, espera-se que o seu processo de alfabetização aconteça satisfatoriamente. Os professores alfabetizadores contarão com um instrumental valioso para identificar de forma sistemática as dificuldades de seus alunos, possibilitando a reorientação do que ensinar e de como ensinar. Além disso, as análises e interpretações dos resultados e os documentos pedagógicos a eles relacionados poderão constituir uma fonte de formação. Os gestores (coordenador e diretor) poderão fazer escolhas bem fundamentadas em sua gestão. Terão à disposição elementos para o planejamento curricular e para subsidiar a formação continuada dos professores alfabetizadores, a fim de melhorar a qualidade do ensino em sua rede. O objetivo não é forçar a criança a ler e escrever, mas é imprescindível desenvolvermos seus potenciais ao máximo. As atividades realizadas pelas crianças serão colocadas junto aos relatórios e entregues aos pais ou responsáveis, no final do ano. Dessa maneira, contamos com o vosso empenho na construção de uma educação cada vez melhor! 43

44 DICAS PARA O ENCAMINHAMENTO DA SONDAGEM As sondagens deverão ser feitas no início das aulas e nos meses de junho e novembro. Ao aplicar o diagnóstico, combine antes - É importante que a criança saiba que ela pode escrever da melhor forma que conseguir, mesmo que não convencionalmente. Se possível, faça a sondagem com poucos alunos por vez, deixando o restante da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto sua presença (alinhavo, a produção de um desenho etc.). Se necessário, peça ajuda ao diretor ou a outra pessoa que possa lhe dar esse suporte. A depender do nível da turma, realize as atividades por etapas: uma a cada período ou uma por dia. Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada). Quando eles terminarem, peça para que eles leiam aquilo que escreveram. Anote em uma folha à parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedinho cada uma das letras ou não, se associam aquilo que falam à escrita etc. Assim que o professor aplicar a atividade com todas as crianças, será necessário que o mesmo sente com o Coordenador para fazerem juntos a leitura dos resultados. Feito isto o professor passará o resultado para a folha de desenvolvimento alfabético e para o cartaz de acompanhamento do desempenho dos alunos (que deve estar exposto em cada sala de aula); Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu O M K e associou cada uma das letras que escreveu as sílabas da palavra BONECA. Registre: O M K (BO) (NE) (CA) 44

45 Vale lembrar que além de aplicar esta atividade como sondagem, é necessário observar e procurar desenvolver ao máximo todas as outras potencialidades das crianças (corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Introdução. Brasília, MEC/SEF v. 1. P. 23.1) para que o trabalho seja realmente efetivo. NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA Pré-silábico: Escreve utilizando grafismos e outros símbolos; Utiliza letras para escrever; Produz escritas diferenciadas (exigência de quantidade mínima de letras e variedade). Silábico: Estabelece relação entre fala e escrita (faz corresponder para cada sílaba oral uma marca) utilizando grafismos e outros símbolos; Estabelece relação entre fala e escrita (faz corresponder para cada sílaba oral um grafismo); Estabelece relação entre fala e escrita, utiliza letra, mas, sem fazer uso do valor sonoro convencional; Estabelece relação entre fala e escrita, fazendo uso do valor sonoro convencional. Silábico-alfabético: Estabelece relação entre fala e escrita, ora utilizando uma letra para cada sílaba, ora utilizando mais letras. 45

46 Alfabético: Produz escritas alfabéticas, mesmo não observando as convenções ortográficas da escrita; Produz escritas alfabéticas, observando algumas convenções ortográficas da escrita; Produz escritas alfabéticas, sempre observando as convenções ortográficas da escrita. 46

47 ESCOLA... DATA:.../.../2014 PROFESSOR(A):... SÉRIE:... TURNO:... ALUNO(A):... ATIVIDADE DIAGNÓSTICA INICIAL (Linguagem escrita) QUESTÃO 1 OBSERVE AS LETRAS DO ALFABETO QUE ESTÃO ESCRITAS NOS QUADRINHOS ABAIXO E FAÇA O QUE SEU PROFESSOR VAI PEDIR. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z QUESTÃO 2 ESCREVA DO SEU JEITINHO, OS NOMES DOS DESENHOS: QUESTÃO 3 ESCREVA NA LINHA ABAIXO, A FRASE QUE SUA PROFESSORA VAI DITAR. QUESTÃO 4 OBSERVE AS LETRAS E NUMERAIS QUE ESTÃO DENTRO DA LARANJA E ESCREVA NAS LARANJAS VAZIAS AO LADO, SOMENTE OS NUMERAIS. 47

48 ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DA ATIVIDADE DO DIAGNÓSTICO INICIAL 1. Na primeira atividade, o professor irá estimular os alunos a pintar os quadrinhos que tem as seguintes letras: A- B -L- R- Z- M- X W S - G 2. Na segunda, mostrar as gravuras e pedir que escrevam o nome de cada uma. Neste momento o professor incentivará o aluno a escrever do seu jeito. É importante que não soletre ou dite nenhuma letra, pois a finalidade é identificar o que cada aluno sabe. Nomes dos desenhos: PÉ MESA BEXIGA - PIRULITO 3. Na terceira, o professor deverá ditar a seguinte frase, sem silabar: EU AMO A ESCOLA. 4. Na quarta e última atividade, o professor motivará seus alunos a transportarem os numerais para as laranjas vazias. OBS: O nome da criança deverá ser escrito pela mesma, com ou sem o auxílio do crachá, porém sem a intervenção do professor, que marcará o uso ou não uso deste recurso na Ficha da Evolução da Escrita. 48

49 ESCOLA... DATA:.../.../2014 PROFESSOR(A):... SÉRIE:... TURNO:... ALUNO(A):... ATIVIDADE DIAGNÓSTICA I SEMESTRE (Linguagem escrita) 1. ESCREVA DENTRO DOS CORAÇÕES, AS LETRAS QUE SUA PROFESSORA IRÁ DITAR: 2. ESCREVA, ESPONTANEAMENTE, O NOME DE CADA FIGURA ABAIXO: 3. ESCREVA A FRASE QUE SUA PROFESSORA IRÁ DITAR: QUESTÃO 4 OBSERVE AS LETRAS E NUMERAIS QUE ESTÃO DENTRO DA LARANJA E ESCREVA NAS LARANJAS VAZIAS AO LADO, SOMENTE AS LETRAS. 49

50 ORIENTAÇÕES PARA A APLICAÇÃO DA ATIVIDADE DO I SEMESTRE 1. Na primeira atividade o professor irá ditar as seguintes letras, exatamente nesta ordem: C U L P M O F J Q E 2. Na segunda, mostrar as gravuras e pedir que escrevam o nome de cada uma. Neste momento o professor deverá incentivar o aluno a escrever do seu jeito. Diz a ele que cada um escreve do seu jeito e que agora ele escreverá do jeito que ele souber. Não soletre ou dite nenhuma letra, pois a finalidade é identificar o que cada criança já avançou. Nomes dos desenhos: MÃO PATO AVIÃO - ELEFANTE 3. Na terceira e última atividade, o professor deverá ditar a seguinte frase: A BOLA ESTÁ FURADA. 4. Na quarta e última atividade, o professor motivará seus alunos a transportarem as letras para as laranjas vazias. OBS: O nome da criança deverá ser escrito pela mesma, com ou sem o auxílio do crachá, porém sem a intervenção do professor, que marcará o uso ou não uso deste recurso na Ficha da Evolução da Escrita. O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas. Jean Piaget 50

51 ESCOLA... DATA:.../.../2014 PROFESSOR(A):... SÉRIE:... TURNO:... ALUNO(A):... ATIVIDADE DIAGNÓSTICA II SEMESTRE (Linguagem escrita) 1. ESCREVA DENTRO DAS ESTRELAS ABAIXO, AS LETRAS DO ALFABETO QUE SUA PROFESSORA IRÁ DITAR: 2. ESCREVA ESPONTANEAMENTE, O NOME DE CADA FIGURA ABAIXO: 3. ESCREVA NA LINHA ABAIXO, A FRASE QUE SUA PROFESSORA VAI DITAR. 51

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