Hiperglicemia hospitalar: avaliação diagnóstica e terapêutica de uma condição clínica pouco valorizada
|
|
- Neuza Vieira Castilhos
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1818 Hiperglicemia hospitalar: avaliação diagnóstica e terapêutica de uma condição clínica pouco valorizada Hospital hyperglycaemia: diagnostic and therapeutic evaluation of a poorly valued clinical condition Hiperglicemia hospitalaria: evaluación diagnóstica y terapéutica de una condición clínica poco valorada Rudival Faial de Moraes Junior 1, Silvestre Savino Neto 1, Andrea Negrão Costa 1, Rodrigo Bona Maneschy 1, Carla Daniele Nascimento Pontes 1, Yuri Jose Almeida da Silva 1, Lorena Margalho Sousa 1, Jeyson Kleyson Pinheiro da Costa 1, Maria Silvia De Brito Barbosa 1. RESUMO Objetivo: Avaliação diagnóstica e terapêutica de pacientes com hiperglicemia hospitalar internados nas enfermarias de clínica médica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), em Belém-PA. Métodos: Foi realizado estudo quantitativo, transversal com amostra constituída por 187 pacientes. Os seguintes itens foram avaliados: realização de glicemia capilar no momento da admissão, solicitação de hemoglobina glicada para pacientes previamente diabéticos ou não, mas com hiperglicemia, causas de hiperglicemia hospitalar e os esquemas de tratamento prescritos. Resultados: Dos 187 pacientes, 68.4% eram do sexo masculino com média de idade de 50.6 anos ± 19.5 desvios-padrão (DP) e IMC de 24.5 kg/m² ±5.2 DP. A maioria (64.2%) dos pacientes tiveram a glicemia capilar avaliada no momento da admissão e 59 (31.6%) eram portadores de hiperglicemia hospitalar. Destes, 39(66.1%) eram portadores de diabetes previamente, 15(25.4%) apresentavam hiperglicemia de estresse e 5 (8.5%) eram diabéticos sem diagnóstico prévio. Dos portadores de diabetes previamente, 21(53,8%) tiveram a hemoglobina glicada solicitada na admissão. Nos pacientes com hiperglicemia, mas sem histórico de diabetes, a hemoglobina glicada foi solicitada em 8(40%) dos 20 pacientes. Quanto ao esquema de tratamento, 39(66,1%) foram tratados com o esquema sliding scale, 10(16,9%) com o esquema basal-bolus, 9 (15,3%) com o esquema basal-plus e 1(1,7%) foi tratado com hipoglicemiante oral associado a insulina. Conclusão O manejo diagnóstico e terapêutico da hiperglicemia dos pacientes hospitalizado nas enfermarias de clínica médica da FSCMP é frequentemente negligenciado ou abordado de forma insuficiente frente às recomendações da Associação Americana de Diabetes (ADA), Endocrine Society e Sociedade Brasileira de Diabetes. Palavras- chave: Hiperglicemia, Diabetes, Hospital. ABSTRACT Objective: Diagnostic and therapeutic evaluation of patients with hospital hyperglycemia hospitalized in the medical clinic wards of the Santa Casa de Misericórdia Foundation of Pará (FSCMP), in Belém-PA. Methods: A quantitative cross-sectional study was carried out with a sample of 187 patients. The following items were evaluated: capillary glycemia at the time of admission, request of glycated hemoglobin for previously diabetic patients or not, but with hyperglycemia, causes of hospital hyperglycemia and prescribed treatment regimens. Results: Of the 187 patients, 68.4% were males with mean age of 50.6 years ± 19.5 standard deviations (SD) and BMI of 24.5 kg / m² ± 5.2 SD. The majority (64.2%) of the patients had capillary glycemia evaluated at the time of admission and 59 (31.6%) had hyperglycemia in the hospital. Of these, 39 (66.1%) had previously had diabetes, 15 (25.4%) presented hyperglycemia of stress and 5 (8.5%) were diabetic without previous diagnosis. Of the previously diabetic patients, 21 (53.8%) had glycated hemoglobin requested on admission. In patients with hyperglycemia but with no history of diabetes, glycated hemoglobin was required in 8 (40%) of the 20 patients. As for the treatment scheme, 39 (66.1%) were treated with the sliding scale scheme, 10 (16.9%) with the basal-bolus scheme, 9 (15.3%) with the basal-plus scheme and 1 (1.7%) was treated with oral hypoglycemic associated with insulin. Conclusion: The diagnostic and therapeutic management of hyperglycemia in patients hospitalized in FSCMP medical clinic wards is often neglected or insufficiently addressed by the recommendations of the American Diabetes Association (ADA), the Endocrine Society and the Brazilian Society of Diabetes. Key words: Hyperglycemia, Diabetes, Hospital. 1 Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. DOI: /REAS254_2018 Recebido: 3/2018 Aceito em: 4/2018 Publicado em: 5/2018
2 1819 RESUMEN Objetivo: Evaluación diagnóstica y terapéutica de pacientes con hiperglicemia hospitalaria internados en las enfermerías de clínica médica de la Fundación Santa Casa de Misericordia del Pará (FSCMP), en Belém-PA. Métodos: se realizó un estudio cuantitativo, transversal con muestra constituida por 187 pacientes. Se evaluaron los siguientes ítems: realización de glucemia capilar en el momento de la admisión, solicitud de hemoglobina glucosa para pacientes previamente diabéticos o no, pero con hiperglucemia, causas de hiperglicemia hospitalaria y los esquemas de tratamiento prescritos. Resultados: De los 187 pacientes, 68.4% eran del sexo masculino con una media de edad de 50.6 años ± 19.5 desviaciones estándar (DP) e IMC de 24.5 kg / m² ± 5.2 DP. La mayoría (64.2%) de los pacientes tuvieron la glucemia capilar evaluada en el momento de la admisión y 59 (31.6%) eran portadores de hiperglicemia hospitalaria. De estos, 39 (66.1%) eran portadores de diabetes previamente, 15 (25.4%) presentaban hiperglucemia de estrés y 5 (8.5%) eran diabéticos sin diagnóstico previo. De los portadores de diabetes previamente, 21 (53,8%) tuvieron la hemoglobina glucada solicitada en la admisión. En los pacientes con hiperglucemia, pero sin antecedentes de diabetes, la hemoglobina glucosa fue solicitada en 8 (40%) de los 20 pacientes. En cuanto al esquema de tratamiento, 39 (66,1%) fueron tratados con el esquema sliding scale, 10 (16,9%) con el esquema basal-bolus, 9 (15,3%) con el esquema basal-plus y 1 (1,7%) fue tratado con hipoglicemiante oral asociado a insulina. Conclusión: El manejo diagnóstico y terapéutico de la hiperglicemia de los pacientes hospitalizado en las enfermerías de clínica médica de la FSCMP es a menudo descuidado o abordado de forma insuficiente frente a las recomendaciones de la Asociación Americana de Diabetes (ADA), Endocrina Society y Sociedad Brasileña de Diabetes. Palabras clave: Hiperglicemia, Diabetes, Hospital. INTRODUÇÃO A hiperglicemia hospitalar, definida como qualquer valor de glicemia acima de 