PERCEPÇÃO DAS FAMÍLIAS A RESPEITO DO PERFIL COMUNICATIVO DE CRIANÇAS E JOVENS USUÁRIOS DE COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PERCEPÇÃO DAS FAMÍLIAS A RESPEITO DO PERFIL COMUNICATIVO DE CRIANÇAS E JOVENS USUÁRIOS DE COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA"

Transcrição

1 PERCEPÇÃO DAS FAMÍLIAS A RESPEITO DO PERFIL COMUNICATIVO DE CRIANÇAS E JOVENS USUÁRIOS DE COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA MARIANA GURIAN MANZINI¹; DÉBORA DELIBERATO². Universidade Estadual Paulista Unesp/Marília, CNPq. 1 Introdução É através da comunicação que os homens transmitem desejos, pensamentos, idéias, sentimentos e emoções, sendo um importante recurso utilizado para a transmissão de mensagens, sejam elas por meio da fala articulada, gestos, expressões faciais e corporais, movimentos corporais ou gestos representativos, exercendo assim função básica e imprescindível de instrumento para a interação social (PAULA,1985; PELOSI, 2007). O significado da comunicação é o poder compreender o que o indivíduo quer dizer e/ou fazerse entender pelo interlocutor a respeito do que quer dizer (DELIBERATO; MANZINI, 2000). Nesse sentido, cabe ressaltar que a comunicação é necessária para que o sujeito consiga expressar-se em diferentes ambientes e com diversificados interlocutores (MARTINEZ et al., 2008). Para Pedral e Bastos (2008) é por meio da comunicação expressiva que as pessoas se fazem entender, conhecer, mostram suas necessidades e expressam os seus pensamentos. A comunicação define padrões de compreensão e expressão criando uma rede de trocas entre interlocutores e ouvintes. Para Pelosi (2007) o que caracteriza e concretiza a condição humana é a fala associada a gestos, expressão facial e corporal. Por meio da fala manifestamos sensações, sentimentos, trocamos informações, enfim, conhecemos o outro e nos deixamos conhecer (DELIBERATO; MANZINI,2006). Deliberato e Sameshima (2007) discutiram que sem a comunicação as oportunidades de interação com as outras pessoas encontram-se limitadas tornando a vida menos interessante e frustrante. Assim, pessoas que possuem severos distúrbios na comunicação oral e escrita necessitam de recursos alternativos de comunicação para poder estabelecer trocas comunicativas, expressar sentimentos e preocupações, estabelecer relações sociais e transmitir informações. Quando fala-se a respeito de comunicação suplementar e/ou alternativa é importante lembrar que esta área do conhecimento faz parte da Tecnologia Assistiva (DELIBERATO; MANZINI, 2006). O Comitê de Ajudas Técnicas descreve o termo Tecnologia Assistiva como sendo uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (BRASIL, 2007). Rocha e Castiglioni (2005) discutiram que a Tecnologia Assistiva engloba áreas de comunicação alternativa, adaptações de acesso ao computador, unidades de controle 2980

2 ambiental, adaptações estruturais em diversos ambientes,adaptações para déficits visuais e auditivos,equipamentos para mobilidade e adaptações em veículos. A comunicação suplementar e alternativa é caracterizada pelo uso de gestos, expressões faciais e corporais, símbolos gráficos (fotos, figuras, objetos entre outros), voz digitalizada ou sintetizada, dentre outros métodos de efetuar a comunicação face a face de indivíduos com distúrbios de linguagem oral e fala (von TETZCHNER, 1997; GLENNEN, 1997). Para Chun (2002), a comunicação alternativa surgiu com o objetivo de considerar a pessoa como um todo não só em diferentes contextos histórico, social e cultural, mas considerando que o processo dialógico não se dá apenas por meio da fala. O sistema de comunicação deve melhorar a vida cotidiana da pessoa que o utiliza e levá-la a sentir-se mais autônoma e mais apta a dominar os problemas da vida. Este deve converter-se numa ferramenta para usar em todas as situações da vida (VON TETZCHNER; MARTISEN, 2000). A comunicação suplementar e alternativa é uma área interdisciplinar, na qual profissionais da área da saúde e da educação como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, pedagogos e outros profissionais utilizam-na com objetivo de ampliar as trocas comunicativas, melhorar a qualidade de vida e garantir acessibilidade aos diferentes recursos de comunicação (DELIBERATO, 2005; PELOSI, 2005). Dessa forma, o trabalho conjunto destes profissionais é essencial para alcançar metas em comum. É essencial que profissionais da área da educação e da saúde sejam capacitados para avaliar, escolher, elaborar, implementar e confeccionar recursos de comunicação suplementar e/ou alternativa. (ARAÚJO; BRACCIALLI; DELIBERATO, 2009). Para Deliberato e Sameshima (2007) os microssistemas como família, escola e amigos, representam os contextos mais básicos da interação, caracterizados por relações interpessoais face a face estáveis e significativas. Os pais conhecem os diversos contextos que as crianças participam e os diferentes interlocutores que se comunicam com seus filhos, sendo os maiores conhecedores da rotina das crianças. Para von Tetzchner e Martisen (2000), o que as crianças aprendem na infância é adquirido através da interação com os adultos e com as outras crianças, podendo ser através de experiências, contextos, situações e vivências. Deste modo a criança aprende a linguagem e adquire os conhecimentos, valores e normas da sua cultura. A família é o núcleo central, no qual deve ser trabalhado o desenvolvimento do processo de implementação da comunicação alternativa, pois é com ela que a criança estabelece as primeiras formas de comunicação. Os pais necessitam de apoio e suporte dos profissionais para que possam assumir seus papéis de pais de uma criança com necessidades especiais (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994; VON TETZCHNER, 2009). E ainda para Moret et al (2006) a família enriquece as possibilidades de trabalho para com a criança, pois estes vão construindo junto com a criança o seu próprio mundo e atribuindo significado e valores para as ações do cotidiano. Schlosser e Rothschild (2001) concordaram que a participação da família no processo de seleção, implementação dos recursos de comunicação alternativa é importante para que estes materiais possam ser utilizados de maneira funcional em diferentes contextos. As necessidades das famílias devem ser consideradas, respeitadas e atendidas num exercício pleno de responsabilidade compartilhada entre pais e profissionais (FERREIRA,2006). Os pais conhecem os diversos contextos que as crianças participam e os diferentes interlocutores que se comunicam com seus filhos, sendo os maiores conhecedores da rotina 2981

3 das crianças. Para von Tetzchner e Martisen (2000), o que as crianças aprendem na infância é adquirido através da interação com os adultos e com as outras crianças, podendo ser através de experiências, contextos, situações e vivências. Deste modo a criança aprende a linguagem e adquire os conhecimentos, valores e normas da sua cultura. Desta forma, com o suporte dos profissionais os pais conseguem ajudar seus filhos a desenvolver suas capacidades, habilidades, aumentar suas potencialidades comunicativas e entender o perfil comunicativo de seus filhos e criar um ambiente estimulador para as crianças desenvolverem seus potenciais. 2 Objetivo Identificar a percepção dos familiares a respeito do perfil comunicativo produzido por crianças e jovens com idades entre 5-15 anos usuários de comunicação suplementar e alternativa. 3 Métodos 3.1 Considerações Éticas O projeto foi encaminhado para o CONEP e aprovado pelo parecer Nº 615/ Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Os participantes desta pesquisa receberam todas as informações relevantes sobre o projeto, como: objetivo, procedimento da coleta de dados, resguardo da privacidade do participante e utilização dos dados para fins científicos. No inicio das entrevistas, todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. 3.3 Participantes Participaram da pesquisa cinco famílias de crianças usuárias de sistemas de Comunicação Alternativa, sendo que essas crianças são assistidas em um centro de atendimento especializado para crianças, jovens e adultos com deficiência localizado no interior do estado de São Paulo. Para critério de inclusão dos participantes foram entrevistados apenas os familiares que acompanharam desde o início a história de comunicação alternativa da criança. Nos quadros a seguir estão descritas as famílias e crianças selecionadas para serem discutidos neste relatório: Familiar Criança Gênero do participante Escolaridade Profissão Mãe C1 Feminino 2º grau completo Auxiliar Operacional Mãe C2 Feminino 2º grau completo Do lar Mãe C3 Feminino 2ºgrau Do lar incompleto Mãe C4 Feminino 2º grau completo Vendedora Mãe C5 Feminino 1º grau completo Do lar Quadro 1. Caracterização dos participantes Criança Idade Gênero Escolarização Diagnóstico C1 12 anos Feminino 4ª série - escola regular Paralisia Cerebral 2982

4 C2 8 anos Masculino 2ª série - Escola Regular Paralisia Cerebral C3 13 anos feminino Classe especial Paralisia Cerebral C4 8 anos feminino 1ª série - escola regular Paralisia Cerebral C5 12 anos feminino Classe especial Paralisia Cerebral Quadro 2 - Caracterização das crianças usuárias de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa 3.4 Local As entrevistas foram realizadas no centro de atendimento e/ou na casa dos participantes. 3.5 Instrumentos de coleta de dados Os dados foram coletados através de um roteiro de entrevista semi-estruturado utilizado segundo a literatura (DIAS; OMOTE, 1990; MANZINI, 2003). O roteiro tinha o objetivo de verificar à história de comunicação e linguagem da criança e da família, o uso do sistema de comunicação alternativa pela criança dentro e fora de casa, a história de intervenção da criança, o ensino e o suporte oferecidos à família pelos profissionais da saúde. 3.6 Material Foram utilizados áudio gravador para gravar as entrevistas e computador para transcrevê-las. 3.7 Procedimentos de coleta de dados As entrevistas foram previamente agendadas com as famílias das crianças no centro de atendimentos e/ou na casa dos participantes. 3.8 Procedimentos para análise dos dados As entrevistas foram ouvidas pela pesquisadora e realizadas as transcrições na íntegra. A partir dos dados coletados das entrevistas foi realizada a análise de conteúdo e obtenção das categorias significativas perante o objetivo da pesquisa (BARDIN, 2004). Por meio da análise das transcrições, foi possível estabelecer categorias e subcategorias descritas a seguir: Categorias Habilidades Comunicativas Habilidades Motoras Habilidades Comunicativas na escola Subcategorias Compreensão Expressão Vocabulário Habilidades para o uso do recurso Comportamento da criança na escola Uso do recurso na escola Quadro 3. Habilidades percebidas pelos familiares Para essa pesquisa as categorias e subcategorias estabelecidas foram definidas a seguir: Na categoria 1 - Habilidades comunicativas foram consideradas todas as informações obtidas nos relatos dos familiares a respeito das formas de compreensão, expressão e vocabulário utilizado na rotina das crianças e jovens com deficiência usuários de sistemas de comunicação suplementares e alternativos. A subcategoria compreensão foi definida como as situações relatadas pelo participante a respeito das situações verbais e não verbais entendidas pelos usuários de sistemas de comunicação suplementares e alternativos na rotina de atividades. A 2983

5 subcategoria formas de expressão foi definida como as habilidades verbais e não-verbais utilizadas pelas crianças e jovens entendidas pelo interlocutor. Desta forma, foram incluídas nesta subcategoria habilidades expressivas com utilização de sistemas de representação (habilidades verbais) e habilidades expressivas significativas, mas sem a utilização de sistema de representação (habilidades não-verbais) (DELIBERATO, 2010). Na categoria habilidades comunicativas, ainda foi identificada a subcategoria: vocabulário que foi definida como os conteúdos vivenciados pelos usuários de sistemas de CSA na rotina de atividades relatados pelos familiares e o conteúdo expresso por meio das habilidades verbais e não-verbais durante a rotina de atividades, ou seja, o conteúdo expresso na rotina de atividades das crianças e jovens por meio das diferentes habilidades expressivas relatado pelos familiares. Na categoria 2 - Habilidades Motoras foram identificadas as condições motoras globais e/ou específicas para o uso dos recursos de comunicação suplementar e/ou alternativa relatadas pelos participantes. Na categoria 3 - Habilidades Comunicativas na escola foram identificadas informações relatadas pelos participantes a respeito do comportamento comunicativo da criança na escola e uso de recursos adaptados. Neste momento, recurso será definido como qualquer material concreto adaptado ou não utilizado na rotina escolar para as atividades escolares ou nas situações comunicativas. Após as categorias e subcategorias serem estabelecidas com os respectivos exemplos, foram enviadas para dois juízes da área da educação especial, sendo um profissional Terapeuta Ocupacional e uma Fonoaudióloga a fim de serem avaliadas. O material elaborado e encaminhado aos juízes continha informações a respeito dos objetivos da pesquisa, sobre os instrumentos de pesquisa utilizados na coleta de dados, as categorias e subcategorias encontradas e suas respectivas definições, orientações para os juízes de como proceder e exemplares de fala dos participantes retirados de trechos das transcrições. Em seguida, a realização do índice de concordância teve como finalidade demonstrar se as categorias e subcategorias identificadas pela pesquisadora estavam representadas pelos exemplos dos registros realizados. O parâmetro comparativo aceitável entre juízes e a pesquisadora e entre os dois juízes, relativo às ocorrências, deveria ser igual ou superior a 70% (CARVALHO, 1996). A concordância referiu-se à comparação dos dados totais, obtidos pela pesquisadora (P), com os do juíz A (P-A) = 79,49%; pesquisadora com os do juíz B (P-B) = 71,79% e entre os dados dos juízes entre si (A-B) = 76,92%. 4 Resultados e discussão Para Pelosi (2007), a comunicação é um fator essencial para a integração do individuo na sociedade, sendo também utilizada na interação humana e nas trocas sociais formando laços sociais com as pessoas e com a comunidade. A literatura tem discutido a necessidade de a família participar no processo de seleção e implementação de sistemas de comunicação suplementar e alternativa (DELIBERATO; MANZINI; GUARDA, 2004; DELIBERATO, 2007; VON TETZCHNER, 2009). A respeito das habilidades comunicativas das crianças antes de utilizarem os recursos de comunicação alternativa uma mãe relatou que a criança usava gestos, outra mãe relatou que a criança utilizava movimentos corporais e fala, duas mães relataram o uso de gestos, movimentos corporais e expressão facial e apenas uma mãe relata a criança usar a fala, como demonstra os exemplos a seguir: 2984

6 M 1: Sempre foi a fala, mas antes era difícil de entender, agora ta mais fácil. M2: Ele não se comunicava, só assim água que ele falava A e a gente já sabia que era água. Ele só começou falar, soltar a voz com três anos. Foi na época que ele tava fazendo equoterapia. Ele começou com palavras pequenas, a primeira foi vó. M 3: Ele mostrava tudo, porque ele não falava nada. Ele faz não assim com o pé. M 4: Ela fazia fisioterapia em G., mas ela só chorava. Ela começou a falar quando começou aqui. Antes era difícil de ela se comunicar, agora ela fala de tudo. Agora ta mais fácil. M 5: Antes ela se comunicava só com gestos mesmo. Eu falava filha você tem que falar sim ou não quando quer. As famílias, representadas pelas mães identificam habilidades comunicativas existentes, mesmo as possibilidades não entendidas, como pode ser observado no relato da M1. O uso da fala também foi descrito pela M2. Neste relato é possível perceber que as emissões orais emitidas por crianças e jovens com deficiência acaba sendo compreendidas pelos interlocutores da rotina e no contexto das situações. Deliberato (2010) discutiu a importância de o interlocutor estar atento às diferentes emissões orais e não-orais e a relação com a situação vivenciada para que se possa sistematizar o significado atribuído às habilidades expressivas. Outro aspecto discutido por Deliberato (2007, 2010), Von Tetzchner (2009) é o uso das habilidades gestuais ou sinais manuais. Grande parte das crianças e jovens não falantes acabam desenvolvendo o uso dos gestos nos ambientes naturais, principalmente na rotina familiar. Alves (2006) identificou diferenças nas habilidades expressivas em uma criança com paralisia cerebral frente a diferentes interlocutores. A pesquisadora observou que o aluno usuário de sistemas de comunicação suplementar e alternativo utilizou de gestos e habilidades corporais com maior freqüência com a mãe e a professora e recorreu ao sistema de comunicação alternativa quando o interlocutor da atividade realizada era desconhecido. Estes resultados estão em concordância com o relato da mãe M 5. Quanto aos aspectos da compreensão da criança quatro mães relataram que seus filhos compreendem bem e uma mãe relatou que seu filho compreende quase igual às outras crianças, como pode ser observado a seguir: M1: Compreende igual. M 2: Normal. Eu acho que ele é muito inteligente, muito esperto e percebe as coisas no ar. É igual ao pai dele só escuta a hora que quer se é alguma coisa que interessa se não interessa deixa passar. 2985

7 M 3: Se você ta falando dela aqui, ela ta entendendo. Tipo se alguém chegar ai coitadinha. Então ela ta entendendo que falam que ela é coitadinha, que não é coisa boa pro lado dela, então ela consegue entender bem. M 4: Eu acho é quase igual. M 5: Eu compreendo, porque eu to o tempo todo ali. Se ela quer falar e eu não entendo, eu falo B. fala de novo. Ela tem dia que ta um pouquinho rebelde, aí ela não aceita muito não. Limongi (1995, 2003) discutiu as questões da linguagem da criança com paralisia cerebral e pontuou que grande parte delas apresenta boa compreensão dos interlocutores, incluindo a compreensão dos aspectos lingüísticos da comunidade. Von Teztchner (2009) também discutiu e alertou a necessidade dos usuários de sistemas de comunicação suplementar e alternativa terem acesso ao entendimento do sistema que utilizam. È possível observar nos relatos das mães que as crianças e jovens participantes desta pesquisa apresentam boa compreensão dos interlocutores e situações vivenciadas. Em relação à forma de expressão, três mães relataram que seus filhos expressam-se bem e uma mãe relatou que mais ou menos quando comparado às outras crianças: M 1: Depende pra quem ela vai falar, pra mim é bom porque eu entendo tudo, mas tem outras pessoas que não. M 2: Normal. Eu acho que ele se vira bem, quando a gente não entende alguma coisa que ele ta falando, ele vai explicando da onde veio a palavra, fala alguma coisa similar até a gente entender. Eu acho que ele se comunica bem. M 3: Ela se comunica bem, tipo assim, ela conversa bem. Algumas coisas as pessoas não entendem. Ela explica bem para a gente entender quando é coisa que ela quer. M 4: Ela esta usando mais comunicação por gesto e expressão. Ela tem dificuldade de contar uma história aí ela fica nervosa. M 5: Ela pula, ela bate as mãos, ela consegue se expressar, se ela ta gostando se não. Se ela não gosta, ela não conversa. Deliberato, Manzini e Guarda (2004) discutiram a partir dos resultados da pesquisa realizada com dois usuários de sistemas de comunicação suplementares que os pais e familiares são as pessoas que mais apresentam competências para compreender seus desejos e intenções, devido a sua ampla convivência, conseguem entender os atos comunicativos e os gestos que os seus filhos realizam durante a sua comunicação. Conforme os relatos das mães M1 e M5 é possível perceber que as mesmas acabam entendendo as habilidades expressivas não-verbais utilizadas pelos seus filhos, provavelmente pelo contexto e rotinas de atividades. 2986

8 Ainda pensando na da categoria de Habilidades Comunicativas três mães relataram que seus filhos gostavam de conversar com as pessoas e entrar na conversa de adultos e apenas uma mãe relatou que seu filho gosta que conversem com ela. Os vocabulários mais freqüentes foram a respeito da rotina e dos acontecimentos do dia, apenas uma mãe relatou que seu filho gosta de conversar sobre novelas e uma mãe que seu filho gosta de conversar sobre notícias de jornais, como pode ser observado nos exemplos a seguir: M 1: Além de ela querer uma atenção maior querer conversar e contar as coisas, ela gosta de sair, ir comer lanche, comer pizza, ir ao shopping. Coisas da idade dela. M 2: Ele quer fazer tudo, como eu faço artesanato, quando ele ta aqui ele dá até trabalho. Gosta de saber de tudo o que ta acontecendo de notícias. M 3: Ela gosta de conversar bastante. Ela gosta de assistir bastante Xuxa. Quando ela acorda, ela toma café e depois faz a tarefa da escola. Ela acorda preocupada que horas ela vai para escola e o que vai ter de almoço, a rotina mesmo. M 4: Tudo o que você ta falando ela entra no meio da conversa. Ela gosta de conversar bastante. M 5: Ela gosta de cantar e gosta que lê para ela. Paura (2009) discutiu a necessidade do vocabulário básico para a seleção e implementação do sistema de comunicação suplementar e alternativo na rotina de atividades nos ambientes naturais, como no caso da família e na escola. Em relação à importância do uso dos recursos de comunicação alternativa quatro mães consideraram muito importante o uso dos recursos, principalmente para que as pessoas fora do ambiente familiar e escolar possam compreender seus filhos e uma mãe relatou que a comunicação alternativa é importante, porém seu filho não aceita a pasta de comunicação. Duas mães relataram que essas pessoas não esperam a criança terminar de falar e tentam adivinhar, como pode ser observado a seguir: M 1: Para as outras pessoas cem por cento, mas ela não aceita, já tentei levar na escola, mas ela não aceita. M 2: É principalmente para quem não convive com ele direto, é muito importante, porque não é todo mundo que entende ele como a gente. Então a pastinha foi muito útil. Minha vó que não para prestar atenção no que ele ta falando, aí ele fica meio nervoso. M 4: Com o uso do recurso, ela esta se desenvolvendo bem. É bom para as pessoas de comunicar melhor, mas poder falar é melhor ainda. 2987

9 M 5: Todo mundo assim, se não parar para entender não entende, só basta querer. Em pesquisas, Martinez e seus colaboradores (2008) verificaram que as mães apresentaram conscientização da importância da adaptação, elaboração e do uso dos recursos de comunicação suplementar e/ ou alternativa, pois eles favorecem a comunicação de seus filhos. Embora a literatura identifique que há famílias conscientes a respeito da importância do uso dos recursos de comunicação, Deliberato (2009, 2010) discutiu que a falta de interlocutores competentes no uso de sistemas de linguagem alternativa de comunicação dificulta a generalização do uso dos recursos, como fica exemplificado nos relatos de M1 e M2. Na segunda categoria Habilidades Motoras ocorreram poucos relatos das mães sobre as habilidades motoras de seus filhos, como no exemplo descrito a seguir: M 2: Qualquer coisa que ele vê de figura ele mostra, ele prefere mostrar do que ficar falando. Quando ele cansa ele usa o pé. M 3: Se a G. tivesse a possibilidade de explicar mostrando, vão entender melhor o que ela quer. M 4: A maior dificuldade que ela tem é de estar pegando, segurando as coisas. Eu vou perguntando e ela fala sim ou não com a cabeça. M 5: Ela tem dificuldade com o desenvolvimento motor dos membros superiores, ela tem dificuldade para fazer as coisas. A acessibilidade tem sido tema amplamente discutido no contexto da comunicação alternativa. Oferecer acesso aos instrumentos de comunicação quer de baixa ou alta tecnologia tem sido tema de diferentes eventos científicos e de pesquisa (PELOSI, 2008, 2009). Neste contexto, Soro-Camats (2003) discutiu a necessidade de capacitação e envolvimento de diferentes profissionais na elaboração e adaptação dos recursos em conjunto com os familiares. O relato de M5 está alertando que o fato da falta de uso do recurso poderia estar relacionado com as questões de acessibilidade motora, questão importante a ser considerada para crianças e jovens com paralisia cerebral. Em relação à terceira categoria - Habilidades Comunicativas na Escola, as mães relataram que as crianças possuem uma boa comunicação com a professora da sala. Porém, as mesmas não sabem relatar o comportamento comunicativo da criança com seus colegas de sala. M 1: Os amigos da sala dela, eu percebia que ela falava e eles a entendiam bem. A professora também entende bem as figuras. M 2: Um problema é que a professora não deixava as crianças chegarem perto do B., então como ele ia se comunicar com as crianças. 2988

10 M 3: Com a S. a G. gosta bastante dela, quando a G. gosta a pessoa consegue tirar bastante coisa dela. Com o colega de sala só com o I. ela se comunica. M 4: Com a professora ela comunica-se bem. Meus sobrinhos que estão na mesma sala que ela, então se a professora não ta entendendo ele já fala na hora o que ela ta falando. M 5: Na escola eles mostram pra ela mostra com o olho, mas o maior é com a cabeça e ela olha para o que ela quer. A comunicação com a professora é boa, elas perguntam ela responde. Em relação à subcategoria Uso de recurso adaptado na escola três mães relataram que é no ambiente escolar que seus filhos utilizam os recursos de comunicação alternativa com freqüência como os livros adaptados para o conto e reconto de histórias e as figuras de comunicação alternativa, sendo as mais usadas a de água e banheiro. Quatro mães relataram que a escola possui um sistema de adaptação educacional para seus filhos citando os livros adaptados como exemplo e duas mães relatam que a comunicação alternativa é importante na escola, pois todos conhecem as figuras. De modo geral, as mães relataram que seus filhos têm uma boa interação com os colegas de sala de aula e com os professores, como nos exemplos a seguir: M 1: A professora fala para ela, B. se você quiser água você mostra para mim. A comunicação alternativa, as figuras pelo fato de que é todo mundo que sabe. Na escola ela tem usado no banheiro, para tomar água, assim. Eu não me recordo se foi usado em outras partes. M 2: A professora M. adaptou o livro inteiro dele. M 3: Na escola ela teve a historinha do pica-pau. M 4: Importante, na escola a professora fez o A, B, C tudo assim também. A professora falou que a gente tem que alfabetiza a G., pois tudo ela consegue guarda. M 5: Eu acho que é mais importante é na escola, porque no dia a dia as pessoas não vão ficar mostrando figuras. Martinez et al (2008) discutiram que os familiares de crianças com severos distúrbios na comunicação oral e escrita percebem a importância do uso do recurso de comunicação alternativa e que o mesmo pode auxiliar seus filhos no processo de ensino e aprendizagem, favorecendo a inclusão escolar e social. Von Teztchner (2009) discutiu que a escola poderia ser o ambiente de suporte linguístico para os usuários de sistemas de CSA, principalmente na possibildiade de trocas comunicativas e nas atividades pedagógicas. 5 Conclusão 2989

11 As mães conseguiram traçar o perfil comunicativo de seus filhos antes de eles utilizarem os recursos de comunicação suplementar e/ou alternativa bem como suas possibilidades e necessidades comunicativas durante o processo de implementação dos recursos de comunicação, identificaram e reconheceram as potencialidades comunicativas de seus filhos tanto na compreensão como na expressão de idéias, mensagens, pensamentos, sentimentos e emoções. As famílias perceberam o vocabulário das crianças durante suas atividades de vida diária e a importância do recurso de comunicação suplementar e/ou alternativa nas diferentes atividades que seus filhos participam como atividades escolares, sociais e de lazer. Um tema discutido nos relatos das mães é a importância da acessibilidade para o uso dos recursos de comunicação suplementar e/ou alternativa, pois o recurso deve ser funcional para a criança utilizá-lo em diferentes ambientes sociais e diversos interlocutores, ou seja, deve ser levado em consideração os componentes e contextos de desempenho da criança. As mães compreenderam a importância do uso dos recursos de comunicação suplementar e/ou alternativa principalmente para seus filhos comunicarem-se com diferentes interlocutores fora do ambiente escolar e familiar, sendo que o lugar considerado mais significativo para o uso dos recurso é no ambiente escolar devido à importância da comunicação para o processo de ensino e aprendizagem. 6 Referências ARAÚJO, R. C. T.; BRACCIALLI, L.M. P.; DELIBERATO, D. A comunicação alternativa como área de conhecimento nos cursos de educação e da saúde. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA, Comunicação alternativa: teoria, prática, tecnologias e pesquisa.são Paulo: Memnon Edições Científicas, 2009.p BARDIN, L.Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto; Augusto Pinheiro. 3º Ed. São Paulo: Edições70, BRASIL.Comitê de Ajudas Técnicas.Ata da Reunião VII do Comitê de Ajudas Técnicas. Secretaria Especial do Direitos Humanos da Presidência da República.(CORDE/SEDH/PR),dez/2007.Disponível em:< comite.asp>.acesso em : 21 jul CARVALHO, A.M.P. O uso do vídeo na tomada de dados: pesquisando o desenvolvimento do ensino em sala de aula. Pro-posições, v.7, n.1, p.5-13, CHUN, R.Y.S. Questões de linguagem na comunicação suplementar e/ou alternativa. IN: LACERDA, C. B.F.; PANHOCA, I. (Org.) Tempo de fonoaudiologia III. Taubaté: Cabral editora Universitária, p DECLARAÇÃO de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais.1994.disponível em: < Acesso em: 2 de fevereiro de DELIBERATO, D. Caracterização das habilidades expressivas de um aluno usuário de comunicação alternativa durante intervenção fonoaudiológica f. Tese de Livre- Docência Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, Speech and language therapy in the school: resources and procedures for augmentative and alternative communication. In: VON TETZCHNER, S.; GONÇALVES. M. J. (Orgs). Theoretical and Methodological Issues in Research on Augmentative and 2990

12 Alternative Communication. Canadá: International Society for Augmentative and Alternative Communication, 2005, p DELIBERATO, D.; SAMESHIMA, F.S. Habilidades comunicativas utilizadas por um grupo de alunos não falantes durante atividade de jogo. In: NUNES, L.R.O.P.; PELOSI,M.B.; GOMES, M.R.(Org.)Um retrato da comunicação alternativa no Brasil: Relatos de pesquisas e experiências.rio de Janeiro: 4 Pontos estúdio gráfico e papéis, 2007.vol.1, p DELIBERATO, D.; MANZINI, E.J. Análise de processos comunicativos utilizados por uma criança com paralisia cerebral espástica. In: MANZINI., E.J (Org.). Educação especial: temas atuais. Marília: Unesp publicações, 2000, p Fundamentos introdutórios em comunicação suplementar e/ou alternativa. In: GENARO, K.F.; LAMÔNICA, D.A.C.; BEVILACQUA, M.C.(Org.) O processo de comunicação: contribuição para a formação de professores na inclusão de indivíduos com necessidades educacionais especiais.1 ed. São José do Campos: Pulso, 2006.v.1, p DIAS, T.R.S.; OMOTE, S. Entrevista em Educação Especial: A Natureza dos Problemas Investigados. Temas em Educação Especial, São Carlos, v.1, p.67-80, FERREIRA, G.C. Programa de educação familiar continuada em linguagem: orientações a pais de crianças com atrasos globais do desenvolvimento Dissertação (Mestrado em educação)- Faculdade de Filisofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, GLENNEN, S. L. Introduction to aumentative and alternative communication. In: GLENNEN, S. L.; DECOSTE, D. C. (Org). Handbook of augmentetive and alternative communication. San Diego: Singular, 1997,p LIMONGI, S. C. O. l. Instrumentos de avaliação na comunicação alternativa. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA, Comunicação alternativa: teoria, prática, tecnologias e pesquisa. São Paulo: Memnon Edições Científicas, 2009.p MANZINI, E.J. Considerações sobre a elaboração de roteiro para entrevista semi-estruturada. In: MARQUEZINE, M.C.; ALMEIDA,M.A.; OMOTE,S.(Orgs.). Colóquios sobre pesquisa em Educação Especial. Londrina: Eduel, (Coleção Perspectivas Multidisciplinares em Educação Especial). MARTINEZ, G. S. et al. Capacitação de familiares na adaptação de músicas infantis por meio dos recursos de comunicação suplementar e alternativa. In: VII JORNADA DO NÚCLEO DE ENSINO DE MARÍLIA, Marília: Oficina Universitária, MORET; et al. Orientação e aconselhamento familiar na terapia fonoaudiológica da criança com necessidades especiais. In: GENARO, K.F.; LAMÔNICA, D.A.C.; BEVILACQUA, M.C.(Org.) O processo de comunicação: contribuição para a formação de professores na inclusão de indivíduos com necessidades educacionais especiais.1 ed. São José do Campos: Pulso, 2006.v.1, p PAULA, E. Introdução à comunicação humana.ribeirão Preto: Ribeirão Gráfica e Editora Ltda, PEDRAL, C.; BASTOS, P. Terapia Ocupacional-metodologia e prática.rio de Janeiro:Editora Rubio, PELOSI, M. B.Comunicação Alternativa e Suplementar.In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional:fundamentação & prática. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, p ;O papel do terapeuta ocupacional na tecnologia assistiva. Cadernos de terapia ocupacional. v 13, n 1, p São Carlos: EdUFSCar,

13 ; Tecnologias em comunicação alternativa sob o enfoque da Terapia Ocupacional. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA, Comunicação alternativa: teoria, prática, tecnologias e pesquisa.são Paulo: Memnon Edições Científicas, 2009.p ROCHA, E.F.;CASTIGLIONI,M.C. Reflexões sobre recursos tecnológicos: ajudas técnicas, tecnologia assistiva, tecnologia de assistência e tecnologia de apoio. Rev. Terapia Ocupacional Univ. São Paulo.v 16, n 3, p , set/dez SCHLOSSER, R; ROTHSCHILD, N. Augmentative and alternative communication for persons with developmental disabilities. Temas sobre desenvolvimento. Rio de Janeiro: Memnon, v. 10, n. 58/59, p. 6 CE-17CE, set-dez VON TEZTCHNER, S. Suporte ao desenvolvimento da comunicação suplementar e alternativa. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA, Comunicação alternativa: teoria, prática, tecnologias e pesquisa.são Paulo: Memnon Edições Científicas, 2009.p ; Argumentative and alternative communication: assessment andintervention a functional approach. Theoretical aspects. Department of Psychology, University of Oslo, Norway. Manuscrito não publicado, ; MARTINSEN, H. Introdução à comunicação alternativa. Portugal: Porto Editora,

COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA E HABILIDADES COMUNICATIVAS DE UMA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL RESUMO

COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA E HABILIDADES COMUNICATIVAS DE UMA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL RESUMO COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA E HABILIDADES COMUNICATIVAS DE UMA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL Adriana Ponsoni Débora Deliberato Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho RESUMO O

Leia mais

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA: PARCERIA COM MÃES DE CRIANÇAS NÃO VERBAIS

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA: PARCERIA COM MÃES DE CRIANÇAS NÃO VERBAIS PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA: PARCERIA COM MÃES DE CRIANÇAS NÃO VERBAIS Autoras: MARIANA GURIAN MANZINI 1 ; CANDICE LIMA MORESCHI1 1 ; ANA CAROLINA GURIAN MANZINI³; CLAUDIA

Leia mais

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E SUPLEMENTAR NO ENSINO FUNDAMENTAL: ADAPTAÇÕES DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA RESUMO

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E SUPLEMENTAR NO ENSINO FUNDAMENTAL: ADAPTAÇÕES DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA RESUMO COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E SUPLEMENTAR NO ENSINO FUNDAMENTAL: ADAPTAÇÕES DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA Fabiana Sayuri Sameshima Fabiana da Silva Zuttin Ana Paula Vanni Ruiz

Leia mais

Palavras-chave: Educação Especial, Educação Infantil, Autismo, Interação. 1. Introdução

Palavras-chave: Educação Especial, Educação Infantil, Autismo, Interação. 1. Introdução HABILIDADES DE INTERAÇÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO NA ESCOLA Bianca Sampaio Fiorini Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Marília. Débora Deliberato Universidade

Leia mais

Inclusão social dos Surdos na escola: uma visão do professor

Inclusão social dos Surdos na escola: uma visão do professor Inclusão social dos Surdos na escola: uma visão do professor Palavras chaves: Surdo, linguagem, inclusão. O objetivo do presente trabalho é analisar o relato de experiência de 10 docentes sobre seus respectivos

Leia mais

PERCEPÇÃO DE USUÁRIO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR COM RELAÇÃO AO RECURSO DE COMUNICAÇÃO RESUMO

PERCEPÇÃO DE USUÁRIO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR COM RELAÇÃO AO RECURSO DE COMUNICAÇÃO RESUMO PERCEPÇÃO DE USUÁRIO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR COM RELAÇÃO AO RECURSO DE COMUNICAÇÃO Andréa Carla Paura - UNESP - Marília Eduardo José Manzini - UNESP - Marília Débora Deliberato - UNESP

Leia mais

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO CENÁRIO EDUCACIONAL Marilia Aparecida dos Santos Ibañez. Especialista em Psicopedagogia São João del Rei-MG 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...3 2 DESENVOLVIMENTO...4

Leia mais

RETRATO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

RETRATO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA RESENHA RETRATO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA Patrícia Lorena Quiterio 1 NUNES, LEILA REGINA D OLIVEIRA DE PAULA PELOSI, MYRIAM BONADIU; GOMES, MÁRCIA REGINA (orgs.): Um Retrato da Comunicação Alternativa

Leia mais

VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 08 a 10 novembro de ISSN X Pg.

VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 08 a 10 novembro de ISSN X Pg. IMPLEMENTAÇÃO DA COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E/OU ALTERNATIVA PARA CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: UMA PARCERIA COLABORATIVA ENTRE TERAPEUTA OCUPACIONAL E SEUS PAIS. MARIANA GURIAN MANZINI ¹; CLAUDIA MARIA

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências CURSO: Terapia

Leia mais

Comunicação Alternativa

Comunicação Alternativa Comunicação Alternativa nos Distúrbios de Linguagem. Palestrantes: Giovanna Franco (2ºano) e Yasmin Muniz (3ºano). Orientadora: Profª Drª Simone Aparecida Lopes-Herrera. Comunicação Alternativa: o Tecnologia

Leia mais

RECURSOS E ESTRATÉGIAS UTILIZADOS PELOS PROFESSORES QUE POSSIBILITAM A ACESSIBILIDADE COMUNICATIVA PARA OS ALUNOS COM DIFICULDADE DE ORALIZAÇÃO

RECURSOS E ESTRATÉGIAS UTILIZADOS PELOS PROFESSORES QUE POSSIBILITAM A ACESSIBILIDADE COMUNICATIVA PARA OS ALUNOS COM DIFICULDADE DE ORALIZAÇÃO RECURSOS E ESTRATÉGIAS UTILIZADOS PELOS PROFESSORES QUE POSSIBILITAM A ACESSIBILIDADE COMUNICATIVA PARA OS ALUNOS COM DIFICULDADE DE ORALIZAÇÃO Priscila Moreira CORRÊA 1, Débora DELIBERATO 2, Eduardo José

Leia mais

JANAÍNA LARRATE MARISTELA SIQUEIRA VERA LÚCIA VAL DE CASAS. INSTITUTO MUNICIPAL HELENA ANTIPOFF SME/RJ

JANAÍNA LARRATE MARISTELA SIQUEIRA VERA LÚCIA VAL DE CASAS. INSTITUTO MUNICIPAL HELENA ANTIPOFF SME/RJ OFICINA VIVENCIAL DE AJUDAS TÉCNICAS PARA AÇÃO EDUCATIVA: A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AMPLIADA COMO FACILITADORA DO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS SEM FALA FUNCIONAL JANAÍNA LARRATE MARISTELA SIQUEIRA

Leia mais

Tecnologia Assistiva: promoção da funcionalidade e independência da pessoa com deficiência intelectual

Tecnologia Assistiva: promoção da funcionalidade e independência da pessoa com deficiência intelectual Tecnologia Assistiva: promoção da funcionalidade e independência da pessoa com deficiência intelectual Daianne Serafim Martins Terapeuta Ocupacional - CREFITO 9510 Especialista em Educação Inclusiva Mestre

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Sonia Local: Núcleo de Arte Nise da Silveira Data: 5 de dezembro de 2013 Horário: 15:05 Duração da entrevista:

Leia mais

educação e tecnologia

educação e tecnologia educação e tecnologia PLANO DE ENSINO O Uso de Tecnologias Assistivas no Processo de Aprendizagem da Pessoa com Deficiência Intelectual: O Papel da Comunicação Alternativa FEAPAES - MG Federação das Apaes

Leia mais

Confeccionando livros adaptados

Confeccionando livros adaptados VI Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa ISAAC-Brasil Confeccionando livros adaptados Elaine Cristina Bastos Mariléia do Rocio Prestes Gonçalves Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais -

Leia mais

Eixo temático: Formação de professores

Eixo temático: Formação de professores FORMAÇÃO DO PROFESSOR NO CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA. Márcia Valentim Marques, Ariane Lopes de Araújo, Karine Nunes do Prado, Débora Deliberato. UNESP/Marília. FUNDAP. marciavalentim@ymail.com,

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM RECURSO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS A CRIANÇAS NÃO-ORALIZADAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ELABORAÇÃO DE UM RECURSO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS A CRIANÇAS NÃO-ORALIZADAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ELABORAÇÃO DE UM RECURSO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS A CRIANÇAS NÃO-ORALIZADAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Vanessa Calciolari Rigoletti Karen Regiane Soriano Camila Rodrigues Costa Iván

Leia mais

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ADULTOS CEGOS RESUMO

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ADULTOS CEGOS RESUMO 1 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ADULTOS CEGOS João Roberto Franco & Tárcia Regina da Silveira Dias 1 (Universidade Federal de São Carlos UFSCar)

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN VIABILIDADE DOS RECURSOS DE ALTA TECNOLOGIA ASSISTIVA NA INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL Professoras: Enicéia Gonçalves Mendes Cristina Yoshie Toyoda Orientandas: Sheyla de Souza Lima

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN A IDENTIFICAÇÃO DO VOCABULÁRIO NO CONTEXTO ESCOLAR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA EM UMA CRIANÇA NÃO- FALANTE Ana Carolina Borges UNESP - Marília/SP RESUMO Este trabalho teve como objetivo

Leia mais

Palavras-chave: Acessibilidade. Deficiência Auditiva. Surdez. LIBRAS. Língua Brasileira de Sinais. Saúde.

Palavras-chave: Acessibilidade. Deficiência Auditiva. Surdez. LIBRAS. Língua Brasileira de Sinais. Saúde. CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM SERVIÇOS PARTICULARES DE SAÚDE DO ESTADO DO AMAPÁ. Aline Silva Ramos¹ Alexander Viana de Almeida Santos² Bruna Catriele Façanha Almeida²

Leia mais

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) / MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond simone_drumond@hotmail.com (92) 8808-2372 / 8813-9525 MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Fabrício Local: Núcleo de Arte do Neblon Data: 26.11.2013 Horário: 14h30 Duração da entrevista: 20min COR PRETA

Leia mais

ROCEDIMENTOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA NA EDUCAÇAO INFANTIL.

ROCEDIMENTOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA NA EDUCAÇAO INFANTIL. RECURSOS E PROCEDIMENTOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA NA EDUCAÇAO INFANTIL. Laianne Rosan. Michelle Zampar Silva. Natália Moya Rodrigues Pereira. Sara Raquel Martins da Silva Debora

Leia mais

IV Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 26 e 27 de fevereiro de 2018 ISSN

IV Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 26 e 27 de fevereiro de 2018 ISSN COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA: PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA ROTINA PEDAGÓGICA Rosemeire Fernanda Frazon 1 ; Débora Deliberato 1 rose_frazon@hotmail.com 1 Departamento de Educação Especial, Introdução

Leia mais

II Seminário. Inclusão, Educação e Autodeterminação

II Seminário. Inclusão, Educação e Autodeterminação II Seminário Inclusão, Educação e Autodeterminação Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra 6 de junho 2015 Se perdesse todas as minhas capacidades, todas elas menos uma, escolheria ficar com

Leia mais

CAMINHOS ALTERNATIVOS PARA A COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIENCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CAMINHOS ALTERNATIVOS PARA A COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIENCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL CAMINHOS ALTERNATIVOS PARA A COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIENCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL Autor: Adelyn Barbosa de Aquino (1); Orientador: Tícia Cassiany Ferro Cavalcante (2) (Programa

Leia mais

- Oferecer instrumento para oportunizar o trabalho com habilidades OBJETIVO. socioemocionais na escola. - Apresentar a coleção Amigável MENTE.

- Oferecer instrumento para oportunizar o trabalho com habilidades OBJETIVO. socioemocionais na escola. - Apresentar a coleção Amigável MENTE. - Oferecer instrumento para oportunizar o trabalho com habilidades OBJETIVO socioemocionais na escola. - Apresentar a coleção Amigável MENTE. A COLEÇÃO FUNDAMENTOS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS ORGANIZAÇÃO

Leia mais

Capítulo 15 Linguagem, interação e comunicação competências para o desenvolvimento da criança com deficiência não oralizada

Capítulo 15 Linguagem, interação e comunicação competências para o desenvolvimento da criança com deficiência não oralizada Capítulo 15 Linguagem, interação e comunicação competências para o desenvolvimento da criança com deficiência não oralizada Debora Deliberato SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros DELIBERATO, D.

Leia mais

SCALA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

SCALA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA SCALA E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA Professoras Responsáveis: Dra. Magali Dias de Souza, MSc. Ana Carla Foscarini e MSc. Martha Barcellos Vieira Coordenadora do Projeto SCALA: Dra. Liliana Maria Passerino

Leia mais

ANEXO E RELATÓRIOS DE SESSÃO GRUPO 2 PORTO SALVO. Índice. Sessão 1: Apresentação Sessão 2: Avaliação Inicial... 4

ANEXO E RELATÓRIOS DE SESSÃO GRUPO 2 PORTO SALVO. Índice. Sessão 1: Apresentação Sessão 2: Avaliação Inicial... 4 ANEXO E RELATÓRIOS DE SESSÃO GRUPO 2 PORTO SALVO Índice Sessão 1: Apresentação... 2 Sessão 2: Avaliação Inicial... 4 Sessão 3: Comunicação Não-Verbal... 5 Sessão 4: Escuta Ativa... 8 1 Sessão 1: Apresentação

Leia mais

ROTINA PARA AUTISTA: POSSIBILIDADES DE ELABORAÇÃO ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO PICTÓRICA FAVORECENDO A INCLUSÃO NA ESCOLA.

ROTINA PARA AUTISTA: POSSIBILIDADES DE ELABORAÇÃO ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO PICTÓRICA FAVORECENDO A INCLUSÃO NA ESCOLA. Universidade Federal Rural do Semi-Árido Coordenação Geral de Ação Afirmativa, Diversidade e Inclusão Social http://periodicos.ufersa.edu.br/revistas/index.php/includere ISSN 2359-5566 ROTINA PARA AUTISTA:

Leia mais

COMUNICAÇÃO: UM DESAFIO ENFRENTADO POR ALUNOS SURDOS NO ENSINO REGULAR

COMUNICAÇÃO: UM DESAFIO ENFRENTADO POR ALUNOS SURDOS NO ENSINO REGULAR COMUNICAÇÃO: UM DESAFIO ENFRENTADO POR ALUNOS SURDOS NO ENSINO REGULAR Isabela França da Silva 1 ; Deysiane Alves Lima dos Santos 1 ; Estefany Karla Lourenço da Cunha 2 ; Neila da Silva Paschoal 3 ; Anderson

Leia mais

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão.

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão. O GÊNERO TEXTUAL BILHETE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA EXPERIÊNCIA NA APAE BELÉM Albéria Xavier de Souza Villaça 1 Bruna

Leia mais

O USO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA EM SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS

O USO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA EM SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS O USO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA EM SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS Priscila de Carvalho Acosta, Universidade Federal da Grande Dourados; Morgana de Fátima Agostini Martins,

Leia mais

COMMUNICATION: UMA FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

COMMUNICATION: UMA FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA COMMUNICATION: UMA FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA VASQUES, A. F. ¹, LUZ, V. V. DA¹, BASTOS, R. R.² ¹ Estudantes do Curso Superior do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL) Bagé RS Brasil ²

Leia mais

INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO I Identificação ASSOCIAÇÃO DE REABILITAÇÃO INFANTIL LIMEIRENSE ARIL INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Entidade Executora: Associação de Reabilitação Infantil Limeirense - ARIL Endereço: Rua Dr.

Leia mais

TRANSCRIÇÃO PRÉVIA PROJETO PROFALA TRANSCRITOR(A): Késsia Araújo 65ª ENTREVISTA (J.D.T.S) Cabo Verde

TRANSCRIÇÃO PRÉVIA PROJETO PROFALA TRANSCRITOR(A): Késsia Araújo 65ª ENTREVISTA (J.D.T.S) Cabo Verde TRANSCRIÇÃO PRÉVIA PROJETO PROFALA TRANSCRITOR(A): Késsia Araújo 65ª ENTREVISTA (J.D.T.S) Cabo Verde PERGUNTAS METALINGUÍSTICAS Doc.: J. quais são as línguas que você fala " Inf.: eu " (+) inglês né falo

Leia mais

DEFICIÊNCIA AUDITIVA: VAMOS FALAR SOBRE ISSO

DEFICIÊNCIA AUDITIVA: VAMOS FALAR SOBRE ISSO DEFICIÊNCIA AUDITIVA: VAMOS FALAR SOBRE ISSO Leticia dos reis de Oliveira¹ Alaides de Lima Gomes² Jéssica Jaíne Marques de Oliveira³ 1 Curso de Graduação em Psicologia. Faculdade Integrada de Santa Maria

Leia mais

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO: Ferramentas Facilitadoras de Inclusão Digital

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO: Ferramentas Facilitadoras de Inclusão Digital TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO: Ferramentas Facilitadoras de Inclusão Digital Rozimar Rodrigues de Brito (1); Adriano Patrício da Silva (1); Álisson de Lima Farias (2); Leonardo Rodrigues de Almeida

Leia mais

A COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA E OS DESAFIOS ENQUANTO AO USO

A COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA E OS DESAFIOS ENQUANTO AO USO Categoria Exposição de Painel A COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA E OS DESAFIOS ENQUANTO AO USO Micaele Kedma Ribeiro de Moraes (UniEVANGÉLICA); Samara Lamounier SantanaParreira (UniEVANGÉLICA); Vagner

Leia mais

Eixo Temático: Contextos culturais, tecnologias e acessibilidade

Eixo Temático: Contextos culturais, tecnologias e acessibilidade COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA ESTUDANTES COM PARALISIA CEREBRAL: LEVANTAMENTO DO ESTADO DA ARTE Mayne Costa Cerqueira 1 Aline Pereira da Silva Matos 2 Susana Couto Pimentel 3 Eixo Temático: Contextos culturais,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com

Leia mais

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE AUTORES: Renatha de Carvalho (renathacfisio@gmail.com), Andréa de Jesus Lopes (andrealopesfisio@gmail.com. CER II

Leia mais

PERCEPÇÃO DO CUIDADOR SOBRE O CUIDADO E CONFORTO AO PACIENTE IDOSO COM SEQUELA NEUROLÓGICA EM UM HOSPITAL ESCOLA

PERCEPÇÃO DO CUIDADOR SOBRE O CUIDADO E CONFORTO AO PACIENTE IDOSO COM SEQUELA NEUROLÓGICA EM UM HOSPITAL ESCOLA PERCEPÇÃO DO CUIDADOR SOBRE O CUIDADO E CONFORTO AO PACIENTE IDOSO COM SEQUELA NEUROLÓGICA EM UM HOSPITAL ESCOLA Raissa Carla Paulino Silva e Moreira. Universidade Federal do Paraná (UFPR). E-mail: fisioraissa@hotmail.com

Leia mais

A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Márcia Eleotério da Silva Adriana Rodrigues Saldanha de Menezes Patrícia Blasquez Olmedo Prefeitura Municipal

Leia mais

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO: ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES DOS PROFESSORES

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO: ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES DOS PROFESSORES DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO: ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES DOS PROFESSORES Glaucea Valéria Batista Vitor (PIBIC//UENP) glauceacp95@hotmail.com

Leia mais

ARARUAMA 3. Falante 1 (Consuelo) Idade: 37 anos Nível de escolaridade: Superior Sexo: feminino

ARARUAMA 3. Falante 1 (Consuelo) Idade: 37 anos Nível de escolaridade: Superior Sexo: feminino ARARUAMA 3 Falante 1 () Idade: 37 anos Nível de escolaridade: Superior Sexo: feminino Falante 2 () Idade: anos Nível de escolaridade: Médio Sexo: feminino Eu comprei isso... pra- gravá a minha a minha

Leia mais

O que é Comunicação?

O que é Comunicação? A Importância da O que é Comunicação? É transmitir ideias, sentimentos ou experiências de uma ou mais pessoas para outra, ou outras. A comunicação se estabelece quando o emissor leva a mensagem até o receptor

Leia mais

TRABALHO COLABORATIVO PARA A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA EM ALUNO COM DEFICIÊNCIA SEM ORALIDADE

TRABALHO COLABORATIVO PARA A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA EM ALUNO COM DEFICIÊNCIA SEM ORALIDADE TRABALHO COLABORATIVO PARA A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA EM ALUNO COM DEFICIÊNCIA SEM ORALIDADE MODESTO, Rosemeire Fernanda Frazon 1 RESUMO O presente artigo objetiva compreender aspectos relevantes do Trabalho

Leia mais

PUBLICADO NO D.O.E. DE , SEÇÃO I, PÁG PERÍODO DE INSCRIÇÕES: a EDITAL Nº 469/09-CM

PUBLICADO NO D.O.E. DE , SEÇÃO I, PÁG PERÍODO DE INSCRIÇÕES: a EDITAL Nº 469/09-CM PUBLICADO NO D.O.E. DE 23.12.2009, SEÇÃO I, PÁG. 267. PERÍODO DE INSCRIÇÕES: 04.01 a 02.02.2010. EDITAL Nº 469/09-CM CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE LIVRE-DOCENTE EM COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA, NA DISCIPLINA

Leia mais

DIALOGANDO SOBRE O ESTÁGIO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E EXPRESSÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO

DIALOGANDO SOBRE O ESTÁGIO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E EXPRESSÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO DIALOGANDO SOBRE O ESTÁGIO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E EXPRESSÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO Niamey Granhen Brandão da Costa (IFCH/UFPA-CCBS/UNAMA) INTRODUÇÃO A escola é uma das instituições

Leia mais

Metodologia Científica. Construindo Saberes

Metodologia Científica. Construindo Saberes Metodologia Científica Construindo Saberes Trabalho com Projetos A pesquisa promove saberes Estímulo ao desenvolvimento da ciência Construção e busca por novos conhecimentos Buscar novos horizontes Desenvolvimento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA NATÁLIA GLADCHEFF ZANON 1 JULIANA ARCHIZA YAMASHIRO 2 GERUSA FERREIRA LOURENÇO 3 ENICÉIA GONÇALVES MENDES 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CNPq Introdução Segundo

Leia mais

Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade

Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros CATECE Comissão de Análise de Títulos de Especialistas e Cursos de Especialização É o domínio dos conhecimentos específicos que

Leia mais

A INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL COM USUÁRIOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

A INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL COM USUÁRIOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO A INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL COM USUÁRIOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Autora Estefânia de Araújo Almeida Freitas (1); Orientadora Josefa Lilian Vieira (4) (1) Terapeuta Ocupacional.

Leia mais

Não Fale com Estranhos

Não Fale com Estranhos Não Fale com Estranhos Texto por: Aline Santos Sanches PERSONAGENS Cachorro, Gato, Lobo, Professora, Coelho SINOPSE Cachorro e Gato são colegas de classe, mas Gato é arisco e resolve falar com um estranho.

Leia mais

V Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 18 e 19 de março de 2019 ISSN

V Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 18 e 19 de março de 2019 ISSN UTILIZAÇÃO DO RECURSO DE COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA POR FISIOTERAPEUTAS: REVISÃO De LITERATURA Maria Clara Morábito Alves 1 ; Regina Keiko Kato Miura 2 dramariaclaramorabito@gmail.com 1 Aprimoranda

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIE IDEAL EES71 Prática de Ensino aos Deficientes Físicos 4º ano OB/OPT/EST PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEM

IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIE IDEAL EES71 Prática de Ensino aos Deficientes Físicos 4º ano OB/OPT/EST PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEM UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências CURSO: PEDAGOGIA ANO: 2008 HABILITAÇÃO: EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

9 MENSAGENS DE TEXTO QUE NENHUM HOMEM CONSEGUE RESISTIR

9 MENSAGENS DE TEXTO QUE NENHUM HOMEM CONSEGUE RESISTIR 9 MENSAGENS DE TEXTO QUE NENHUM HOMEM CONSEGUE RESISTIR 9 MENSAGENS DE TEXTO QUE NENHUM HOMEM CONSEGUE RESISTIR Pense nessas mensagens de texto que virão a seguir como as flechas do seu arco. Quando disparado,

Leia mais

Literatura. Prof.ª Yani Rebouças

Literatura. Prof.ª Yani Rebouças Literatura Prof.ª Yani Rebouças Perguntas Poderosas Quem é você (como você se define)? Qual (quais) o (s) seu (s) principal (is) sonho (s)? Você se acha capaz de realizá-los? Por quê? O que te impede de

Leia mais

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: TECNOLOGIA ASSISTIVA E A COMUNICAÇÃO

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: TECNOLOGIA ASSISTIVA E A COMUNICAÇÃO 20 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: TECNOLOGIA ASSISTIVA E A COMUNICAÇÃO Eixo: Práticas para Educação Especial AZAMUR, Mirian 1 DAVID, Mônica Cristiane 2 GOES, Celma Tessari de 3 LIMA, Cristiane de Fátima dos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS SOBRE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

CARACTERIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS SOBRE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 3 a 6 de novembro de 29 - Londrina Pr - ISSN 2175-96X CARACTERIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS SOBRE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA Autoras: ROBERTA MORENO SÁS 1 Universidade Federal de São Carlos,

Leia mais

Desde o início da construção do Sistema Único de Saúde (SUS) percebe-se a necessidade de

Desde o início da construção do Sistema Único de Saúde (SUS) percebe-se a necessidade de A Concepção de Integralidade em Saúde entre os Docentes dos Cursos de Graduação na Área da Saúde de um Centro Universitário RESUMO Desde o início da construção do Sistema Único de Saúde (SUS) percebe-se

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS ALUNOS A PARTIR DA INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO

COMPORTAMENTO DOS ALUNOS A PARTIR DA INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO COMPORTAMENTO DOS ALUNOS A PARTIR DA INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO ALMEIDA, Taís da Silva 1 ; PANDA, Maria Denise Justo 2 Palavras Chave: Educação Física, Anos Iniciais. Introdução: Na escola a Educação

Leia mais

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem Capacitação Multidisciplinar Continuada Como lidar com as dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem O que é aprendizagem Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através

Leia mais

Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H

Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H Em 2006, a Escola Alemã Corcovado iniciou o processo de construção do Currículo por Competências. A Educação Infantil acompanha este processo através da reelaboração

Leia mais

8 A pesquisa O questionário

8 A pesquisa O questionário Cap. 8 A pesquisa 86 8 A pesquisa Esta pesquisa, que pode ser definida como exploratória quanto aos fins e participativa quanto aos meios, foi realizada em um período de dois meses e conduzida em uma das

Leia mais

Rita Bersch 2014 Assistiva Tecnologia e Educação

Rita Bersch 2014 Assistiva Tecnologia e Educação Tecnologia Assistiva ou Tecnologia de Reabilitação? TA Construção conceitual CAT Novembro de 2006, o Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), estabelecido pelo Decreto nº 5.296/2004. Portaria nº 142 Secretaria

Leia mais

MÃOS QUE FALAM: RELATO DOS ALUNOS OUVINTES SOBRE O SISTEMA DE INCLUSÃO ESCOLAR

MÃOS QUE FALAM: RELATO DOS ALUNOS OUVINTES SOBRE O SISTEMA DE INCLUSÃO ESCOLAR MÃOS QUE FALAM: RELATO DOS ALUNOS OUVINTES SOBRE O SISTEMA DE INCLUSÃO ESCOLAR PALAVRAS-CHAVES: surdez; inclusão escolar; alunos ouvintes; Vivendo em um mundo globalizado como o nosso nada mais usual que

Leia mais

Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando

Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando sua história e depois de apresentar o seu autorretrato,

Leia mais

Grade de Cotação. Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E.

Grade de Cotação. Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E. ANEXO III 160 Grade de Cotação Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E. PER 1º Ciclo A A Políticas Educativas 1º Ciclo D não são tomadas

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM PARALISIA CEREBRAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Introdução Lilian Ravazzi 1 Nilton Munhoz Gomes 2 Universidade Estadual de Londrina 3 Ao olharmos para uma pessoa que não conhecemos

Leia mais

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015 TEMA Tecnologia Assistiva Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta 30 de abril de 2015 IBGE 2010 Acessibilidade No Brasil 23,91% da população possui alguma

Leia mais

NECESSIDADE EDUCATIVA ESPECIAL, AUTISMO

NECESSIDADE EDUCATIVA ESPECIAL, AUTISMO NECESSIDADE EDUCATIVA ESPECIAL, AUTISMO FARIA, Ronaldo Gromik. RU 1997258 UNINTER Resumo Foi realizada uma pesquisa exploratória em três momentos: no primeiro uma pesquisa histórica sobre o autismo e definição.

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN PROTOCOLO DE REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DA DINÂMICA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM RELAÇÃO AOS SEUS MOBILIÁRIOS E RECURSOS. Eliane Tie Mi Imamura Grace Cristina Ferreira Luciana Ramos Baleotti Mauro Audi

Leia mais

Recurso Pedagógico Adaptado: parceria entre professor, tutor, coordenador e estagiários de pedagogia

Recurso Pedagógico Adaptado: parceria entre professor, tutor, coordenador e estagiários de pedagogia Recurso Pedagógico Adaptado: parceria entre professor, tutor, coordenador e estagiários de pedagogia Ana Claudia Nascimento da Silva Uta; Priscila Andrade; Ruth André Silva; Fabiana Sayuri Sameshima. Unisalesiano

Leia mais

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos Educação Infantil na BNCC: possibilidades para uma construção curricular Alessandra Jácome Coordenadora de Currículo da Educação

Leia mais

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA A COMUNICAÇÃO DE DEFICIENTES AUDITIVOS

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA A COMUNICAÇÃO DE DEFICIENTES AUDITIVOS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA A COMUNICAÇÃO DE DEFICIENTES AUDITIVOS 1. Introdução Anderson Luís Furlan Este resumo objetiva apresentar de forma sucinta o que é, deficiência, dando enfoque a deficiência

Leia mais

Olá! Nós somos a Viraventos,

Olá! Nós somos a Viraventos, Olá! Nós somos a Viraventos, uma escola infantil focada na formação integral de crianças por meio de uma educação personalizada em parceria com a família. Parte do nosso projeto educativo é capacitar e

Leia mais

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015.

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015. Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Podemos entender as di culdades de aprendizagem como um sintoma, e se compararmos a uma febre isso ca mais

Leia mais

O ACESSO A LEITURA POR ALUNOS NÃO-FALANTES RESUMO

O ACESSO A LEITURA POR ALUNOS NÃO-FALANTES RESUMO O ACESSO A LEITURA POR ALUNOS NÃO-FALANTES Aldine Nogueira da Silva Dagoberto Buim Arena Programa de pós-graduação em educação/unesp/marília RESUMO A matrícula e a permanência na escola regular por alunos

Leia mais

CONHECIMENTO DOS PROFESSORES ACERCA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR

CONHECIMENTO DOS PROFESSORES ACERCA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR CONHECIMENTO DOS PROFESSORES ACERCA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR Introdução Imér Angela SOARES 1 Adriana Garcia GONÇALVES 2 Universidade Federal do Tocantins UFT

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Inclusão escolar. Educação para todos

Inclusão escolar. Educação para todos Inclusão escolar Educação para todos Aprender com as diferenças O movimento das escolas para promover uma educação inclusiva O tema é tão complexo quanto polêmico, mas já é possível contabilizar avanços

Leia mais

SÍMBOLOS, FOTOS, VOZ E SONS: SERÁ QUE TODOS ESTES ESTÍMULOS TÊM UM IMPACTO POSITIVO E DIFERENCIADOR NA APRENDIZAGEM E NA COMUNICAÇÃO?

SÍMBOLOS, FOTOS, VOZ E SONS: SERÁ QUE TODOS ESTES ESTÍMULOS TÊM UM IMPACTO POSITIVO E DIFERENCIADOR NA APRENDIZAGEM E NA COMUNICAÇÃO? SÍMBOLOS, FOTOS, VOZ E SONS: SERÁ QUE TODOS ESTES ESTÍMULOS TÊM UM IMPACTO POSITIVO E DIFERENCIADOR NA APRENDIZAGEM E NA COMUNICAÇÃO? Autor: Patrícia Vieira Andrade Correia Co-Autor: Margarida Lopes Silva

Leia mais

INCLUSÃO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL NA ESCOLA JOÃO BATISTA LIPPO NETO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DO RECIFE.

INCLUSÃO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL NA ESCOLA JOÃO BATISTA LIPPO NETO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DO RECIFE. INCLUSÃO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL NA ESCOLA JOÃO BATISTA LIPPO NETO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DO Introdução RECIFE. Eliana Ferreira Banja Fernandes PCR e-mail: elainebanja@hotmail.com Edielson

Leia mais

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E/OU SUPLEMENTAR AVP MÉDIA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5 A B C D

Leia mais

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VOLTADA À INCLUSÃO SOCIAL

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VOLTADA À INCLUSÃO SOCIAL EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VOLTADA À INCLUSÃO SOCIAL RESUMO MENEGUCE, Beatriz 1 bmeneguce@hotmail.com PAULINO, Paulo César 2 paulino@utfpr.edu.br Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Cornélio Procópio

Leia mais

Percepção de professores sobre o trabalho colaborativo entre profissionais da saúde e educação no contexto escolar

Percepção de professores sobre o trabalho colaborativo entre profissionais da saúde e educação no contexto escolar Percepção de professores sobre o trabalho colaborativo entre profissionais da saúde e educação no contexto escolar CAMILA BOARINI DOS SANTOS Discente de Terapia Ocupacional UNESP/ MARÍLIA camilaboarini@hotmail.com

Leia mais

Olhando o Aluno Deficiente na EJA

Olhando o Aluno Deficiente na EJA Olhando o Aluno Deficiente na EJA ConhecendoJoice e Paula Lúcia Maria Santos Tinós ltinos@ffclrp.usp.br Apresentando Joice e Paula Prazer... Eu sou a Joice Eu sou a (...), tenho 18 anos, gosto bastante

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN PLANEJAMENTO DE ENSINO E DESENVOLVIMENTO GLOBAL DE UMA CRIANÇA COM DEFICIENCIA AUDITIVA INCLUIDA EM ESCOLA REGULAR Angela Vicente Alonso; Regina Keiko Kato Miura; Joseléia Fernandes- Departamento de Educação

Leia mais

DESEMPENHO DE UM INTERLOCUTOR DURANTE A IMPLEMENTAÇÃO DO PECS-ADAPTADO PARA UM ALUNO COM AUTISMO. Resumo

DESEMPENHO DE UM INTERLOCUTOR DURANTE A IMPLEMENTAÇÃO DO PECS-ADAPTADO PARA UM ALUNO COM AUTISMO. Resumo 1877 - Trabalho Completo - 13a Reunião Científica Regional da ANPEd-Sudeste (2018) GT 15 - Educação Especial DESEMPENHO DE UM INTERLOCUTOR DURANTE A IMPLEMENTAÇÃO DO PECS-ADAPTADO PARA UM ALUNO COM AUTISMO

Leia mais

Eixo: Práticas para Ensino Fundamental I Texto não Verbal em sala de aula

Eixo: Práticas para Ensino Fundamental I Texto não Verbal em sala de aula 17 Lendo a Imagem Eixo: Práticas para Ensino Fundamental I Texto não Verbal em sala de aula PESSOA, Daniele Mildenberg 1 SILVA, Janice Mendes da 2 KNAUT, Michelle Souza Julio 3 Vivemos cercados de signos,

Leia mais

Questionário histórico-linguístico (Version 3.0, 2018) Acesse para uso e citação on-line

Questionário histórico-linguístico (Version 3.0, 2018) Acesse   para uso e citação on-line Questionário histórico-linguístico (Version 3.0, 2018) Acesse http://cogsci.psu.edu/ para uso e citação on-line Por favor, forneça seu dados abaixo: Nome: E-mail: Telefone: Por favor, responda as perguntas

Leia mais

CRECHE. Educadora Responsável. Cristiana Andias. 24 aos 36 meses sala A A CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO

CRECHE. Educadora Responsável. Cristiana Andias. 24 aos 36 meses sala A A CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO Educadora Responsável Cristiana Andias A CONTEXTUALIZAÇÃO DO 24 aos 36 meses sala A A Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu circulo familiar,

Leia mais

Contribuições da Terapia Ocupacional na área da comunicação suplementar e/ou alternativa: análise de periódicos da Terapia Ocupacional

Contribuições da Terapia Ocupacional na área da comunicação suplementar e/ou alternativa: análise de periódicos da Terapia Ocupacional ISSN 0104-4931 http://dx.doi.org/10.4322/cto.2013.010 Contribuições da Terapia Ocupacional na área da comunicação suplementar e/ou alternativa: análise de periódicos da Terapia Ocupacional Artigo Original

Leia mais

FRACASSO/QUEIXA ESCOLAR: UM ESTUDO ACERCA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS RELACIONADAS COM O TEMA PUBLICADAS EM PERIÓDICOS

FRACASSO/QUEIXA ESCOLAR: UM ESTUDO ACERCA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS RELACIONADAS COM O TEMA PUBLICADAS EM PERIÓDICOS FRACASSO/QUEIXA ESCOLAR: UM ESTUDO ACERCA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS RELACIONADAS COM O TEMA PUBLICADAS EM PERIÓDICOS Aline Danielli Vignoto (PIBIC/FA-UEM), Nilza Sanches Tessaro Leonardo (Orientador),

Leia mais