Parâmetros Epidemiológicos para o Monitoramento do Processo de Implantação do COMPERJ

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1 SITUAÇÃO E TENDÊNCIA DE ALGUMAS CAUSAS DE ADOECIMENTO E MORTE NOS MUNICÍPIOS DE CACHOEIRAS DE MACACU, GUAPIMIRIM E ITABORAÍ: Parâmetros Epidemiológicos para o Monitoramento do Processo de Implantação do COMPERJ RELATÓRIO TÉCNICO - EXECUTIVO

2 Situação e tendência de algumas causas de adoecimento e morte nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí: parâmetros epidemiológicos para o monitoramento do processo de implantação do COMPERJ. Relatório Técnico Executivo Rio de Janeiro, 11 de junho de

3 Catalogação na fonte Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Fiocruz Biblioteca de Saúde Pública T649s Toledo, Luciano Medeiros de (Coord.) Situação e tendência de algumas causas de adoecimento e morte nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí: parâmetros epidemiológicos para o monitoramento do processo de implantação do Comperj. / coordenado por Luciano Medeiros de Toledo e Paulo Chagastelles Sabroza. Rio de Janeiro, RJ : FIOCRUZ/ENSP, p. : il. ; tab. ; graf. ; mapas ISBN: Monitoramento Epidemiológico. 2. Vigilância Epidemiológica. 3. Controle de Doenças Transmissíveis. 4. Indústria Petroquímica. I. Sabroza, Paulo Chagastelles (Coord.). II. Título. CDD 22.ed

4 SITUAÇÃO E TENDÊNCIA DE ALGUMAS CAUSAS DE ADOECIMENTO E DE MORTE NOS MUNICÍPIOS DE CACHOEIRAS DE MACACÚ, GUAPIMIRIM E ITABORAÍ: PARÂMETROS EPIDEMIOLÓGICOS PARA O MONITORAMENTO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO COMPERJ. Instituição Executora: Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca ENSP Departamento de Endemias Samuel Pessoa DENSP Instituição Requisitante: Petrobrás Complexo Petroquímico de Itaboraí Coordenação Geral do Projeto: Prof. Dr. Luciano Medeiros de Toledo I

5 Equipe técnica (em ordem alfabética): Alexandre San Pedro Siqueira Pesquisador Colaborador do DENSP/ENSP/FIOCRUZ Titulação: Mestre em Saúde Pública / FIOCRUZ Curriculum Vitae (link CNPq): Hélia Kawa Pesquisadora Colaboradora do DENSP/ ENSP/FIOCRUZ Titulação: Doutorado em Saúde Pública / FIOCRUZ Curriculum Vitae (link CNPq): Jorge de Azevedo Castro Pesquisador do Núcleo de Inovação Tecnológica em Saúde da ENSP/FIOCRUZ Titulação: Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas / USP Curriculum Vitae (link CNPq): Jussara Rafael Ângelo Pesquisadora Colaboradora do DENSP/ENSP/FIOCRUZ Titulação: Mestre em Saúde Pública / FIOCRUZ Curriculum Vitae (link CNPq): II

6 Luciano Medeiros de Toledo Pesquisador Titular da ENSP/FIOCRUZ Titulação: Doutorado em Saúde Pública / FIOCRUZ Curriculum Vitae (link CNPq): Paulo Chagastelles Sabroza Pesquisador Titular da ENSP/FIOCRUZ Titulação: Mestre em Saúde Pública / FIOCRUZ Curriculum Vitae (link CNPq): Rosely Magalhães de Oliveira Pesquisadora Associada da ENSP/FIOCRUZ Titulação: Doutorado em Saúde Pública / FIOCRUZ.Curriculum Vitae (link CNPq): Apoio Técnico: Melquisedeck Gabriel da Silva Renata de Almeida Marques III

7 SUMÁRIO: Apresentação Macro-objetivo Objetivos específicos Desenho metodológico Metodologia dos estudos de mortalidade Metodologia dos estudos de morbidade Resultados Estudos de Mortalidade Mortalidade por Grandes Grupos de Causas Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio Mortalidade por Causas Externas Mortalidade por Agressões Mortalidade por Acidentes de Transporte Mortalidade por Neoplasias Mortalidade por Leucemia Mortalidade por Linfoma Não-Hodgkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias Estudos de Morbidade Tuberculose AIDS Hanseníase Dengue Hepatite A Considerações Finais Anexo I Mortalidade Anexo II Morbidade 114 1

8 Lista de Tabelas Anexo I Mortalidade: Mortalidade por Grandes Grupos de Causas: Tabela 1 - Mortalidade Proporcional dos Principais Grupos de Causas De Morte no Conleste e nos Municípios de Maior Influência ( ) Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório: Tabela 2 - Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório nos Municípios do Conleste ( ) Tabela 3 Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório ( ) Tabela 4 - Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório nos Municípios do Conleste Tabela 5 - Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório( e 2006) Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares: Tabela 6 Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares nos Municípios do Conleste ( ) Tabela 7 Taxa de Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares ( ) Tabela 8 - Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares nos Municípios do Conleste (2006) Mortalidade por Infarto agudo do Miocárdio: Tabela 9 - Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio nos Municípios do Conleste ( ) Tabela 10 Taxa de Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio( ) Tabela 11 - Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio nos Municípios do Conleste (2006)

9 Mortalidade Por Causas Externas: Tabela 12 - Mortalidade por Causas Externas nos Municípios do Conleste ( ) Tabela 13 Taxa de Mortalidade por Causas Externas( ) Tabela 14 - Mortalidade por Causas Externas nos Municípios Do Conleste (2006) Tabela 15 - Taxa de Mortalidade por Causas Externas( e 2006) Mortalidade por Agressões: Tabela 16 - Mortalidade por Agressões nos Municípios do Conleste ( ) Tabela 17 Taxa de Mortalidade por Agressões Tabela 18 - Mortalidade por Agressões nos Municípios do Conleste (2006) Mortalidade por Acidentes de Transporte: Tabela 19 - Mortalidade por Acidentes de Transporte nos Municípios do Conleste ( ) Tabela 20 Taxa de Mortalidade por acidentes de transporte Tabela 21 - Mortalidade por Acidentes de Transporte nos Municípios do Conleste (2006) Mortalidade por Neoplasias: Tabela 22 - Mortalidade por Neoplasias nos Municípios do Conleste( ) Tabela 23 Taxa de Mortalidade por Neoplasias ( ) Tabela 24 - Mortalidade por Neoplasias nos Municípios do Conleste(2006) Tabela 25 - Taxa de Mortalidade por Neoplasias ( e 2006) Taxa de Mortalidade por Leucemia: Tabela 26 - Mortalidade por Leucemia nos Municípios do Conleste( ) Tabela 27 Taxa de Mortalidade por Leucemia ( ) Mortalidade por Linfoma Não-Hodgkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito: Tabela 27 - Mortalidade por Linfoma Não Hodkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito nos Municípios do Conleste( )

10 Tabela 28 Taxa de Mortalidade Linfoma não-hodkin, mieloma múltiplo e neoplasia maligna de plasmócito Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório: Tabela 29 - Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório nos Municípios do Conleste( ) Tabela 30 Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório( ) Tabela 31 - Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório nos Municípios do Conleste (2006) Tabela 32 - Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório( e 2006) Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias: Tabela 33 - Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias nos Municípios do Conleste ( ) Tabela 34 Taxa de Mortalidade por Doenças Infecciosas( ) Tabela 35 - Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias nos Municípios do Conleste(2006) Tabela 36 - Taxa de Mortalidade por Doenças Infeciosas e Parasitárias( e 2006) Anexo II Morbidade: Tuberculose ( ): Tabela 37: Número de Casos de Tuberculose, Municípios CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro. (Destaque Para os Municípios de Itaboraí, Guapimirim e Cachoeiras De Macacu) Tabela 38: Incidência Anual de Tuberculose Por Habitantes, Municípios CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro. (Destaque para os Municípios de Itaboraí, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu) Tabela 39: Número de Óbitos de Tuberculose, Municípios CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro. (Destaque para os Municípios de Itaboraí, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu)

11 Tabela 40: Taxa de Mortalidade Anual por Tuberculose por Habitantes, Municípios CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro.(Destaque para os Municípios de Itaboraí, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu) AIDS ( ): Tabela 41: Número De Casos De AIDS, Municípios De CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 42: Incidência De AIDS Por Habitantes, Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 43: Número De Óbitos Por AIDS, Municípios De CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 44: Taxa De Mortalidade Por AIDS Por Habitantes - Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Hanseníase ( ): Tabela 45: Número De Casos De Hanseníase, Municípios Do Conleste E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 46: Taxa De Detecção Anual De Hanseníase Por Hab., Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 47: Taxa De Detecção Anual De Hanseníase Em Menores De 15 Anos, Por Habitantes, Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 48: Número de casos de Hanseníase em menores de 15 anos, por habitantes, Municípios do CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro (destaque para os municípios de Itaboraí, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu)

12 Dengue ( ): Tabela 49: Número De Casos De Dengue, Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 50: Incidência De Dengue Por Habitantes, Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Hepatite A ( ): Tabela 51: Número De Casos De Hepatite A, Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu) Tabela 52: Incidência Anual De Hepatite A Por Habitantes, Municípios Do CONLESTE E Estado Do Rio De Janeiro. (Destaque Para Os Municípios De Itaboraí, Guapimirim E Cachoeiras De Macacu)

13 Lista de Gráficos: Anexo I Mortalidade: Mortalidade por Grandes Grupos de Causas: Gráfico 1: Principais Causas de Morte no Conleste Gráfico 2: Principais Causas de Morte em Cachoeiras de Macacu Gráfico 3: Principais Causas de Morte em Itaboraí Gráfico 4: Principais Causas de Morte em Guapimirim Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório: Gráfico 5: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório ( e 2006) Gráfico 6: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 7: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório em Guapimirim ( ) Gráfico 8: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório em Itaboraí ( ) Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares: Gráfico 9: Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 10: Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares em Guapimirim ( ) Gráfico 11: Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares em Itaboraí ( ) Mortalidade por Infarto agudo do Miocárdio: Gráfico 12: Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 13: Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio em Guapimirim( ) Gráfico 14: Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio em Itaboraí ( )

14 Mortalidade Por Causas Externas: Gráfico 15: Taxa de Mortalidade por Causas Externas( e 2006) Gráfico 16: Taxa de Mortalidade por Causas Externas em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 17: Taxa de Mortalidade por Causas Externas Guapimirim ( ) Gráfico 18: Taxa de Mortalidade por Causas Externas em Itaboraí ( ) Mortalidade por Agressões: Gráfico 19: Taxa de Mortalidade por Agressões em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 20: Taxa de Mortalidade por Agressões em Guapimirim ( ) Gráfico 21: Taxa de Mortalidade por Agressões em Itaboraí ( ) Gráfico 22: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Gráfico 23: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Gráfico 24: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Gráfico 25: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 26: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 27: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 28: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Guapimirim ( ) Gráfico 29: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Guapimirim ( ) Gráfico 30: Mortalidade Proporcional por agressões por Faixa Etária em Guapimirim ( ) Mortalidade por Acidentes de Transporte: Gráfico 31: Taxa de Mortalidade por acidentes de transporte em Cachoeiras de Macacu( )

15 Gráfico 32: Taxa de Mortalidade por acidentes de transporte em Guapimirim( ) Gráfico 33: Taxa de Mortalidade por acidentes de transporte em Itaboraí( ) Gráfico 34: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Guapimirim ( ) Gráfico 35: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Guapimirim ( ) Gráfico 36: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Guapimirim ( ) Gráfico 37: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Gráfico 38: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Gráfico 39: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Gráfico 40: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 41: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Gráfico 42: Mortalidade Proporcional por acidentes de transporte por Faixa Etária em Itaboraí ( ) Mortalidade por Neoplasias: Gráfico 43: Taxa de Mortalidade por Neoplasias ( e 2006) Gráfico 44: Mortalidade por Neoplasias em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 45: Mortalidade por Neoplasias em Itaboraí ( ) Gráfico 46: Mortalidade por Neoplasias em Guapimirim ( ) Taxa de Mortalidade por Leucemia: Gráfico 47: Mortalidade por Leucemia em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 48: Mortalidade por Leucemia em Guapimirim ( ) Gráfico 49: Mortalidade por Leucemia em Itaboraí ( )

16 Mortalidade por Linfoma Não-Hodgkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito: Gráfico 50: Mortalidade por Linfoma Não Hodkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 51: Mortalidade por Linfoma Não Hodkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito em Guapimirim ( ) Gráfico 52: Mortalidade por Linfoma Não Hodkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito em Itaboraí ( ) Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório: Gráfico 53: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório( e 2006) Gráfico 54: Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório em Cachoeiras de Macacu( ) Gráfico 55: Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório em Guapimirim ( ) Gráfico 56: Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório em Itaboraí ( ) Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias: Gráfico 57: Taxa de Mortalidade por Doenças Infeciosas e Parasitárias( e 2006) Gráfico 58: Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias em Cachoeiras de Macacu ( ) Gráfico 59: Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias em Guapimirim ( ) Gráfico 60: Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias em Itaboraí ( ) Anexo II Morbidade: Tuberculose ( ): Gráfico 61: Número de casos e incidência anual de tuberculose, período

17 Gráfico 62: Incidência Anual de Tuberculose, período (Itaboraí, Guapimirim, Cachoeira de Macacu, CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro) Gráfico 63: Incidência de Tuberculose, Municípios que Compõem o CONLESTE, Ano de Gráfico 64: Incidência e Taxa de Mortalidade anual por Tuberculose, período Gráfico 65: Taxa de Mortalidade Anual de Tuberculose, período (Itaboraí, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro) Gráfico 66: Mortalidade de Tuberculose nos Municípios que compõem o CONLESTE, ano AIDS ( ): Gráfico 67: Número de casos e incidência anual de AIDS, período Gráfico 68: Incidência anual de AIDS, período (Itaboraí, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro) Gráfico 69: Incidência de AIDS, Municípios que Compõem o CONLESTE, Ano de Gráfico 70: Incidência e Taxa de Mortalidade Anual por AIDS, período Gráfico 71: Taxa de mortalidade anual por AIDS, período (Itaboraí, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro) Gráfico 72: Taxa de Mortalidade de AIDS, Municípios que Compõem o CONLESTE, Ano de Hanseníase ( ): Gráfico 73: Número de casos e taxa de detecção anual de Hanseníase, período Gráfico 74: Taxa de Detecção de Hanseníase, Municípios que Compõem o CONLESTE, Ano de Gráfico 75 - Taxa de detecção anual de hanseníase, período (Itaboraí, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro) Gráfico 76: Número de casos e taxa de detecção anual de Hanseníase em crianças menor de 15 anos, período

18 Gráfico 77: Taxa de Detecção de Hanseníase em menores de 15 anos, Municípios que Compõem o CONLESTE, Ano de Dengue ( ): Gráfico 78: Número de casos e incidência anual de dengue, período Gráfico 79: Incidência anual de Dengue, período ( Itaboraí, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro) Hepatite A ( ): Gráfico 80: Número de casos e incidência anual de Hepatite A, período Gráfico 81: Incidência anual de Hepatite A por hab.(itaboraí, Guapimirim, Cachoeira de Macacu, CONLESTE e Estado do Rio de Janeiro) Gráfico 82: Incidência de Hepatite A, Municípios que Compõem o CONLESTE, Ano de

19 Lista de Mapas e Figuras Anexo I Mortalidade: Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório: Mapa 2: Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 3: Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 4: Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 5: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório nos Municípios do Conleste (2006) Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares: Mapa 6: Taxa de mortalidade por doenças cerebrovasculres nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 7: Taxa de mortalidade por doenças cerebrovasculres nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 8: Taxa de mortalidade por doenças cerebrovasculres nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 9: Taxa de Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares nos municípios que compõem o Conleste Mortalidade por Infarto agudo do Miocárdio: Mapa 10: Taxa de mortalidade por Infarto agudo do Miocárdio nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 11: Taxa de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 12: Taxa de mortalidade por Infarto agudo do Miocárdio nos municípios que compõem o Conleste ( )

20 Mapa 13: Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio nos Municípios do Conleste (2006) Mortalidade Por Causas Externas: Mapa 14: Taxa de mortalidade por Causas Externas nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 15: Taxa de mortalidade por Causas Externas nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 16: Taxa de mortalidade por Causas Externas nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 17: Mortalidade por Causas Externas nos Municípios Do Conleste (2006) Mortalidade por Agressões: Mapa 18: Taxa de Mortalidade por Agressões nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 19: Taxa de Mortalidade por Agressões nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 20: Taxa de Mortalidade por Agressões nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 21: Taxa de Mortalidade por Agressões nos Municípios do Conleste (2006) Mortalidade por Acidentes de Transporte: Mapa 22: Taxa de Mortalidade por Acidentes de Transporte nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 23: Taxa de Mortalidade por Acidentes de Transporte nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 24: Taxa de Mortalidade por Acidentes de Transporte nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mortalidade por Neoplasias: Mapa 25: Taxa de Mortalidade por Neoplasias nos municípios que compõem o Conleste ( )

21 Mapa 26: Taxa de Mortalidade por Neoplasias nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 27: Taxa de Mortalidade por Neoplasias nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 28: Taxa de Mortalidade por Neoplasias nos Municípios do Conleste(2006) Taxa de Mortalidade por Leucemia: Mapa 29: Taxa de Mortalidade por Leucemia nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 30: Taxa de Mortalidade por Leucemia nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 31: Taxa de Mortalidade por Leucemia nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mortalidade por Linfoma Não-Hodgkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito: Mapa 32: Taxa de Mortalidade por Linfoma Não-Hodgkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 33: Taxa de Mortalidade por Linfoma Não-Hodgkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 34: Taxa de Mortalidade por Linfoma Não-Hodgkin, Mieloma Múltiplo e Neoplasia Maligna de Plasmócito nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório: Mapa 35: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 36: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 37: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 38: Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório nos Municípios do Conleste (2006)

22 Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias: Mapa 39: Taxa de Mortalidade por Doenças Infecto parasitárias nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 40: Taxa de Mortalidade por Doenças Infecto parasitárias nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 41: Taxa de Mortalidade por Doenças Infecto parasitárias nos municípios que compõem o Conleste ( ) Mapa 42: Taxa de Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias nos Municípios do Conleste(2006) Anexo II Morbidade: Tuberculose ( ): Figura 1: Distribuição Territorial da Incidência Média de Tuberculose por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios Figura 2: Distribuição Territorial da Taxa de Mortalidade Média de Tuberculose por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios AIDS ( ): Figura 3: Distribuição Territorial da Incidência Média de AIDS por hab., Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios Figura 3.1: Distribuição Territorial da Mortalidade Média de AIDS por hab., Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios Hanseníase ( ): Figura 4: Distribuição Territorial da Detecção Média de Hanseníase por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios Figura 5: Distribuição Territorial da Detecção Média de Hanseníase por hab. em Menores de 15 anos, Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios Dengue ( ): Figura 6: Distribuição Territorial da Incidência média de Dengue por hab. no Estado do Rio Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios

23 Hepatite A ( ): Figura 7: Distribuição Territorial da Incidência Média de Hepatite A por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios

24 APRESENTAÇÃO: Este Relatório Técnico responde a uma solicitação feita pela PETROBRÁS à Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca / FIOCRUZ (ENSP), a qual foi formalizada através de documentação específica. No âmbito da PETROBRÁS essa solicitação, envolvendo o pleito por uma investigação em bases científicas, foi motivada por necessidades de complementação de análises para um diagnóstico mais aproximado da situação atual de saúde de uma área aonde essa empresa está iniciando a implantação de um Complexo Petroquímico (COMPERJ) e que envolve, mais diretamente, os municípios de Cachoeiras de Macacú, Guapimirim e Itaboraí. No âmbito da ENSP/FIOCRUZ a decisão de se realizar a investigação científica demandada, respondendo afirmativamente à solicitação feita pela PETROBRÁS, foi essencialmente determinada pelos seguintes motivos: Pelo reconhecimento Institucional de que o COMPERJ é de grande relevância para o desenvolvimento econômico e social do país, e do estado do Rio de Janeiro, em particular; Pelo reconhecimento Institucional de que esse Complexo, como qualquer outro empreendimento de cunho econômico, promoverá, de forma contraditória, vastas inclusões e, potencialmente, ao mesmo tempo, grandes vulnerabilidades sociais; Pelo reconhecimento de que a instalação desse Complexo será um grande vetor de mudanças na conformação do espaço regional; Pelo reconhecimento de que parte desse novo espaço regional será construído e densamente ocupado por grandes contingentes populacionais que, atraídos pelas perspectivas de uma vida melhor, potencialmente poderão não ser contemplados pelas vantagens advindas da implantação desse Complexo; Pelo interesse da Instituição de participar e colaborar solidariamente para a minimização de futuros impactos sócio-sanitários negativos decorrentes do processo de implantação desse Complexo e, 18

25 Pelo interesse da Instituição de colaborar para a ampliação da proteção da vida e da saúde daqueles contingentes populacionais que, por questões historicamente determinadas, potencialmente poderão ficar às margens das vantagens advindas da implantação desse Complexo; Este Relatório Técnico descreve todo o processo de investigação científica realizado pela ENSP/FIOCRUZ e voltado para a análise da Situação e tendência de algumas causas de adoecimento e morte nos municípios de Cachoeiras de Macacú, Guapimirim e Itaboraí: parâmetros epidemiológicos para o monitoramento do processo de implantação do COMPERJ, contemplando-se, através de itens e tópicos seqüenciais, seus objetivos, desenho metodológico, resultados e considerações gerais conclusivas. 19

26 DETALHAMENTO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA REALIZADA: 1. Macro-objetivo. Complementação do diagnóstico da realidade sanitária vigente nos municípios de Cachoeiras de Macacú, Guapimirim e Itaboraí, identificando-se problemas críticos que precisam ser permanentemente monitorados, pelas possibilidades de mudanças de suas tendências, seja para melhor ou pior, em função dos impactos derivados do processo de implantação do COMPERJ. 2. Objetivos específicos. Levantamento do perfil epidemiológico geral da mortalidade na área de abrangência do COMPERJ e, de forma mais específica, nos municípios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim; Caracterização da situação epidemiológica específica dos principais grupos de causa de mortalidade na área de abrangência do COMPERJ e, de forma mais detalhada, nos municípios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacú e Guapimirim; Levantamento da situação epidemiológica atual da morbidade por dengue, hepatite A, tuberculose, hanseníase e aids, doenças infecciosas e parasitárias de grande importância sanitária, na área de abrangência do COMPERJ e, de forma mais específica, nos municípios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim; Identificação, dentre os grandes problemas de saúde atualmente existentes, de doenças e agravos de maior utilidade para o monitoramento e avaliação dos impactos sanitários decorrentes do processo de implantação do COMPERJ. 20

27 3. Desenho metodológico O desenvolvimento da investigação se deu a partir de um desenho metodológico específico. Composto por diversos procedimentos metodológicos, o desenho foi delineado e estruturado em função dos objetivos a serem alcançados, contemplando estudos sobre a mortalidade e a morrbidade Metodologia dos estudos de mortalidade: Para a análise epidemiológica da situação geral e específica da mortalidade nos municípios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, e a comparabilidade de sua magnitude em relação à área do COMPERJ como um todo, utilizou-se dados oficiais de registros de óbitos contidos no Sistema Nacional de Informação de Mortalidade (SIM). Realizada de forma processual, essa análise se deu a partir da execução seqüencial das duas seguintes etapas de procedimentos metodológicos: Primeira etapa: Nessa primeira etapa os procedimentos metodológicos foram estruturados visando uma análise da situação mais geral da mortalidade, ao diagnóstico da importância absoluta e relativa de todos os grupos de causa de óbitos (Capítulos do Código Internacional de Doenças CID10), no período de 1997 a 2006, nos municípios de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, e na área do COMPERJ como um todo. Para tanto, foram considerados os seguintes dados e indicadores epidemiológicos: número anual de óbitos por grupo de causas; distribuição anual proporcional de óbitos por grupo de causas; coeficiente anual de mortalidade por grupo de causas. Segunda etapa: Os procedimentos metodológicos desta etapa foram estruturados a partir dos resultados das atividades analíticas realizadas na etapa anterior. Esses procedimentos objetivaram, de forma bastante específica, uma análise mais pormenorizada da situação epidemiológica das principais causas básicas de morte dentre os grupos de causa mais freqüentes anteriormente identificados. 21

28 Nestes termos, nesta etapa foram enfatizados procedimentos metodológicos que proporcionassem um diagnóstico analítico mais detalhado, dentre os cinco grupos de causa de mortalidade mais importantes, das situações epidemiológicas das duas principais causas específicas de morte. No delineamento do desenho metodológico do perfil de mortalidade foram enfatizados procedimentos necessários à análise da situação e tendência dos óbitos associados a causas externas, notadamente acidentes de transporte e agressões, as doenças infecciosas e parasitárias e neoplasias, sobretudo àquelas nas quais, na sua gênese, o benzeno está frequentemente associado. No perfil de mortalidade foram utilizados as seguintes variáveis / indicadores: número absoluto de óbitos por grupos de causa; proporção de óbitos por grupos de causa; coeficientes de mortalidade por grupos de causa e coeficientes de mortalidade específica por causas básicas (CID 2 dígitos). Para os cálculos dos coeficientes de morbidade e mortalidade foram utilizados dados populacionais disponibilizados pelo IBGE Metodologia dos estudos de morbidade: A análise da morbidade nos municípios de Itaboraí, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, foi baseada na seleção de algumas doenças de notificação compulsória, cuja produção e reprodução encontra-se intimamente relacionada às condições de vida dos grupos sociais. Essas doenças foram pré-selecionadas por critérios de relevância e relacionados com sua expressiva magnitude no contexto sanitário regional / local. Para a análise epidemiológica da situação da morbidade por dengue, hepatite A, tuberculose, hanseníase e AIDS, nos respectivos municípios e sua comparabilidade em relação à área do COMPERJ e o Estado do Rio de Janeiro, utilizou-se dados oficiais de notificações dessas doenças, contidos no Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN). Na análise de situação de cada uma dessas doenças foram considerados os seguintes dados e indicadores epidemiológicos: número anual de casos; distribuição proporcional anual de casos; coeficiente anual de incidência. E, para a tuberculose e AIDS, foram também considerados os coeficientes de mortalidade específicos, para o período contemplado. O período de análise de cada agravo variou em função da disponibilidade dos dados obtidos nos sistemas de informação. 22

29 As doenças selecionadas para o estudo, e respectivos períodos de análise foram: Tuberculose ( ) AIDS ( ) Hanseníase ( ) Dengue ( ) Hepatite A ( ) Fontes de Dados: SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação DATASUS / Ministério da Saúde. ( ) SIM Sistema de Informação de Mortalidade DATASUS / Ministério da Saúde. ( Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro Coordenação de vigilância Epidemiológica / Gerência de Doenças Transmissíveis. ( ) 23

30 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Municípios de maior influência do COMPERJ 24

31 4. Resultados 4.1 ESTUDO DE MORTALIDADE 25

32 MORTALIDADE POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS A mortalidade proporcional dos cinco principais grupos de causas de morte na região do Conleste (Tabela 1) mostra que tanto a região do Conleste quanto os três principais municípios de maior influência do mesmo, seguem a tendência nacional, em que o grupo de causa das doenças do aparelho circulatório constitui-se na principal causa de morte da população. Os três principais grupos de causas de morte do Conleste (Doenças do aparelho circulatório, causas externa e neoplasias) correspondem a 55,42% de todos os óbitos registrados no período (Tabela 1). Nos municípios de maior influência do Conleste (Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí) observa-se um padrão semelhante ao da região, com pequenas variações ( Tabela 1). Com relação a doenças do aparelho circulatório observou-se que o município de Cachoeiras de Macacu, cuja proporção para este grupo de causa é de 30,96% estava acima da média do Conleste, (28,20%). Chama a atenção ainda, a maior proporção de óbitos por causas externas de morbidade e mortalidade no município de Itaboraí que apresentou 18,66% de óbitos por este grupo de causa, 4,7% a mais do que no Conleste ( Tabela 1 e Gráficos 1, 2,3 e 4) MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO No Brasil, o principal grupo de causa de mortalidade proporcional constituise nas doenças do aparelho circulatório, sendo responsável por 27,57% de todos os óbitos registrados entre 1997 e Esta mesma situação é observada na região de influência do Conleste onde, no mesmo período, esse grupo de causa representou 28,20% de todos os óbitos registrados ( Gráfico 1). A tabela 2 mostra que a taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, na região do Conleste, apresentou no período de uma taxa de mortalidade de 220,38 por cem mil habitantes e no período passou para 201,33 por cem mil habitantes, equivalendo a um decréscimo de 8,64%. Deve-se ressaltar também, que em todos os períodos analisados, os coeficientes de mortalidade por esse grupo de causa na região do Conleste foram inferiores às médias observadas no Estado (Tabela 3). 26

33 Já os municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí, os coeficientes de mortalidade por esse grupo de causa foram inferiores aos observados na região do Conleste. (Tabelas 1 e 4), tanto para o período como para o ano de Com relação à variação entre as taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, entre o período e o ano de 2006, observa-se que a região Conleste teve um incremento de 7,33% nas taxas de mortalidade por este grupo de causa. Situação similar ao observado na região do Conleste como um todo, somente foi observada no município de Cachoeiras de Macacu (4,85%). Nos municípios de Guapimirim e Itaboraí estas variações foram bastante diversificadas, sendo de, respectivamente 17,62% e -24,66 % de variação. (Tabela 5 e Gráfico 5). No que diz respeito à taxa de mortalidade anual das doenças do aparelho circulatório nos municípios de maior influência do Conleste, observou-se que em Cachoeiras de Macacu há uma irregularidade temporal na distribuição dessas taxas. Já no município de Guapimirim, observou-se uma tendência de estabilidade a partir de No município de Itaboraí observou-se uma discreta tendência de redução da mortalidade por este grupo de causa, no período analisado. (Gráficos 6, 7 e 8) MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES No Brasil, as doenças cerebrovasculares ocupam a primeira causa de morte dentro do grande grupo das doenças do aparelho circulatório sendo responsável por 32,42 % dos óbitos por este grupo ocorridos nos país, entre 1997 e Situação semelhante observa-se na região de influência do Conleste. Nessa região, 33,4% dos óbitos, dentro desse grupo de causa, foram causados por essas doenças. A tabela 6 mostra que, na região do Conleste, a taxa de mortalidade por doenças cerebrovasculares, no período de foi de 75,88 por cem mil habitantes e que no período essa taxa passou para 65,09 por cem mil habitantes, equivalendo a um decréscimo de 10,79%. Deve-se enfatizar que, em todos os períodos analisados as taxas observadas nessa região foram sempre inferiores à média do Estado. (Tabela 7). No período as taxas de mortalidade por essas doenças nos municípios de Cachoeiras de Macacu (64,81), Guapimirim (58,05) e Itaboraí (58,38) foram sempre abaixo da média do Conleste (69,38 por cem mil habitantes). Já no ano de 2006 observa-se que Guapimirim (taxa: 41,99) e Itaboraí (taxa: 58,38) permaneceram 27

34 com taxas abaixo da média do Conleste (taxa: 61,50). Diferentemente do observado, comportou-se o município de Cachoeiras de Macacú, que apresentou uma taxa de mortalidade de 65,81 por cem mil habitantes. (Tabela 8), acima da média do Conleste. No que diz respeito mortalidade anual das doenças cerebrovasculares nos municípios de maior influência do Conleste, observou-se que em Cachoeiras de Macacu há uma irregularidade, devido há grandes variabilidades anuais. Já no município de Guapimirim, observou-se uma tendência de estabilidade dessas taxas, entre os anos de 2000 e E no município de Itaboraí observou-se uma discreta tendência de redução da mortalidade por este grupo de causa, sobretudo nos anos mais recentes. (Gráficos 9, 10 e 11) MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO No Brasil, a mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) ocupa a segunda causa básica de morte dentro do grande grupo das doenças do aparelho circulatório. Neste grupo, o IAM foi o responsável por 22,75 % dos óbitos, entre 1997 e Esta mesma situação observa-se na região de influência do Conleste, que no mesmo período, onde o IAM foi o responsável por 25,30% dos óbitos registrados dentro do grande grupo de causas das doenças do aparelho circulatório. A tabela 9 mostra que, na região do Conleste, a taxa de mortalidade por IAM, no período de foi de 55,83 óbitos por cem mil habitantes e que no período essa taxa passou para 51,10 por cem mil habitantes, equivalendo a uma redução de 8,47%. Deve-se enfatizar que, em todos os períodos analisados as taxas observadas nessa região foram sempre inferiores à média do Estado. (Tabela 10). No período os municípios de Guapimirim e Itaboraí apresentaram taxas por IAM abaixo da média do Conleste (52,35 por cem mil habitantes) respectivamente 42,68 e 42,45 por cem mil habitantes (Tabela 9). Já o município de Cachoeiras de Macacu a taxa de mortalidade no mesmo período foi bastante próxima da taxa média da região do Conleste, 52,30 por cem mil habitantes (Tabela 9). No ano de 2006 observa-se que Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí apresentaram-se taxas abaixo da média do Conleste (58,82 por cem mil habitantes) com 42,04; 54,45 e 41,75 por cem mil habitantes respectivamente. (Tabela 10). No que diz respeito à taxa de mortalidade anual por IAM nos municípios de maior influência do Conleste, Cachoeiras de Macacu apresentou um expressivo aumento 28

35 entre os anos de 1999 e 2003 com uma redução da sua taxa de mortalidade a partir de Já no município de Guapimirim, a tendência dessas taxas foram decrescentes. Neste município, diferentemente do observado anteriormente, as taxas de mortalidade por IAM passaram a ter uma tendência de crescimento a partir do ano de Já no município de Itaboraí, essas taxas, no período analisado, apresentaram uma tendência de estabilidade, sem mudanças significativas no decorrer do tempo. (Gráficos 12, 13 e 14) MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS No Brasil, as causas externas ocupam a terceira posição no ranking da mortalidade proporcional, sendo responsável por 12,67% de todos os óbitos registrados entre 1997 e Situação semelhante foi observada na região de influência do Conleste, que no mesmo período essas causas foram responsáveis por 13,95% de todos os óbitos registrados no período. A tabela 12 mostra que, na região do Conleste, a taxa de mortalidade por causas externas, no período foi de 111,49 óbitos por cem mil habitantes; no período de foi de 95,92 óbitos por cem mil habitantes, o que representa uma redução de 13,96%. Deve-se ressaltar que em todos os triênios analisados as taxas de mortalidade por esse grupo de causas na região do Conleste foram inferiores ás taxas observadas no Estado. (Tabela 13). Os municípios de Cachoeiras de Macacu e Guapimirim apresentaram, no período , coeficientes de mortalidade abaixo da média do Conleste (102,30 óbitos por cem mil habitantes), respectivamente 98,24 e 100,73 óbitos por cem mil habitantes. Diferentemente comportou-se Itaboraí que apresentou uma taxa de mortalidade de 136,24 óbitos por cem mil habitantes, superior a do Conleste. (Tabela 12). Já no ano de 2006, apenas Guapimirim apresentou uma taxa inferior à média do Conleste, que para essa região foi de 92,69 óbitos por cem mil habitantes e para esse município 88,39 por cem mil habitantes (Tabela 14). Os municípios de Cachoeiras de Macacu e Itaboraí obtiveram taxas de respectivamente de 93,23 e 119,01 óbitos por cem mil habitantes, superiores à média do Conleste (Tabela 14). Com relação à variação entre as taxas de mortalidade por causas externas, entre o período e o ano de 2006, observa-se que a região Conleste teve um decréscimo de 2,05% em sua taxa de mortalidade por este grupo de causas. Situação semelhante foi observada, no município de Cachoeiras de Macacu (redução: 3,19%). Todavia, variações muito diferentes foram observadas em Guapimirim e Itaboraí que 29

36 apresentaram respectivamente uma redução de respectivamente, 18,19% e 15,32 %, nas taxas de mortalidade por esse grupo de causas (Tabela 15 e Gráfico 15). No que diz respeito à taxa de mortalidade anual por causas externas nos municípios de maior influência do Conleste, observou-se que em Cachoeiras de Macacu não foi possível observar uma tendência de aumento ou redução, devido há muitas variações anuais (Gráfico 16). Já no município de Guapimirim, observou-se uma tendência de aumento de mortalidade por esse grupo de causa até o ano de 2003, quando pontualmente ocorreu uma queda brusca dessa taxa de mortalidade. Nos dois anos subseqüentes essas taxas voltam á sua tendência anterior de crescimento (Gráfico 17). Essas oscilações podem estar associadas com a qualidade da informação. Já no município de Itaboraí observou-se uma estabilidade histórica das altas taxas de mortalidade por este grupo de causas, até A partir de 2002 observou-se uma reversão da situação anterior, com as taxas de mortalidade por esse grupo de causas nesse município passando por um progressivo aumento. (Gráficos 18) MORTALIDADE POR AGRESSÕES No Brasil, a mortalidade por agressões ocupa a primeira causa de morte dentro do grande grupo das causas externas sendo responsável por 37,69 % dos óbitos deste grupo entre 1997 e Na região do Conleste observa-se que as agressões são também uma importante causa de morte dentro do grupo das causas externas. Nessa região, as agressões, no mesmo período acima analisado, corresponderam a 46,42% dos óbitos registrados dentro do grande grupo de causas externas. A tabela 16 mostra que a taxa de mortalidade por agressões, na região do Conleste, no período de foi de 53,28 óbitos por cem mil habitantes; e no período , reduziu para 47,49 óbitos por cem mil habitantes, (decréscimo de 11,14%). Deve-se ressaltar, que em todos os períodos analisados a região do Conleste como um todo obteve coeficientes inferiores à média do Estado (Tabela 17). Dentre os três municípios de maior influência do Conleste, no período de , somente Cachoeiras de Macacu apresentou taxa de mortalidade por agressões abaixo da média do Conleste (taxa no município: 41,62; taxa no Conleste: 47,49) (Tabela 16 e 17). As taxas nos municípios de Guapimirim (47,80) e Itaboraí (76,07) estiveram acima do valor observado na região do Conleste. Nesta análise, merece destaque a magnitude da taxa de mortalidade por agressões no município de Itaboraí, que foi 1,6 vezes maior do que a da região (Tabela 16). Já no ano de 2006 observa-se que Cachoeiras 30

37 de Macacu apresentou uma taxa de mortalidade por agressões (40,22) muito próxima a média do Conleste (40,48). Diferentemente foram as situações das taxas de mortalidade observadas nos municípios de Guapimirim e Itaboraí. No primeiro, essa taxa foi de 24,31, bem abaixo da média do Conleste; No segundo, essa taxa foi de 70,14, bem acima da média do Conleste (Tabela 18). Por último, merece ser destacado que as taxas de mortalidade por agressões, nos municípios de maior influência do Conleste, tiveram grandes variabilidades anuais, no período analisado. (Gráficos 19, 20 e 21). Com relação à distribuição proporcional das agressões por faixa etária, nos três municípios de maior influência do Conleste, observa-se que não houve alterações no padrão de distribuição nos três períodos analisados. As mortes por agressões ocorrem, de forma consistente e predominante, nas faixas etárias entre jovens de 15 e 34 anos (Gráficos 22, 23 e 24) MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE No Brasil, a mortalidade por acidentes de transporte, entre 1997 a 2005, representou a segunda causa de morte dentro do grande grupo das causas externas, sendo responsável por 26,93 % dos óbitos registrados neste grupo. Esta mesma situação observase na região de influência do Conleste, que no mesmo período obteve 20,22% dos óbitos registrados dentro desse grande grupo de causas. A tabela 19 mostra que a taxa de mortalidade por acidentes de transporte, na região do Conleste, no período de e de foi de, respectivamente, 24,03 e 18,91 óbitos por cem mil habitantes. Do primeiro para o segundo período observou-se, portanto, uma redução de 21,31% dessas taxas. Deve-se entretanto ressaltar que, embora com valores decrescentes, nos dois primeiros períodos analisados as taxas observadas no Conleste foram superiores ás registradas para o Estado como um todo (Tabela 20 ). No período as taxas de mortalidade por acidentes de transporte nos municípios de Cachoeiras de Macacú, Guapimirim e Itaboraí foram de, respectivamente, 25, 92, 27,03 e 32,16 óbitos por cem mil habitantes, acima da média do Conleste (taxa: 20,69) (Tabela 20). Já no ano de 2006 observa-se que as taxas observadas nos municípios de Guapimirim (19,89) e Itaboraí (21,27) foram superiores à observada no Conleste como 31

38 um todo (taxa: 19,46). Comportamento diverso teve a taxa de Cachoeiras de Macacú (18,28), muito próxima à média da região (Tabela 21). Em relação aos resultados comparativos das taxas de mortalidade anual por acidentes de transporte nos municípios de maior influência do Conleste, observa-se que em Cachoeiras de Macacu ocorreu uma relativa estabilidade dessas taxas entre os anos de 1997 e 2004 e uma tendência de redução nos últimos dois últimos anos analisados. No município de Guapimirim, observou-se um aumento entre 1999 e 2004, com significativa redução nos anos de 2005 e Já no município de Itaboraí observa-se uma estabilidade em quase todo o período, com uma tendência de redução dessas taxas de mortalidade por esta causa básica de morte, nos últimos dois anos da série histórica analisada. (Gráficos 31, 32 e 33). Com relação à distribuição proporcional dos óbitos por acidentes de transporte, por faixa etária, nos três municípios de maior influência do Conleste, observase que não houve alterações no padrão de distribuição dos óbitos nos três períodos analisados. As mortes por acidentes de transporte ocorreram, de forma predominantemente nas faixas etárias entre 25 e 54 anos. Merece destaque a situação particular observada no município de Itaboraí, onde, proporcionalmente, se observou também um grande número de óbitos entre jovens de 15 a 24 anos (Gráficos 40, 41 e 42) MORTALIDADE POR NEOPLASIAS No Brasil, a mortalidade por neoplasias apresenta-se, proporcionalmente como o terceiro maior grupo de causa de morte, sendo responsável por 13,02% de todos os óbitos registrados entre 1997 e Esta mesma situação é observada na região de influência do Conleste, onde no mesmo período, registrou 13,27 % de óbitos por neoplasias A tabela 22 mostra que as taxas médias de mortalidade por neoplasias, na região do Conleste, nos períodos de e de foram de, respectivamente, 94,12 e de 100,13 óbitos por cem mil habitantes. Do primeiro para o segundo período observou-se, portanto, um aumento de 6,38 % dessas taxas. Deve-se ressaltar que, embora com valores crescentes, nos dois primeiros períodos analisados as taxas médias observadas no Conleste foram inferiores ás registradas no Estado como um todo (Tabela 23). 32

39 Nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí, no período de , como para o ano de 2006, as taxas mortalidade por neoplasias foram inferiores ás médias observadas no Conleste como um todo. (Tabelas 22 e 24). Com relação à variação entre as taxas de mortalidade por neoplasias, entre o período , comparado ao ano de 2006, observa-se que a região Conleste teve um incremento de 7,16% nas taxas de mortalidade por este grupo de causa. Variação mais próxima do observado no Conleste somente foi verificada no município de Itaboraí (5,48%). Nos municípios de Cachoeiras de Macacu e Itaboraí estas variações foram bastantes diversas, sendo, no primeiro, altamente positiva (16,59%) e, no segundo, discretamente negativa (-1,29 % de variação). (Tabela 25 e Gráfico 43). No que diz respeito à taxa de mortalidade anual por neoplasias nos municípios de maior influência do Conleste, observa-se que em Cachoeiras de Macacu ocorreu uma irregularidade na distribuição temporal dessas taxas. Já no município de Guapimirim, observou-se um aumento da taxa de mortalidade por neoplasias até o ano de 2003 e, a partir de então, com uma redução pontual no ano de 2004, seguido de uma nova tendência de crescimento. No município de Itaboraí observa-se uma estabilidade, em patamares mais elevados, da mortalidade por este grupo de causa, principalmente a partir de (Gráficos 44, 45 e 46) MORTALIDADE POR LEUCEMIA No Brasil a leucemia é um causa pouco freqüente de mortalidade. Inserida dentro do grupo de causas neoplasias, até mesmo dentro deste grupo é um fator secundário de mortalidade. A leucemia somente foi incluída neste estudo pelo fato de sua gênese causal também estar associada com o benzeno, principal composto orgânico a ser derivado da cadeia produtiva do futuro COMPERJ. Os resultados dos estudos realizados demonstram que, tal como em nosso país, a mortalidade por leucemia na região do Conleste é um evento relativamente raro. A tabela 26 mostra que as taxas médias de mortalidade por leucemia na região do Conleste, nos períodos de e de foram de, respectivamente, 3,14 e de 3,29 óbitos por cem mil habitantes. Estes indicadores demonstram que a mortalidade por leucemia nessa região permanece em níveis relativamente estáveis e com valores próximos ao observado para o Estado como um todo. (Tabela 27). 33

40 Nos municípios de Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, no período de 1997 a 2005, as taxas de mortalidade por leucemia, de respectivamente 4,09 e 3,41 foram superiores à taxa observada na região do Conleste e menor no município de Itaboraí (taxa: 2,98) (Tabelas 26) A evolução das taxas de mortalidade anual por leucemia nos municípios de influência do COMPERJ deve ser analisada com reservas. Isto por que o óbito por leucemia é um evento relativamente raro e que qualquer oscilação no número de registro de óbito pode levar a mudanças significativas nos valores dos coeficientes de mortalidade. Feita essa ressalva, nos gráficos 47 a 49 estão apresentados os coeficientes de mortalidade por essa enfermidade, nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí MORTALIDADE POR LINFOMA NÃO-HODGKIN, MIELOMA MÚLTIPLO E NEOPLASIA MALIGNA DE PLASMÓCITO No Brasil o linforma não Hodgkin, o mieloma múltiplo e a neoplasia malígna de plasmócito são causas muito raras de adoecimento e de morte. Inseridas dentro do grupo de causas neoplasias, até mesmo dentro deste grupo são causas de morte secundárias. Essas causas básicas de morte somente foram incluídas neste estudo pelo fato de na suas gêneses causais também estarem associadas com o benzeno, principal composto orgânico a ser derivado da cadeia produtiva do futuro COMPERJ. Os resultados dos estudos realizados demonstram que, tal como em nosso país, a mortalidade por essas causas básicas na região do Conleste são também eventos muito raros. A tabela 27 mostra que as taxas médias de mortalidade por linforma não Hodgkin, mieloma múltiplo e neoplasia malígna de plasmócito na região do Conleste, nos períodos de e de foram de, respectivamente, 2,91 e de 3,61 óbitos por cem mil habitantes. Estes indicadores demonstram que a mortalidade por leucemia nessa região apresentam uma certa tendência de crescimento. Nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí, no período de 1997 a 2005, as taxas de mortalidade por essas doenças foram de respectivamente 2,73, 1,42 e 2,22, inferiores à taxa média observada para a região do Conleste como um todo (Tabela 27). A evolução das taxas de mortalidade anual por linforma não Hodgkin, mieloma múltiplo e neoplasia malígna de plasmócito nos municípios de influência do COMPERJ deve ser analisada com reservas. Isto por que o óbito por essas doenças é um evento muito raro e que qualquer oscilação no número de registro de óbito pode levar a 34

41 mudanças significativas nos valores dos coeficientes de mortalidade. Feita essa ressalva, nos gráficos 50 a 52 estão apresentados os coeficientes de mortalidade por essas enfermidades, nos municípios de Cachoeiras de Macacú, Guapimirim e Itaboraí MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO No Brasil, a mortalidade por doenças do aparelho respiratório figura entre os cinco principais grupos de causa de morte sendo responsável por 9,61% de todos os óbitos registrados entre 1997 e Situação semelhante é observada na região de influência do Conleste, que no mesmo período registrou 10,69 % de óbitos por doenças do aparelho respiratório. A tabela 29 mostra que a taxa de mortalidade por doenças do aparelho respiratório, na região do Conleste, no período de foi de 82,94 óbitos por cem mil habitantes e no período passou para 79,41 óbitos por cem mil habitantes (aumento de 4,25%). Deve-se ressaltar que, em todos os períodos analisados, a região do Conleste obteve coeficientes inferiores a média estadual (Tabela 30). Os municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí apresentaram, tanto para o período como para o ano de 2006, coeficientes abaixo da média do Conleste. (Tabelas 29 e 31). Com relação à variação entre as taxas de mortalidade por doenças do aparelho respiratório, entre o período e o ano de 2006 observa-se que a região do Conleste teve um incremento de 2,54% nos valores dessas taxas. Nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí estas variações foram bastante diversificadas. Nos municípios de Itaboraí e Guapimirim observa-se que essas taxas sofreram uma redução de 13,59 e 38,05 respectivamente. Já em Cachoeiras de Macacu observou-se um incremento de 28,13%. (Tabela 32 e Gráfico 53). No que diz respeito à análise temporal das taxas de mortalidade por doenças respiratórias nos municípios de maior influência do Conleste, observa-se que nos municípios de Cachoeiras de Macacú e Guapimirim essas taxas sofreram grandes flutuações, devido a grande variabilidade das notificações anuais de óbitos. Já no município de Itaboraí a evolução anual das taxas de mortalidade por essas doenças apresentaram uma relativa estabilidade durante todo o período analisado. (Gráficos 54, 55 e 56). 35

42 MORTALIDADE POR DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS No Brasil, a mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias foi responsável por 4,80% de todos os óbitos registrados entre 1997 e Situação similar se observa na região de influência do Conleste, onde essas doenças foram responsáveis por 4,31% de todos os óbitos registrados. A tabela 33 mostra que a taxa de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias na região do Conleste, apresentou no período de uma taxa de mortalidade de 32,75 óbitos por cem mil habitantes e que, no período , passou para 29,39 óbitos por cem mil habitantes (redução de 10,25%). Deve-se ressaltar, que, em todos os períodos analisados, a região do Conleste obteve coeficientes bem inferiores às taxas médias observadas no Estado (Tabela 34). Já os municípios de Guapimirim, Itaboraí e, sobretudo, Cachoeiras de Macacu, apresentaram, tanto para o período , como para o ano de 2006, coeficientes abaixo da média do Conleste. (Tabelas 34 e 35). Com relação à variação entre as taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias entre o período e o ano de 2006, observa-se que a região Conleste teve um incremento de 9,02% nas taxas de mortalidade por este grupo de causa. Nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí observa-se uma tendência de redução da taxa de mortalidade por esta causa, as variações encontradas foram respectivamente de -10,10%, -2,25% e -11,60%. (Tabela 36 e Gráfico 43). No que diz respeito à evolução temporal das taxas de mortalidade anual por doenças infecciosas e parasitárias nos municípios de maior influência do Conleste, observa-se que em Cachoeiras de Macacu e Guapimirim essas taxas evoluíram com muitas variações anuais. Já no município de Itaboraí, essas taxas evoluíram de forma crescente até o ano de 2004 e, apresentando, a partir de então, uma discreta tendência de declínio. (Gráficos 58,59 e 60). 36

43 Resultados 4.2 ESTUDO DE MORBIDADE 37

44 TUBERCULOSE ( ) A Tuberculose é um problema de saúde pública prioritário no Brasil que, juntamente com outros 21 países em desenvolvimento, alberga 80% dos casos mundiais. A transmissão da doença se dá de pessoa a pessoa, através do ar, pela fala, o espirro e, principalmente, pela tosse de um doente de tuberculose com a forma pulmonar bacilífera. Apesar de ser grave, a doença é curável em praticamente 100% dos casos novos, desde que os princípios adequados da quimioterapia sejam seguidos. É uma doença com prevalência maior em áreas de grande concentração populacional, precárias condições sócio-econômicas e sanitárias. Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada com o Mycobacterium tuberculosis (agente etiológico). Nos paises em desenvolvimento, estima-se que ocorram 95% dos casos e 98% das mortes registradas no mundo, ou seja, mais de 2,8 milhões de mortes e 7,5 milhões de novos casos, acometendo todos os grupos etários, com maior predomínio nos indivíduos economicamente ativos (15-64 anos). O Brasil apresenta aproximadamente 85 mil casos novos por ano e cerca de 5-6 mil mortes pela doença. Este volume de pacientes constitui a 9ª causa de internações por doenças infecciosas, o 7 lugar em gastos com internação do Sistema Único de Saúde (SUS) por doenças infecciosas e a 4ª causa de mortalidade por doenças infecciosas. O estado do Rio de Janeiro apresenta uma das situações mais preocupantes em termos da doença no país, sendo notificados em torno de casos novos, com cerca de mortes, a cada ano. Situação da Tuberculose no Município de Itaboraí: Morbidade No período de foram registrados novos casos da doença, sendo uma média de aproximadamente 200 novos casos por ano no município (Tabela 37). 38

45 O total de casos observado no período em Itaboraí representa 1,2% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 9,8% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 37). Quanto à incidência média da doença no período analisado, o município de Itaboraí apresentou 97,02 casos por ano por habitantes, valor 10,7% abaixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro (Tabela 38). Durante o período analisado, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 90,82 casos por habitantes no ano de 2002, e o valor máximo foi de 107,93 casos por habitantes observado no ano de 2005 (Tabela 38 e Gráfico 61B). No ano de 2006 pode ser observada uma redução de 15,61% na incidência em relação a Os valores de incidência observados ao longo do período de em Itaboraí estiveram ligeiramente abaixo daqueles observado para o Estado do Rio de Janeiro. Nos dois últimos anos, a incidência anual no município ultrapassa em 2,5% e 2,3% respectivamente aquela observada para o estado como um todo. O município de Itaboraí apresentou até o ano de 2004 incidência anual próxima as apresentadas pela região do CONLESTE. Nos anos de as taxas de incidência observadas foram mais elevadas do que as da referida região, estando próximas as verificadas para o Estado do Rio de Janeiro (Gráfico 62). Cabe ressaltar que o Estado do Rio de Janeiro é a Unidade Federativa com maior taxa de incidência por tuberculose do país. Mortalidade No período de foram registrados um total de 98 óbitos pela doença. Este valor representa 1,1% de todos os óbitos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 10,1 % dos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 39). Quanto à mortalidade média da doença no período analisado, o município de Itaboraí apresentou 5,73 óbitos por habitantes, valor 13% abaixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro (Tabela 40). Durante o período, o valor mínimo de mortalidade anual observado foi de 4,02 casos por habitantes no ano de 1999, e o valor máximo foi de 8,80 casos por habitantes observado no ano de 2005 (Tabela 40). 39

46 No ano de 2005 pode ser observado um aumento de 38% na taxa de mortalidade em relação a Dentre os três municípios diretamente afetados pela instalação do Comperj, Itaboraí é o único que apresentou aumento tanto na taxa de incidência quanto na de mortalidade a partir do ano de 2003 (Gráfico 64 B). Situação da Tuberculose no Município de Guapimirim: Morbidade No período de foram registrados 338 novos casos da doença, sendo uma média de aproximadamente 56 novos casos por ano no município (Tabela 37). No período analisado, o município de Itaboraí foi responsável por 2,8% dos casos registrados do total da região do CONLESTE (Tabela 37). Apesar de representar uma baixa proporção dos casos (0,3 %) observados no Estado do Rio de Janeiro (Tabela 37), o município apresenta uma taxa de incidência média de 134,38 casos por habitantes, 23,5% acima daquela verificada para o estado como um todo (Tabela 38). A partir do ano de 2002, verifica-se uma tendência de declínio na incidência anual de tuberculose (Gráfico 61 D e Gráfico 62). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 84,29 casos por habitantes no ano de 2001, e o valor máximo foi de 217,35 casos por habitantes observado no ano de 2002 (Tabela 38 e Gráfico 61D). No ano de 2006 pode ser observada uma redução de 14,46% na incidência em relação a Apesar de apresentar a menor população urbana ( habitantes) quando comparado a Itaboraí ( habitantes) e a Cachoeiras de Macacu ( habitantes), Guapimirim apresentou a maior taxas de incidência média observada no período para os três municípios. Ao analisar a incidência anual para o período (Gráfico 62), pode-se verificar que a partir de 2002, Guapimirim ultrapassa em todos os anos, as incidências observadas tanto para o Estado do Rio de Janeiro quanto para região do CONLESTE. 40

47 No último ano do período analisado, os municípios de Guapimirim, Itaboraí e Magé foram os que apresentaram maiores incidências da doença quando comparados ao conjunto de municípios que compõem o CONLESTE (Gráfico 63). Mortalidade No período de foram registrados um total de 20 óbitos pela doença. Este valor representa 0,2% de todos os óbitos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 2,1 % dos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 39). Quanto à mortalidade média da doença no período analisado, o município de Guapimirim apresentou 5,69 óbitos por habitantes, valor 15% abaixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro (Tabela 40). Durante o período, o valor mínimo de mortalidade anual observado foi de 2,62 casos por habitantes no ano de 1999, e o valor máximo foi de 8,74 casos por habitantes observado no ano de 1997 (Tabela 40). No ano de 2005 pode ser observado uma redução de 5% na taxa de mortalidade em relação a Situação da Tuberculose no Município de Cachoeiras de Macacu: Morbidade Dentre os três municípios diretamente afetados pela instalação do Comperj, Cachoeiras de Macacu é aquele onde o registro de casos de tuberculose no período foi menor (Tabela 37). O número total de casos novos registrados no período não ultrapassou 0,1% do total registrado no Estado do Rio de Janeiro e representou 0,9% daqueles registrados na região do CONLESTE (Tabela 37). A incidência média no período analisado foi de 35,02 casos por habitantes, 67,7% a baixo daquela observado para o estado como um todo (Tabela 38). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 4,04 casos por habitantes no ano de 2001, e o valor máximo foi de 62,61 casos por habitantes observado no ano de 2003 (Tabela 37 e Gráfico 61C). 41

48 A pesar de apresentar taxas anuais de incidência inferiores aos do Estado do Rio de Janeiro e daquelas apresentadas pela região do CONLESTE, parece estar ocorrendo no município de Cachoeiras de Macacu uma tendência de aumento na incidência de tuberculose (Gráfico 62). No ano de 2006 pode ser observado um aumento de 3,7 % na incidência em relação a Mortalidade No período de foram registrados um total de 22 óbitos pela doença. Este valor representa 0,3% de todos os óbitos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 2,3 % dos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 39). Quanto à mortalidade média da doença no período analisado, o município apresentou 5,00 óbitos por habitantes, valor 24% abaixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro (Tabela 40). Durante o período, o valor mínimo de mortalidade anual observado foi de 0 caso por habitantes no ano de 2004, e o valor máximo foi de 11,30 casos por habitantes observado no ano de 1997(Tabela 40). Distribuição Territorial da Incidência e da Mortalidade média anual de Tuberculose por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios. Ao analisar a distribuição da incidência média de tuberculose no Estado do Rio de Janeiro, para o período de , pode-se observar que os municípios que compõem a Região Metropolitana do estado foram os que apresentaram as maiores taxas (Figura 1). Ao analisar a distribuição da taxa de mortalidade média por tuberculose no Estado do Rio de Janeiro, para o período de , verifica-se que grande parte dos municípios que compõem a Região Metropolitana do estado apresentou elevadas taxas de mortalidade (Figura 2). Quando observada a distribuição da incidência média de tuberculose para região do CONLESTE em três períodos distintos, verifica-se a persistência de altas incidências em alguns municípios mais urbanizados e próximos a Baía de Guanabara a exemplo de Niterói, Itaboraí, Guapimirim e Magé, assim como uma diminuição nos demais (Figura 1). 42

49 Quando observada a distribuição da mortalidade média por tuberculose para região do CONLESTE em três períodos distintos, verifica-se a persistência de altas incidências nos municípios de Casimiro de Abreu, Magé e Maricá. Os demais municípios apresentaram uma diminuição gradual nas taxas de mortalidade ao longo dos três períodos, salvo São Gonçalo, Itaboraí e Tanguá (Figura 2) AIDS ( ) A transmissão da doença pode se dar através do sangue, esperma e secreção vaginal, assim como pelo leite materno. Na primeira metade da década de 80, a epidemia HIV/AIDS manteve-se basicamente restrita às regiões metropolitanas do Sudeste e Sul do país, tendo como principais vias de transmissão a sexual (entre homens que fazem sexo com homens) e a sangüínea (por transfusão de sangue e hemoderivados e uso de drogas injetáveis). Nos últimos anos da década de 80 e início dos anos 90, a epidemia assume outro perfil. A transmissão heterossexual passou a ser a principal via de transmissão do HIV, a qual vem apresentando maior tendência de crescimento em anos recentes, acompanhada de expressiva participação das mulheres na dinâmica de transmissão da doença e de um importante percentual de casos materno-infantil. Observa-se, ainda, um desigual processo de interiorização, com maiores ritmos de crescimento nos municípios pequenos (menos de 50 mil habitantes), e a pauperização da epidemia, que tendo início nos estratos sociais de maior instrução atualmente cresce nos de menor escolaridade. Desde 1982 até julho de 2006 foram registrados casos confirmados da doença no Estado do Rio de Janeiro. A maior parte dos casos notificados são de indivíduos residentes na região metropolitana do estado (87%) sendo que esta proporção vem diminuindo desde o ano de As taxas de incidência para o estado como um todo vem decrescendo desde 1998, sendo em que algumas regiões como Baia da Ilha Grande e região Norte Fluminense parece haver um aumento da incidência de AIDS. Situação da AIDS no município de Itaboraí: Morbidade No período de foram registrados 332 novos casos da doença, sendo uma média de aproximadamente 27 novos casos por ano no município (Tabela 41). 43

50 O total de casos observado no período em Itaboraí representa 0,83% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 7,07% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 41). Quanto à incidência média da doença no período analisado, o município de Itaboraí apresentou 14,94 casos por habitantes, valor 35,8% e 24,3% abaixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro e o total dos municípios do CONLESTE respectivamente (Tabela 42). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 8,34 casos por habitantes no ano de 2005, e o valor máximo foi de 21,83 casos por habitantes observado no ano de 2002 (Tabela 42 e Gráfico 67 B). No ano de 2006 pode ser observado um aumento de 8,5% na incidência em relação a Ao longo do período, as incidências anuais de AIDS observadas estiveram sempre abaixo daquelas verificada por o Estado do Rio de Janeiro (Tabela 42). No ano de 2004 o município de Itaboraí ultrapassa a região do CONLESTE em termos de incidência anual, porém fica abaixo da observada para o Estado do Rio de Janeiro (Gráfico 68). Ao analisar a incidência anual para o período de 1996 a 2006, pode-se observar uma tendência de decréscimo tanto para o Estado do Rio de Janeiro quanto para os municípios que compõem CONLESTE como um todo (Gráfico 68). Mortalidade No período de foram registrados 169 novos óbitos da doença, sendo uma média de aproximadamente 16,9 novos casos por ano no município (Tabela 43). O total de óbitos observado no período em Itaboraí representa 0,98% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 7,97% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 43). Quanto à taxa de mortalidade média no período, Itaboraí apresentou 8,92 óbitos por habitantes, taxa 14,5% abaixo aquela apresentada pela região do CONLESTE e 10,9% da taxa apresentada pelo Estado do Rio de Janeiro. Durante o período, o valor mínimo da mortalidade anual observada foi de 5,87 casos por habitantes no ano de 2000, e o valor máximo foi de 13,00 casos por habitantes observado no ano de 1996 (Tabela 44 e Gráfico 70 B). No ano de 2005 pode ser observada uma redução de 21,2% na mortalidade em relação a Os valores da taxa de mortalidade anual ao longo de em 44

51 Itaboraí foram inferiores aquelas observadas para o Estado Rio de Janeiro, assim como para o conjunto de municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 44). Nos anos de 1996, 1998, 2001 e 2004, o município de Itaboraí apresenta valores de taxas de mortalidade superiores ao apresentado pelo o CONLESTE, porém não ultrapassa os valores apresentados para o Estado do Rio de Janeiro (Gráfico 71). Situação da AIDS no município de Guapimirim: Morbidade No período de foram registrados 61 novos casos da doença, sendo uma média de aproximadamente 5 novos casos por ano no município (Tabela 41). O total de casos observado no período em Guapimirim representa 0,16% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 1,34% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 41). Quanto à incidência média da doença no período analisado, o município de Guapimirim apresentou 12,82 casos por habitantes, valor 40,1% e 32,7% abaixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro e o total dos municípios do CONLESTE respectivamente (Tabela 42). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 5,83 casos por habitantes no ano de 1997, e o valor máximo foi de 21,46 casos por habitantes observado no ano de 1996 (Tabela 42 e Gráfico 67 D). No ano de 2006 pode ser observado um aumento de 11,4% na incidência em relação a Ao longo do período, salvo no ano de 2006, as incidências anuais de AIDS observadas estiveram sempre abaixo daquelas verificada por o Estado do Rio de Janeiro (Tabela 42). No ano de 2006 o município de Guapimirim apresentou uma taxa de incidência anual acima das observadas tanto para o Estado do Rio de Janeiro quanto para os municípios que compõem CONLESTE como um todo (Gráfico 68). No último ano do período (2006), Guapimirim foi o quarto lugar entre os municípios do CONLESTE com maiores incidências (Gráfico 69). Mortalidade No período de foram registrados 31 novos óbitos da doença, sendo uma média de aproximadamente 3,1 novos casos por ano no município (Tabela 43). 45

52 O total de óbitos observado no período em Itaboraí representa 0,18% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 1,46% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 43). Quanto à taxa de mortalidade média no período, Guapimirim apresentou 8,07 óbitos por habitantes, taxa 22,6% abaixo daquela apresentada pela região do CONLESTE e 19,4% daquela apresentada pelo Estado do Rio de Janeiro. Durante o período, o valor mínimo da mortalidade anual observada foi de 4,77 casos por habitantes no ano de 2004, e o valor máximo foi de 13,59 casos por habitantes observado no ano de 2005 (Tabela 44 e Gráfico 70 D). No ano de 2005 pode ser observado um aumento de 184,9% na mortalidade em relação a Os valores da taxa de mortalidade anual ao longo de em Guapimirim foram inferiores aquelas observadas para o Estado Rio de Janeiro. Quando comparado ao conjunto dos municípios que compõem o CONLESTE, as taxas de mortalidade anual em Guapimirim foram superiores apenas nos anos de 2000 e 2005 (Tabela 44). No último ano do período analisado (2005), Guapimirim apresentou a maior taxa de mortalidade entre os municípios que compõem o CONLESTE (Gráfico 72). Situação da AIDS no município de Cachoeiras de Macacu: Morbidade No período de foram registrados 37 novos casos da doença, sendo uma média de aproximadamente 3 novos casos por ano no município (Tabela 41). O total de casos observado no período no município representa 0,10% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 0,81% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 41). Quanto à incidência média da doença no período analisado, o município de Cachoeiras de Macacu apresentou 6,23 casos por habitantes, valor 69% e 65,1% abaixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE respectivamente. Em relação aos demais municípios que compõem o CONLESTE, Cachoeiras de Macacu ocupa a terceira posição entre aqueles com menores taxas de incidência média (Tabela 42). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 0 caso por habitantes nos anos de 1999 e 2006, sendo o valor máximo de 17,61 casos por habitantes observado no ano de 2003 (Tabela 42 e Grafico 67 C). 46

53 Ao longo do período, as incidências anuais de AIDS observadas estiveram sempre abaixo daquelas verificada tanto para o Estado do Rio de Janeiro quanto para o CONLESTE (Tabela 42). Mortalidade No período de foram registrados 16 novos óbitos da doença, sendo uma média de aproximadamente 1,6 novos casos por ano no município (Tabela 43). O total de óbitos observado no período no município representa 0,09% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e a 0,75% de todos os óbitos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 43). Quanto à taxa de mortalidade média no período, o município apresentou 3,31 óbitos por habitantes, taxa 68,2% abaixo daquela apresentada pela região do CONLESTE e 66,9% daquela apresentada pelo Estado do Rio de Janeiro. Durante o período, o valor mínimo da mortalidade anual observada foi de 0 caso por habitantes nos anos de 1996, 1999 e 2001, sendo e valor máximo de 6,78 casos por habitantes observado no ano de 1997 (Tabela 44 e Gráfico 70 C). No ano de 2005 pode ser observada uma diminuição de 3,4% na mortalidade em relação a Os valores da taxa de mortalidade anual ao longo de no município foram inferiores aquelas observadas para o Estado Rio de Janeiro, assim como para o conjunto de municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 44). Distribuição Territorial da Incidência e da Mortalidade média anual de AIDS por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios. Ao analisar a distribuição tanto da incidência média de AIDS quanto da mortalidade no Estado do Rio de Janeiro, pode-se observar que os municípios que compõem a Região Metropolitana do estado e um conjunto de municípios da região nordeste foram os que apresentaram as maiores taxas (Figuras 3 e 3.1). Quando observados os mapas da distribuição territorial da incidência, como também da mortalidade para os municípios que compõem o CONLESTE, pode-se verificar que aqueles localizados mais próximos a Baía de Guanabara apresentar as maiores taxas (Figuras 3 e 3.1). 47

54 Em relação à distribuição territorial da incidência de AIDS, chama a atenção as elevadas taxas verificadas para o município de Casimiro de Abreu ao longo dos três períodos analisados (Figura 3) HANSENÍASE ( ) A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e ao seu alto poder incapacitante. Dentre as doenças infecto-contagiosas, a hanseníase é a principal causa de incapacidade física, atingindo principalmente indivíduos na faixa etária economicamente ativa. A maneira mais eficaz de prevenir as incapacidades decorrentes da doença é o diagnóstico e o tratamento oportunos dos casos, antes de ocorrerem lesões nervosas. A hanseníase é considerada um problema de saúde pública em alguns países em desenvolvimento, onde mais de um bilhão de indivíduos vive em áreas consideradas endêmicas. No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde propôs, para os países endêmicos, a redução da prevalência da doença para menos de 1,0 caso por 10 mil habitantes. O Brasil ocupa o 2º lugar do mundo em número absoluto de casos de hanseníase, sendo o primeiro lugar das Américas. Em 2005, o país registrou uma taxa de prevalência de 1,5 casos por 10 mil habitantes, ficando atrás apenas da Índia. A doença é endêmica em todo o território nacional, embora com distribuição irregular. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as que apresentam as maiores taxas de detecção e prevalência da doença. Situação da Hanseníase no Município de Itaboraí: Morbidade Entre 1991 e 2006 foram registrados 964 casos de hanseníase em Itaboraí, cerca de 64 novos doentes ao ano (tabela 1). O total de notificações no período representa 2,2% dos registros ocorridos no Estado e 13,6% na região do CONLESTE (Tabela 45). A taxa de detecção média de hanseníase em Itaboraí, para o intervalo analisado, de 3,25 por 10 mil habitantes, foi 45% acima à do conjunto dos municípios do CONLESTE (2,24 por 10 mil habitantes) e 65,8% acima do que a do Estado (1,96 por 10 mil habitantes) no mesmo período (Tabela 46). 48

55 Durante o período, o valor mínimo de taxa de detecção anual observado foi de 1,62 casos por habitantes no ano de 1992, e o valor máximo foi de 5,42 casos por habitantes observado no ano de 1997 (Tabela 46 e Gráfico 73B). No ano de 2006 pode ser observada uma redução de 9,2% na taxa de detecção em relação a Morbidade em menores de 15 anos Com relação aos indivíduos menores de 15 anos, no mesmo intervalo, o município registrou 2,9% dos casos notificados no Estado e 11,5% da região do CONLESTE (Tabela 47). A taxa de detecção anual média, nesta faixa etária, em Itaboraí (0,21 por 10 mil habitantes), foi 23,5 % acima da verificada na região do CONLESTE (0,17 por 10 mil habitantes) e 110% acima da observada para o Estado do Rio de Janeiro (0,10 por 10 mil habitantes) (Tabela 48). No período analisado, as taxas de detecção anuais de hanseníase em Itaboraí, foram sempre superiores àquelas encontradas na região do CONLESTE. Da mesma forma, com relação ao Estado, com exceção dos anos de 1992 e 2000 quando o município apresentou valores discretamente menores (Tabela 48). Durante o período, o valor mínimo de taxa de detecção anual observado foi de 0,05 casos por habitantes no ano de 2006, e o valor máximo foi de 0,54 casos por habitantes observado no ano de 1997 (Tabela 48 e Gráfico 76 B). No ano de 2006 pode ser observada uma redução de 78,2% na taxa de detecção em relação a Neste mesmo ano o município de Guapimirim foi o que apresentou uma das menores taxa de detecção em relação aos demais municípios que compõem o CONLESTE (Gráfico 77). Situação da Hanseníase no Município de Guapimirim: Morbidade Entre 1991 e 2006 foram registrados 21 casos de hanseníase em Guapimirim, cerca de 15 novos doentes ao ano (tabela 1). O total de notificações no período representa 0,5 % dos registros ocorridos no Estado e 3,2% na região do CONLESTE (Tabela 45). A taxa de detecção média de hanseníase em Guapimirim, para o período analisado, de 4,15 por 10 mil habitantes, 85,2% acima da observada no conjunto dos 49

56 municípios do CONLESTE (2,24 por 10 mil habitantes) e 111% acima da observada para o Estado do Rio de Janeiro (1,96 por 10 mil habitantes) (Tabela 46). No período analisado, as taxas de detecção anuais de hanseníase em Guapimirim foram, de um modo geral, bem mais altas do que as da região do CONLESTE e do Estado (Gráfico 75). Durante o período, o valor mínimo de taxa de detecção anual observado foi de 0 casos por habitantes no ano de 1991, e o valor máximo foi de 7,88 casos por habitantes observado no ano de 1995 (Tabela 46 e Gráfico 73D). No ano de 2006 pode ser observada uma redução de 9,2 % na detecção em relação a Neste mesmo ano o município de Guapimirim foi o que apresentou a maior taxa de detecção em relação aos demais municípios que compõem o CONLESTE (Gráfico 74). Morbidade em menores de 15 anos Entre 1991 e 2006 foram registrados 226 casos de hanseníase em Guapimirim, cerca de 1,3 novos doentes ao ano (Tabela 47). Com relação aos indivíduos menores de 15 anos, no mesmo intervalo, o município registrou 1% dos casos notificados no Estado e 4% da região do CONLESTE (Tabela 48). A taxa de detecção anual média, nesta faixa etária, em Guapimirim (0,39 por 10 mil habitantes), foi 129% acima da verificada na região do CONLESTE (0,17 por 10 mil habitantes) e 290% acima da observada para o Estado do Rio de Janeiro (0,10 por 10 mil habitantes) (Tabela 48). Durante o período, o valor mínimo de taxa de detecção anual observado foi de 0 caso por habitantes nos anos de 199, 1992, 1993, 1997 e 2003 e o valor máximo foi de 0,56 casos por habitantes observado no ano de 1998 (Tabela 48 e Gráfico 76D). No ano de 2006 pode ser observado um aumento de 91,2 % na detecção em relação a Neste mesmo ano o município de Guapimirim foi o que apresentou a maior taxa de detecção em relação aos demais municípios que compõem o CONLESTE (Gráfico 77). 50

57 Situação da Hanseníase no Município de Cachoeiras de Macacu: Morbidade Entre 1991 e 2006 foram registrados 110 casos de hanseníase em Cachoeiras de Macacu, aproximadamente 7 novos doentes ao ano (Tabela 45). O total de notificações no período representa 0,2 % dos registros ocorridos no Estado e 1,6% na região do CONLESTE. (Tabela 45). A taxa de detecção média de hanseníase em Cachoeiras de Macacu, para o período analisado, de 1,48 por 10 mil habitantes, foi 33,9% abaixo daquela observada no conjunto dos municípios do CONLESTE (2,24 por 10 mil habitantes) e 24,4% menor do que a do Estado do Rio de Janeiro (1,96 por 10 mil habitantes) (Tabela 46). Durante o período, o valor mínimo de taxa de detecção anual observado foi de 0,48 casos por habitantes no ano de 1994 e o valor máximo foi de 3,09 casos por habitantes observado no ano de 2000 (Tabela 46 e Gráfico 73C). No ano de 2006 pode ser observado um aumento de 14,2 % na detecção em relação a Morbidade em menores de 15 anos Entre 1991 e 2006 foram registrados 10 casos de hanseníase em Cachoeira de Macacu (Tabela 47). Com relação aos indivíduos menores de 15 anos, no mesmo intervalo, o município registrou 0,5% dos casos notificados no Estado e 1,9% da região do CONLESTE (Tabela 48). A taxa de detecção anual média, nesta faixa etária, em Cachoeira de Macacu (0,13 por 10 mil habitantes), foi 23,5% abaixo da verificada para região do CONLESTE (0,17 por 10 mil habitantes), mas 30% acima da observada para o Estado do Rio de Janeiro (0,10 por 10 mil habitantes) (Tabela 48). Durante o período, o valor mínimo de taxa de detecção anual observado foi de 0 casos por habitantes nos anos de 1992, 1994, 1997, 2000, 2001, 2004, 2005 e o valor máximo foi de 0,46 casos por habitantes observado no ano de 1996 (Tabela 48 e Gráfico 76C). No ano de 2006 pode ser observado um aumento de 18 % na detecção em relação a

58 Distribuição Territorial da Detecção Média de Hanseníase por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios. No período de os municípios de Magé, Guapimirim, São Gonçalo e Itaboraí apresentaram as maiores taxas de detecção da doença (Figura 4). No período de os municípios anteriormente mencionados continuam a apresentar as maiores taxas de detecção, sendo verificada uma piora nas taxas de detecção da doença em Cachoeiras de Macacu, Maricá, Tanguá e Casimiro de Abreu (Figura 4). No último período analisado ( ) verifica-se uma melhora nas taxas de detecção no município de Niterói em relação aos dois períodos anteriores. Em contrapartida, soma-se aos municípios com piores taxas de detecção Maricá, Tanguá e Casimiro de Abreu (Figura 4). Distribuição Territorial da Detecção Média de Hanseníase por hab. em Menores de 15 anos, Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios. No período de os municípios de Magé, Guapimirim, São Gonçalo, Itaboraí e Cachoeiras de Macacu apresentaram as maiores taxas de detecção da doença (Figura 5). No período de os municípios de Tanguá e Casimiro de Abreu que em apresentaram as taxas mais baixas de detecção da doença, passaram a integrar o grupo dos municípios do CONLESTE com maiores taxas. (Figura 5). No último período analisado ( ) verifica-se uma melhora nas taxas de detecção nos municípios de São Gonçalo e Maricá. (Figura 5) DENGUE ( ) A dengue é atualmente considerada uma das mais importantes doenças transmitida por mosquitos vetores, com ampla distribuição nas regiões intertropicais ao longo do planeta, constituindo, portanto, um sério problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que entre 50 e 100 milhões de pessoas se infectem anualmente e que cerca de 40% da população mundial se encontre sob risco de infecção. No Brasil, a transmissão do dengue ocorre através da picada do mosquito fêmea infectado do gênero Aedes, que por apresentar características como alta antropofilia e adaptação ao meio urbano, ampla dispersão geográfica, comportamento 52

59 hematofágico intermitente, além da alta resistência a dessecação e viabilidade de seus ovos por longos períodos de tempo, fazem deste mosquito um eficaz meio de disseminação do agente etiológico. Além dos fatores biológicos, a dengue é uma doença cuja produção/reprodução encontra-se intimamente associada a fatores de natureza socioeconômica, política e cultural. Sob este aspecto, fatores como a organização do espaço urbano, modo de vida dos grupos populacionais e seus reflexos no meio ambiente, assim como os fluxos migratórios e a influência exercida pelo programa de controle da doença, mostram-se fundamentais na determinação da intensidade de circulação do vírus causador da doença. Em 1986, após um período sem relatos de casos da doença no território nacional, a dengue chegou a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde o sorotipo DEN-1 provocou uma epidemia de febre clássica, que se iniciou na cidade de Nova Iguaçu, posteriormente atingindo cidades de todas as regiões do estado. Em abril de 1990 foi isolado na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, o sorotipo (DEN-2), cuja circulação foi confirmada com a ocorrência de casos de dengue hemorrágico no mês de novembro caracterizando uma nova epidemia. Em dezembro de 2000 foi detectada a presença do sorotipo DEN-3 no Estado do Rio de Janeiro, resultando no ano de 2002 em uma das maiores epidemias já registradas no estado. No inicio de 2008 o Estado do Rio de Janeiro foi novamente acometido por uma grande epidemia de dengue causada pela re-introdução do sorotipo DEN-2 tendo sido registrados até o momento casos. Situação da Dengue no Município de Itaboraí: Morbidade No período de foram registrados caos de dengue no município. Este número representa 1,9% de todos os casos registrados no estado e 9,8% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 49). No período analisado, Itaboraí ficou atrás em número de casos, apenas de Niterói ( casos), São Gonçalo ( casos) e Magé ( casos) (Tabela 49). Quanto a incidência média da doença no período analisado, o município de Itaboraí apresentou 441,47 casos por habitantes, valor 43,75 % acima do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro (Tabela 50). 53

60 Ao longo dos anos, pode-se observar variações nas taxas de incidência, devido principalmente a ocorrência de períodos epidêmicos (Gráfico 78B). No período, os valores máximos observados foram nos anos epidêmicos de 2002 e 2001 com 3.204,84 e 782,76 casos por habitantes respectivamente. O valor mínimo de incidência anual ocorreu no ano de 1997 com 1,21 casos por habitantes (Tabela 50). No ano de 2007 pode ser observado um aumento de 124% na incidência em relação a Ao analisar a incidência anual para o período, pode-se verificar que em 2002, Itaboraí ultrapassa as incidências observadas tanto para o Estado do Rio de Janeiro quanto para região do CONLESTE. Neste mesmo ano, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu apresentaram valores de incidência abaixo daqueles observados no estado como um todo e na região do CONLESTE (Gráfico 79). A partir de 2003 verifica-se um declínio nas taxas de incidência, tanto nos três municípios analisados quanto no estado e na região do CONLESTE (Gráfico 79). O período de foi caracterizado pela elevação da taxa de incidência, sendo que Itaboraí apresentou taxas acima das observadas para o estado, porém abaixo da região do CONLESTE (Gráfico 79). Situação da Dengue no Município de Guapimirim: Morbidade No período de foram registrados 559 novos casos da doença no município, correspondendo a 0,1% de todos os casos registrados no estado e 0,4 % de todos casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 49). Nos anos de 1996, 1999 e 2000 não foi observado o registro de casos da doença (Tabela1). Quanto a incidência média da doença no período analisado, o município de Guapimirim apresentou 96,50 casos por habitantes, valor 68,5% a baixo do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro e 77,60% abaixo do encontrado para o CONLESTE (Tabela 50). No ano de 1996, 1999 e 2000 o município registrou incidências nulas da doença. O ano de 2002 e 2007apresentam os valores máximos de incidência anual com 622,06 e 308,50 casos por habitantes respectivamente (Tabela 50 e Gráfico 78D). 54

61 No ano de 2007 pode ser observado um aumento de 830% na incidência em relação a O aumento observado foi decorrente da re-introdução do sorotipo DEN-3, cuja circulação causou uma epidemia no ano de Situação da Dengue no Município de Cachoeiras de Macacu: Morbidade No período de foram registrados 518 novos casos da doença no município, segundo menor valor entre os municípios do CONLESTE. Este valor corresponde a 0,1% de todos os casos registrados no estado e a 0,4% de todos casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 49). Nos anos de 1997, 2000 e 2004 não foi observado o registro de casos da doença (Tabela 49). Quanto à incidência média da doença no período analisado, o município de Cachoeiras de Macacu apresentou 87,27 casos por habitantes, menor valor entre os municípios que compõem o CONLESTE. No ano de 1997, 2000 e 2004 o município registrou incidências nulas da doença (Tabela 50). O ano de 2002 e 2007 apresentam os valores máximos de incidência anual com 622,06 e 308,50 casos por habitantes respectivamente (Tabela 50 e Gráfico 78 C). No ano de 2007 pode ser observada uma diminuição de 28,8% na incidência em relação a Distribuição Territorial da Incidência média de Dengue por hab. no Estado do Rio Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios. Ao analisar a distribuição da incidência média de dengue para os municípios do CONLESTE, pode-se observar o aumento gradual das taxas de incidência a partir do período de , culminando no ano de 2002 em uma epidemia onde todos os municípios que compõem o CONLESTE apresentaram altas incidências (Figura 6). Nos anos de 2003 a 2006 pode-se observar em toda a região do CONLESTE, uma diminuição das taxas de incidência de dengue em grande parte devido a um possível esgotamento de susceptíveis (Figura 6). No ano de 2007 as taxas de incidência voltam a crescer em alguns municípios a exemplo Niterói, Magé, Itaboraí, Tangua, Rio bonito, Maricá e Casemiro de Abreu (Figura 6). 55

62 HEPATITE A ( ) A hepatite A é uma doença viral de transmissão fecal oral extremamente ligada às condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos. Sua distribuição no território geralmente encontra-se restrita aos grupos sociais onde a infra-estrutura em saneamento está ausente ou se apresenta de forma precária. No Brasil, a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) estima que ocorram 130 casos novos/ anos por 100 mil habitantes e que mais de 90% da população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus, sendo que em áreas de alta endemicidade pode ocorrer uma concentração da doença em crianças. Em regiões que apresentam melhores condições de saneamento, estudos têm demonstrado um acúmulo de susceptíveis em adultos jovens. Situação da Hepatite A no Município de Itaboraí: Morbidade No período de foram registrados 36 novos casos da doença no município. Este número representa 0,75% de todos os casos registrados no Estado do Rio de Janeiro e 7,4% de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 51). Quanto à incidência média da doença no período analisado, o município de Itaboraí apresentou 2,92 casos por habitantes, valor 44,8% e 16,6% abaixo do encontrado respectivamente para o Estado do Rio de Janeiro e do CONLESTE como um todo (Tabela 52). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 0,91 casos por habitantes no ano de 2006, e o valor máximo foi de 6,75 casos por habitantes observado no ano de 2001 (Tabela 52 e Gráfico 80 B). No ano de 2006 pode ser observada uma redução de 75,4 % na incidência em relação a

63 Situação da Hepatite A no Município de Guapimirim: Morbidade No período de foram registrados 22 novos casos da doença no município, correspondendo a 0,46% de todos os casos registrados no estado e 4,5 % de todos os casos registrados nos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 51). O ano de 2001 apresentou o maior registro de casos no período, sendo um total de 12 novos casos. Nos anos de 2002 e 2003 não foi observado o registro de casos da doença (Tabela1). Quanto a incidência média da doença no período analisado, o município de Guapimirim apresentou 8,75 casos por habitantes, valor 65,4 % acima do encontrado para o Estado do Rio de Janeiro e 130% acima do observado para o CONLESTE como um todo (Tabela 52). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 0 casos por habitantes nos anos de 2002 e 2003, sendo o valor máximo de 30,60 casos por habitantes observado no ano de 2001 (Tabela 52 e Gráfico 80 C). Nos anos de 2001 e 2005 parece ter ocorrido no município dois pequenos surto da doença com taxas de incidência anual de 30,60 e 18,12 casos por habitantes respectivamente (Tabela 52 e Gráfico 80 C). Em 2001 o município de Guapimirim apresentou taxa de incidência anual de hepatite A bem acima das observadas para o Estado do Rio de Janeiro e região do CONLESTE (Gráfico 81). Em 2005 Guapimirim volta a apresentar incidência anual bem acima das registras para o Estado do Rio de Janeiro e região do CONLESTE (Gráfico 81). No último ano do período analisado, os municípios de Guapimirim, Itaboraí e Cachoeiras de Macacu apresentaram incidências mais baixas que os demais municípios que compõem o CONLESTE (Gráfico 82). Situação da Hepatite A no Município de Cachoeiras de Macacu: Morbidade No período de foi registrado apenas 1 novo caso da doença no município referente ao ano de 2006 (Tabela 51). 57

64 Segundo os dados disponíveis, Cachoeiras de Macacu apresenta a menor taxa de incidência média quando comparado aos municípios que compõem o CONLESTE (Tabela 52). Durante o período, o valor mínimo de incidência anual observado foi de 0 caso por habitantes nos anos de 2001 a 2005, sendo o valor máximo de 1,83 casos por habitantes observado no ano de 2006 (Tabela 52). Distribuição Territorial da Incidência Média de Hepatite A por hab. no Estado do Rio de Janeiro e CONLESTE, Segundo Municípios. Ao analisar a distribuição da incidência média de hepatite A para os municípios do CONLESTE, pode-se observar que no período de os municípios com taxas mais elevadas da doença foram Guapimirim, Tangua e Maricá (Figura 7). No período de os municípios de Guapimirim e Tanguá sofrem uma redução nas taxas de incidência média de hepatite, sendo que Maricá continua a apresentar alta incidência quando comparado aos demais municípios. Neste mesmo período, verifica-se um aumento na incidência média em Casimiro de Abreu e Magé (Figura 7). Em os municípios de Guapimirim e Tangua voltam a apresentar elevadas taxas de incidência anual. Casimiro de Abreu e Magé permanecem com elevadas incidências quando comparado aos demais municípios do CONLESTE, sendo observada uma redução das incidências em Itaboraí e Rio Bonito (Figura 7). 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS: Inicialmente deve ser considerado que a implantação de qualquer grande projeto de desenvolvimento, como é o caso do COMPERJ, invariavelmente implica em importantes transformações ambientais, econômicas e sócio-culturais. Estas transformações ocorrem em intensidade variável, tanto na área de abrangência direta e indireta desses projetos, quanto nas áreas geográficas situadas mais à distância, incluindo-se as populações envolvidas no processo de produção, distribuição e consumo. Fundamentalmente os impactos sobre a saúde decorrentes da implantação desses grandes projetos de desenvolvimento são decorrentes da passagem de um nível tecnológico e de inovação para outro. Essas mudanças dos processos de produção determinam alterações nas dimensões ambiental, econômica e sócio-cultural e epidemiológica. 58

65 Na dimensão ambiental, a implementação de projetos de desenvolvimento introduz significativas alterações ecológicas em conseqüência de obras civis (terraplanagens, canteiros de obras, vilas operárias, estradas de rodagem, ferrovias, etc.), de desmatamentos e /ou reflorestamentos, que determinam importantes modificações na flora e na fauna local / regional, e nas relações do homem com a natureza, estabelecendo-se novas possibilidades para a evolução das situações de saúde das populações humanas envolvidas. Tratando-se fundamentalmente de implementação de um objetivo essencialmente econômico, as principais implicações da implantação de um projeto de desenvolvimento acontecem neste âmbito, ocorrendo vastas mudanças na ocupação e uso do solo e no valor da propriedade imobiliária, na oferta de empregos, nos meios de produção e na infra-estrutura de serviços. Simultaneamente ocorre uma transformação nos processos produtivos. De um nível de baixa tecnologia, passa-se a processos altamente tecnicista. Em síntese, na área de implantação desses projetos estabelece-se uma nova ordem econômica determinando mudanças nos meios de produção, nos processos de trabalho, no tipo de produto e na sua apropriação e destinação. Essas mudanças seguramente são vetores importantes para a conformação de um novo padrão sanitário entre as populações humanas envolvidas. O processo de implantação do COMPERJ, por potencialmente poder gerar muitas das mudanças acima citas, interferirá em todos os aspectos da vida das populações envolvidas; entre elas, obviamente, com a questão da saúde. Nestes termos, deve-se ainda considerar que não é somente a partir de demanda por serviços de saúde, ou pela presença de determinadas doenças que a implantação desse Complexo poderá trazer impactos para a saúde das populações envolvidas. Isto por que as possibilidades de manutenção da saúde e de realização da vida se darão no interior de um cenário ecológico que estará em permanente processo de mudanças; assim como das relações do homem com a natureza; dos processos de trabalho e das condições materiais de vida. As reflexões acima são importantes para se ampliar a reflexão de como são múltiplas e inter-relacionadas às formas como as transformações que virão a emergir no processo de implantação do COMPERJ poderão criar, manter, promover ou negar as condições de saúde e a preservação das condições de vida das populações envolvidas. Neste contexto, parecem mais compreensíveis e profundas as relações entre as perspectivas de evolução da saúde e o processo de implantação de um grande projeto de desenvolvimento, como é o caso do COMPERJ. 59

66 Os resultados da investigação científica realizada permitiram delinear as seguintes conclusões sobre as situações e tendências de diversas causas de morbidade e de mortalidade analisadas, na área de abrangência do COMPERJ, especialmente nos municípios de Cachoeiras de Macacú, Guapimirim e Itaboraí. Os perfis epidemiológicos, no que se refere à distribuição proporcional das causas de óbitos segundo os capítulos da Classificação Internacional das doenças (CID-10), na Região do Conleste e nos três municípios de maior influência do COMPERJ, não apresentaram diferenças relevantes no período considerado. Destacou-se nestes perfis, pela sua importância absoluta, a mortalidade proporcional por causas cardiovasculares, seguida das causas externas e neoplasias. Pela importância de sua magnitude enquanto causas de adoecimento e morte, estes grupos de causa devem ser considerados como indicadores de grande relevância para o monitoramento sanitário durante a implantação do COMPERJ. Dentre o conjunto de grupos de causas de mortalidade destaca-se o grupo das causas externas, tanto pela sua magnitude em termos numéricos, quanto pelo comportamento de suas tendências ao longo do tempo. Vale ressaltar a tendência declinante das causas por acidentes de transporte e tendência ascendente dos óbitos por agressões. Um destaque especial deve ser dado a essas duas causas básicas de morte, enquanto parâmetros epidemiológicos importantes para o monitoramento sanitário durante a implantação do COMPERJ. No que se refere às neoplasias mais associadas à exposição ambiental ao benzeno e seus derivados, selecionadas neste estudo como marcadores de vulnerabilidade sócio-ambiental, deve-se ressaltar a sua grande variabilidade dentro dos municípios na área do Conleste, indicando a necessidade de outros estudos complementares que aprofundem esta questão. As doenças respiratórias, como categoria geral, apesar de ser um grupo de causas de morte relevante, não mostraram nenhum comportamento particular. Todavia, é necessário aprofundar as análises buscando identificar causas e grupos de risco que possam ser utilizadas como marcadores mais específicos de impactos ambientais sobre a saúde. No que diz respeito à análise da situação das morbidades na região do Conleste, destacam-se, por sua elevada magnitude, a tuberculose e a hanseníase, particularmente no município de Itaboraí pelos elevados números absolutos de casos. Chama atenção, também, a magnitude dessas doenças em alguns municípios específicos, em anos particulares, especialmente Guapimirim, que merecem estudos mais aprofundados. Ênfase especial deve ser dada ao monitoramento dessas doenças pelas perspectivas do aumento de 60

67 suas transmissões com o adensamento populacional na área do COMPERJ, em função do incremento do processo migratório de população oriunda da sua hinterlândia, composta, em muitos casos, por municípios de baixa endemicidade e de pessoas com baixo nível de imunidade a estas doenças. Em relação à AIDS observou-se que os três municípios de maior influência do COMPERJ são áreas de circulação endêmica de seu agente viral, embora em níveis menores do que em outros municípios do Conleste e da Região Metropolitana do Rio de Janeiro como um todo. Com as modificações sócio-demográficas que envolvem a implantação deste empreendimento, certamente haverá um potencial de aumento da força de transmissão da AIDS, sendo esse agravo de grande relevância para fins de monitoramento durante a instalação do COMPERJ. Com relação à dengue ressalta-se que, apesar dos três municípios não serem uma área de alta endemicidade até o presente momento, a perspectiva de aporte de grandes contingentes populacionais ainda suscetíveis, e as transformações ambientais a ocorrerem durante a implantação do COMPERJ, resultando na possibilidade de aumento da densidade vetorial, levantam a questão do aumento crítico da vulnerabilidade em relação a esta doença de alto potencial epidêmico. Particularmente, considerando o risco de re-introdução do dengue-2 que ainda não voltou a circular nesta área, mas, que muito provavelmente será reintroduzido logo nos próximos anos, a partir dos municípios próximos. Em relação à hepatite A, previamente definida como importante indicador de deficiência de saneamento ambiental, os resultados mostraram que o agente causal circula de forma endêmica nos três municípios de maior influência do COMPERJ. Certamente o grande afluxo populacional para estes municípios, se não for acompanhado da instalação de saneamento básico e ambiental adequado, contribuirá muito para o aumento da transmissão e ocorrência da doença na área. Por fim, destacamos a relevância de aprofundar os estudos em micro-áreas no sentido de se identificar grupos populacionais de risco e possibilidade de emergências de zoonoses, como as leptospiroses, as hantaviroses, as ricketisioses e a raiva transmitida por morcegos, que hoje não tem expressão epidemiológica, mas estão presentes como parasitas da fauna regional e podem vir a serem importantes problemas de saúde humana, em decorrência da produção na área, de novos nichos e focos de doenças durante as transformações ambientais decorrentes da implantação do pólo petroquímico. 61

68 Anexo I Mortalidade 62

69 MORTALIDADE POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS 63

70 TABELA 1 - MORTALIDADE PROPORCIONAL DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO CONLESTE E NOS MUNICÍPIOS DE MAIOR INFLUÊNCIA ( ) Cachoeira de Conleste Guapimirim Macacu Itaboraí Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Doenças do aparelho circulatório Causas externas de morbidade e mortalidade Neoplasias (tumores) Mal definidas Doenças do aparelho respiratório Demais Total Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Gráfico 1 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE NO CONLESTE % 28.20% Doenças do aparelho circulatório Causas externas de morbidade e mortalidade Neoplasias (tumores) Gráfico 2 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ % 30.86% 10.69% 13.95% 11.07% 13.27% Gráfico 3 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM ITABORAÍ - RJ Mal definidas Doenças do aparelho respiratório Demais Gráfico % 11.96% 15.20% 12.21% PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM GUAPIMIRIM - RJ % 26.02% 22.92% 27.92% 8.98% 9.58% 10.47% 18.66% 10.72% 15.00% 12.50% 13.86% Fonte:Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM),

71 MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO 65

72 TABELA 2 - TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade, * Por cem mil habitantes Mapa 2 Mapa 3 Mapa 4 Tabela 3 Taxa de Mortalidade por doenças do aparelho circulatório * ( ) Conleste RJ 220,38 247,97 199,88 226,30 201,33 221,91 * Por cem mil habitantes 66

73 TABELA 4 - MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Mapa 5 Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade, * Por cem mil habitantes 67

74 TABELA 5 - TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO * ( E 2006) Variação (%) Conleste Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Gráfico 5 TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO E 2006 (Por cem mil habitantes) Conleste Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM),

75 Gráfico 6 Gráfico 7 TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO EM CACHOEIRAS DE MACACU - RJ TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Ano Por cem mil habitantes Ano Gráfico 8 TAXA DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO EM ITABORAÍ - RJ Por cem mil habitantes Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Ano 69

76 MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES 70

77 TABELA 6 - MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 7 Taxa de Mortalidade por doenças cerebrovasculares ( ) * Conleste 75,88 67,74 65,09 RJ 82,10 75,24 70,23 * Por cem mil habitantes 71

78 TABELA 8 - MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE 2006 Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes 72

79 Gráfico 9 Gráfico 10 MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES EM CACHOEIRAS DE MACACU- RJ MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Por cem mil habitantes Ano Ano Gráfico 11 MORTALIDADE POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES EM ITABORAÍ - RJ Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Por cem mil habitantes Ano 73

80 MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 74

81 TABELA 9 - MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 10 Taxa de Mortalidade por infarto agudo do miocárdio * ( ) Conleste 55,83 50,37 51,10 RJ 63,15 57,17 54,24 * Por cem mil habitantes 75

82 TABELA 11 - MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE 2006 Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Óbitos Taxa de Mortalidade Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes 76

83 Gráfico 12 Gráfico 13 MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM CACHOEIRAS DE MACACU - RJ MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Por cem mil habitantes Ano Ano Gráfico 14 MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM ITABORAÍ - RJ Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Por cem mil habitantes Ano 77

84 MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS 78

85 TABELA 12 - MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizado pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 13 Taxa de Mortalidade por Causas Externas * ( ) Conleste RJ 111,49 115,52 100,34 105,23 95,92 101,26 *Por cem mil habitantes 79

86 TABELA 14 - MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE 2006 Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Óbitos Taxa de Mortalidade Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes 80

87 TABELA 15 - TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS ( E 2006) Variação(%) Conleste Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Gráfico 15 TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS E 2006 (Taxa de mortalidade por cem mil habitantes) Conleste Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM),

88 Gráfico 16 Gráfico 17 TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM CACHOEIRAS DE MACACU - RJ TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Por cem mil habitantes Ano Ano Gráfico 18 TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS EM ITABORAÍ - RJ Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Por cem mil habitantes Ano 82

89 MORTALIDADE POR AGRESSÕES 83

90 TABELA 16 - MORTALIDADE POR AGRESSÕES NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 17 Taxa de Mortalidade por Agressões * Conleste 53,28 42,19 47,34 RJ 55,49 52,60 49,18 *Por cem mil habitantes 84

91 TABELA 18 - MORTALIDADE POR AGRESSÕES NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE 2006 Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Óbitos Taxa de Mortalidade * Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes 85

92 Gráfico 19 Gráfico 20 Por cem mil habitantes MORTALIDADE POR AGRESSÕES EM CACHOEIRAS DE MACACU - RJ Ano Por cem mil habitantes MORTALIDADE POR AGRESSÕES EM GUAPIMIRIM - RJ Ano Gráfico 21 MORTALIDADE POR AGRESSÕES EM ITABORAÍ - RJ Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Por cem mil habitantes Ano Gráfico 22 Gráfico 23 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM ITABORAÍ - RJ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM ITABORAÍ - RJ % % Menos Mais de Ignorados que 1 Faixa etária Menos Mais de Ignorados que 1 Faixa etária Gráfico 24 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM ITABORAÍ - RJ % Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Menos Mais de Ignorados que 1 Faixa etária 86

93 Gráfico 25 Gráfico 26 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ % % Menos Mais de Ignorados que Menos Mais de Ignorados que 1 Faixa etária Faixa etária Gráfico 27 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ % Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Menos que Mais de Ignorados 1 Faixa etária Gráfico 28 Gráfico 29 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM GUAPIMIRIM - RJ MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM GUAPIMIRIM - RJ % % Menor que Mais de Ignorado Faixa etária Menor que Mais de 75 Ignorado 1 Faixa etária Gráfico 30 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR AGRESSÕES POR FAIXA ETÁRIA EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ % Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Menos que Mais de Ignorados 1 Faixa etária 87

94 MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE 88

95 TABELA 19 - MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 20 Taxa de Mortalidade por acidentes de transporte * Conleste RJ 24,03 21,66 19,43 18,59 18,91 19,06 * Por cem mil habitantes 89

96 TABELA 21 - MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE 2006 Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Óbitos Taxa de Mortalidade * Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Gráfico 31 TAXA DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE EM CACHOEIRAS DE MACACU- RJ Gráfico 32 TAXA DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Por cem mil habitantes Ano Ano Gráfico 33 TAXA DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE EM ITABORAÍ - RJ Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Por cem mil habitantes 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 54,23 36,27 34,49 31,77 30,28 30,60 26,99 25,38 24,09 21, Ano 90

97 Gráfico 34 Gráfico 35 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM GUAPIMIRIM - RJ MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM GUAPIMIRIM - RJ % % Menos Mais de Ignorado que Menos Mais de que 1 75 Faixa etária Faixa etária Gráfico 36 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM GUAPIMIRIM - RJ % Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Menos que Mais de 75 Faixa etária 0.00 Gráfico 37 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM ITABORAÍ - RJ ,00 Gráfico 38 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM ITABORAÍ - RJ ,00 22, ,00 19,12 18, % 15,00 10,00 5,00 0,98 0,98 4,90 11,27 7,35 8,82 3,92 1,96 % ,00 Menos que Mais de Ignorados Faixa etária Menos Mais de Ignorados que 1 Faixa etária Gráfico 39 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM ITABORAÍ - RJ % Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Menos que Mais de Ignorados Faixa etária 91

98 Gráfico 40 Gráfico 41 % MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ Menos de 1 ano Mais de 75 Faixa etária 4.76 Ignorado % MORT ALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORT E POR FAIXA ETÁRIA EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ Menos de 1 ano Mais de 75 Faixa etária 0.00 Ignorado Gráfico 42 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE ACIDENTES DE TRANSPORTE POR FAIXA ETÁRIA EM CACHOEIRA DE MACACU - RJ % Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), Menos de 1 ano Mais de 75 Faixa etária Ignorado 92

99 MORTALIDADE POR NEOPLASIAS 93

100 TABELA 22 - MORTALIDADE POR NEOPLASIAS NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE ÓBITOS Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 23 Taxa de Mortalidade por Neoplasias * ( ) Conleste RJ 94,12 105,61 97,41 107,68 100,13 109,53 * Por cem mil habitantes 94

101 TABELA 24 - MORTALIDADE POR NEOPLASIAS NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE 2006 Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Óbitos Taxa de Mortalidade * Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes 95

102 TABELA 25 - TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIAS E 2006) Variação(%) Conleste Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Gráfico 43 TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIAS E 2006 (Taxa de mortalidade por cem mil habitantes) Conleste Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM),

103 Gráfico 44 Gráfico 45 MORTALIDADE POR NEOPLASIAS EM CACHOEIRAS DE MACACU - RJ MORTALIDADE POR NEOPLASIAS EM ITABORAÍ - RJ Por cem mil habitantes Por cem mil habitantes Ano Ano Gráfico 46 MORTALIDADE POR NEOPLASIAS EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Ano 97

104 TAXA DE MORTALIDADE POR LEUCEMIA 98

105 TABELA 26 - MORTALIDADE POR LEUCEMIA NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 27 Taxa de Mortalidade por Leucemia *( ) Conleste 3,14 3,43 3,29 RJ 3,42 3,50 3,41 * Por cem mil habitantes 99

106 Gráfico 47 Gráfico 48 MORTALIDADE POR LEUCEMIA EM CACHOEIRAS DE MACACU - RJ MORTALIDADE POR LEUCEMIA EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Por cem mil habitantes Ano Ano Gráfico 49 MORTALIDADE POR LEUCEMIA EM ITABORAÍ - RJ Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Por cem mil habitantes Ano 100

107 MORTALIDADE POR LINFOMA NÃO-HODGKIN, MIELOMA MÚLTIPLO E NEOPLASIA MALIGNA DE PLASMÓCITO 101

108 TABELA 27 - MORTALIDADE POR LINFOMA NÃO HODKIN, MIELOMA MÚLTIPLO E NEOPLASIA MALIGNA DE PLASMÓCITO NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade * Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 28 Taxa de Mortalidade Linfoma não-hodkin, mieloma múltiplo e neoplasia maligna de plasmócito (Por cem mil habitantes) Conleste RJ 2,91 3,04 3,61 102

109 Gráfico 50 Gráfico 51 MORTALIDADE POR LINFOMA NÃO HODKIN MÚLTIPLO E NEOPLASIA MALIGNA DE PLASMÓCITOS EM CACHOEIRAS DE MACACU - RJ MORTALIDADE POR LINFOMA NÃO HODKIN MÚLTIPLO E NEOPLASIA MALIGNA DE PLASMÓCITOS EM GUAPIMIRIM - RJ Por cem mil habitantes Por cem mil habitantes Ano Ano Gráfico 52 MORTALIDADE POR LINFOMA NÃO HODKIN MÚLTIPLO E NEOPLASIA MALIGNA DE PLASMÓCITOS EM ITABORAÍ - RJ Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Por cem mil habitantes Ano 103

110 MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 104

111 TABELA 29 - MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE Óbitos Taxa de Mortalidade Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Conleste Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), * Por cem mil habitantes Tabela 30 Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratório * Conleste RJ 82,94 89,06 73,17 79,66 79,41 82,33 * Por cem mil habitantes 105

112 TABELA 31 - MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO NOS MUNICÍPIOS DO CONLESTE 2006 Cachoeiras de Macacu Guapimirim Itaboraí Casimiro de Abreu Magé Maricá Niterói Rio Bonito São Gonçalo Silva Jardim Tanguá Conleste Óbitos Taxa de Mortalidade * Fonte: Elaborado a partir de dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde/ Sistema de Informação de Mortalidade(SIM), * Por cem mil habitantes 106

TKCSA:DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO. PERÍODO: 2000 A 2011

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