140 mg/dl no paciente hospitalizado (UMPIERREZ et al., 2012,) ainda é muito pouco valorizada, inadequadamente diagnosticada e tratada na maioria dos centros hospitalares do Brasil e do mundo (UMPIERREZ et al., 2012; GOMES et al., 2014; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2016). Inúmeros estudos científicos internacionais realizados nos últimos dezesseis anos, período em que o interesse pelo tema se intensificou (sobretudo após a publicação do trabalho de Van den Berghe e cols. no ano de 2001) estabeleceram uma associação entre hiperglicemia em pacientes hospitalizados (com ou sem diabetes) e aumento do risco de complicações e morte (UMPIERREZ et al., 2002; KOSIBOROD et al., 2008; LEITE et al., 2010; UMPIERREZ et al., 2012; ERIKSSON, CARLBERG, ELIASSON, 2012; BONAMICHI et al., 2015; PENNING et al., 2015). A exata incidência de hiperglicemia em pacientes hospitalizados é difícil de ser determinada, sobretudo porque esta varia de acordo com a população de pacientes estudados, gravidade da doença e definição utilizada (DAVIDSON et al., 2015). A hiperglicemia hospitalar engloba pacientes portadores de diabetes prévio ou diagnosticados na internação e indivíduos não diabéticos que apresentam hiperglicemia na presença de doenças agudas, a chamada hiperglicemia de estresse, um fenômeno frequente em pacientes hospitalizados (GOMES et al., 2014). A Endocrine Society (UMPIERREZ et a.l, 2012) e a SBD (2015) recomendam em suas diretrizes que a glicemia, seja ela capilar à beira do leito (com glicosímetro calibrado) ou venosa (menor risco de ocorrência de erros pré-analíticos) deva ser dosada em todos os pacientes hospitalizados com ou sem diagnóstico prévio de diabetes, no momento da admissão. Além disso, recomendam a solicitação de hemoglobina glicada para todos os pacientes portadores de diabetes se esta não tiver sido solicitada nos últimos três meses que antecederam a internação, assim como para aqueles pacientes com hiperglicemia sem diagnóstico prévio de diabetes, sendo que níveis de hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5% permitem estabelecer o diagnóstico de diabetes e valores inferiores a este ponto de corte definem o diagnóstico de hiperglicemia de estresse (LEVETAN et al., 1998; UMPIERREZ et al., 2007; UMPIERREZ et al, 2011; SBD, 2015; JONES et al., 2016). O controle glicêmico é uma parte essencial do cuidado ao paciente hospitalizado independentemente da etiologia da hiperglicemia (KIRK, 2010), entretanto, Bogun et al. (2013) trazem a afirmação de que na clínica médica e nos serviços de cirurgia, a hiperglicemia é frequentemente negligenciada ou abordada de forma insuficiente. Corroborando este entendimento, há estudos mostrando que o manejo da hiperglicemia no
3 1820 hospital é geralmente considerado secundário em comparação com a condição que levou o paciente à internação (CLEMENT et al., 2004; LERARIO et al., 2008; LEAL, 2010; CRAWFORD et al., 2013; GODINHO et al., 2015). No ambiente hospitalar, a insulina é a terapia de escolha para a obtenção de níveis glicêmicos adequados e um esquema de administração por via subcutânea é o mais recomendado para a maioria dos pacientes não críticos (LEVETAN et al., 1998; UMPIERREZ et al., 2002; KOSIBOROD et al., 2008; PÉREZ et al., 2014; TOYOSHIMA et al., 2015; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION et al., 2016). Assim, o conhecimento sobre o manejo diagnóstico e terapêutico da hiperglicemia hospitalar torna-se essencial para o planejamento de programas com o intuito de melhorar o controle do diabetes e da hiperglicemia. MÉTODOS A pesquisa em questão refere-se a um estudo transversal, com abordagem quantitativa, sendo que foram incluídos para análise todos os pacientes admitidos primariamente nos 46 leitos de internação das enfermarias de clínica médica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (Belém-PA) no período de 1º de julho de 2017 a 31 de dezembro de Os dados foram coletados diretamente do prontuário dos pacientes sendo que os seguintes itens foram avaliados: Idade, sexo, peso, estatura, IMC, motivo da internação, comorbidades, realização ou não de glicemia capilar no momento da admissão, solicitação de hemoglobina glicada para pacientes previamente diabéticos ou com hiperglicemia sem histórico de diabetes. Para o diagnóstico de hiperglicemia hospitalar foram utilizados os pontos de corte definidos pela Endocrine Society em suas diretrizes de 2012: glicemia capilar acima de 140 mg/dl. Foram considerados previamente diabéticos, todos aqueles indivíduos com histórico de tal diagnóstico realizado anteriormente a admissão. Diabetes oculto provável foi definido para pacientes com valor de hemoglobina glicada maior ou igual 6,5% detectado durante a internação e sem história prévia de diabetes e hiperglicemia de estresse foi definida como aquela hiperglicemia associada a níveis de hemoglobina glicada inferior a 6,5% (UMPIERREZ et al., 2012; SBD, 2015). A dosagem da hemoglobina glicada foi realizada pelo laboratório do hospital que utiliza o método considerado padrão ouro, cromatografia líquida de alta performance. A Glicemia capilar realizada no hospital utiliza o glicosímetro Free Style Optium Neo H da ABBOTT com método de análise pela amperometria. Os esquemas de tratamento prescritos para os pacientes com hiperglicemia hospitalar foram enquadrados dentro de quatro categorias: sliding-scale (somente escala de correção com insulina de ação rápida ou ultrarrápida), basal-plus (insulina de ação intermediária ou prolongada associada à escala de correção com insulina de ação rápida ou ultrarrápida), basal-bolus com escala de correção (insulina de ação intermediária ou prolongada associada à insulina de ação rápida ou ultrarrápida antes das principais refeições com escala de correção) e antidiabético oral associado ou não com a insulina. Os dados coletados foram inseridos em planilhas para banco de dados e as estatísticas descritivas apresentadas em tabelas e gráficos construídos no Microsoft EXCEL A inferência estatística foi aplicada para comparação entre as categorias das variáveis estudadas através dos Testes Qui-Quadrado e Teste G Aderência. O nível de significância adotado foi = 0,05 (5%) e os testes estatísticos aplicados através do software BioEstat 5.0 (AYRES, 2008), assinalando com asterisco (*) os valores significantes. Todos assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de acordo com a Declaração de Helsinque III. Este estudo foi submetido à Plataforma Brasil para análise e parecer segundo as normas de conselho Nacional de Saúde, resolução 466/12 (Número do Parecer: ).
