CARACTERIZAÇÃO DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DE FUNDO, DA PORÇÃO CENTRO-NORTE DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS BAHIA BRASIL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIENCIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA PAULA CAMPOS FREIRE CARACTERIZAÇÃO DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DE FUNDO, DA PORÇÃO CENTRO-NORTE DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS BAHIA BRASIL Salvador 2009

2 PAULA CAMPOS FREIRE CARACTERIZAÇÃO DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DE FUNDO DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS DA PORÇÃO CENTRO-NORTE BAHIA BRASIL Banca examinadora: Prof. Geraldo Marcelo Pereira Lima (Orientador) Prof. Cícero Paixão IGEO/UFBA Prof. Arno Brichta IGEO/UFBA Salvador

3 RESUMO A Baía de Todos os Santos (BTS), terceira maior reentrância costeira do Brasil, representa um dos maiores depósitos de sedimentos carbonáticos em áreas confinadas do país. As avaliações batimétricas, energia hidrodinâmica e diferentes áreas fonte de sedimentos são os principais fatores que controlam a sedimentação nesta baía. Para o presente trabalho foi coletado um total de 32 amostras de sedimento superficial de fundo na porção centro-norte da Baía de Todos os Santos, com o auxílio de uma draga tipo van Veen. Os estudos realizados permitiram identificar, a partir de análises granulométricas e morfométricas, a origem dos sedimentos siliciclásticos, os grupos formadores dos depósitos carbonáticos, as características texturais e proporções composicionais dos grãos, estabelecendo as classes que possuem uma maior predominância na área. 3

4 Dedico este trabalho aos meus pais, meu irmão, meu noivo Danillo e a minha amiga Isa. 4

5 AGRADECIMENTOS A Deus, por esta sempre presente; Aos meus pais, irmão, familiares e amigos que contribuíram bastante nesse período com muito carinho e apoio; Ao meu noivo, Danillo Freire, que sempre compreensivo e incentivador, esteve ao meu lado a todo o momento; Ao meu orientador Marcelo Lima pela dedicação, paciência e estímulo e a sua esposa Carolina Poggio pela ajuda em campo e orientação dos componentes biogênicos; A todos que enfim foram muito importantes para a realização deste trabalho. 5

6 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO Trabalhos Anteriores ÁREA DE ESTUDO Geologia Características Fisiográficas MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÕES Textura Composição Fácies Sedimentares CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS ANEXOS

7 ÍNDICE DE FIGURAS E TABELAS Figura 1 Principais áreas com altas concentrações de carbonato de cálcio no interior da baía de Todos os Santos (DNPM, 1999) Figura 2 Mapa de localização da área de estudo (quadrado vermelho) na Baía de Todos os Santos (Imagem Landsat TM5), controle tectônico exercido na baía pelas falhas de Salvador e Maragojipe (a) e o detalhe do porto de Madre de Deus (b)...13 Figura 3 - Mapa geológico do entorno da Baía de Todos os Santos (Magnavita et al. 2005) Figura 4 Mapa batimétrico da baía de Todos os Santos (Cirano & Lessa, 2007)...17 Figura 5 Localização dos pontos de amostragens na porção centro-norte da Baía de Todos os Santos...1 Fig. 6 Diagrama triangular de Folk (1954), contendo sedimentos grossos (a) e grossos e finos (b) na área de estudo...22 Figura 7 - Distribuição do percentual de cascalho na área de estudo...23 Figura 8 - Distribuição do percentual de areia na área de estudo...24 Figura 9 - Distribuição do percentual de lama na área de estudo...25 Figura 10 - Distribuição dos sedimentos superficiais de fundo, com os percentuais...28 de sedimentos siliciclásticos...28 Figura 11 - Distribuição dos sedimentos superficiais de fundo, para os percentuais de carbonatos (CaCo3) Figura 12 - Distribuição dos sedimentos superficiais de fundo, com os percentuais de SiO2, CaCO3 e minerais escuros (outros)...30 Figura 13 Mapa dos pontos amostrados por Brichta (1977), Moura (1977), Corrêa & Ponzi (1979), Macedo (1977)...1 Figura 14 Localização dos pontos de amostragem dos trabalhos Corrêa & Ponzi,(1979), Macedo (1977) e do trabalho atual...1 Figura 15 - Mapa de distribuição das fácies texturais proposto para a porção centro-norte da Baía de Todos os Santos...37 Figura 16 - Mapa da distribuição de fácies carbonáticas e siliciclásticas proposto para a porção centro-norte da Baía de Todos os Santos

8 Tabela 1 - Escala granulométrica adaptada para o programa Gradistat, modificada Wentworth (1922)...20 Tabela 2 Análise morfométrica dos grãos de quartzo na área de estudo...26 Tabela 3 - Dados qualitativos (presença/ausência) dos componentes biogênicos da fração cascalho do sedimento superficial da porção centro-norte da Baía de Todos os Santos

9 1. INTRODUÇÃO Os depósitos sedimentares representam importantes registros da evolução paleogeográfica dos ambientes costeiros. Na costa brasileira, importantes estudos foram realizados para identificar a composição dos sedimentos de fundo, principalmente, para atender a demanda de prospecção mineral, as condições de manutenção portuárias e as vigências dos passivos ambientais. A Baía de Todos os Santos (BTS), terceira maior reentrância costeira do Brasil, menor apenas que a lagoa dos Patos (RS) e seguida da baía de São Marcos (MA) destaca-se das demais áreas, dada condições de salinidade e turbidez. Sua característica, a torna um dos maiores depósitos de sedimentos carbonáticos em áreas confinadas do país (Leão & Dominguez, 2000). No entanto, dada a dimensão da BTS, nem todas as áreas dispõem de uma malha amostral detalhada para cobrir as irregularidades batimétricas, energia hidrodinâmica e diferentes áreas fonte de sedimentos, sendo estes os principais fatores que controlam a sedimentação. Um exemplo de detalhamento sedimentológico refere-se ao porto de Madre de Deus e suas ilhas adjacentes, área de importantes atividades econômicas, mas desprovida de medidas de controle ambiental. O objetivo geral desse projeto é caracterizar os sedimentos superficiais de fundo entre as Ilhas dos Frades, Bom Jesus dos Passos, das Vacas e Maria Guarda, porção centro-norte da BTS. Como metas a serem alcançadas, pretende-se: Identificar as características texturais e proporções composicionais dos sedimentos de fundo da área de estudo; Identificar a origem dos sedimentos siliciclásticos e os grupos de organismos formadores dos depósitos (CaCo 3 ); Mapear as fácies sedimentares em escala de detalhe 1:

10 1.1 Trabalhos Anteriores A utilização dos sedimentos de fundo da baía de Todos os Santos ocorreu a partir da colonização portuguesa, no século XVI, na qual foram misturados restos de conchas, areia e óleo de baleia para a construção da Cidade Fortaleza. A partir de meados do século passado, a BTS foi alvo da intensa exploração mineral, em busca de matéria-prima a ser utilizada principalmente na fabricação de cimento portland. Apesar de proporções bem inferiores, devido às pressões ambientais, ainda se extraem materiais do fundo desta baía para serem utilizados na construção civil. Os estudos sobre os sedimentos de fundo na baía de Todos os Santos tiveram início na década de 70, com a criação do Programa de pesquisa Geofísica do Fundo do Mar e Sedimentos Recentes da Baía de Todos os Santos, na Universidade Federal da Bahia, do Instituto de Geociências, e do atual Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia. Os primeiros resultados dos depósitos conchíferos do fundo da Baía de Todos os Santos foram levantados por Leão (1971), próximos à Laje de Ipeba, na qual se caracterizou duas subfácies sedimentares: uma subfácie de alga Halimeda, e outra subfácie de Ostra. Posteriormente, um quadro da distribuição e caracterização das fácies sedimentares de fundo, foi apresentado por Bittencourt et alli (1976), utilizando 119 amostras coletadas na Baía de Todos os Santos e dados relativos aos depósitos conchíferos do fundo da baía, colhidos na Companhia de Cimento Salvador (COCISA). Neste trabalho concluiu-se que a baía possui áreas com níveis de energia distintos e foram descritas quatro fácies sedimentares: fácies de areia quartzosa, fácies lama, fácies mista e fácies biodetrítica. A sedimentação da foz do rio Paraguaçu foi analisada por Brichta (1977), tendo o mesmo classificado os sedimentos em quatro tipos faciológicos (arenoso, arenoargiloso, argiloso e conchífero). Macedo (1977) caracterizou os processos ambientais atuantes na BTS, analisando alguns processos sedimentares específicos dos sedimentos de fundo. Côrrea & Ponzi 10

11 (1979), forneceram informações sobre a ocorrência de material carbonático insolúvel, associado aos sedimentos de fundo da parte oeste da Baía de Todos os Santos. Apresentando as percentagens de carbonatos de cálcio, descrição de materiais biodetríticos e materiais insolúveis. Vilas Boas & Bittencourt (1979), analisaram a mineralogia e composição química da fração argilosa dos sedimentos do fundo da Baía de Todos os Santos, com base em 104 amostras coletadas por Bittencourt et. al (1976), Avanzo (1977) e Brichta (1977). A granulometria dos sedimentos superficiais de fundo da baía de Todos os Santos varia desde argila a areia muito grossa, com distribuição espacial diferenciada. Os sedimentos argilosos predominam na porção norte da baía, enquanto que, ao sul, verifica-se que as areias médias e grossas são mais expressivas. Franjas estreitas, mais ou menos contínuas, de recifes de corais bordejam as ilhas da baía de Todos os Santos (Leão & Dominguez, 2000). As fácies texturais na parte central da BTS foram descritas por Bittencourt et al. 1976, e recentemente reavaliadas por Dias (2003). Areia quartzosa de granulação fina a muito fina é encontrada no Canal de Salvador e parte do Canal de Itaparica. Na porção norte da baía a fácies de areia intercala-se entre as frações de grossa a muito fina. Na porção sul/oeste da Ilha de Maré a presença de areia de origem biodetrítica é relevante, variando de granulação média a grossa. A maior parte dos sedimentos da BTS é constituída pela fração lama. Revisando os trabalhos acima citados, Lessa et al (2000) fez uma reclassificação das fácies sedimentares do fundo da Baía de Todos os Santos, com base nos conceitos básicos de estratigrafia de sequências, e propuseram a existência de três fácies sedimentares transgressivas e duas fácies sedimentares regressivas: fácies transgressiva de areia marinha siliciclástica, fácies transgressiva de areia marinha carbonática e fácies transgressiva areno-lamosa da baía, fácies regressiva de lama da baía e fácies regressiva de areia fluvial. Recentemente, Cirano e Lessa (2007), utilizando registros de sonar de varredura lateral e amostras adicionais coletadas para confecção de guia de análise das fácies texturais, publicou um mapa resultante desses estudos. 11

12 Um levantamento detalhado foi realizado pelas companhias que exploraram os depósitos calcários no fundo da BTS para a fabricação de cimento. Foram mapeadas 14 áreas com concentrações relevantes de carbonatos, as maiores localizadas entre Salvador e as ilhas de Maré, dos Frades e na porção noroeste próximo a localidade de Saubara (Figura 1). Figura 1 Principais áreas com altas concentrações de carbonato de cálcio no interior da baía de Todos os Santos (DNPM, 1999). 12

13 2. ÁREA DE ESTUDO A área a ser estudada localiza-se na porção centro-norte da Baía de Todos os Santos, e é composta principalmente pelas Ilhas dos Frades, de Bom Jesus dos Passos, das Vacas e Maria Guarda (Figura 2). Esta se configura como uma das áreas de maior importância econômica para o Estado da Bahia, devido escoamento da produção petrolífera e derivados da bacia do Recôncavo, pelo porto de Madre de Deus. O principal meio de transporte para o acesso a estas ilhas é por embarcações partindo do Terminal da Ilha de Madre de Deus (Figura 2b). (b) BAHIA Falha de Maragojipe Baía de Iguape Área de estudo BTS Falha de Salvador Baía de Aratu (a) 0 10 km Figura 2 Mapa de localização da área de estudo (quadrado vermelho) na Baía de Todos os Santos (Imagem Landsat TM5), controle tectônico exercido na baía pelas falhas de Salvador e Maragojipe (a) e o detalhe do porto de Madre de Deus (b). 13

14 2.1 Geologia Geologicamente, a Baía de Todos os Santos foi classificada como estuário tectônico por Lessa et al. (2000), cuja morfologia é controlada por estruturas geológicas em sistema de rift (em meio graben). Sua abertura se deu no Cretáceo formando a bacia sedimentar do Recôncavo (Medeiros & Pontes, 1981). No entorno da BTS afloram sedimentos do Cretáceo Inferior representados pela Formação Candeias constituída por folhelhos baciais com inclusões de corpos arenosos maciços formados por deposição gravitacional (Membro Pitanga); o Grupo Ilhas, predominando intercalações de arenitos de frente deltaica com folhelhos de talude e corpos de turbiditos arenosos (Medeiros & Ponte, 1981) (Figura 3). Ainda, na margem ocidental sul e ao longo do canal do Paraguaçu, afloram extensamente arenitos finos a conglomeráticos e folhelhos do Jurássico Superior (Grupo Brotas). Os depósitos Quaternários aluviais, terraços marinhos e o manguezal ocorrem ao longo das margens, especialmente na metade ocidental da baía (CBPM, 2002). A Bacia do Recôncavo localiza-se no Estado da Bahia, Nordeste do Brasil, ocupando uma área de aproximadamente km². Seus limites são dados pelo Alto de Aporá, a norte e noroeste, pelo sistema de falhas da Barra, a sul, pela falha de Maragojipe, a oeste, e pelo sistema de falhas de Salvador, a leste (Milhomem et al., 2003). A bacia do Recôncavo teve sua origem relacionada ao processo de estiramento crustal que resultou na fragmentação do Gondwana e abertura do Oceano Atlântico. A arquitetura básica da bacia reflete as heterogeneidades do embasamento précambriano sobre o qual atuaram esforços distensionais, resultando em um meio-graben com orientação NE-SW e falha de borda a leste (sistema de falhas de Salvador), com rejeito eventualmente superior a 6.000m (Milhomem et al., 2003). Durante o Jurássico implantou-se uma grande depressão, conhecida como Depressão Afro-Brasileira, onde começou a haver uma extensa sedimentação, essencialmente não-marinha. Durante o Cretáceo Inferior, o fundo da bacia começa a subsidir rapidamente, assumindo um arcabouço tectônico de rift assimétrico, que foi 14

15 inundado por águas salobras. Inicia-se então uma sedimentação de água profunda, bordejadas por leques deltáicos. Por fim, representando o preenchimento final do rift assimétrico, há uma deposição de sedimentos fluviais, seguida de uma fase de tectonismo (Medeiros & Pontes, 1981). Figura 3 - Mapa geológico do entorno da Baía de Todos os Santos (Magnavita et al. 2005). 15

16 2.2 Características Fisiográficas A BTS possui uma área aproximada de 1250 km 2, quando totalmente inundada. Do ponto de vista oceanográfico, possui características marinhas ao longo de todo o ano, apesar da contribuição de água doce de suas principais três bacias hidrográficas e 93 pequenos cursos d água (> 1.5 km), que drenam as áreas marginais da baía (Lima & Lessa, 2001). O clima na região é do tipo Af (quente e úmido), segundo a classificação de Koppen, com pluviosidade média de 1800 mm/ano -1, ocorrendo às maiores precipitações nos meses de abril a agosto, com destaque para o mês de maio. Por sua vez, a evapotranspiração possui intensidade bem marcada nos meses de verão, logo inversamente proporcional ao regime pluviométrico da região. Já a contribuição fluvial para a baía é relativamente baixa, com descarga média inferior a 150 m 3 s -1, o que corresponde a 0,08% do volume total do prisma de maré de sizígia (Lima & Lessa, 2001). A combinação destes fatores supracitados mantém a salinidade média anual da BTS, no seu corpo central, com características de ambiente marinho na maior parte do ano (Lima & Lessa, 2001). As marés são caracteristicamente semi-diurna, com alturas máximas para o mês de março de 2,7 m, podendo ser sobrelevadas em até 0,30 m caso, haja a coincidência com a passagem de fontes de pressões atmosféricas (Lessa, 2000). Observa-se ainda, que a onda de maré, é amplificada ao propagar-se pela baía, com alturas médias de sizígia de 2.72 m, em São Francisco do Conde, no extremo setentrional. De uma forma geral, a baía é rasa, com profundidade média aproximada de 6 metros (Figura 4). As áreas mais profundas estão localizadas ao longo do canal de Salvador, onde depressões localizadas atingem profundidades de até 102 metros (a oeste do farol da barra). Nas áreas que correspondem à região do Canal de Madre de Deus aparecem com profundidades superiores a 60 m. A batimetria deste canal é bastante irregular, com várias depressões e altos topográficos aparentemente associados a afloramentos de rochas cretáceas e material coralíneo, estes últimos especialmente evidenciados como uma plataforma rasa, com profundidades inferiores 16

17 a um metro e largura de até 600 metros, bordejando o lado externo da Ilha de Itaparica (Lessa et al., 2000). Figura 4 Mapa batimétrico da baía de Todos os Santos (Cirano & Lessa, 2007). 17

18 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para realização deste trabalho foram coletadas 32 amostras de sedimentos superficiais de fundo, em seções transversais entre as ilhas Frades, Bom Jesus dos Passos, Vacas e Maria Guarda (Figura 5), mapeadas em uma escala de 1: O processo de coleta se deu com o auxílio de uma draga de mandíbula, do tipo van Veen, a bordo de um barco de pequeno porte. Os pontos de amostragem foram marcados com GPS, utilizando o datum SAD69. Pontualmente, foram feitos mergulhos livres em profundidades inferiores a 5 metros, para observar as características do substrato, por vezes rochoso, e sua disposição espacial. As amostras foram obtidas no estágio de maré vazante, nos dias 01 e 02 de maio de 2009 (maré quadratura). Em laboratório, as amostras foram submetidas aos procedimentos padrões de quarteamento, lavagem e secagem. Posteriormente, separou-se a fração cascalho da fração areia (peneira 2 mm), devido o contador de partículas (Laser Granulometer) está aferido para fração areia muito grossa ( μm) a colóide (0,12 μm), em intervalos de classe com precisão de 1/5 phi (Ø). Utilizou-se a escala granulométrica de Wentworth (1922) para definir o diâmetro médio das partículas e selecionamento nas frações de cascalho, areia, silte e argila (Tabela 1). Os percentuais obtidos com a análise granulométrica foram plotados em diagrama triangular (proposto por Folk, 1954), pelo método aritmético dos momentos. As amostras contendo cascalho foram plotadas no diagrama triangular, na relação cascalho, areia e lama, enquanto que as amostras sem cascalhos foram plotadas na relação areia, silte e argila. Com o auxílio de uma lupa binocular, em cada amostra foram contados 100 grãos, verificando-se a maturidade textural (arredondamentos, esfericidade) e a proporção entre SiO 2 e CaCo 3. Amostras de rochas sedimentares foram também coletadas nas ilhas supracitadas e em áreas submersas adjacentes, no intuito de comparar com os sedimentos disponíveis na região. 18

19 19 Figura 5 Localização dos pontos de amostragens na porção centro-norte da Baía de Todos os Santos, sobrepostos a carta náutica no 1.105, da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.

20 Tabela 1 - Escala granulométrica adaptada para o programa Gradistat, modificada Wentworth (1922). 20

21 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Textura A caracterização dos sedimentos superficiais de fundo da porção centro-norte da baía de Todos os Santos abrangeu aproximadamente uma área de 12 Km². De modo geral, os sedimentos são bastante heterogêneos e não obedecem a um padrão textural específico. Quanto ao grau de selecionamento, os sedimentos encontrados são extremamente mal selecionados e, parte desta imaturidade textural, é dada pela presença de sedimentos carbonáticos na totalidade das amostras. A outra parte é explicada pela presença das frações silte e argila, as quais foram mais bem detalhadas com a precisão da análise granulométrica. Com exceção das amostras 16, 17, 29 e 30, todas as amostras contêm até a fração argila média (0,98 μm), mas em poucas se registrou a presença de colóide (ver anexo 1). As amostras contendo cascalho estão representadas de forma irregular no diagrama triangular, com predominância de cascalho areno-lamoso (Figura 6a), tendo as amostras 1, 2, 11, 19, 20 e 30 percentuais superiores a 70% de cascalho. Com exceção das amostras 16 e 23 (fragmentos de arenito), a fração cascalho na área de estudo é composta exclusivamente por biodetritos marinhos, conforme serão descritos a seguir. A ausência da fração cascalho pode ser observada em 12 das amostras coletadas (4, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 15, 22, 25, 31 e 32). De acordo com a representação do diagrama triangular, estas amostras são predominantemente compostas de areia siltosa e, em menor proporção, por silte arenoso (Figura 6b). 21

22 (a) (b) Fig. 6 Diagrama triangular de Folk (1954), contendo sedimentos grossos (a) e grossos e finos (b) na área de estudo. 22

23 Figura 7 - Distribuição do percentual de cascalho na área de estudo. 23

24 Figura 8 - Distribuição do percentual de areia na área de estudo. 24

25 Figura 9 - Distribuição do percentual de lama na área de estudo. 25

26 4.2 Composição A composição mineralógica do sedimento superficial de fundo da porção centronorte da BTS é caracteristicamente siliciclástica, com preponderância de quartzo. Em quantidade quase que proporcional, observa-se a presença de componentes biogênicos nas frações areia e cascalho. Já os grãos de quartzo são predominantemente subangulares, mas também se encontra grãos angulosos chegando até a subarredondados (Tabela 2). Tabela 2 Análise morfométrica dos grãos de quartzo na área de estudo. Amostra Descrição Amostra Descrição 01 subarredondados 16 subangulosos 02 subangulosos 17 subangulosos 03 subangulosos 18 subarredondados a angulosos 04 subangulosos 20 arredondados e subangulosos 05 subangulosos 21 subangulosos 06 subangulosos 22 subarredondados a subangulosos 07 subangulosos 23 subangulosos 08 subangulosos 24 subarredondados a subangulosos 09 subangulosos 25 subangulosos 10 subangulosos 26 angulosos 11 subangulosos 29 angulosos 12 subangulosos 30 subangulosos 13 subangulosos 31 subarredondados 14 subangulosos 32 subangulosos 15 subangulosos As amostras que contém uma maior percentagem de sílica (amostras 03, 04, 05, 06, 09, 12, 15, 16, estão concentradas entre as ilhas de Madre de Deus e Maria guarda e a noroeste da Ilha das Vacas (Fig. 10). Foi observada a ocorrência de uma pequena proporção de minerais escuros (denominados de outros), próximos à ilha de Madre de Deus (Fig. 12). Somente com um estudo mineralógico mais detalhado podemos ter uma confirmação do nome do 26

27 mineral encontrado. Os que preservaram algumas propriedades físicas puderam ser identificados como ilmenita, biotita e apatita. É possível que os demais elementos caracterizados como minerais escuros possam ser chamosita, ao qual se caracteriza como um mineral de argila, rico em ferro que raramente ocorre na Baía de Todos os Santos, na forma de preenchimentos de organismos e pelotas fecais (Dominguez, 2009). As 12 amostras que possuem uma quantidade maior de cascalho (amostras 03, 14, 17, 18, 23, 24, 26 e 33) são constituídas por mais de 30% de sedimentos carbonáticos. Já as amostras 02, 11, 20, 30 e 34, perfazem mais de 70% do total, podendo chegar a 90% (Figura 11). Estas amostras são compostas principalmente de restos de organismos marinhos, sendo moluscos, cirripedias, tubos de vermes, equinodermas, corais, briozoários e em menores quantidades de halimedas, crustáceos e milleporas (Tabela 3). Esses depósitos carbonáticos distribuem-se ao longo de toda baía com grande variação granulométrica, em profundidades que variam de 30 metros até aflorarem a nível intermareal. Parte dos biodetritos encontrados são oriundos das rochas cretáceas adjacentes, mas sendo estes de origem continental. Os sedimentos carbonáticos encontrados na porção centro-norte da baía de Todos os Santos são autóctones. Os sedimentos siliciclásticos são oriundos das rochas do entorno das ilhas dos Frades, Maria Guarda e demais adjacentes, aos quais são constituídos de quartzo e pela presença de minerais escuros. Os grãos de quartzo destas rochas mantêm o grau de arredondamento predominante nos sedimentos, variando de subangulosos a subarredondados. Por vezes estas rochas afloram no fundo do canal, demonstrando aparentemente uma pequena espessura das camadas de sedimentos. Já os sedimentos carbonáticos são originários de organismos que ocorrem localmente (principalmente moluscos e halimeda) e a maioria apresenta-se bem preservados. Os sedimentos carbonáticos que normalmente se acumulam na plataforma continental, são amplamente encontrados na BTS, devido às favoráveis condições de temperatura, salinidade, turbidez e a pequena contribuição fluvial, tornando-o o maior depósito de sedimentos carbonáticos em águas confinadas do Brasil. 27

28 Figura 10 - Distribuição dos sedimentos superficiais de fundo, com os percentuais de sedimentos siliciclásticos. 28

29 Figura 11 - Distribuição dos sedimentos superficiais de fundo, para os percentuais de carbonatos (CaCo3). 29

30 Figura 12 - Distribuição dos sedimentos superficiais de fundo, com os percentuais de SiO2, CaCO3 e minerais escuros (outros). 30

31 Tabela 3 - Dados qualitativos (presença/ausência) dos componentes biogênicos da fração cascalho do sedimento superficial da porção centro-norte da Baía de Todos os Santos. Amostras Molusco Cirripedia Tubo de Halimeda Verme Componentes biogênicos Equinoderma Coral Briozoário Crustáceo Millepora 1 x x x x x x x 2 x x x x x 3 x x x x 5 x x x x 6 x x 11 x x x x x x x x x 14 x x x x 16 x x x x x 17 x x x x x x x 18 x x x x x x 20 x x x x x x x x 21 x x x x x 23 x x x x x x x 24 x x x x x 26 x x x x x 29 x x x x 30 x x x x 33 x x x x x x x x 34 x x x x x 31

32 4.3 Fácies Sedimentares As classes predominantes encontradas na porção centro-norte da Baía de Todos os Santos são cascalho areno-lamoso (9 amostras), areia cascalhosa (4 amostras), areia lamo-cascalhosa (3 amostras), cascalho arenoso (2 amostras), areia lamosa ligeiramente cascalhosa (1 amostra), cascalho (1 amostra), areia siltosa (8 amostras) e silte arenoso (4 amostras) (Fig. 6). Após a construção de um mapa de fácies da área estudada fizemos algumas comparações com o mapa feito por Dias (2003) e o mapa de interpolação dos pontos feito Corrêa & Ponzi (1979) e Macedo (1979). Em geral o mapeamento mostrou que duas fácies tiveram uma maior predominância na área, o cascalho areno-lamoso que se apresenta distribuído por toda área, e a areia siltosa que aparece na porção nordeste e em porções pontuais (amostra 31). O cascalho areno-lamoso possui sua fração cascalho geralmente carbonática, localizado próximo às margens das principais ilhas. É provável que os sedimentos da fácies areia estejam relacionados as deposições mais recentes, com fontes associada às rochas do Grupo Ilhas, devido a uma comparação das rochas das principais ilhas com as amostras coletadas. As amostras de areia cascalhosa foram bastante espaçadas ao limite na área sudoeste próximo a Ilha das Vacas e na porção central próximo da Ilha de Bom Jesus. O cascalho arenoso aparece de forma pontual nas amostras 17 e 26 e a fração cascalho aparece na amostra 23. Dias (2003), avaliou a distribuição de fácies texturais da superfície de fundo da baía de Todos os Santos, onde reuniu trabalhos de Corrêa & Ponzi (1979) e Brichta (1977) reunindo 235 pontos amostrados, Bittencourt et alli (1976) e Bittencourt et alli (1974) na saída da baía de Aratu, e Avanzo (1977) na saída da baía de Iguape. A partir da reavaliação de Dias (2003), Cirano e Lessa (2007) publicaram um mapa resultante desse estudo (Fig. 13). Á área que é classificada por Dias (2003) como areia, localizado no canal entre Madre de Deus e Ilha dos Frades, é uma região de alta profundidade podendo chegar até 35 m, foi substituída por uma variação de três fácies: cascalho areno-lamoso, areia 32

33 cascalhosa, silte arenoso. Essa variação esta ligada a uma possível mudança de energia para que haja a deposição dos sedimentos mais finos, provenientes da desagregação dos folhelhos e siltitos aí aflorantes. Segundo Rodrigues et al., estudos realizados em 1991 mostraram que as reservas medidas oficiais eram da ordem de 90 milhões de toneladas de calcários conchíferos, distribuídos por ordem de importância nos municípios de Salvador, Santo Amaro, Vera Cruz, Salinas da Margarida e São Francisco do Conde. A reserva mais significativa situa-se no município de Salvador, com cerca de 80 milhões de toneladas (RODRIGUES et. al 1997). As amostras tipo areia cascalhosa (amostras 01, 05, 06), areia lamo-cascalhosa (amostras 16, 19, 29, 30) e areia lamosa ligeiramente cascalhosa, (amostra 21) encontram-se mais concentradas na porção norte da área de estudo, em sua maioria é composta por grãos de quartzo atingindo até 85% (amostra 06), possuindo algumas amostras com presença de biodetritos como moluscos, cirripedias, halimedas e pouca ocorrência de tubos de verme, equinodermas, corais, briozoários e crustáceos. Das amostras próximas a Ilha das Vacas, Madre de Deus e Bom Jesus, encontram-se 08 amostras compostas por areia siltosa (amostras 04, 07, 09, 10, 12, 13, 25, 31), com granulação mais fina. Os grãos de quartzo atingem mais de 40%, e são subarredondados a subangulares, os minerais escuros são mais presente nessas amostras atingindo cerca de 30% dos grãos, as amostras 07, 10 e 13 aparecem com maiores porcentagens. Estão distribuídos em locais que possuem em geral uma profundidade maior que 4 m, exceto as amostras 10 e 12. As amostras que possuem fração silte arenosa estão espaçadas, algumas amostras encontram-se em profundidades de até 11 metros, e possuem grãos de quartzo atingindo até 84%, exceto na amostra 32, que atinge apenas 35%. A porção sudoeste da Ilha das Vacas é constituída por lama arenosa, onde é encontrada na amostra 19 areia cascalhosa. Entre as ilhas do Frade e Bom Jesus encontra-se uma maior concentração de cascalho areno-lamoso caracterizado pelas amostras 33 e 34, e foi classificado por Dias (2003) por lama. Na porção leste da Ilha de Maria Guarda antes mapeada como areia com base em apenas um ponto de Macedo (1977), o mesmo local foi mapeado com base em 7 pontos. Foi identificado 33

34 como cascalho areno-lamoso baseado nas amostras 2 e 3, areia lamo-cascalhosa observado nas amostras 5 e 6 e areia siltosa pela identificação das amostras 7, 9, 10. Tendo em vista que esta não foi uma área bem detalhada, na porção central da área de estudo foi realizado a interpolação, sem nenhuma referência de amostragem, classificada como argila arenosa. A partir da coleta das amostras, podemos diferenciar essa área em 7 fácies: Cascalho, cascalho areno-lamoso, cascalho arenoso, areia cascalhosa, areia lamo-cascalhosa, areia siltosa e silte arenoso. As fácies siliciclásticas e as fácies carbonáticas são as classes predominantes na área (Figura 16), onde foi proposto um mapa a partir do estudo do percentual de SiO2 e CaCo3 de cada amostra coletada. A fácies siliciclástica é composta principalmente por grãos de quartzo constituindo mais de 50% das amostras (03, 04, 05, 06, 09, 10, 12, 15, 16, 17, 22, 25, 29 e 33). Segundo Lessa et al., 2000, as fácies siliciclásticas encontrada na BTS está provavelmente associada com o transporte de areia durante a última transgressão marinha. A fácies carbonática é composta principalmente por fragmentos de moluscos, cirripedias, tubos de vermes, halimedas, equinodermas, corais, briozoários, crustáceos e milleporas, que compõem mais de 50% das amostras (01, 02, 11, 18, 19, 20, 21, 23, 24, 26, 30, 31, 32 e 34). Esta fácies esta associada com a produção in situ do material carbonático, retrabalhado por ondas e correntes. 34

35 35 Figura 13 Mapa dos pontos amostrados por Brichta (1977), Moura (1977), Corrêa & Ponzi (1979), Macedo (1977).

36 36 Figura 14 Localização dos pontos de amostragem dos trabalhos Corrêa & Ponzi,(1979), Macedo (1977) e do trabalho atual.

37 Figura 15 - Mapa de distribuição das fácies texturais proposto para a porção centro-norte da Baía de Todos os Santos. 37

38 Figura 16 - Mapa da distribuição de fácies carbonáticas e siliciclásticas proposto para a porção centro-norte da Baía de Todos os Santos. 38

39 5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES De modo geral, a composição mineralógica do sedimento superficial de fundo da porção centro-norte da BTS é caracteristicamente siliciclástica, com preponderância de quartzo e em quantidade quase que proporcional, observa-se a presença de componentes biogênicos nas frações areia e cascalho. Os sedimentos encontrados são extremamente mal selecionados e, parte desta imaturidade textural, é dada pela presença de sedimentos carbonáticos na totalidade das amostras e presença das frações silte e argila. Os sedimentos siliciclásticos são oriundos das rochas aflorantes nas ilhas dos Frades, Maria Guarda e demais adjacentes. Já os sedimentos carbonáticos são originários de organismos que ocorrem localmente (principalmente moluscos e halimedas) e a maioria apresenta-se bem preservados. Sete fácies granulométricas foram mapeadas, dentre elas destacam-se o cascalho areno-lamoso que se apresenta distribuído por toda área, e a areia siltosa que aparece na porção nordeste e em porções pontuais. As amostras de areia cascalhosa foram bastante espaçadas ao limite na área sudoeste próximo a Ilha das Vacas e na porção central próximo da Ilha de Bom Jesus. O cascalho arenoso aparece de forma pontual em duas amostras. Ocorre uma variação de três fácies: cascalho arenolamoso, areia cascalhosa, silte arenoso na área localizada no canal entre Madre de Deus e Ilha dos Frades. A fração cascalho aparece pontualmente em uma amostra a oeste da Ilha de Maria Guarda. A ausência dos pontos 27 e 28 são devido a presença de rocha no local da coleta. Foram classificadas duas fácies predominantes: a fácies siliciclástica e a fácies carbonática. Finalizamos aqui este estudo sugerindo também a complementação deste com a avaliação mineralógica dos sedimentos que contêm minerais escuros e coletas de amostras entre as ilhas das Vacas e Bom Jesus, e a oeste da Ilha das Vacas, para um melhor detalhamento. 39

40 6. REFERÊNCIAS ANDREA, R. Chuvas na Bahia, DNOCS-CPE, Salvador, BA. 1962; BRASIL. DEPARTAMENT. Principais depósitos minerais do Brasil V.4C; BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL Folha SD. 24 Salvador: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. MME/SG/Projeto RADAM BRASIL, Rio de Janeiro, 1981.p ; BARBOSA, J. S. F.; DOMINGUEZ, J. M. L., in: Superintendência de Geologia e Recursos Minerais SGM. Mapa Geológico do Estado da Bahia. Texto Explicativo. Salvador: Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração. p. 382; BITTENCOURT, A. C. S. P.; FERREIRA, Y.A. F.; NAPOLI, E., Alguns Aspectos da Sedimentação na Baía de Todos os Santos, Bahia. Revista Brasileira de Geociências, Salvador - BA, Volume 6, nº 4, p ; BITTENCOURT, A. C. DA S. P.; BRICHTA, A.; NAPOLI, E., A Sedimentação na Baía de Aratu, Bahia. Revista Brasileira de Geociências, Salvador - BA, Volume 4, nº1, p ; COMPANHIA BAIANA DE PESQUISA MINERAL CBPM, Mapa Geológico Digital do Estado da Bahia. Salvador - BA: CBPM. CD-ROOM; CÔRREA, I.C.S. & PONZI, V.R.A. Estudos dos Carbonatos Associados aos Sedimentos de Fundo da Parte Oeste da Baía de Todos os Santos Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 52, p ; 40

41 DIAS, K. A Reavaliação da distribuição das Fácies Texturais da Superfície de Fundo da Baía de Todos os Santos. Monografia de Graduação, Curso de Graduação em Geologia, UFBA; LEÃO, Z. M. N., Um Depósito Conchífero do Fundo da Baía de Todos os Santos, Próximo à Laje da Ipeba. Dissertação de Mestrado em Geologia - Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador BA; LESSA, G. C. et al A Reevaluation of the Late Quaternary Sedimentation in Todos os Santos Bay (BA), Brazil. In: AN. ACAD. BRAS. CI. Anais da Academia Brasileira de Ciências. p ; LIMA, G. M. P. & LESSA, G. C., The fresh-water discharge in Todos os Santos Bay (BA) and its significance to the general water circulation. Pesquisa em Geociências, Porto Alegre, v. 28, p ; MACEDO, M. G. F., Estudos Sedimentológicos da Baía de Todos os Santos. Dissertação de Mestrado em Geologia. Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador BA; MAGNAVITA, L. P., SILVA, R. S., SANCHES, C. P Roteiros geológicos, guia de campo da Bacia do Recôncavo, NE do Brasil. Boletim de Geociências Petrobrás,13, p MEDEIROS, R.A. & PONTE, F.C. 1981, Roteiro geológico da Bacia do Recôncavo, Bahia. Salvador. PETROBRÁS/SEPES/DIVEN/Setro de Ensino na Bahia, p. 63; SANTOS, C.B.; CARVALHO, R.C. E LESSA, G, Distribuição dos manguezais na Baía de Todos os Santos e seu impacto no balanço hídrico. Anais IX Cong. Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, 2003, p ; 41

42 7. ANEXOS 42

43 Amostras prof (m) CAS(%) AMG(%) AG(%) AM (%) AF(%) AMF(%) SG(%) SM(%) SF(%) SMF(%) ArG(%) ArM(%) ArF(%) ArMF(%) Col(%) 1 0,5 25,50 1,27 20,10 11,20 6,74 7,87 5,54 3,93 7,76 6,84 2,76 0,50 0,00 0,00 0,00 2 3,4 76,80 1,12 3,25 2,60 2,98 1,88 0,89 1,35 3,53 3,60 1,54 0,43 0,03 0,00 0,00 3 3,0 43,40 1,43 4,93 8,36 12,65 7,97 4,22 3,26 6,29 5,17 1,97 0,35 0,00 0,00 0, ,0 0,00 0,00 0,00 8,80 52,94 8,64 1,21 2,11 10,46 11,49 3,95 0,41 0,00 0,00 0,00 5 1,0 12,60 0,00 0,41 12,89 33,12 9,81 3,36 4,11 11,20 9,82 2,56 0,12 0,00 0,00 0,00 6 7,0 12,50 0,00 0,76 14,92 42,72 6,02 1,10 1,73 7,70 8,95 3,27 0,34 0,00 0,00 0,00 7 7,0 0,00 0,00 0,90 16,35 27,78 6,58 2,55 5,91 18,02 15,75 5,14 1,02 0,00 0,00 0,00 8 6,0 0,00 0,00 1,20 14,88 23,50 6,24 2,26 5,27 18,59 18,88 7,03 1,68 0,00 0,00 0,47 9 4,5 0,00 0,00 0,36 11,70 35,22 9,06 2,33 3,66 15,30 15,89 5,72 0,79 0,00 0,00 0, ,0 0,00 0,00 0,00 5,51 39,84 15,80 2,80 3,52 14,21 13,98 4,01 0,33 0,00 0,00 0, ,0 46,50 19,49 15,60 3,70 2,30 1,50 1,30 2,12 4,30 2,40 0,49 0,29 0,00 0,00 0, ,0 0,00 0,00 0,00 11,69 47,20 6,87 1,36 2,59 12,42 13,01 4,33 0,54 0,00 0,00 0, ,5 0,00 0,00 1,31 19,00 27,50 5,48 2,48 4,44 16,34 15,42 5,44 1,97 0,52 0,00 0, ,0 54,20 0,00 0,20 5,25 12,00 4,35 1,31 2,37 8,01 8,33 3,22 0,77 0,00 0,00 0, ,5 0,00 0,00 0,40 11,39 26,22 8,11 2,89 5,82 18,11 17,48 6,71 1,75 0,11 0,11 0, ,0 20,70 0,33 8,83 32,32 25,86 2,24 0,86 1,52 3,55 2,88 0,90 0,00 0,00 0,00 0, ,5 40,60 25,19 22,69 6,44 1,61 0,07 0,00 0,18 1,29 1,44 0,49 0,00 0,00 0,00 0, ,0 63,10 0,87 5,33 7,46 5,44 2,37 1,54 1,97 5,39 5,04 1,40 0,11 0,00 0,00 0, ,5 26,50 11,68 17,81 25,48 10,70 1,70 0,68 0,95 1,82 1,67 0,85 0,17 0,00 0,00 0, ,0 56,50 7,94 10,53 7,20 4,69 3,17 2,06 1,95 3,07 2,16 0,67 0,04 0,00 0,00 0, ,0 2,30 0,00 4,80 19,39 19,97 6,74 3,12 5,45 16,02 15,34 5,63 1,24 0,00 0,00 0, ,0 0,00 0,00 0,00 1,48 7,47 9,09 7,18 11,54 29,08 23,02 7,83 1,78 0,00 0,00 1, ,0 86,70 1,10 2,67 1,26 1,16 1,18 0,94 1,12 2,15 1,36 0,34 0,02 0,00 0,00 0, ,0 44,30 4,09 10,86 10,04 6,92 2,05 1,08 2,29 7,60 7,58 2,69 0,50 0,00 0,00 0, ,0 0,00 0,00 0,00 10,12 53,93 9,06 1,24 1,97 9,39 10,47 3,50 0,33 0,00 0,00 0, ,0 37,10 15,99 17,56 22,40 5,13 0,21 0,00 0,08 0,66 0,63 0,08 0,17 0,00 0,00 0, ,0 11,00 0,00 3,58 40,41 40,92 1,38 0,00 0,00 0,91 1,24 0,56 0,00 0,00 0,00 0, ,0 7,20 15,77 23,78 31,98 13,56 1,24 0,62 1,08 2,34 1,94 0,50 0,00 0,00 0,00 0, ,0 0,00 0,00 1,33 23,95 26,32 5,68 2,89 4,35 14,40 14,15 5,57 1,01 0,00 0,00 0, ,0 0,00 0,00 0,50 11,73 21,38 7,93 3,68 7,44 21,70 18,48 5,91 1,26 0,00 0,00 0, ,0 43,50 11,28 9,56 7,27 9,12 2,67 0,92 1,54 5,11 5,82 2,54 0,66 0,00 0,00 0, ,0 34,60 0,31 8,90 18,40 7,56 2,34 1,73 3,11 9,41 9,23 3,66 0,75 0,00 0,00 0,00 Anexo 1 Amostras com granulometria e profundidade.

44 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 01 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: ly dy Very Fine ly Medium Silty Coarse : 25,6% : 47,8% : 26,5% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 25,6% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 1,4% 20,7% 10,8% Fine : 6,9% Very Fine : 8,0% Very Coarse Silt: 5,2% Coarse Silt: 4,4% 30% Medium Silt: 8,3% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 6,2% 2,2% 0,3% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 1:1 : Ratio 9:1 ly

45 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 02 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: dy y Medium Silty y Very Fine : 76,9% : 11,8% : 11,3% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 76,9% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 1,1% 3,3% 2,6% Fine : 3,0% Very Fine : 1,8% Very Coarse Silt: 0,9% Coarse Silt: 1,6% 30% Medium Silt: 3,9% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 3,3% 1,2% 0,5% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

46 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 03 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: dy y Medium Silty y Very Fine : 43,5% : 35,8% : 20,6% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 43,5% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 1,4% 5,1% 9,0% Fine : 12,6% Very Fine : 7,7% Very Coarse Silt: 4,0% Coarse Silt: 3,6% 30% Medium Silt: 6,7% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 4,6% 1,5% 0,2% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

47 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 04 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION Silty 90% NOTE is also present in this sample : : : 70,6% 29,4% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 11,8% 50% Fine : Very Fine : 51,8% 7,0% Very Coarse Silt: 1,2% Coarse Silt: 2,9% Medium Silt: 12,0% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 10,3% 2,9% Clay: 0,1% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

48 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 05 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: ly dy Very Fine ly Medium Silty Fine : 12,7% : 56,6% : 30,7% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 12,7% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 0,2% 0,3% 15,3% Fine : 32,0% Very Fine : 8,9% Very Coarse Silt: 3,3% Coarse Silt: 5,0% 30% Medium Silt: 12,2% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 8,5% 1,7% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

49 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 06 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: ly dy Very Fine ly Medium Silty Fine : 12,6% : 64,5% : 22,9% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 12,6% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 0,1% 0,8% 18,1% Fine : 40,5% Very Fine : 5,0% Very Coarse Silt: 1,1% Coarse Silt: 2,3% 30% Medium Silt: 8,8% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 8,2% 2,4% 0,1% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

50 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 07 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION Silty 90% NOTE is also present in this sample : : : 52,0% 48,0% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 1,2% 18,6% 50% Fine : Very Fine : 26,2% 5,9% Very Coarse Silt: 2,6% Coarse Silt: 7,6% Medium Silt: 19,6% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 13,8% 3,9% Clay: 0,6% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

51 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 08 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION y Silt 90% NOTE is also present in this sample : : : 46,1% 53,9% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 1,5% 16,6% 50% