O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL NOS MUNICÍPIOS DE CORUMBÁ-MS E LADÁRIO-MS

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1 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL NOS MUNICÍPIOS DE CORUMBÁ-MS E LADÁRIO-MS Rafael Verão Françozo PPGE UFMS/CPAN 1 Vânia Lima de Almeida PPGE UFMS/CPAN 2 RESUMO: O presente artigo busca apresentar um breve mapeamento do Atendimento Educacional Especializado focado especialmente para alunos com deficiência visual, seja cegueira ou baixa visão, nos municípios de Corumbá-MS e Ladário-MS, a partir de dados obtidos em portais do Governo Federal. São apresentadas algumas informações como o volume de recursos aplicados em salas de recursos multifuncionais, o perfil dos estudantes com deficiência visual matriculados no ensino regular, a faixa etária e série escolar que o individuo se encontra. Também são apresentados dados de levantamento realizado diretamente nas escolas com a finalidade de identificar os indivíduos. É possível concluir, preliminarmente, que há distorções entre os dados fornecidos pelos sistemas do Governo Federal e os registrados na rede escolar. Até o momento, verificou-se que, apesar de haver na região salas equipadas para fornecer este atendimento, grande parte dos indivíduos possui um acentuado atraso escolar e não possui conhecimento pleno sobre o Braille e sobre recursos da informática. Palavras-chave: Educação, Informática Acessível, Ensino Regular INTRODUÇÃO Este artigo tem por objetivo apresentar um panorama geral do atendimento a estudantes com deficiência visual nos municípios de Corumbá-MS e Ladário-MS. Os dados foram coletados a partir dos portais do Governo Federal que disponibilizam os microdados do Censo Escolar, o sistema Data Escola Brasil e o Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle SIMEC. Além destes portais também foi realizado um levantamento na rede pública, que buscou identificar os estudantes com deficiência visual. O artigo 208 da constituição federal atribui ao estado o dever de garantir a educação básica obrigatória gratuita à população desde os quatro até os dezessete anos de idade. O artigo assegura ainda a oferta gratuita à educação para todos que não tiveram acesso na idade própria. Nesse artigo ainda é possível destacar que é garantido a essas pessoas a o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, alem de estabelecer como competência do poder público a realização do recenseamento dos educandos no ensino fundamental, assim como fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. Como forma de cumprir a sua própria Constituição, o Brasil vem desenvolvendo ações no intuito de fornecer a educação básica a todos, incluindo os alunos com deficiências. 1 Rafael Verão Françozo Especialista rafael.francozo@ifms.edu.br 2 Vânia Lima de Almeida Graduada teca_lima31@yahoo.com.br 3272

2 Uma das ações do poder público é o Programa Escola Acessível - PEA, que destina recursos por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, financiando a aquisição de recursos de tecnologia assistiva. O principal objetivo do PEA é promover condições necessárias de acessibilidade ao ambiente físico e recursos didáticos acessíveis nas escolas públicas de ensino regular. Por meio do PEA, a escola tem a possibilidade de ter adaptadas suas instalações físicas com rampas, elevadores, além de poder adquirir recursos didáticos acessíveis como impressora Braille, fones de ouvido e softwares. O montante de recursos aplicados, tanto nacional, estadual ou municipal, pode ser consultado por qualquer cidadão com acesso à internet por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle SIMEC. A tabela abaixo apresenta o volume de recursos aplicados por meio do PEA em todo o Brasil, no estado de Mato Grosso do Sul e nos municípios de Corumbá e Ladário entre os anos de 2008 e 2012: Tabela 01: recursos aplicados por meio do PEA entre os anos PEA em número ( ) Brasil R$ ,21 Mato Grosso do Sul R$ ,00 Corumbá-MS R$ ,00 Ladário-MS R$ ,00 Fonte: SIMEC Módulo Público disponível em: Acesso em: 02/02/2013. Elaborado pelo autor. Entre os anos de 2008 e 2012 foram investidos mais de trezentos mil reais somando os municípios de Corumbá-MS e Ladário-MS. Os recursos disponibilizados pelo PEA dependem da aprovação de projetos e não necessariamente do tamanho da população residente ou quantidade de matriculas. Para fins de comparação, o município de Três Lagoas (MS) com uma população praticamente igual à de Corumbá-MS recebeu no mesmo período pouco mais de cem mil reais enquanto que o município de Ponta Porã (MS) com uma população consideravelmente menor teve mais de duzentos e vinte mil reais aplicados no período. Outra ação do Governo Federal, promovida pelo Ministério da Educação MEC, por meio da sua Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão SECADI, é a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais SRM. As SRM são classificadas em dois tipos; o tipo um é dotado de equipamentos e recursos de informática, softwares, mobiliário entre outros recursos, para atender alunos com qualquer deficiência, menos a deficiência visual. A sala de tipo dois é dotada de todos os equipamentos das SRM das do tipo um e de outros recursos como impressora Braille, calculadora sonora, lupa eletrônica entre outros itens. As SRM do tipo dois se constituem o principal espaço de aprendizado para o aluno com deficiência visual. Pelos dados disponibilizados pelo SIMEC, de 2005 até 2012, o estado de Mato Grosso do Sul saltou de oito para mais de novecentos espaços caracterizados como sala de recursos multifuncionais. No entanto, no mesmo período, somente vinte espaços dotados de sala de recursos multifuncionais do tipo dois foram implantados, nenhuma no município de Corumbá-MS e apenas uma no município de Ladário-MS. 3273

3 Atualmente, pelo Decreto 7611 de 2011, há o estabelecimento do Atendimento Educacional Especializado AEE aos alunos com deficiências, sem a substituição da escolarização em espaços comuns, visto que um espaço com características escolares tende a favorecer o desenvolvimento educacional de forma mais adequada do que um espaço clínico, como Batista destaca: Ora, se a escola comum tem como compromisso difundir o saber universal, certamente terá de saber lidar com o que há de particular na construção desse conhecimento para alcançar o seu objetivo. Mas ainda assim, terá limitações naturais para tratar com o que há de subjetivo nessa construção com alunos com deficiência, principalmente com a deficiência mental. Esse fato já aponta e demonstra a necessidade de existir um espaço para esse fim, que não seja eminentemente clínico e que resguarde uma característica tipicamente educacional.(batista, 2006, p. 8-9). E este atendimento deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino. Sobre o AEE, Batista (2006, p.9) destaca que: a) esse atendimento refere-se ao que é necessariamente diferente da educação em escolas comuns e que é necessário para melhor atender às especificidades dos alunos com deficiência, complementando a educação escolar e devendo estar disponível em todos os níveis de ensino; b) é um direito de todos os alunos com deficiência que necessitarem dessa complementação e precisa ser aceito por seus pais ou responsáveis e/ou pelo próprio aluno; c) o preferencialmente na rede regular de ensino significa que esse atendimento deve acontecer prioritariamente nas unidades escolares, sejam elas comuns ou especiais, devidamente autorizadas e regidas pela nossa lei educacional. A Constituição admite ainda que o atendimento educacional especializado pode ser oferecido fora da rede regular de ensino, já que é um complemento e não um substitutivo do ensino ministrado na escola comum para todos os alunos; d) o atendimento educacional especializado deve ser oferecido em horários distintos das aulas das escolas comuns, com outros objetivos, metas e procedimentos educacionais. e) as ações do atendimento educacional são definidas conforme o tipo de deficiência que se propõe a atender. Como exemplo, para os alunos com deficiência auditiva o ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, de Português, como segunda língua, ou para os alunos cegos, o ensino do código Braille, de mobilidade e locomoção, ou o uso de recursos de informática, e outros; f) os professores que atuam no atendimento educacional especializado, além da formação básica em Pedagogia, devem ter uma formação específica para atuar com a deficiência a que se propõe a atender. Assim como o atendimento educacional especializado, os professores não substituem as funções do professor responsável pela sala de aula das escolas comuns que têm alunos com deficiência incluídos. Portanto o Atendimento Educacional Especializado AEE é o atendimento que um estudante com alguma deficiência deve receber, de acordo com as suas especificidades, em um horário distinto das aulas em salas comuns. Deve ser realizado preferencialmente na rede regular de ensino e se trata de um direito do estudante. 3274

4 AEE Para Estudantes com Deficiência Visual em Corumbá e Ladário Uma Visão Geral Os municípios de Corumbá e Ladário estão localizados na região oeste do estado de Mato Grosso do Sul, na microrregião do Baixo Pantanal. Juntas, as duas cidades, formam uma rede urbana de habitantes, segundo estimativa populacional do IBGE Há ainda uma conurbação com as cidades bolivianas de Puerto Suarez e Puerto Quijarro. Em Corumbá, a rede pública conta com 40 instituições do ensino básico, sendo uma federal, 11 estaduais e 28 municipais. Segundo os microdados do censo escolar de 2011, estas instituições juntas registraram matrículas sendo 490 de estudantes com algum tipo de deficiência (o que representa menos de 2% do total de matriculas). Destes, 9 estão classificados como cegos e 14 com baixa visão, totalizando 23 matrículas de estudantes com algum tipo de deficiência visual. Estas 23 matrículas referem-se a 18 indivíduos (8 com cegueira e 10 com baixa visão), pois alguns estudantes possuem mais de uma matrícula. Já vai falar abaixo. A tabela abaixo apresenta uma relação entre total de matrículas e total de indivíduos matriculados na rede pública de ensino de Corumbá. Tabela 02: Relação matrículas x indivíduos na rede pública de ensino de Corumbá Total Alunos com Cegueira Baixa Visão Total DV deficiências Matrículas Indivíduos Fonte: MICRODADOS DO CENSO ESCOLAR, disponível em: acesso em: 02/02/2013. Elaborado pelo autor. O Censo Escolar 2012 nos mostra, por meio dos dados disponibilizados pelo sistema Data Escola Brasil, que o Atendimento Educacional Especializado AEE em Corumbá é garantido por cinco escolas; três municipais e duas estaduais. Destas, três oferecem atendimento para alunos com deficiência visual, com o ensino do sistema Braille, do soroban e de manuseio e da funcionalidade da informática acessível. Os dados fornecidos no sistema Data Escola Brasil mostram que há 23 matrículas no ensino do sistema Braille, 22 no ensino do uso do soroban e 23 para ensino da usabilidade e das funcionalidades da informática acessível. Através destas informações é possível verificar que todos os indivíduos com deficiência visual matriculados em Corumbá estão recebendo formação para o ensino do Braille e informática acessível e apenas um não recebe formação para o uso do Soroban. Já o município de Ladário conta com 10 escolas na rede pública de ensino sendo 8 municipais e apenas 2 estaduais. Essas 10 escolas recebem matrículas com 47 de estudantes com algum tipo de deficiência (menos de 1% do total de matriculados), onde apenas uma matrícula é registrada como de um estudante com cegueira e 6 matrículas de indivíduos com baixa visão, totalizando 7 matrículas. Estas pertencem a 7 indivíduos diferentes, pois nenhum possui mais do que um código de matrícula. A tabela abaixo apresenta uma relação entre total de matrículas e total de indivíduos matriculados na rede pública de ensino de Ladário. 3275

5 Tabela 3: Relação matrículas x indivíduos na rede pública de ensino de Ladário Total Alunos com Cegueira Baixa Visão Total DV deficiências Matriculas Indivíduos Fonte: MICRODADOS DO CENSO ESCOLAR, disponível em: acesso em: 02/02/2013. Elaborado pelo autor. O AEE em Ladário é fornecido por três escolas, todas municipais, e uma delas teve inaugurada uma sala de recursos multifuncionais somente no segundo semestre de Portanto, o AEE se mostra ainda bem recente e em crescimento. As três escolas oferecem ensino do sistema Braille e ensino da usabilidade e das funcionalidades da informática acessível, nenhuma oferece o ensino do uso do soroban. No total, as duas cidades possuem matrículas no ensino regular, sendo 537 de alunos com algum tipo de deficiência, com 25 indivíduos registrando 30 matrículas de pessoas com deficiência visual. Nove indivíduos recebem o registro de 10 matrículas como alunos cegos e 16 indivíduos com 20 matrículas identificadas como de pessoas com baixa visão. Importante ainda destacar que destes 16 indivíduos com baixa visão, três são classificados como pessoas com deficiências múltiplas 3 na cidade de Corumbá, pois além da deficiência visual, recebem a identificação de deficiência mental. Assim apresento uma tabela com a relação entre total de matrículas e total de indivíduos matriculados na rede pública de ensino dos dois municípios. Tabela 4: Relação matrículas x indivíduos na rede pública de ensino dos municípios de Corumbá e Ladário Total Alunos com Cegueira Baixa Visão Total DV deficiências Matrículas Indivíduos Fonte: MICRODADOS DO CENSO ESCOLAR, disponível em: acesso em: 02/02/2013. Elaborado pelo autor. Os micro dados também nos informam ainda outros dados como a faixa etária e a etapa de ensino em que o estudante está matriculado. Em Corumbá, com relação à faixa etária, percebemos que dos 18 indivíduos com deficiência visual matriculados em 2011, apenas 4 são maiores de 18 anos, ou seja, 14 são crianças ou adolescentes. O indivíduo com mais idade possui 47 anos e está matriculado nos anos finais da Educação para Jovens e Adultos EJA. O mais jovem possui 7 anos e está matriculado no primeiro ano do ensino fundamental. Quanto à relação entre etapa de ensino e a matrícula do indivíduo com deficiência visual, 13 estão cursando o ensino fundamental e 3 os anos iniciais da EJA. Apenas 2 estão nos anos 3 Os microdados do Censo Escolar utilizam o termo Deficiência Múltipla para indicar um individuo que tenha duas ou mais deficiências. 3276

6 finais do EJA. Não há nenhum indivíduo matriculado no ensino médio e todos estão no ensino regular presencial. De todos os alunos matriculados no ensino fundamental, apenas um está cursando a série correspondente à sua idade. Em relação aos outros, três têm pelo menos um ano de atraso e outros nove têm atrasos que variam de 2 a 19 anos. O único estudante que consegue acompanhar a série na idade correta possui baixa visão, sendo assim é provável que ele consiga fazer leituras com auxílio de alguma boa correção visual. Em Ladário, os indivíduos relacionados nos microdados possuem idades variando entre 4 e 13 anos, não havendo nenhum adulto relacionado. Mesmo com uma quantidade menor de pessoas com deficiência visual do que no município vizinho, a quantidade de estudantes na idade correta para a série é bem maior: quatro estão na série indicada para a faixa etária, dois têm um atraso de no máximo dois anos e apenas um tem atraso maior do que dois anos. Tratase de um estudante com 13 anos e que está matriculado no 2º ano do ensino fundamental. Há ainda um estudante com 11 anos que está no 6 ano, um com 4 anos na creche e um com 5 na pré-escola. Importante ressaltar que dos 7 estudantes com deficiência visual matriculados nas escolas públicas de Ladário, apenas 1 está classificado como cego e é justamente a criança de 4 anos que está matriculada na creche. Os outros seis indivíduos possuem baixa visão. Não há informações quanto ao grau da deficiência e o resultado da melhor correção. É possível perceber que quase a metade dos estudantes com deficiência visual da região está matriculada no 2 ano do ensino fundamental ou na educação para jovens e adultos. O gráfico a seguir apresenta essa relação. Gráfico 1: Escolarização/Quantidade colocar nome adequado... Fonte: MICRODADOS DO CENSO ESCOLAR, disponível em: acesso em: 02/02/2013. Elaborado pelo autor. As informações obtidas se referem aos microdados de 2011, os mais recentes disponibilizados até o momento do levantamento. Esses dados nos mostram que em 2012 deveria haver no mínimo 23 indivíduos com deficiência visual matriculados nas escolas da região. Dos 25 estudantes registrados de 2011 somente 2 poderiam ter concluído os estudos, pois se 3277

7 encontravam nos anos finais da EJA. No ensino fundamental, a escolarização mais alta até então era de 3 indivíduos matriculados no 6 ano do ensino fundamental. Os dados ainda mostram que a totalidade dos alunos com deficiência visual, incluindo aqueles classificados com deficiência múltipla, está matriculada no ensino do sistema Braille e na informática acessível. No entanto em visita ao centro de educação especial referência, o Centro Multiprofissional de Apoio ao Desenvolvimento Infanto-Juvenil - CMADIJ, no município de Corumbá foram constatados dados divergentes dos até o momento apresentados. A visita ocorreu no segundo trimestre de 2012 e foram identificados 14 indivíduos que recebem atendimento no local, com apenas oito estando regularmente matriculados em alguma instituição de ensino. Há, ainda, um estudante que recebe atendimento no município de Ladário e também está regularmente matriculado em uma instituição de ensino, totalizando nove indivíduos regularmente matriculados. Destes, um está cursando graduação em uma instituição de ensino superior de Corumbá, os outros oito estão regularmente matriculados no ensino fundamental. Como vimos, pelos microdados do censo escolar de 2011 foi constatado que deveria haver no mínimo 23 estudantes matriculados. No entanto foram identificados apenas oito. Os dados mostraram ainda que os estudantes estão matriculados e recebendo formação no sistema Braille e em informática acessível, no entanto, apesar do centro de referência possuir diversos recursos como prachetas, regletes, sorobans e outros recursos táteis, os recursos de informática do centro se limitam a dois computadores com o sistema DOSVOX, o qual fora instalado pela própria professora responsável pelo atendimento aos deficientes visuais no centro. Dos alunos com deficiência visual que recebem atendimento no centro de referência, somente dois utilizam o computador e mesmo assim limitados apenas com os recursos do DOSVOX. Quanto ao Braille, somente sete alunos têm algum conhecimento e destes, três não estão matriculados em nenhuma instituição de ensino e um se encontra matriculado no ensino superior. Ou seja, somente três estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino possuem conhecimento sobre o Braille e um conhece informática. Os gráficos abaixo mostram essa relação entre alunos com Deficiência Visual - DV regularmente matriculados e os não matriculados. 3278

8 Gráfico 02: Alunos com DV Regularmente Matriculados Alunos com DV Regularmente Matriculados Fonte: Dados fornecidos pelo CMAIDJ. No primeiro gráfico vemos que dos nove estudantes regularmente matriculados em alguma instituição de ensino, oito estão no ensino fundamental. Destes oito indivíduos, três conhecem/utilizam o Braille e um conhece/utiliza o computador por meio do DOSVOX. O único estudante matriculado no ensino superior conhece/utiliza tanto o Braille quanto o DOSVOX. Gráfico 03: Alunos com DV Não Matriculados Aluno com DV Não Matriculados Fonte: Dados fornecidos pelo CMAIDJ. O segundo gráfico mostra que dos seis alunos com deficiência visual que não estão matriculados em nenhuma instituição de ensino, dois concluíram o ensino fundamental e um deles conhece/utiliza o Braille. Quatro indivíduos concluíram o ensino médio e dois destes conhecem o Braille. Nenhum deles conhece/utiliza o DOSVOX. Até o momento não conseguimos identificar as possíveis causas da diferença de dados entre os divulgados no censo escolar e as informações obtidas in loco. Independente de qualquer 3279

9 razão, verificamos que os recursos em tecnologia da informação disponíveis na região para a plena formação do estudante não são suficientes. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS Os dados obtidos até o momento indica a existência de inconsistências nas ferramentas de consulta dos dados do censo escolar como os microdados, o sistema Data Escola Brasil e o Sistema Integrado de Monitoração e Controle SIMEC. Esses mecanismos são possíveis de serem acessados por qualquer indivíduo que possua uma conexão com a internet. A percepção dessas inconsistências só foi possível com um trabalho de observação presencial. Ficou claro, a partir dos dados até agora coletados, que as informações recuperadas dos portais do Governo Federal não correspondem integralmente à realidade. Há distorção encontrada entre o número de estudantes com deficiência visual nos municípios de Corumbá e Ladário e o formalmente registrado. Dos que estão cursando a escola, a maioria possui atraso escolar, na maioria dos casos superior a dois anos. Verificou-se que grande parte dos estudantes com deficiência visual ainda desconhece o Braille e o uso dos recursos de informática acessível, embora exista na região escolas com laboratórios que ofereçam esse atendimento, como mostrado pelos dados do sistema Data Escola Brasil. Os indicadores ainda mostram que os estudantes com deficiência visual que possuem conhecimento a respeito do sistema Braille, soroban e dos recursos de informática têm obtido maior êxito escolar, atraso mínimo ou nenhum e até mesmo acesso ao ensino superior. Seria o conhecimento desses recursos um fato decisivo para o sucesso escolar? Ou o sucesso escolar destes indivíduos é que se torna um fator decisivo para o conhecimento dos recursos de informática e Braille? Ficam ainda outros questionamentos: Porque estes estudantes continuam a ter atraso escolar? Porque mesmo os estudantes classificados como cegos ainda desconhecem o Braille e os recursos da informática acessível? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATISTA, Cristina Abranches Mota. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental. [2. ed.] / Cristina Abranches Mota Batista, Maria Teresa Egler Mantoan. Brasília : MEC, SEESP, DATA ESCOLA BRASIL, Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais INEP, Governo Federal, disponível em: acesso em: 02/02/2013. MICRODADOS DO CENSO ESCOLAR Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais INEP, Governo Federal, disponível em: acesso em: 02/02/2013. SIMEC Ministério da Educação, Governo Federal, disponível em: acesso em: 02/02/

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