4 1821 RESULTADOS Entre junho a dezembro de 2017, aproximadamente 230 pacientes foram admitidos nas enfermarias de clínica médica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Destes, 187 que internaram primariamente nas enfermarias foram incluídos para análise final, 128 (68.4%) do sexo masculino e 59 (31.6%) do sexo feminino com média de idade de 50.6 anos ± 19.5 desvios-padrão (DP) e IMC de 24.5 kg/m² ± 5.2 DP. As causas mais comuns de internação incluíram uma variedade de doenças gastrointestinais (28.3%), doenças infecciosas e parasitárias (20.9%), doenças cardiovasculares (10.7%), doenças reumatológicas (8%), doenças hematológicas (5.9%), doenças endócrinas (4.8%) e doenças renais (4.3%). Entre as comorbidades com maior frequência podemos destacar: o próprio diabetes mellitus, a hipertensão arterial sistêmica, a insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca e a cirrose hepática, respectivamente. As caraterísticas clínicas dos participantes do estudo são mostradas na tabela 1. A maioria dos paciente hospitalizados (64.2%) teve a glicemia capilar avaliada no momento da admissão. Dentre os 187 pacientes, 128 (68,4%) eram normoglicêmicos e 59 (31.6%) eram portadores de hiperglicemia hospitalar. Dos 59 pacientes com hiperglicemia hospitalar, 39 (66.1%) eram portadores de diabetes diagnosticado previamente, 15 (25.4%) apresentavam hiperglicemia de estresse e 5 (8.5%) eram diabéticos sem diagnóstico prévio (Tabela 2). Tabela 1. Perfil epidemiológico dos pacientes, clínica médica, FSCMPA, julho a dezembro de Variável Idade 50.6 ± 19.5 Sexo (F/M) Masculino 59 (31.6%) Feminino 128 (68.4%) IMC 24.5 ± 5.2 Solicitação de Glicemia Capilar na admissão 120 (64.2%) Hiperglicemia hospitalar 59 (31.6%) Diabetes previamente 39 (66.1%) HbA1c, % 7.9 ± 2.9 Solicitação HbA1c na admissão 21 (53.9%) Solicitação HbA1c admissão dos não diabéticos previamente 8 (40.0%) Hiperglicemia de estresse 15 (25.4%) Diabetes oculto 5 (8.5%) Solicitação HbA1c admissão dos não diabéticos previamente 8 (40.0%) Esquemas de tratamento prescritos Basal-bolus com escala de correção 10 (16.9%) Sliding scale 39 (66.1%) Basal-Plus 9 (15.3%) ADO com ou sem insulina 1 (1.7%) Total de pacientes pesquisados 187 Total de pacientes com Hiperglicemia Hospitalar 59 Fonte: Protocolo de coleta de dados FSCMPA. n (%), média ± DP. HbA1c, hemoglobina glicada. n
5 1822 Dentre os 39 pacientes portadores de diabetes previamente, a média de hemoglobina glicada foi de 7.9% ± 2.9 DP e 21 (53,8%) tiveram a hemoglobina glicada solicitada na admissão. Nos pacientes com hiperglicemia hospitalar mas sem histórico de diabetes a hemoglobina glicada foi solicitada em 8 (40%) dos 20 pacientes. Quanto ao esquema de tratamento prescrito para os pacientes com hiperglicemia hospitalar, 39 (66,1%) foram tratados com o esquema sliding scale, 10 (16,9%) com o esquema basal-bolus com escala de correção, 9 (15,3%) com o esquema basal-plus e 1(1,7%) foi tratado com hipoglicemiante oral associado a insulina (Tabela 2). DISCUSSÃO Em nosso conhecimento esta é a primeira pesquisa sobre este tema realizada na região norte do Brasil e uma das poucas realizadas no Brasil como um todo. De uma maneira geral a qualidade do cuidado prestada ao pacientes portadores de hiperglicemia hospitalar é ruim e vários estudos relatam que uma significativa parcela dos pacientes admitidos nos hospitais não têm seus níveis glicêmicos avaliados. Segundo as diretrizes mais atuais, (Endocrine Society, 2012 e Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015) todo paciente deve ter a glicemia capilar avaliada no momento da admissão, independentemente do diagnóstico prévio ou não de diabetes. Nesta pesquisa, 64,2% dos pacientes tiveram a glicemia capilar realizada na admissão. Este resultado foi inferior ao relatado por Macallister e cols. em 2014 em que 80.8% dos pacientes internados em enfermarias de especialidades clínicas foram avaliados, mas, nossos resultados foram bem superior ao encontrado por Moreira e cols. em trabalho publicado em 2013 em que somente 31,2% dos pacientes admitidos em enfermarias tiveram a glicemia capilar avaliada nas primeiras oito horas de internação. Já na pesquisa realizada por Leite e cols. em 2010, somente 35,5% dos pacientes de enfermarias foram avaliados. Tabela 2. Distribuição dos pacientes de acordo com a glicemia capilar medida na admissão, presença de hiperglicemia hospitalar, FSCMPA, julho a dezembro de Variável Frequências % Glicemia capilar foi medida na admissão? Sim* % Não % Hiperglicemia Hospitalar Não* % Sim % Motivo Diabetes previamente* % Hiperglicemia de estresse % Diabetes oculto 5 8.5% Esquema de tratamento prescrito Basal-bolus com escala de correção % Sliding scale* % Basal-Plus % ADO com ou sem insulina 1 1.7% Total de pacientes pesquisados % Total de pacientes com Hiperglicemia Hospitalar % Fonte: Protocolo de coleta de dados FSCMPA. *p < Teste Qui-Quadrado Aderência.
6 1823 Estudos observacionais relatam que em torno de 32 a 38% dos pacientes hospitalizados em enfermarias apresentam hiperglicemia hospitalar. Nesses mesmos estudos aproximadamente um terço dos pacientes avaliados não relatavam histórico prévio de diabetes (UMPIERREZ et al., 2012). No nosso estudo aproximadamente 32% dos pacientes foram diagnosticados com hiperglicemia hospitalar. Destes, dois terços aproximadamente relatavam histórico prévio de diabetes e um terço não. Dos pacientes com hiperglicemia hospitalar sem histórico prévio de diabetes aproximadamente 26% eram portadores de hiperglicemia de estresse e 8,5% de diabetes oculto. No trabalho de Wexler e cols. de 2008, em torno de 5% dos pacientes com hiperglicemia hospitalar tinham hemoglobina glicada l 6.5%. A Associação Americana de Diabete(2017) recomenda em seu posicionamento sobre cuidados aos pacientes diabéticos no hospital, que a hemoglobina glicada seja solicitada no momento da admissão para todos os pacientes com hiperglicemia, assim como, para todos os pacientes diabéticos com intuito de avaliação do controle glicêmico prévio, se esta não estiver sido solicitada nos últimos 3 meses que antecederam a admissão. Cabe ressaltar ainda que este parâmetro é fundamental no planejamento do tratamento que será instituído no momento da alta hospitalar. Neste trabalho a hemoglobina glicada foi solicitada em 53,6% dos pacientes previamente diabéticos. No estudo de Brocca e cols. de 2014, somente 23,6% dos pacientes diabéticos tiveram a hemoglobina glicada solicitada. Moreira e cols. destacaram que 16% e 11% dos pacientes diabéticos hospitalizados em enfermarias e UTI, respectivamente, tiveram avaliação da hemoglobina glicada. Green e cols. em 2006 mostraram em uma análise de uma coorte prospectiva de pacientes diabéticos com síndrome coronariana aguda que em torno de um terço dos pacientes não tinham hemoglobina solicitada durante o período de internação. Nos pacientes com hiperglicemia hospitalar sem diagnóstico prévio de diabetes a hemoglobina glicada foi solicitada em 40 % dos pacientes, resultado bem acima do encontrado por Leite e cols. nos quais a hemoglobina glicada só foi solicitada em 2,2% dos pacientes com hiperglicemia hospitalar. Cabe ressaltar que tivemos várias condições clínicas que podem ter interferido nos resultados de dosagem de hemoglobina glicada tanto nos pacientes portadores de diabetes previamente quanto naqueles com hiperglicemia hospitalar, mas sem o diagnóstico prévio de diabetes, mas apesar de tudo isso, este ainda continua sendo o principal marcador de avaliação do controle glicêmico e de diagnóstico nos pacientes com hiperglicemia hospitalar. Desde o início dos anos 90 já se sabe que o uso do regime slinding scale na ausência de insulina basal está associado com ampla variabilidade glicêmica com níveis indesejáveis de hiperglicemia e hipoglicemia. Nosso estudo mostrou que a maior parte dos pacientes foi tratada com este esquema. Esse achado foi semelhante ao do estudo realizado por Moreira e cols. em que 52% dos pacientes admitidos em enfermarias foram tratados com tal regime. A despeito dos benefícios do esquema de insulinização basal bolus em melhorar o controle glicêmico em pacientes não criticamente doentes muitos médicos ainda são relutantes em prescrever tal regime em suas práticas diárias muito provavelmente pela complexidade do esquema e pelo medo da ocorrência de hipoglicemias. O esquema basal bolus com escala de correção (considerado como o esquema mais fisiológico e o preferido para a obtenção e manutenção de níveis glicêmicos adequados em pacientes não críticos) e o esquema basal-plus (uma alternativa efetiva ao esquema padrão ouro) foram prescritos, respectivamente em 16,9 e 15,3% dos pacientes. De uma maneira interessante somente 1 paciente com hiperglicemia hospitalar foi tratado com hipoglicemiante oral. No estudo de Brocca e cols. de 2015 e de Moreira e cols. de ,2% e 4,8% dos pacientes, respectivamente receberam a prescrição de hipoglicemiantes orais. O uso de agentes antidiabéticos orais não era recomendado em guidelines anteriores devido à ausência de estudos de eficácia e segurança em pacientes hospitalizados. Entretanto, evidências crescentes indicam que o tratamento com inibidores da DPP4, isolados ou em combinação com insulina basal é seguro e eficaz no tratamento da hiperglicemia leve a moderada em pacientes clínicos e cirúrgicos (CORSINO et al., 2017).
7 1824 Neste caso em particular, a medicação prescrita foi uma sulfoniluréia que não é recomendada neste perfil de pacientes. Nossos resultados foram relativamente bons, particularmente quanto a solicitação de glicemia capilar na admissão, solicitação de hemoglobina para pacientes com diabetes e para pacientes com hiperglicemia hospitalar sem histórico prévio de diabetes provavelmente refletindo o processo de educação continuada sobre o tema que é realizado no hospital desde De qualquer forma, o manejo diagnóstico e terapêutico da hiperglicemia no paciente não crítico, hospitalizado nas enfermarias de clínica médica da FSCMP é frequentemente negligenciado ou abordado de forma insuficiente frente às recomendações da Associação Americana de Diabetes (ADA), Endocrine Society e Sociedade Brasileira de Diabetes. CONCLUSÃO A Hiperglicemia hospitalar é um problema comum, sério, associado a aumento do risco de complicações e morte e inadequadamente diagnosticado e tratado na maioria dos centros hospitalares do Brasil e do mundo. Apesar dos nossos resultados terem sido muito bons particularmente quanto a solicitação de glicemia capilar na admissão, solicitação de hemoglobina glicada para pacientes com diabetes e para pacientes com hiperglicemia hospitalar sem histórico prévio de diabetes, ainda precisamos avaliar a totalidade dos pacientes admitidos nas enfermarias de clínica médica. O processo de educação continuada e implantação de protocolos que priorizem a prescrição de esquema de insulinização subcutânea basal bolus com escala de correção em detrimento ao esquema sliding scale são as intervenções chaves para o adequado diagnóstico e tratamento da hiperglicemia hospitalar. REFERÊNCIAS 1. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of medical care in diabetes : summary of revisions. Diabetes care, v. 39, n. Supplement 1, p. S99-S104, AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of medical care in diabetes : summary of revisions. Diabetes care, v. 40, n. Supplement 1, p. S120-S127, BOGUN M, INZUCCHI SE. Inpatient management of diabetes and hyperglycemia. Clinical Therapeutics, v. 35, n. 5, p , BONAMICHI BDSF, SALLES JEN, FERRAZ C, et al. Aplicabilidade clínica da hemoglobina glicada na evolução do paciente com hiperglicemia hospitalar. Rev. Soc. Bras Clín. Med., v. 13, n. 2, p , BROCCA MAM, MORALES C, MONTES C, et al. Implementación del protocolo hospitalario de insulinización subcutânea para pacientes no críticos em hospitales andaluces de tercer nível. Endocrinología y Nutrición. v. 62, n. 2, p , CLEMENT S, BRAITHWAITE SS, MAGEE MF, et al. Management of diabetes and hyperglycemia in hospitals. Diabetes care, v. 27, n. 2, p , CORSINO L, DHATARIYA K, UMPIERREZ G. Management of Diabetes and Hyperglycemia in Hospitalized Patients. [Updated 2017 Oct 1]. In: De Groot LJ, Chrousos G, Dungan K, et al., editors. Endotext [Internet]. South Dartmouth (MA): MDText.com, Inc.; CRAWFORD K. Guidelines for care of the hospitalized patient with hyperglycemia and diabetes. Critical Care Nursing, v. 25, p , DAVIDSON P, KWIATKOWSKI CA, WIEN M. Management of hyperglycemia and enteral nutrition in the hospitalized patient. Nutrition in Clinical Pratice. v. 30, n. 5, p , ERIKSSON M, CARLBERG B, ELIASSON M. The disparity in long-term survival after a first stroke in patients with and without diabetes persists: the Northern Sweden MONICA study. Cerebrovascular Diseases, v. 34, n. 2, p , GODINHO C, JORDÃO A, DIAS A, et al. Joint Recommendations of the Portuguese Diabetology Society (SPD)/Portuguese Internal Medicine Society (SPMI) on the Management and Treat-ment of Hyperglycemia in Non Critical Hospital Inpatients. Revista Portuguesa de Diabetes, v. 1, p. 18, GOMES P, FOSS MC, FOSS-FREITAS MC. Controle da hiperglicemia intra-hospitalar em pacientes críticos e não-críticos. Medicina (Ribeirão Preto). v. 2, p , GREEN CDL, ENRIQUEZ JR, BARBERENA JE. Assessment of and physician response to glycemic control in diabetic patients presenting with an acute coronary syndrome. Am Heart J. 2006;152(6): doi: /j.ahj JONES D, SCHARFENBERG B, PERKINS J, et al. Glycated hemoglobin testing to identify undiagnosed diabetes mellitus in the inpatients setting. J Am Osteopath Assoc., v. 116, n. 6,p , Jun KIRK JK, OLDHAM EC. Hyperglycemia management using insulin in the acute care setting: therapies and strategies for car in the non-critically ill patient. The annals of Pharmacotherapy. v. 44, p , KOSIBOROD M, INZUCCHI SE, KRUMHOLZ HM, et al. Glucometrics in patients hospitalized with acute myocardial infarction defining the optimal outcomes-based measure of risk. Circulation, v. 117, n. 8, p , 2008.
8 LEAL CL, PISI PCB, FIGUEIREDO AB, et al. Manejo da hiperglicemia no paciente hospitalizado não crítico. Medicina (Ribeirao Preto. Online), v. 43, n. 2, p , LEITE SAO, LOCATELLI SB, NIECE SP, et al. Impact of hyperglycemia on morbidity and mortality, length of hospitalization and rates of re-hospitalization in a general hospital setting in Brazil. Diabetology & metabolic syndrome, v. 2, n. 1, p. 1, LERARIO AC, CORETTI FMLM, OLIVEIRA SF, et al. Avaliação da prevalência do diabetes e da hiperglicemia de estresse no infarto agudo do miocárdio. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 52, n. 3, p , LEVETAN CS, PASSARO M, KASS M, et al. Unrecognized diabetes among hospitalized patients. Diabetes Care, v. 21, n. 2, p , MACALLISTER DA, LONE N, MILLS NL, et al. Stress hyperglycaemia in hospitalised patients and their 3-year risk of diabetes: a scottish reptrospective cohort study. PLOS Medicine, v. 11, n. 8, p , MOREIRA JR ED, SILVEIRA PCB, NEVES RCS, et al. Glycemic control and diabetes management in hospitalized patients in brasil. Diabetology & Metabolic Syundrome. v. 5, p , PENNING S, PRETTY C, PREISER JC, et al. Glucose control positively influences patient outcome: a retrospective study. Journal of critical care, v. 30, n. 3, p , PÉREZ A, REALES P, ROMERO MG, et al. Efficacy and feasibility of basal-bolus insulin regimens and a discharge-strategy in hospitalized patients with type 2 diabetes the hosmidia study. The International Jounal of Clinical Practice, v. 68, n. 10, p , SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (SBD). Controle da glicemia no paciente hospitalizado - Posicionamento Oficial SBD nº 03/2015. São Paulo, TOYOSHIMA MTK, SOUZA ABC, ADMORI SN, et al. New digital tool to facilitate subcutaneous insulin therapy orders: an inpatient insulin dose calculator. Diabetology & metabolic syndrome, v. 7, n. 1, p. 1, UMPIERREZ GE, ISAACS SD, YOU X, et al. Hyperglycemia: an independent marker of in-hospital mortality in patients with undiagnosed diabetes. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 87, n. 3, p , UMPIERREZ GE, HELLMAN R, MONTORI VM, et al. Management of hyperglycemia in hospitalized patients in non-critical care setting: an endocrine society clinical practice guideline. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 97, n. 1, p , UMPIERREZ GE, CERON M, PRIETO LM, et al. Randomized study of basal-bolus insulin therapy in the inpatient management of patients with type 2 diabetes (RABBIT 2 trial). Diabetes care, v. 30, n. 9, p , Sep UMPIERREZ GE, SMILEY D, JACOBS S, et al. Randomized study of basal-bolus insulin therapy in the inpatient management of patients with type 2 diabetes undergoing general surgery (RABBIT 2 surgery). Diabetes care, v. 34, n. 2, p , Feb VAN DEN BERGHE G, WOUTERS P, WEEKERS F, et al. Intensive insulin therapy in critically ill patients. The New England Journal of Medicine. v. 345, n. 19, p , WEXLER DJ, NATHAN DM, GRANT RW, et al. Prevalence of elevated hemoglobin A1c among patients admitted to the hospital without a diagnosis of diabetes. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 93, n. 11, p , 2008.
INSULINOTERAPIA NO TRATAMENTO DO DM TIPO 2
apresentam INSULINOTERAPIA NO TRATAMENTO DO DM TIPO 2 PAULO DE TARSO FREITAS CRM/SC 7564 RQE 3776 ENDOCRINOLOGISTA MÉDICO REG ULADOR DA G ECOR/SES TELECONSULTOR EM ENDOCRINOLOGIA/SES Introdução O diabetes
Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina
5ª Congresso ALGEDM Associação Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras
Hiperglicemia Hospitalar: Tratamento Atual
Hiperglicemia Hospitalar: Tratamento Atual Dra. Anna Gabriela Fuks Mestre em Endocrinologia pela UFRJ Responsável pelo Serviço de Endocrinologia do Hospital Copa D or Diretora CienDfica da Sociedade Brasileira
Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus
Protocolo para controle glicêmico de paciente não crítico com diagnóstico prévio ou não de diabetes mellitus A) PACIENTES SEM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS PRÉVIO B) PACIENTES COM DIABETES MELLITUS
PROTOCOLO MÉDICO CONTROLE GLICÊMICO NA UTI. Área: Médica Versão: 2ª
Página: 1 de 8 1. OBJETIVOS: 1.1 Controlar glicemia em pacientes previamente diabéticos com o intuito de melhorar a morbidade e mortalidade das doenças que ocasionaram a sua internação; 1.2 Controlar glicemia
5) Hiperglicemia hospitalar
79 5) Hiperglicemia hospitalar Grupo de Hiperglicemia Hospitalar do HCFMUSP: Ana Claudia Latronico, Marcia Nery, Simão Lottenberg, Marcos Tadashi Kakitani Toyoshima, Sharon Nina Admoni, Priscilla Cukier.
Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C)
Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C) DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim Universidade Federal de São Paulo
Controle Glicêmico Intra-Hospitalar. Introdução
Controle Glicêmico Intra-Hospitalar Introdução A hiperglicemia é comum em doenças agudas, sendo mais frequente ainda em pacientes internados. Cerca de 38% dos pacientes internados foram identificados como
Dra. Roberta Frota Villas-Boas. GruPAC9: Diabetes
Dra. Roberta Frota Villas-Boas GruPAC9: Diabetes Hiperglicemia X Internação alta incidência e prevalência (40%) aumento da morbi-mortalidade (infecções, complicações CV) Aumenta a duração da internação
PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO INTENSIVO
Data de 1. Definições 1.1 Procedimento que detalha o manejo dos pacientes com necessidade de controle glicêmico intensivo 1.2 Desde a publicação de Van den Berghe et al em 2001¹, muito tem sido discutido
ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS
ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS Marina Soares Monteiro Fontenele (1); Maria Amanda Correia Lima (1);
TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO
16 TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
HIPERGLICEMIA HOSPITALAR GRUPO DE ESTUDO DA HIPERGLICEMIA HOSPITALAR
HIPERGLICEMIA HOSPITALAR GRUPO DE ESTUDO DA HIPERGLICEMIA HOSPITALAR Grupo de Estudo de Hiperglicemia Hospitalar Marcos Tadashi K. Toyoshima Sharon Nina Admoni Priscilla Cukier Simão Augusto Lottenberg
NOVAS ABORDAGENS INTENSIVAS PARA O CONTROLE DO DIABETES TIPO 2
NOVAS ABORDAGENS INTENSIVAS PARA O CONTROLE DO DIABETES TIPO 2 DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes Hospital do Rim Universidade Federal de São Paulo UNIFESP
INITIAL INSULIN THERAPY MANAGEMENT FOR PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS
INITIAL INSULIN THERAPY MANAGEMENT FOR PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS MANEJO INICIAL DA INSULINOTERAPIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 UNITERMOS INSULINOTERAPIA; DIABETES MELLITUS TIPO
2.OBJETIVOS Prover controle glicêmico adequado aos pacientes graves admitdos no Setor de Terapia Intensiva.
Página: 1/10 1. INTRODUÇÃO Desde a publicação de Van den Berghe et al em 2001¹, muito tem sido discutido acerca do controle glicêmico em pacientes gravemente enfermos. O entendimento inicial, de que o
TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS.
TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA
Avaliação da leucocitose como fator de risco para amputação menor e maior e na taxa de mortalidade dos pacientes com pé diabético
15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA
Controle glicêmico no paciente hospitalizado. Profa. Dra. Juliana Nery de Souza- Talarico Depto. ENC Disciplina ENC 240
Controle glicêmico no paciente hospitalizado Profa. Dra. Juliana Nery de Souza- Talarico Depto. ENC Disciplina ENC 240 Controle glicêmico no paciente hospitalizado: por que? Diabetes mellitus Diabetes
O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública
O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de
XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç
XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais
ACARBOSE. Hipoglicemiante
ACARBOSE Hipoglicemiante INTRODUÇÃO Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) a síndrome metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica.
PROTOCOLO PARA CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES NÃO CRÍTICOS
PROTOCOLO PARA CONTROLE GLICÊMICO EM PACIENTES NÃO CRÍTICOS Departamento de Clínica Médica Disciplina de Endocrinologia e Metabologia Hospital das Clínicas, Unidade de Diabetes Dra. Márcia Nery Nome e
JEJUM PRÉ-ANESTÉSICO E OPERATÓRIO. Localizador: Data: Vigência: Revisão: Página: HND.ANT.POP /5
HND.ANT.POP.002 20.10.2015 20.10.2017 01 1 /5 1. FINALIDADE Este procedimento tem como objetivo estabelecer regras e normas para orientar a realização do jejum pré-anestésico visando redução dos riscos
Preparo pré-operatório do Paciente Diabético Manejo de insulina e antidiabéticos orais. Daniel Barretto Kendler GEMD 21/05/2016
Preparo pré-operatório do Paciente Diabético Manejo de insulina e antidiabéticos orais Daniel Barretto Kendler GEMD 21/05/2016 Por que a preocupação? 50% dos diabéticos sofrerão alguma cirurgia Hiperglicemia
Tratamento de hiperglicemia no paciente internado
Tratamento de hiperglicemia no paciente internado Dra. Roberta Frota Villas-Boas GruPAC DM Hiperglicemia x internação alta incidência pouco valorizada aumenta morbi-mortalidade e permanência hospitalar
Insulinoterapia no pré per e pós operatório. Profa. Fernanda Oliveira Magalhães
Insulinoterapia no pré per e pós operatório Profa. Fernanda Oliveira Magalhães Mais de 50% dos pacientes diabéticos têm chance de serem submetidos a alguma cirurgia pelo menos uma vez na vida. O diagnóstico
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento
20º Congresso de Iniciação Científica TRIAGEM NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA
20º Congresso de Iniciação Científica TRIAGEM NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA Autor(es) JÉSSICA MICHELE GRANZIOL Orientador(es) KELLY CRISTINA PAGOTTO FOGAÇA
PERFIL METABÓLICO, NUTRICIONAL
PERFIL METABÓLICO, NUTRICIONAL E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM ADULTOS COM DIABETES MELLITUS TIPO Alessandra Rocha GONÇALVES; Maria Claret Costa Monteiro HADLER; Fernanda Arruda CUNHA; Polyana Resende
Resultados 2018 e Novas Perspectivas. Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal
Resultados 2018 e Novas Perspectivas Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal BPC - Brasil Insuficiência Cardíaca Síndrome Coronariana Aguda Fibrilação Atrial Dados Demográficos - SCA Variáveis
Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica
Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Daiani de Bem Borges Farmacêutica (NASF/PMF) Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde/UFSC/PMF Doutoranda - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/UFSC
Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica
Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Aluana Moraes 1 Halana Batistel Barbosa 1 Terezinha Campos 1 Anair Lazzari Nicola 2 Resumo: Objetivo:
Contagem de Carboidratos
Leticia Fuganti Campos Nutricionista da Nutropar Mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Especialista em Nutrição Clínica pelo GANEP Pós-graduanda em Educação em Diabetes Treinamento
Prelectoras: Raquel Sousa; Susana Heitor UID: Fátima Branquinho; Tereza Patrícia; Susana Heitor; Iuri Correia; Raquel Sousa; Rui Almeida Coordenação
Prelectoras: Raquel Sousa; Susana Heitor UID: Fátima Branquinho; Tereza Patrícia; Susana Heitor; Iuri Correia; Raquel Sousa; Rui Almeida Coordenação da Unidade: Dr. Fernando Aldomiro I. Introdução II.
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo
MANUAIS ISGH UTILIZAÇÃO DE INSULINA ENDOVENOSA
E L A B O R A Ç Ã O Kessy Vasconcelos de Aquino Médica Consultora ISGH Meton Soares de Alencar Médico UTI HRC Mozart Ney Rolim Teixeira Henderson Médico Consultor ISGH Nárya Maria Gonçalves de Brito Enfermeira
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Diabetes Mellitus Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Tratamentos para DM: - Não medicamentoso Dieta Atividade física - Medicamentoso Oral Insulina Tratamentos
LINHA DE CUIDADO GERAL EM DIABETE
LINHA DE CUIDADO GERAL EM DIABETE Nível de Atenção Ações em Saúde Ações e Procedimentos Específicos Promoção/Prevenção - Estímulo aos hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular, redução do
Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica
Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa Programa de Computação Científica - PROCC ENSP - Dept. de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde 1/12/2006 Outline Um exemplo
I Data: 15/11/04. II Grupo de Estudo: Adolfo Parenzi Silvana Kelles Regina Celi Silveira Clemilda Coelho Elen Queiroz Luciana Bernardino Gilmara Areal
Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 007/04 Tema: MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DE GLICOSE SUBCUTÂNEA I Data: 15/11/04 II Grupo de Estudo: Adolfo Parenzi Silvana Kelles Regina Celi Silveira Clemilda
PROTOCOLO UTILIZAÇÃO DE INSULINA ENDOVENOSA E L A B O R A Ç Ã O
E L A B O R A Ç Ã O Kessy Vasconcelos de Aquino Médica Consultora ISGH Meton Soares de Alencar Médico UTI HRC Mozart Ney Rolim Teixeira Henderson Consultor Técnico Terapia Intensiva - ISGH Rafaela Neres
A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS
A ética retratada através da metodologia do psicocine 37 A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE 22.11.2017 Reconhece a cirurgia metabólica para o tratamento de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2, com IMC entre 30 kg/m 2 e 34,9 kg/m 2, sem resposta ao tratamento
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR E PERDA DA SENSIBILIDADE DOS
EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR SOBRE O CONTROLE DA GLICEMIA EM ADOLESCENTE INSULINODEPENDENTE
EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR SOBRE O CONTROLE DA GLICEMIA EM ADOLESCENTE INSULINODEPENDENTE Diego de Faria Sato 1, Huallady Amantino Bitencourt de Proença 2, Jaqueline Moreira 3, Joaquim Martins
Acompanhamento farmacoterapêutico do paciente portador de Diabetes mellitus tipo 2 em uso de insulina. Georgiane de Castro Oliveira
Acompanhamento farmacoterapêutico do paciente portador de Diabetes mellitus tipo 2 em uso de insulina Georgiane de Castro Oliveira Doença e evolução Diabetes Mellitus é um grupo de doenças caracterizado
Avaliação do desempenho: como comparar os resultados
Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Sílvia Lopes silvia.lopes@ensp.unl.pt Carlos Costa ccosta@ensp.unl.pt 12º Congresso Nacional
Sessão Televoter Diabetes
2011 16 de Abril Sábado Sessão Televoter Diabetes António Pedro Machado Daniel Braga Jácome de Castro Simões-Pereira Objectivos glicémicos em adultos (mulheres não grávidas) A1C < 7.0% - Objectivo global
ATUALIZAÇÃO EM DIABETES TIPO 2 E METAS GLICÊMICAS
ATUALIZAÇÃO EM DIABETES TIPO 2 E METAS GLICÊMICAS Setembro de 2016 SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 2. ASPECTOS RELEVANTES DA ENTREVISTA CLÍNICA E DO EXAME FÍSICO DO PACIENTE DIABÉTICO... 3 3. ESTABELECIMENTO
TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR
TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE
Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 4. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista
Uso Correto da Medicação Denise Reis Franco Médica Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista Eliana M Wendland Doutora em Epidemiologia Oral e Insulina Parte 4 Perfil de ação das insulinas disponíveis
EFEITO DA FARINHA DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO NO COTROLE GLICÊMICO DE PESSOAS COM DIABETES
EFEITO DA FARINHA DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO NO COTROLE GLICÊMICO DE PESSOAS COM DIABETES Maria Wendiane Gueiros Gaspar 1 Marcio Flávio Moura de Araújo 2 Lilian Raquel Alexandre Uchoa 3 Resumo: O Diabetes
CORRELAÇÃO ENTRE HEMOGLOBINA GLICADA E GLICEMIA DE JEJUM EM PACIENTES ATENDIDOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS
CORRELAÇÃO ENTRE HEMOGLOBINA GLICADA E GLICEMIA DE JEJUM EM PACIENTES ATENDIDOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS Avelar, Letícia Andrade 1 Araújo Silva, Talita Cristina 1 Filgueira, Gabriela Campos
16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades
1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO A PARTICIPAÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA
Autor(es) MILENE FRANCISCHINELLI. Orientador(es) FÁTIMA CRISTIANE LOPES GOULARTE FARHAT. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1.
19 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO MEDICAMENTO DE PORTADORES DE DIABETES MELLITUS ACOMPANHADOS EM ATENÇÃO FARMACÊUTICA Autor(es) MILENE FRANCISCHINELLI Orientador(es)
Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO
Avaliação da glicemia e pressão arterial dos idosos da UNATI da UEG-GO Maira Ayumi Matsuoka 1 * (IC), Deborah Cunha da Silva 2 Freitas 3 (PQ) (IC), Jaqueline Gleice Aparecida de 1 Graduação, bolsista da
Abordagem do Paciente Tabagista Hospitalizado
I Encontro de Profissionais de Saúde para Abordagem e Tratamento do Tabagismo na rede SUS 12/09/2012 RJ - INCA Abordagem do Paciente Tabagista Hospitalizado Cristina Cantarino Coordenadora do Centro de
INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS
1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM
GLICEMIA DE JEJUM NA AVALIAÇÃO DO METABOLISMO GLICÍDICO
8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE GLICEMIA DE JEJUM NA AVALIAÇÃO DO METABOLISMO GLICÍDICO Apresentador 1 OLIVEIRA, Lorrany Siefert de Apresentador 2 SALINA MACIEL, Margarete
Variabilidade glicêmica no diabetes: a quais características o médico deve estar atento?
Variabilidade glicêmica no diabetes: a quais características o médico deve estar atento? Author : Dr. Thiago Santos Hirose Categories : Endocrinologia Date : 26 de julho de 2018 Compartilhe conhecimento!
PERFIL DE PRESCRIÇÃO DE INSULINAS EM UM CSF DO INTERIOR DO CEARÁ INSULIN PRESCRIPTION PROFILE IN A FAMILY HEALTH CENTER IN CEARÁ RESUMO
PERFIL DE PRESCRIÇÃO DE INSULINAS EM UM CSF DO INTERIOR DO CEARÁ INSULIN PRESCRIPTION PROFILE IN A FAMILY HEALTH CENTER IN CEARÁ FREITAS, A. G.F. 1 ; NOBRE,C.V.F 1 ;SILVA, I. F. 2 DISCENTE DO CURSO DE
CUIDADOS FARMACÊUTICOS EM DIABETES. Roberto B. Bazotte Universidade Estadual de Maringá
CUIDADOS FARMACÊUTICOS EM DIABETES Roberto B. Bazotte Universidade Estadual de Maringá Conceito e Classificação do Diabetes Conceito: Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica acarretada por uma deficiência
CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS
ELABORADO EM 13/06/2012 REVISÃO EM 13/06/2014 REVISÃO EM 30/03/16 PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS 1. Critérios
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,
MANEJO DA HIPERGLICEMIA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS NÃO CRÍTICOS: REVISÃO DAS RECOMENDAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB Curso de Farmácia Eduarda Campos Alcântara de Araújo MANEJO DA HIPERGLICEMIA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS NÃO CRÍTICOS: REVISÃO DAS RECOMENDAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.
PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO
Stefanie Louise Candioto Vivianne Reis de Castilho Stival Profº. Msc. Fulvio Clemo Santos Thomazelli, Orientador, FURB
Prevalência de Hiperglicemia Não Diagnosticada em Adolescentes das escolas blumenauenses (Escola Básica Municipal Duque de Caxias e Escola Barão do Rio Branco), na faixa etária de 10 a 16 anos Stefanie
Estudo comparativo entre os níveis de glicemia venosa e glicemia capilar
Estudo comparativo entre os níveis de glicemia venosa e glicemia capilar Bárbara de Castro Borges 1 Tania Cristina Andrade 2 Resumo A manutenção da glicemia normal depende principalmente da capacidade
Recomendações do NUCDEM para diagnóstico e acompanhamento do diabetes mellitus
Recomendações do NUCDEM para diagnóstico e acompanhamento do diabetes mellitus Há um desafio imposto a nós cooperados, de mantermos a anamnese e o exame físico como os pilares da avaliação médica, evitando
Tese (doutorado) Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2009.
Botucatu 2009 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU UNESP Bibliotecária responsável:
PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS
PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Vera Lucia Conceição Gouvêa Santos Claudia Regina de Souza Santos Introdução Conforme a Sociedade International Continence
PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS
PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Acadêmica de medicina: Jéssica Stacciarini Liga de diabetes 15/04/2015 Benefícios do exercício físico em relação ao diabetes mellitus:
Conceito de evidência e Busca bibliográfica. 1º semestre de
Conceito de evidência e Busca bibliográfica 1º semestre de 2017 www.epi.uff.br O método Epidemiológico Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença Formulação de hipóteses
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Semana do Servidor Público 2017 e II Simpósio em Gestão Pública Santa Maria/RS De 28/10 a 01/11/2017
DOS PRIMEIROS SINTOMAS AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO: TRAJETÓRIA DOS PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OF THE FIRST SYMPTOMS TO SURGICAL PROCEDURE: TRAJECTORY OF PATIENTS WITH COLORRETAL
Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento. Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome
Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome Jayro Paiva*, Mauro Gonçalves**,Sebastião Martins, José Lira**, Paulo Rego**, Paulo Medeiros**,
Epidemiologia Analítica. AULA 1 1º semestre de 2016
Epidemiologia Analítica AULA 1 1º semestre de 2016 www.epi.uff.br Como o conhecimento médico é construído? O método Epidemiológico Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um
PERCEPÇÃO DE PACIENTES DIABÉTICOS QUE FREQUENTAM UMA FAMÁCIA COMERCIAL EM FORTALEZA SOBRE DIABETES MELLITUS TIPO 2
CONEXÃO FAMETRO 2018: INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE XIV SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 PERCEPÇÃO DE PACIENTES DIABÉTICOS QUE FREQUENTAM UMA FAMÁCIA COMERCIAL EM FORTALEZA SOBRE DIABETES MELLITUS TIPO 2 RESUMO
Insulinoterapia na prática clínica Toujeo - A nova geração de insulina basal
Insulinoterapia na prática clínica Toujeo - A nova geração de insulina basal Miguel Melo Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Faculdade de Medicina
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO DCI Lixisenatido N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem Titular de AIM 5551502 5551528 Lyxumia
ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:
ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do
ANÁLISE COMPARATIVA DOS VALORES DOS TESTES DE GLICEMIA EM JEJUM E HEMOGLOBINA GLICADA REALIZADOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS
ANÁLISE COMPARATIVA DOS VALORES DOS TESTES DE GLICEMIA EM JEJUM E HEMOGLOBINA GLICADA REALIZADOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS Leandro Lima de Vasconcelos 1 ; Dayse Aparecida de Oliveira Braga
Diário de Glicemia. O diabetes sob controle
Diário de O diabetes sob controle Apresentação Com o desenvolvimento de novos medicamentos antidiabéticos, insulinas e equipamentos que auxiliam o controle da glicemia, o diabético pode viver bem. Entre
ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA
ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Luciana Valadares Ferreira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELA FISIOTERAPIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL DA PROVIDÊNCIA DE APUCARANA
PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELA FISIOTERAPIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL DA PROVIDÊNCIA DE APUCARANA VIALE, C. S. S.; SANTOS, K. K. V.; HAYASHI, D. Resumo: O objetivo deste trabalho
Declaração de possíveis conflitos de interesses
Declaração de possíveis conflitos de interesses Consultoria Financiamento para pesquisa Palestras e conferências Ministério da Saúde DECIT- REBRATS CONITEC Avaliação de Tecnologias OPAS IATS Instituto
Prática de medicina baseada em evidências em um centro de tratamento intensivo pediátrico
CARLOS AUGUSTO CARDIM DE OLIVEIRA Prática de medicina baseada em evidências em um centro de tratamento intensivo pediátrico Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção
Análise da taxa de mortalidade em pacientes portadores de Pé Diabético.
15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO
ESTUDO PARASITOLÓGICO DE FEZES EM PESSOAS COM DIABETES TIPO 2 E SUA INTERFACE COM INDICADORES METABÓLICOS
ESTUDO PARASITOLÓGICO DE FEZES EM PESSOAS COM DIABETES TIPO 2 E SUA INTERFACE COM INDICADORES METABÓLICOS Maria Wendiane Gueiros Gaspar 1, Marcio Flávio Moura de Araújo 2 Resumo: Os altos índices de doenças
ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE EM TERAPIA NUTRICIONAL
ESTADO NUTRICIONAL DO PACIENTE EM TERAPIA NUTRICIONAL Emilene Prata de Queiroga Nutricionista 1 Especialista em Nutrição Clínica Definição de TNE (ESPEN, 2006). Terapia Nutricional (TNE): um conjunto de
Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados
Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso
AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO E CONTROLE DO DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.
AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO E CONTROLE DO DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. Roberta Karline Lins da Silva (1); Antônio Medeiros Junior (2) Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PO S-GRADUAC A O EM CIE NCIAS ME DICAS: ENDOCRINOLOGIA
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PO S-GRADUAC A O EM CIE NCIAS ME DICAS: ENDOCRINOLOGIA SUPORTE NUTRICIONAL EM PACIENTES HOSPITALIZADOS: REVISÃO SISTEMÁTICA COM META-ANÁLISE DE DIFERENTES
Prevalência do temperamento ansioso em usuários do Centro de Referência em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus de Rio Verde, GO.
Introdução A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um grave problema de saúde pública, constituindo-se no principal fator de risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares graves (EORY et al., 2014).
AVALIAÇÃO DO ESCORE HOSPITAL COMO PREDITOR DE MORTALIDADE E REINTERNAÇÃO EM PACIENTES ADMITIDOS EM ENFERMARIA CLÍNICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
AVALIAÇÃO DO ESCORE HOSPITAL COMO PREDITOR DE MORTALIDADE E REINTERNAÇÃO EM PACIENTES ADMITIDOS EM ENFERMARIA CLÍNICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO William Damian Perdonsini Klein 1 ; Vander José Dall Aqua
DIABETES: IMPORTANTE FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR
8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE DIABETES: IMPORTANTE FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR Apresentador 1 FERREIRA, Marina Abud Apresentador 2 SALINA MACIEL, Margarete Aparecida
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença