Realidades comparativas de gestão. Carlos Martins
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- Edson Coimbra Cerveira
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1 Carlos Martins
2 O modelo de gestão é determinante para o cumprimento dos objetivos nacionais?
3 Modelos comparáveis Vs Modelos complementares!?
4 1 COMENTÁRIOS INICIAIS A EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS ORIENTADA AOS CLIENTES A eficiência na ótica dos cidadãos traduz-se em boa qualidade do serviço e tarifas baixas; Essa eficiência passou da esfera estrita municipal para uma esfera partilhada municipal e supramunicipal; As tarifas dos sistemas supramunicipais tem um significado acrescido nas tarifas municipais (50 a 65% do custo final); O custo e a complexidade de tarifas de água a que estão geralmente indexadas p.e. as tarifas de resíduos pode introduzir grandes problemas de equidade social.
5 Sistemas semipúblicos Sistemas municipais Sistemas semipúblicos Sistemas municipais semi-públicos Sistemas municipais Serviços Municipalizados semi-públicos Sistemas municipais Sistemas plurimunicipais Serviços Municipalizados semi-públicos Sistemas municipais Serviços Municipalizados Sistemas plurimunicipais Concessões Municipais Empresas Municipais Empresas Multimunicipais Parcerias ESTADO (AdP) e MUNICÍPIOS Sistemas concessão CAL CAL/EPAL EPAL EPAL Empresas Intermunicipais Segmentação em Alta e Baixa Anos 20 Anos 40 Anos
6 CÂMARAS MUNICIPAIS Serviços Municipais SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS EPAL (Concessão, EP, SA, EM) 1 1 CONCESSÕES (Porto, Coimbra, Setúbal, Viseu, Santarém, Abrantes, Portimão ) PARCERIAS 0 3 EMPRESAS MULTIMUNICIPAIS EMPRESAS MUNICIPAIS CONCESSÕES I Guerra Dados: APDA 2004 ERSAR 2014 Mundial Poder Local Concessões Empresas Municipais
7 FUNDOS ESTRUTURAIS DISPONIBILIDADE DE INVESTIMENTO PRIORIDADES: MAIOR DENSIDADE POPULACIONAL; MAIOR EFICIÊNCIA; SUCESSO NAS METAS. CUMPRIR METAS TAXAS DE COBERTURA AGUA E AGUAS RESIDUAIS
8 QCA I QCA II QCA III POVT FUNDOS ESTRUTURAIS > 80 % < 50 % EFEITO PREVERSO: Maior apoio às áreas com ganhos de escala. CONSEQUÊNCIA: TARIFAS BAIXAS NO LITORAL; TARIFAS ELEVADAS NO INTERIOR; DIFICULDADE DE CUMPRIR METAS TARIFAS DISPARES
9 SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS Modelos tradicionais da baixa EMPRESA MUNICIPAL (Mista) Acordo MUNICIPIO (SERVIÇOS MUNICIPAIS) Contrato CONCESSÕES MUNICIPAIS EMPRESA MUNICIPAL (100%)
10 Modelo centrado em áreas negócio alta e baixa SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS Concurso público; Risco... onde? Controlo municipal SISTEMAS INTERMUNICIPAIS PARCERIAS ESTADO (AdP) com MUNICÍPIOS EMPRESA MUNICIPAL SISTEMAS CONCESSÕES MULTIMUNICIPAIS MUNICIPAIS Concessões do Estado sem concurso público; Critérios de eficiência difusos e ausência de risco. e a verticalização supramunicipal em Parceria.
11 2 CONTEXTO HISTÓRICO Ideias-chave: Competência exclusiva dos municípios; Papel relevante dos municípios no sector; Contextos demográficos e geográficos diversificados; Serviços municipais nos pequenos sistemas; Serviços Municipalizados nos grandes sistemas; Concessões em todas as gamas populacionais; Alargada gama de opções de modelo institucional; Segmentação do negócio em alta e baixa.
12 Captação Adução Reserva Distribuição Colecta e drenagem de águas residuais Intercepção Tratamento de águas residuais Reutilização OPERAÇÕES DE GESTÃO DOS SISTEMAS: Realidades comparativas de gestão Serviços Administrativos, Comerciais e Técnicos
13 Captação Adução Reserva Distribuição Colecta e drenagem de águas residuais Intercepção Tratamento de águas residuais Reutilização Realidades comparativas de gestão SEGMENTAÇÃO DO MERCADO E DOS SEGMENTOS DE GESTÃO: SISTEMAS MULTIMUNICIPAIS DE ÁGUA EM ALTA SISTEMAS MULTIMUNICIPAIS DE ÁGUA RESIDUAIS EM ALTA Serviços Administrativos, Comerciais e Técnicos
14 3 CONTEXTO ACTUAL Ideias-chave: Reduzida capacidade de investimento dos municípios; Problemas de articulação alta e baixa ; Regimes de tarifários muito díspares; Preços abaixo da custo de produção e do limiar de sustentabilidade; Preços da água com valores díspares; Melhoria da taxa de atendimento; Melhoria da qualidade da água distribuída; Melhoria da qualidade do serviço.
15 Os pontos fortes da gestão direta municipal, sob a forma de serviços municipais e serviços municipalizados: Elevada especialização no caso dos Serviços Municipalizados; Regime fiscal mais favorável; Articulação com gestão do território; Limitada regulação externa; Controlo político local.
16 Um dos pontos fracos da gestão directa municipal, sob a forma de serviços municipais e serviços municipalizados era o modelo de gestão de pessoal: LIMITAÇÕES NO SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO Recrutamento e selecção (categorias e carreiras); Sistema remuneratório, prémios e incentivos; Formação profissional.
17 Outro dos pontos fracos da gestão direta municipal, sob a forma de serviços municipais e serviços municipalizados está na dificuldade de mobilizar verbas para investimento: Complexidade crescente; Especialização aos vários níveis profissionais; Elevados custos de investimento; Instabilidade das políticas estratégicas organizacionais (ciclo eleitoral).
18 Outro dos pontos fracos da gestão direta municipal, sob a forma de serviços municipais e serviços municipalizados está na dificuldade de implementar sistemas de qualidade: Programas de manutenção preventiva; LIMITAÇÕES NO SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO Contratação de pessoal técnicoprofissional; Desenvolvimento e estabilidade de competências técnicas.
19 Outro dos pontos fracos da gestão direta municipal, sob a forma de serviços municipais e serviços municipalizados está na dificuldade otimizar investimentos tecnológicos: Telegestão; Sistemas SIG para cadastro; Sistemas comerciais; Telemedição; Gestão de frota com GPS.
20 Outro dos pontos fracos da gestão directa municipal, sob a forma de serviços municipais e serviços municipalizados está na dificuldade de praticar tarifas adequadas : Enfoque social; Políticas locais sensíveis às tarifas dos serviços públicos municipais.
21 PARCERIA é um modelo equilibrado em termos de poderes, permite ganhos de escala e de gama, otimiza a gestão: Visão integrada do ciclo da água; Ganhos de eficiência: Reduz riscos tesouraria nos municípios e nas empresas multimunicipais.
22 A temática dos modelos de gestão tem estado muito centrada na dicotomia: Gestão pública vs gestão privada e Águas de Portugal vs Munícipios A questão fundamental está em assegurar......melhor gestão da água!
23 O modelo de gestão é instrumento de política... O importante é o resultado da política: Qualidade dos serviços públicos prestados; A qualidade de vida dos cidadãos.
24 Melhor qualidade de água; Fiabilidade e resiliência dos sistemas; Melhor performance do setor; Melhoria dos recursos hídricos; Bandeiras azuis; Qualidade da água balnear; Competências técnicas elevadas; Regulação setorial forte.
25 4 NOVOS DESAFIOS Desafios: Capacidade para gerir num novo quadro institucional; Necessidade de gestão de tipo empresarial, de nível supramunicipal de geografia variável, tendencialmente com alargamento de gama de prestação de serviços; Verticalização das operações, integrando a alta e a baixa, com vista à otimização da gestão; Alteração das competências municipais na operação de sistemas deverão traduzir uma nova forma de regular as tarifas e a defesa dos interesses locais; Novas responsabilidades de regulação da Autoridade de Concorrência e da ERSAR.
26 OBRIGADO
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