ASCO American Society of Clinical Oncology. 43rd Annual Meeting. Chicago, IL, USA June 01-05, Ano 8 - nº 37

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1 ASCO American Society of Clinical Oncology 43rd Annual Meeting Chicago, IL, USA June 01-05, 2007 Ano 8 - nº 37

2 Editorial Traduzindo pesquisa em prática Sob o tema Traduzindo pesquisa em prática, a American Society of Clinical Oncology (ASCO) realizou seu 43º Annual Meeting, entre 1 e 5 de junho de 2007, em Chicago, nos Estados Unidos. Mais uma vez, o evento apresentou trabalhos inovadores, com informações relevantes para a prática diária do oncologista clínico. Além do vasto número de atividades, foram mais de 3,5 mil estudos, cujo conteúdo foi absorvido por uma audiência de mais de 22 mil especialistas de 100 países diferentes. Nem sempre é possível paralisar temporariamente as atividades diárias para se deslocar a eventos como este, que tanto somam à nossa experiência. Pensando nisso, esta edição traz o que considera de mais inovador para a realidade brasileira. Photo Courtesy ASCO/Scott Morgan, 2007 Especialistas do nosso país estiveram em Chicago e descrevem evoluções terapêuticas para diferentes áreas da oncologia clínica. Um dos destaques do encontro foi o tratamento para o câncer avançado do trato digestivo, que sabemos ser um grande desafio. Tivemos muitas novidades, principalmente nas doenças colorretais. Evoluções expressivas também foram apresentadas nos tipos de câncer que mais afetam as mulheres, como o de mama. Além de diversos trabalhos com foco no sistema nervoso central, pulmão, genitourinário, e genética, além das novas terapêuticas. E o mais importante: muitas discussões realizadas enfocaram a necessidade de levar tantas descobertas àqueles que necessitam, em todas as partes do mundo. Sem dúvida, a ASCO, mais uma vez, reuniu o que há de melhor na oncologia clínica. Boa leitura. Dr. Sebastião Cabral Chefe do Serviço de Oncologia Clínica da Santa Casa de Belo Horizonte - MG; Coordenador Estadual de Oncologia da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais; Presidente do 15º Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica

3 Mensagem da Editora American Society of Clinical Oncology O 43º Congresso da American Society of Clinical Oncology (ASCO) , realizado entre 1 e 5 de junho, em Chicago, Estados Unidos, foi marcado por apresentações de estudos e pesquisas inéditas que mostraram os avanços da oncologia clínica mundial. Essa 38ª edição da Congresses Update, cujo apoio agradecemos a Sandoz do Brasil, representa o empenho de oito especialistas brasileiros (ver Colaboradores, ao lado) que se dedicaram no registro dos principais tópicos apresentados e discutidos no congresso da ASCO A estes profissionais, nossos agradecimentos por nos ajudarem a alcançar o objetivo principal: levar este conteúdo a todos os profissionais que não tiveram a oportunidade de estar presentes nesse grande evento. Há sete anos nessa missão, a Congresses Update continua acreditando que o conhecimento dos avanços das tecnologias e práticas de ponta mundiais deve ser sempre divulgado. O intuito maior é colaborar com a busca do diagnóstico precoce, tratamento adequado, cura e melhora da qualidade de vida e sobrevida dos pacientes. Boa Leitura! Magali A Luiz Martins Editora Jornalista Assistente Projeto Gráfico Pré-impressão Impressão Tiragem Distribuição Nacional Colaboradores Alice Helena Rosante Garcia Eduardo Henrique Cronemberger Francisco Pereira Borges Filho José Altino Juvenal Antunes de Oliveira Filho Luiz Eduardo Atalécio Mario Liberatti Silvana Trippi Gotardo Congresses Update - ASCO / Agosto, 2007 Magali A. Luiz Martins Liliane Simeão (Mtb ) Isabel de Araújo Duoeme Brasil PreGraphics Aquaprint Gráfica e Editora Ltda exemplares Sandoz do Brasil A Congresses Update, lançada em agosto de 2000, traz importantes tópicos apresentados nos principais congressos médicos a profissionais de diversas especialidades que não tiveram a oportunidade de participar. A Congresses Update traz os congressos do mundo para os médicos! Tels: (11) / editora@congressesupdate.com.br Cartas, sugestões, comentários e contato com os colaboradores: Congresses Update Av. Utinga, 460, cj Utinga - Santo André - SP editora@congressesupdate.com.br Os anúncios publicados nesta edição são de exclusiva responsabilidade do(s) anunciante(s), assim como os conceitos emitidos em artigos assinados e em entrevistas concedidas são de exclusiva responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da editora e do(s) patrocinador(es). Todos os direitos reservados à Aquaprint Gráfica e Editora Ltda. É proibida a reprodução de qualquer parte desta publicação sem autorização prévia da Editora. Marca mista Congresses Update, processo nº , de 25/07/2000, na classe 16. Do mundo para os médicos! Material de distribuição exclusiva a profissionais de saúde. 4

4 Sumário News Educational Book on-line Calendário de eventos - Oncologia 7 7 Guidelines atualizados para câncer de próstata 8 Genética Testes de rastreamento genético em oncologia Francisco Pereira Borges Filho Genitourinário Câncer de rim: maior atenção dos especialistas Mario Liberatti 12 Mama Terapêuticas mais precisas Silvana Trippi Gotardo 13 Melanoma Novidades no diagnóstico e tratamento da doença Alice Helena Rosante Garcia 14 Não-colorretal Avanços no tratamento do câncer gastrointestinal não-colorretal Eduardo Henrique Cronemberger 15 Pulmão Aplicabilidade na realidade brasileira Juvenal Antunes de Oliveira Filho 17 Sistema Nervoso Central Tumores do sistema nervoso central (SNC) José Altino Oncologia na internet 8 Artigos Colorretal Benefícios para a prática clínica Eduardo Henrique Cronemberger 9 Terapêutica O desenvolvimento da oncologia clínica Luiz Eduardo Atalécio 22 Abstracts Participação científica brasileira 23 5

5 Chicago a cidade das etnias A cidade das etnias Quer rodar o mundo sem enfrentar horas dentro de aviões e o desconforto das mudanças de fuso horário? Passe alguns dias em Chicago! Assim como Nova York, Chicago é a cidade norte-americana das etnias. Grandes colônias estão situadas ali. As maiores são a polonesa, a italiana e a irlandesa, seguidas de perto por uma populosa comunidade hispânica que não pára de crescer. De acordo com o censo de 2000, são cerca de 750 mil vivendo atualmente em Chicago, um crescimento de 300% desde Assim, não é difícil encontrar imigrantes totalmente ambientados. Afinal, sentindo saudades, bastam procurar pelos patrícios e se divertir nos vários bairros étnicos, repletos de padarias, clubes, museus e lojas, que fazem a alegria dos forasteiros. Chinatown, Greektown, Little Italy são bons exemplos. Ao norte da cidade, situa-se a acolhedora Andersonville, com seu museu sueco, além de uma concentração de restaurantes típicos. Ao sul, está Bronzeville, centro cultural afro-americano do oeste, com sua fascinante arquitetura e história. E os imigrantes também deram sua contribuição para a música! Se New Orleans foi o berço do blues e do jazz, Chicago promoveu a esses gêneros musicais um enriquecimento único, graças, é claro, a sua pluralidade étnica. Seja adepto de um quarteto de cordas, de um quinteto de jazz ou até de uma polca, o visitante não vai se frustrar em Chicago, capaz de satisfazer as mais extravagantes preferências. Outras formas de arte, como o teatro e a dança, também têm lugar de honra, assim como a música clássica e o canto lírico. Não é por acaso que a Orquestra Sinfônica de Chicago é considerada uma das melhores do planeta. Mas Chicago também tem muito dos norte-americanos. No esporte, com os Bulls, do basquete, e os White Sox, do baseball. A cidade é também a terceira maior do país, localizada no estado de Illinois, às margens do Lago Michigan. Considerada o segundo maior centro financeiro norte-americano, Chicago gera por ano, entre produtos e serviços, aproximadamente 150 bilhões de dólares para a economia dos Estados Unidos. Talvez essa seja a melhor explicação para a preferência de imigrantes de tantas partes do mundo! Quer saber mais sobre Chicago? Confira os sites abaixo: Próximo Congresso 44 Congresso da ASCO 30 de maio a 3 de junho de 2008 Chicago, IL, Estados Unidos Capa: Old Water Tower, Chicago, IL, EUA Foto: Super Stock 6

6 News Calendário de eventos Oncologia 2007 th 49 Annual Meeting of the American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO) 28 de outubro a 1 de novembro Los Angeles, Estados Unidos st 1 Asian Breast Cancer Conference 9 e 10 de fevereiro New Delhi, Índia The International Conference on Burkitt Lymphoma and Related Lymphoproliferative Disorders 25 a 27 de fevereiro Kampala, Uganda Educational Book on-line O conteúdo completo do Educational Book deste ano no portal da ASCO já está disponível aos membros da entidade. A edição on-line contém 147 artigos originais apresentados no rd 43 Annual Meeting, que podem ser pesquisados pelo título, categoria, palavra-chave ou nome do autor. Manuscritos de edições anteriores também estão disponíveis. O acesso ao conteúdo integral dos artigos é permitido apenas a membros da ASCO. Porém, aos demais usuários do portal é possível acessar todos os resumos. De acordo com o Dr. Ramaswamy Govindan, da Washington University, de St. Louis, EUA, e editor da publicação, o objetivo é dar destaque às recentes inovações da oncologia e também estimular o avanço da ciência clínica. Para conhecer o conteúdo, basta acessar o site da ASCO ( e clicar na seção Educational Book. th 10 International Conference on Malignant Lymphoma 4 a 7 de junho Lugano, Suíça page=general_location UICC (International Union Against Cancer) World Cancer Congress 27 a 31 de agosto Geneva, Suíça The Australia and Asia Pacific Clinical Oncology Research Development (ACORD) Workshop 31 de agosto a 6 de setembro Queensland, Austrália th 12 World Conference on Lung Cancer (IASLC) 2 a 6 de setembro Seoul, Coréia rd 33 European Society for Medical Oncology (ESMO) Congress 12 a 16 de setembro Stockholm, Suécia esmocongress/stockholm08/ San Antonio Breast Cancer Symposium 11 a 14 de dezembro San Antonio, Estados Unidos 7

7 Guidelines atualizados para câncer de próstata Em 2007, aproximadamente homens nos Estados Unidos serão diagnosticados com câncer de próstata, de acordo com a American Society of Clinical Oncology (ASCO). Esse tipo de câncer é a segunda maior causa de morte entre os homens e a expectativa é que ocorram, este ano, mais de 27 mil mortes entre os norte-americanos. O tratamento do câncer de próstata está evoluindo e a ASCO vem respondendo às mudanças, publicando periodicamente atualizações do Clinical Practice Guidelines, a fim de que estas reflitam o que há de mais atual. A mais recente versão do ASCO Clinical Practice Guideline - Initial Hormonal Management of Androgen-Sensitive Metastatic, Recurrent, or Progressive Prostate Cancer: 2007 Update - está disponível on-line, no site da sociedade. Essa revisão, que atualiza as recomendações originais lançadas em 2004, é baseada no Metastatic Prostate Cancer Expert Panel's, publicação de informações sobre câncer de próstata progressivo, recorrente e metastático. O Expert Panel utiliza estratégias baseadas em evidências para chegar a um consenso sobre as opções de tratamento. Este guideline inclui muitas ferramentas para o uso na prática clínica. Para conhecer melhor o conteúdo do documento, acesse: Oncologia na internet Conhecer as inovações no tratamento do câncer nas diversas sociedades de especialidades nos quatro cantos de mundo é fundamental para manter-se atualizado. Diante disso, estão reunidos, a seguir, endereços de sites nacionais e internacionais sobre oncologia clínica e assuntos relacionados ao tema: Nacionais - Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica - Manual Prático de Oncologia Clínica do Hospital Sírio Libanês - Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia - Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica Internacionais - American Society of Clinical Oncology - Journal of Clinical Oncology (publicação oficial da ASCO) - The European Society for Medical Oncology - Oncology Europe - Central European Cooperative Oncology Group - Clinical Oncological Society of Australia - Association of Community Cancer Centers - Japan Society of Clinical Oncology - World Journal of Surgical Oncology - The Society of Surgical Oncology - Annals of Surgical Oncology (publicação oficial da Society of Surgical Oncology) - Childrens's Oncology Group - Canadian Society for Surgical Oncology - Federation of European Cancer Societies Outros sites Pesquisa gratuita 8

8 Benefícios para a prática clínica Eduardo Henrique Cronemberger Oncologista Clínico da Clínica de Quimioterapia Quimioclinic e do Centro Regional Integrado de Oncologia, Fortaleza - CE. COLORRETAL Foram apresentados os resultados atualizados de dois grandes estudos nas sessões orais do congresso da ASCO (1) de O MOSAIC, apresentado por Gramont et al, do Hôpital Saint Antoine de Paris, França, confirmou o benefício da associação de oxaliplatina à quimioterapia adjuvante em carcinoma colorretal. Este estudo Fase III comparou os esquemas FOLFOX4 (leucovorin, 5-fluorouracil - 5-FU e oxaliplatina) e LV5FU2 (leucovorin e 5-FU infusionais) no tratamento adjuvante de câncer colorretal estádios II e III em pacientes. Os resultados após cinco anos de seguimento foram favoráveis ao FOLFOX4 em sobrevida livre de progressão, com benefício absoluto de 6,6% (HR=0,80 com p=0,003) sobre LV5FU2, e também em sobrevida global, com aumento de 2,6% (p=0,057), porém sem alcançar significância estatística. No entanto, em pacientes com estádio III, FOLFOX4 promoveu aumento estatisticamente significativo de 4,4% (p=0,029) em sobrevida global. (2) O OPTIMOX2 teve seu resultado final apresentado pelo Dr. Maindrault- Goebel, também do Hôpital Saint Antoine de Paris, França. Este estudo Fase II comparou duas estratégias no tratamento de câncer colorretal metastático (CCRM) após seis meses de FOLFOX7: parada completa de quimioterapia, com reintrodução do FOLFOX7, antes da progressão tumoral alcançar as medidas de base versus continuação de quimioterapia com LV5FU2 até progressão de doença, quando seria reintroduzido o regime FOLFOX7 (estratégia similar à do OPTIMOX1). Os resultados foram favoráveis à manutenção de quimioterapia, com sobrevida mediana global de 24,6 meses versus 18,9 meses da suspensão temporária (p=0,05). O autor considera que os intervalos livres de quimioterapia devam ser recomendados apenas para casos selecionados. Novos estudos devem considerar a manutenção do tratamento com agentes biológicos (estudo DREAM, já em andamento). Na sessão plenária, foram apresentados por Nordlinger (3) et al, do intergrupo European Organisation for Research and Treatment of Cancer (EORTC), os resultados finais do estudo Fase III avaliando o benefício de quimioterapia com FOLFOX4 perioperatório para pacientes com metástases Foram apresentados alguns estudos animadores com relação ao uso de anticorpos monoclonais e inibidores de angiogênese no câncer colorretal. Eduardo Henrique Cronemberger hepáticas de câncer colorretal potencialmente ressecáveis. Foram randomizados 364 pacientes com até quatro metástases hepáticas, diagnosticadas através de exames de imagem, entre FOLFOX4 por seis ciclos antes e após a cirurgia (braço QT) versus cirurgia isolada (braço C). Após seguimento de 3,9 anos, a sobrevida livre de progressão, endpoint primário do estudo foi favorável ao braço QT comparado ao braço C, naqueles pacientes cujas metástases foram, de fato, ressecadas, com HR de 0,73 (95% CI; 0,55-0,97 com p=0,025). O autor afirma ainda que FOLFOX4 perioperatório é seguro e não impede os pacientes de serem submetidos à cirurgia. Foram apresentados alguns estudos animadores com relação ao uso de anticorpos monoclonais e inibidores de angiogênese no câncer colorretal. Em doença avançada, a adição de cetuximabe à quimiotera-pia à base de irinotecano mostrou resultados favoráveis em sobrevida livre de progressão e taxas de res-posta, quando comparada à quimio-terapia isolada, tanto em primeira linha (4) (CRYSTAL), quanto em segun-da linha, após falha do esquema à base (5) de oxaliplatina (EPIC). Além disso, cetuximabe combinado à quimioterapia (EPIC) ou como tratamento isolado em (6) pacientes já politratados (NCIC CTG/AGITG CO.17) resultou em menor deteriora-ção clínica e melhor manutenção do estado de saúde glo-bal, avaliadas por questionários de qualidade de vida em ambos os trabalhos. (7) Um estudo retrospectivo, apresen-tado por Lurje et al, da University of Southern California/ Norris Comprehensive Cancer Center, Estados Unidos, analisou 40 polimorfismos em 37 genes envolvidos na angiogênese e no microambiente tumoral em pacientes com recorrência de câncer colorretal (inicialmente estádio II ou III, tratados com quimioterapia adjuvante). Polimorfismos no gene do receptor-2 do VEGF (fator de crescimento do endotélio vascular) e nos genes do VEGF foram associados a um aumento do risco de recorrência nos estádios II e III. Este resultado sugere que a inibição da angiogênese pode ser determinante em pacientes com câncer de cólon estádios II 9

9 COLORRETAL e III, devido ao maior risco de recaída associado aos polimorfismos de VEGF e VEGFR-2. Alguns estudos, apresentados em pôsteres, mostraram resultados de utilidade na prática clínica. Dois estudos avaliaram quimioterapia neoadjuvante, com vistas à metastasectomia, em pacientes CCRM. A combinação de capecitabina e oxaliplatina, usada em um estudo (8) inglês, mostrou taxas de metastasectomia de 59% nos casos de doença hepática inicial ressecável e 48% em doença potencialmente ressecável. Esta taxa atingiu apenas 5% dos pacientes com doença hepática inicial irressecável. Estes resultados se refletiram na sobrevida mediana: 42,2 meses versus 26,1 meses versus 14,8 meses, respectivamente, entre os grupos citados. (9) Outro estudo, o italiano GONO, confirmou que a associação das drogas 5-FU, leucovorin, oxaliplatina e irinotecano (esquema FOLFOXIRI) é superior ao FOLFIRI (fluorouracil, leucovorin e irinotecano) no que diz respeito à taxa de resposta, ressecção R0 (ausência de doença) de metástases residuais, sobrevida livre de progressão e sobrevida global. Assim, FOLFOXIRI, segundo o autor do estudo, Dr. Alfredo Falcone, representa uma nova opção de tratamento em CCRM, à custa de um pequeno e aceitável aumento da toxicidade, sendo de particular importância como estratégia neoadjuvante, nos pacientes com poucas chances de exposição às três drogas num esquema seqüencial e na associação com terapias-alvo. mesma combinação. (15) Outro estudo, o BRiTE, avaliou a continuação do Bev após primeira progressão de doença em pacientes que estavam em tratamento de primeira linha para CCRM com Bev com- Referências 1. Gramont A, et al: Oxaliplatin/5FU/LV in adjuvant colon cancer: Updated efficacy results of the MOSAIC trial, including survival, with a median follow-up of six years. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Maindrault-Goebel F, et al: Final results of OPTIMOX2, a large randomized Phase II study of maintenance therapy or chemotherapy-free intervals (CFI) after FOLFOX in patients with metastatic colorectal cancer (MRC): A GERCOR study. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Nordlinger B, et al: Final results of the EORTC Intergroup randomized Phase III study [EPOC] evaluating the benefit of peri-operative FOLFOX4 chemotherapy for patients with potentially resectable colorectal cancer liver metastases. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: LBA5. 4. Van Cutsem E, et al: Randomized Phase III study of irinotecan and 5-FU/FA with or without cetuximab in the first-line treatment of patients with metastatic colorectal cancer (mcrc): The CRYSTAL trial. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Eng C, el al: Impact on quality of life of adding cetuximab to irinotecan in patients who have failed prior oxaliplatin-based therapy: The EPIC trial. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Au H, et al: Quality of life in patients with advanced colorectal cancer treated with cetuximab: Results of the NCIC CTG and AGITG CO.17 trial. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Lurje G, et al: VEGF and VEGF receptor-2 (VEGFR2) gene polymorphisms predict tumor recurrence in stage II and III colon cancer. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Watkins DJ, et al: A prospective study of oxaliplatin and capecitabine (CapOx) in metastatic colorectal cancer (MCRC) with baseline stratification according to resectability status. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Outros três estudos em quimioterapia de primeira e segunda linha para CCRM confirmaram a não-inferioridade da combinação de capecitabina e oxaliplatina (XELOX) em re- (10, 11) (12) lação aos regimes FOLFOX4 e FOLFOX6, mostrando bom perfil de segurança, com maior incidência de síndrome mão, pé e diarréia e menor risco de neutropenia e neutropenia febril para o regime XELOX. Com relação ao uso de bevacizumabe (Bev) no tratamento de primeira linha em CCRM, dois estudos avaliaram a combinação de Bev com esquemas utilizando capecitabina, associada à oxaliplatina ou irinotecano. Foram comparados os regimes Bev+XELOX versus Bev+FOLFOX no estudo (13) XELOX-1/N016966, e os regimes Bev+Capecitabina+ Oxaliplatina (CapOx) versus Bev+Capecitabina+Irinotecano (14) (CapIri) no estudo do AIO GI tumor study group. Ambos os estudos mostraram não haver diferença em eficácia entre os braços estudados. Este último estudo usou doses reduzi- 2 2 das de irinotecano (200 mg/m ) e capecitabina (800 mg/m bid) no braço CapIri, o que resultou em menos efeitos colaterais comparados a estudos anteriores que usaram a 9. Falcone A, et al: Updated results, multivariate and subgroups analysis confirm improved activity and efficacy for FOLFOXIRI versus FOLFIRI in the G.O.N.O. randomized Phase III study in metastatic colorectal cancer (MCRC). Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Cassidy J, et al: XELOX compared to FOLFOX4: Survival and response results from XELOX-1/ NO16966, a randomized Phase III trial of first-line treatment for patients with metastatic colorectal cancer (MCRC). Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Rothenberg ML, et al: Phase III trial of capecitabine + oxaliplatin (XELOX) vs. 5-fluorouracil (5-FU), leucovorin (LV), and oxaliplatin (FOLFOX4) as 2nd-line treatment for patients with metastatic colorectal cancer (MCRC). Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Ducreux M, et al: Efficacy and safety findings from a randomized Phase III study of capecitabine (X) + oxaliplatin (O) (XELOX) vs. infusional 5- FU/LV + O (FOLFOX-6) for metastatic colorectal cancer (MCRC). Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Saltz L, et al: Bevacizumab (Bev) in combination with XELOX or FOLFOX4: Updated efficacy results from XELOX-1/ NO16966, a randomized Phase III trial in first-line metastatic colorectal cancer. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Schmiegel WH, et al: Comparable safety and response rate with bevacizumab in combination with capecitabine/oxaliplatin (CapOx/Bev) versus capecitabine/irinotecan (CapIri/Bev) in advanced CRC (mcrc): A randomized Phase II study of the AIO GI tumor study group. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Grothey A, et al: Association between exposure to bevacizumab (BV) beyond first progression (BBP) and overall survival (OS) in patients (pts) with metastatic colorectal cancer (mcrc): Results from a large observational study (BRiTE). Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007:

10 Testes de rastreamento genético em oncologia Francisco Pereira Borges Filho Oncologista Clínico do Laboratório Hemolabor, da Santa Casa e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG); Mestrando em Genética pela Universidade Católica de Goiás (UCG) - GO. GENÉTICA Nas últimas duas décadas, várias mutações genéticas associadas a um risco aumentado para o surgimento de diversos tipos de câncer foram descobertas. Isso gerou muito entusiasmo para o uso desses conhecimentos no desenvolvimento de testes de rastreamento para prevenção e diagnóstico precoce da doença. No congresso da ASCO foi ponderado que são necessários estudos científicos criteriosos antes da utilização dessas informações na prática clínica, pois apresentam implicações econômicas, sociais e éticas, tanto de forma individual quanto coletiva. com mutação no BRCA1 seu uso é justificado, pois o tumor será detectado precocemente, diminuindo os custos com tratamento); qualidade de vida (mastectomia bilateral profilática gera grandes conflitos psicossociais); custo da prevenção (se os custos com a prevenção são elevados em relação ao tratamento é melhor não prevenir e sim tratar). Do ponto de vista ético e individual, a utilização de testes de rastreamento genético envolve: O desenvolvimento de políticas de saúde para o uso dessas informações depende de sete princípios que afetam os resultados nos quesitos de sobrevida, qualidade de vida e efetividade dos custos. Esses princípios devem ser aplicados na decisão de uso de todos os testes de rastreamento genético para a análise da susceptibilidade ao câncer. Os dois primeiros são: prevalência da mutação e penetrância. Ambos são analisados em conjunto. Por exemplo: em uma população em que a prevalência é de 50% e a penetrância de 85% para mutação dos genes BRCA1 e/ou BRCA2, a cada mil mulheres rastreadas, 500 apresentarão teste positivo. Caso essas forem submetidas à mastectomia bilateral profilática, 425 cânceres serão prevenidos. Mas numa população em que a prevalência é de 2,5% e a pene- trância de 56%, a cada mil mulheres rastreadas, 25 apresentarão o teste positivo e a mastectomia profilática irá prevenir apenas 14 cânceres. Os demais princípios são: mortalidade (quanto maior a mortalidade por uma doença, maior o benefício do rastreamento e das intervenções pre- ventivas); idade (a maioria dos cânceres herdados geneti- camente ocorre em idade precoce em relação aos cânceres esporádicos. Desse modo não há benefício em utilizar os testes de rastreamento genético em pessoas com idade mais avançada); eficácia da estratégia preventiva (o uso da ressonância magnética no rastreamento de câncer de mama é extremamente dispendioso, mas em pacientes Efeito psicossocial da detecção precoce da susceptibilidade a um câncer; discriminação em seguros de saúde e empregos; Ética médica, pois os testes genéticos têm implicações na saúde de outros membros da família, o que gera conflito entre a necessidade de informar um membro da família sobre a mutação encontrada e o dever do sigilo médico; Cuidado com a segurança das informações dos bancos de tecidos humanos para pesquisas genéticas; Aspectos éticos do aconselhamento genético. Conclui-se que o rápido progresso das descobertas genéticas levou à necessidade de desenvolvimento de testes de rastreamento para susceptibilidade ao câncer. Porém, a utilização clínica desses testes depende de estudos observacionais e ensaios clínicos em portadores de mutações para que haja conhecimento sobre o impacto das intervenções preventivas e seus efeitos na incidência, mortalidade, qualidade de vida e economia. 11

11 GENITOURINÁRIO Câncer de rim: maior atenção dos especialistas Mario Liberatti Professor Assistente da Universidade Estadual de Londrina (UEL) - PR. Cerca de 300 trabalhos na área de câncer do sistema genitourinário foram apresentados no congresso da ASCO deste ano. Chamou a atenção o grande número de estudos sobre câncer de rim, principalmente em Fase II, pois se aproximou da quantidade de trabalhos apresentados sobre câncer de próstata, doença sabidamente de maior incidência. Tal interesse deve-se, provavelmente, ao desenvolvimento de terapias-alvo, que representa um marco na história do tratamento do câncer de rim metastático. Estudos em Fase II apresentaram drogas com ação nessa doença: pazopanib, axitinib, AZD2171, volociximabe, atrasentan, meloxicam e Rad001. Todas elas apresentam tolerabilidade aceitável e índices de atividade que recomendam novos estudos para a definição dos respectivos papéis no tratamento do câncer de rim metastático, que, recentemente, ainda apresentava poucas opções terapêuticas em sua fase avançada. Também foram apresentados estudos em Fase III, atualizados com sorafenibe e sunitinibe, além dos resultados do uso de bevacizumabe em câncer renal metastático. Na (1) sessão plenária, foi discutido o trabalho AVOREN, do Institut Gustave Roussy da França, que avaliou bevacizumabe/interferon alfa 2a versus placebo/interferon alfa 2a como primeira linha em câncer renal metastático. O trabalho demonstrou aumento significativo na sobrevida livre de progressão e na taxa de resposta objetiva com bevacizumabe/interferon alfa 2a, 10.2 x 5.4 meses HR=0.63, p<0,0001 e 30.6 x 12.4%, p<0,0001, respectivamente, com tendência de melhora na sobrevida global (p=0,06). Trabalho de (2) Motzer et al, do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MSKCC), dos Estados Unidos, atualizou os resultados de sunitinibe versus interferon alfa como tratamento de primeira linha em carcinoma renal metastático, e confirmou os resultados apresentados no encontro da ASCO de 2006, com aumento significativo na sobrevida livre de progressão e resposta objetiva em favor de sunitinibe, 11 x 4 meses HR=0.488 e 44 x 11%, p<0,000001, respectivamente. A droga foi recomendada pelos autores como referência para tratamento de primeira linha dessa doença. Foram apresentados os resultados finais do estudo de sorafenibe (3) versus placebo em câncer renal metastático, após crossover para o sorafenibe, em maio de Concluiu-se que a análise de sobrevida global foi confundida pelo efeito do crossover e não atingiu benefício significativo. O único trabalho Fase III em câncer de bexiga (European Organisation for Research and Treatment of Câncer - (4) EORTC 30987/Intergroup study) comparou paclitaxel/ cisplatina/gencitabina e cisplatina/gencitabina em câncer de bexiga metastático ou localmente avançado, e não atingiu o objetivo primário de demonstrar aumento de sobrevida com o grupo de três drogas. Porém, foi observado aumento significativo na taxa de resposta (57.1% x 46.4%), embora às custas de maior taxa de neutropenia febril (13% x 4%). Em câncer de próstata, a atualização dos dados de sobre- (5) vida do estudo TAX 327 confirmou o benefício significativo para o grupo que recebeu docetaxel a cada 21 dias. Outro (6) estudo em Fase III avaliou o uso de satraplatin, novo derivado da platina via oral, versus placebo, em pacientes com câncer de próstata hormônio refratário e com falha à quimioterapia prévia. Este trabalho demonstrou redução significativa no risco de progressão de doença no grupo que recebeu a droga (HR=0.69; 95% CI; p< 0,00001). 12

12 Terapêuticas mais precisas MAMA Silvana Trippi Gotardo Diretora Médica da Oncoclin Oncologia Clínica - SP e ex-residente do Hospital do Câncer (AC Camargo) - SP. As apresentações do congresso da ASCO de 2007 não trazem uma revolução no câncer de mama, mas permitem precisar a terapêutica com drogas razoavelmente recentes, como o bevacizumabe e o labatinib, ou com drogas totalmente novas, como o pertuzumabe ou o axitinib. A toxicidade cardíaca foi vastamente citada com apresen- (1) tação brilhante da Dra. Sandra M. Swain, Diretora médica do Washington Cancer Institute do Washington Hospital Center, dos Estados Unidos, que mostrou melhora significante na sobrevida de pacientes com câncer de mama inicial e metastático HER2+ (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano), tratados com trastuzumabe, cuja toxicidade estava mais relacionada à idade e ao uso de antracíclicos. (2) Perez et al, dos Estados Unidos, mostraram o benefício do trastuzumabe no tratamento adjuvante do câncer de mama. O estudo comparou a associação de quimioterapia e trastuzumabe à quimioterapia, somente nas pacientes HER2+. Após quatro anos de acompanhamento, um aumento significativo do tempo sem progressão de doença foi confirmado no braço quimioterapia + trastuzumabe com 85,9% das pacientes sem recidiva versus 73,1% no braço de quimioterapia somente. Os resultados na sobrevida global também são favoráveis ao braço quimioterapia + trastuzumabe, com taxa de resposta de 92,6% versus 89,4%. Apesar do crossover, 21% das pacientes do braço quimioterapia somente foram tratadas secundariamente com trastuzumabe. Os dados referentes à tolerância cardíaca mostraram que não há aumento da toxicidade cardíaca no decorrer do tempo, com uma incidência estável de 2,5%. Em relação à capecitabina para o tratamento de primeira (3) linha do câncer de mama metastático, um estudo francês retrospectivo, incluiu 167 pacientes, 81% com câncer do tipo ductal infiltrativo e 16% do tipo lobular, com um número médio de dois sítios metastáticos, sendo que 79% das pacientes havia recebido anteriormente tratamento hormonal. Com uma dose inicial de capecitabina que variava em função da idade da paciente e das co-morbidades, 29% receberam uma dose superior a 1500 mg, duas vezes ao dia, e 23%, uma dose inferior a 1500 mg, duas vezes ao dia. Uma melhora da doença foi verificada em 56% dos casos, com estabilidade da doença em 21% das pacientes. O prazo de progressão da doença foi de nove meses; a mediana da sobrevida global de 25,8 meses. A capecitabina como monoterapia é uma alternativa interessante no tratamento de primeira linha do câncer de mama metastático. (4) Andre et al, dos Estados Unidos, mostraram os resultados de um estudo retrospectivo sobre o impacto da quimioterapia com docetaxel em razão dos receptores hormonais das pacientes. A redução da taxa de mortalidade foi de 31% e de 30% nas pacientes RH negativas e RH positivas, respectivamente. A eficácia do docetaxel aparece então como confirmada, independentemente do status hormonal da paciente. Estudos prospectivos deverão, entretanto, confirmar esses resultados, com um tratamento e população homogêneos, em particular menopausada, e com bom tempo sem progressão da doença. Evidentemente, os temas mais evocados foram a biologia molecular e os anticorpos monoclonais, que apresentam sucesso. É certo também que algumas apresentações vistas servem como pressupostos para futuras discussões no próximo congresso da ASCO, pois muitos conceitos vêm mudando rapidamente. Referências 1. Swain SM, et al: Molecular pathways and gene ontology categories in association with response to combination chemotherapy plus bevacizumab in inflammatory and locally advanced breast cancer. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Perez EA, et al: Updated results of the combined analysis of NCCTG N9831 and NSABP B-31 adjuvant chemotherapy with/without trastuzumab in patients with HER2-positive breast cancer. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Mauriac L, et al: Capecitabine X monotherapy as first-line chemotherapy (CT) for metastatic breast cancer (MBC): High efficacy regardless of prior therapy. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Andre F, et al: Estrogen receptor expression and efficacy of docetaxel in early breast cancer: A pooled analysis of 3,490 patients included in two randomized trials. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007:

13 MELANOMA Novidades no diagnóstico e tratamento da doença Alice Helena Rosante Garcia Oncologista da Clínica Oncocamp, Campinas - SP; Membro da American Society of Clinical Oncology (ASCO) - EUA; Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) e pela European Society of Medical Oncology (ESMO). No encontro da ASCO deste ano, o melanoma foi tratado em oito trabalhos apresentados em sessão oral, 72 pôsteres e uma sessão educacional. Nesta, foi discutido o papel da cirurgia, da radioterapia e dos métodos de imagem no manuseio da doença. Os estudos mostraram que o PET-CT (tomografia por emissão de pósitrons - tomógrafo computadorizado) é hoje o melhor exame disponível para avaliar a extensão da doença, facilitando, assim, o planejamento de cirurgias mais adequadas e determinando, inclusive, campos de radiação mais abrangentes para conter o tumor. Ao longo dos anos, a doença vem atingindo altos índices de mortalidade nos estádios mais avançados. Está em andamento a busca de outros metabólitos, como uma variação da timidina (fluorine labeled thymidine), que se incorpora ao DNA da célula e é excelente para medir proliferação celular. Naturalmente, numa doença como o melanoma, isso seria muito interessante para dimensionar o tumor. Para os estádios (E) III, discutiu-se o uso do interferon (INF) (1) peguilado no tratamento adjuvante por cinco anos, que resultou em melhora na sobrevida livre de doença, mas não alterou a sobrevida global. Isso prova que o INF tem seu papel no tratamento de melanoma, mas é preciso aumentar sua eficácia, entendendo melhor seu mecanismo de ação. O que se sabe até agora é que o INF melhora a resposta imune antitumoral. (2) Apresentado por Morton et al, um outro trabalho abordou o uso de bacillus Calmette-Guerin (BCG) mais vacina alogênica de melanoma ou placebo, por cinco anos, em pacientes E III (n=1160) e E IV (n=496), e não encontrou melhora na sobrevida global entre os dois grupos. Como melhorar as vacinas? É sabido que o INF ativa o peptídeo GP100 que aumenta o número de células T estimuladas pelas vacinas e que promovem a regressão tumoral. Será que a associação de vacinas com INF seria a solução? Ainda não sabemos a resposta para essa questão. Outras apresentações relevantes trataram do uso de quimioterapia combinada com a droga-alvo sorafenibe para pacientes com melanoma E IV. McDermott et al (3) apresentaram um estudo Fase II comparando DTIC (1000 mg/m²) D1 cd 21 dias e sorafenibe (400 mg via oral, duas vezes ao dia, uso contínuo) versus DTIC na mesma dose com placebo via oral. No estudo, com duração de 12 meses, foram randomizados 101 pacientes de 17 centros. Foi considerado um esquema bem tolerado e bastante eficaz para o braço do sorafenibe quando comparado com placebo, na análise de sobrevida livre de progressão, (HR=0,67; p=0,07). Para análise de sobrevida global, os dados ainda são imaturos. (4) Agarwala et al trouxeram um estudo Fase III, comparando carboplatina (AUC 6), paclitaxel (225 mg/m²) D1 e sorafenibe 400 mg via oral duas vezes ao dia, D2 a 19, a cada 21 dias, com carboplatina, paclitaxel e placebo nas mesmas doses. Foram estudados 270 pacientes E III e IV. As doses foram reduzidas após o quarto ciclo para AUC = 5 (carboplatina) e 175 mg/m² (paclitaxel). Na conclusão, o acréscimo de sorafenibe a esse esquema de quimioterapia não trouxe benefício na sobrevida livre de progressão e na taxa de resposta objetiva. Há outro estudo Fase III em andamento (E2603), abordando outras respostas com esse esquema em população de pacientes melhor selecionada. Portanto, a mensagem é que a imunoterapia e as drogasalvo mostram algum potencial no tratamento do melanoma, mas o benefício global até agora para cada abordagem individual permanece mínimo. Fica a pergunta: Será que a combinação de imunoterapia com vacinas e/ou com drogas-alvo mudaria esse cenário? Referências 1. Eggermont AM, et al: EORTC 18991: Long-term adjuvant pegylated interferon-alpha2b (PEG- IFN) compared to observation in resected stage III melanoma, final results of a randomized Phase III trial. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Morton DL, et al: An international, randomized, Phase III trial of bacillus Calmette-Guerin (BCG) plus allogeneic melanoma vaccine (MCV) or placebo after complete resection of melanoma metastatic to regional or distant sites. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: McDermott DF, et al: Randomized Phase II study of dacarbazine with or without sorafenib in patients with advanced melanoma. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Agarwala SS, et al: Randomized Phase III study of paclitaxel plus carboplatin with or without sorafenib as second-line treatment in patients with advanced melanoma. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007:

14 Na sessão plenária do congresso da ASCO deste ano, Dr. Josep Llovet, da Mount Sinai School of Medicine, New (1) York, Estados Unidos, apresentou um estudo de Fase III demonstrando aumento de sobrevida com uso do sorafenibe em carcinoma hepatocelular avançado. Foram randomizados 602 pacientes sem tratamentos sistêmicos prévios, não-elegíveis para terapias locorregionais, CHILD A e Performance status (PS) 0-2 entre tratamento com sorafenibe versus placebo. A sobrevida global, endpoint primário do estudo, foi de 10,7 meses para o braço do sorafenibe e 7,9 meses para o braço placebo (p=0,00058) com HR 0,69 (95% CI; 0,55-0,88). O tempo para progressão também foi superior no braço do sorafenibe: 5,5 meses versus 2,8 meses (p=0,000007) com HR=0,58 (95% CI; 0,44-0,74). Concluindo, o autor considera sorafenibe como novo padrão para tratamento de carcinoma hepatocelular avançado, visto o aumento em 44% na sobrevida global e de 73% no tempo para progressão de doença, com perfil de efeitos colaterais aceitável. Nas sessões orais, destacaram-se dois estudos em câncer de pâncreas avançado, avaliando a adição de anticorpos monoclonais (bevacizumabe e cetuximabe) à gencitabina. Ambos os estudos foram negativos. (2) O primeiro, CALGB 80303, apresentado pelo Dr. Kindler, da University of Chicago Medical Center, Estados Unidos, comparou a combinação de gencitabina e bevacizumabe (GB) versus gencitabina e placebo (GP). Foram randomizados 602 pacientes, a maioria com PS 0 ou 1 e com doença metastática. A sobrevida mediana (5,7 versus 6,0 meses) e a taxa de controle de doença, definida como a soma das taxas de resposta completa, parcial e doença estável (54% versus 47%) não apresentaram diferença entre os braços GB e GP, respectivamente. Portanto, a adição de bevacizumabe não trouxe ganho de sobrevida no tratamento de câncer de pâncreas avançado. Avanços no tratamento do câncer gastrointestinal não-colorretal Eduardo Henrique Cronemberger Oncologista Clínico da Clínica de Quimioterapia Quimioclinic e do Centro Regional Integrado de Oncologia, Fortaleza - CE. Dois estudos japoneses em tratamento de primeira linha para câncer gástrico avançado mostraram resultados promissores. Eduardo Henrique Cronemberger cetuximabe (GC) versus gencitabina (G) em pacientes com adenocarcinoma de pâncreas avançado ou metastático. Foram randomizados 736 pacientes. A sobrevida mediana global (SG) e o tempo para progressão (TPP) foram, respectivamente, 6,4 versus 5,9 meses (p=0,14) e 3,5 versus 3,0 meses (p=0,058) para GC versus G. O TPP atingiu Hazard Ratio=1,13 (95% CI; 0,97-1,31), portanto, não estatisticamente significativo. Em conclusão, a adição de cetuximabe à gencitabina não trouxe benefício em SG ou TPP. Dois estudos sobre câncer de esôfago distal e estômago merecem destaque. O primeiro foi um estudo francês, (4) apresentado na sessão oral pelo Dr. Boige, que avaliou o papel da quimioterapia neo-adjuvante com 5-fluorouracil (5FU) e cisplatina (FP), seguida de cirurgia, comparada à c i r u r g i a i s o l a d a ( C ) e m adenocarcinomas de estômago e esôfago distal. Os pacientes do braço FP podiam receber quimioterapia pós-operatória, mas aqueles do braço C não recebiam quimioterapia. Cerca de 60% dos pacientes do estudo tinham câncer de junção gastroesofágica e suas demais características entre os braços do estudo foram bem balanceadas. A taxa de cirurgia R0 (ausência de doença) foi de 87% para o braço FP e 74% para C (p=0,04). Na avaliação patológica, foram encontrados menos tumores pt3-pt4 (58% versus 68%, p=0,16) e menos linfonodos positivos (67% versus 80%, p=0,054), respectivamente, para FP versus C. Após seguimento de 5 anos, a sobrevida livre de doença (34% versus 21%, p=0,003) e a sobrevida global (38% versus 24%, p=0,021) favoreceram a quimioterapia neo-adjuvante com FP, comparada à cirurgia isolada. A conclusão do estudo foi que FP pré-operatório aumenta significativamen-te a taxa de ressecção curativa, sobrevida global e sobre-vida livre de doença, sem aumentar a morbi-mortalidade perioperatória. NÃO-COLORRETAL (3) O outro estudo de Fase III (SWOG S0205), apresentado pelo Dr. Philip, do Karmanos Cancer Institute, de Detroit, Estados Unidos, comparou a combinação de gencitabina e (5) O estudo alemão POET, apresentado pelo Dr. Michael Stahl, também em adenocarcinoma esôfago-gástrico, procurou identificar a melhor estratégia pré-operatória: quimioterapia ou quimiorradioterapia. Os pacientes foram rando- 15

15 NÃO-COLORRETAL mizados entre braço A (cisplatina + 5-FU + leucovorin por três ciclos) e braço B (cisplatina + 5-FU + leucovorin por dois ciclos, seguido de um ciclo de cisplatina + etoposide concomitante a 15 x 200cGy de radioterapia), ambos seguidos de cirurgia. As taxas de ressecção a R0 foram 69,5% e 71,7%, respectivamente, entre braços A e B. A taxa de resposta patológica completa (pt0pn0) foi 2,0% versus 15,6% (p=0,03) e a taxa de resposta patológica completa em linfonodos, mesmo com tumor primário residual (pt1-4pn0) foi de 36,7% versus 64,4% (p=0,01), respectivamente, para os braços A versus B. Após seguimento de 45,6 meses, a sobrevida global foi de 27,7% versus 47,4%, p=0,07, com HR=0,67 (95% CI; 0,41-1,07), favorecendo o braço com radioterapia. A conclusão do autor é de que há forte tendência para aumento de sobrevida na adição da radioterapia à quimioterapia neo-adjuvante. Dois estudos japoneses em tratamento de primeira linha para câncer gástrico avançado mostraram resultados pro- (6) missores. O estudo de Fase III JCOG9912, apresentado pelo Dr. Boku, comparou três esquemas de tratamento: 5-FU em infusão contínua versus CPT-11 + cisplatina (CP) versus S-1, buscando avaliar a superioridade de CP e a não-inferioridade do S-1 em relação ao 5-FU, no que diz respeito à sobrevida global. S-1 é uma combinação de tegafur, chloro-2, 4-dihydroxypyridina (CDHP) e oxonato de potássio, que promovem, respectivamente, atividade antitumoral (pela conversão para 5-FU), inibição da diidropirimidina-desidrogenase - DPD (reduzindo a degradação do 5-FU na mucosa gastrointestinal) e inibição da oronato fosforibosil-transferase ou OPRT (protegendo contra a diarréia induzida pelo 5-FU). Foram randomizados 704 pacientes entre os três braços, sendo a maioria com PS 0 ou 1 e com doença irressecável (não-metastática). As taxas de resposta alcançadas foram de 9%, 38% e 28% e a sobrevida mediana de 10.8, 12.3 (p=0,055 para superioridade) e 11.4 meses (p=0,034 para superioridade e p<0,001 para não-inferioridade), respectivamente, para os braços 5-FU, CP e S-1. Ou seja, S-1 mostrou não-inferioridade e também superioridade em sobrevida global comparado ao 5-FU, além de resultados favoráveis também em taxa de resposta, sobrevida livre de progressão, sobrevida sem hospitalização e toxicidade. A combinação de CPT-11 + cisplatina não se mostrou superior em sobrevida global comparado ao 5-FU e apresentou toxicidade limitante para o tratamento. O autor concluiu que S-1 deve ser considerado quimioterapia padrão para câncer gástrico recorrente ou irressecável. (7) O outro estudo (SPIRITS) de Fase III, japonês, apresentado pelo Dr. Narahara, comparou S-1 isolado com a combinação de S-1 + cisplatina no tratamento de primeira linha para câncer gástrico avançado. Foram randomizados 305 pacientes entre os braços e avaliados após dois anos de seguimento. A sobrevida mediana foi de 13 versus 11 meses e sobrevida em dois anos de 23,6% versus 15,3% (p=0,0366), favorecendo a combinação de S-1 + cisplatina. Segundo o autor, esta combinação foi bem tolerada e pode ser considerada como terapia de primeira linha no câncer gástrico avançado. Referências 1. Llovet J, et al: Sorafenib improves survival in advanced Hepatocellular Carcinoma (HCC): Results of a Phase III randomized placebo-controlled trial (SHARP trial). Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: LBA1. 2. Schrag D, et al: A patterns-of-care study of post-progression treatment (Rx) among patients (pts) with advanced pancreas cancer (APC) after gemcitabine therapy on Cancer and Leukemia Group B (CALGB) study # Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Philip PA, et al: Phase III study of gemcitabine [G] plus cetuximab [C] versus gemcitabine in patients [pts] with locally advanced or metastatic pancreatic adenocarcinoma [PC]: SWOG S0205 study. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: LBA Boige V, et al: Final results of a randomized trial comparing preoperative 5-fluorouracil (F)/cisplatin (P) to surgery alone in adenocarcinoma of stomach and lower esophagus (ASLE): FNLCC ACCORD07-FFCD 9703 trial. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Stahl M, et al: Preoperative chemotherapy (CTX) versus preoperative chemoradiotherapy (CRTX) in locally advanced esophagogastric adenocarcinomas: First results of a randomized Phase III trial. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: Boku N, et al: Randomized Phase III study of 5-fluorouracil (5-FU) alone versus combination of irinotecan and cisplatin (CP) versus S-1 alone in advanced gastric cancer (JCOG9912). Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007: LBA Narahara H, et al: Randomized Phase III study of S-1 alone versus S-1 + cisplatin in the treatment for advanced gastric cancer (The SPIRITS trial) SPIRITS: S-1 plus cisplatin vs S-1 in RCT in the treatment for stomach cancer. Journal of Clinical Oncology, 2007 ASCO Annual Meeting Proceedings Part I. Vol 25, No. 18S (June 20 Supplement), 2007:

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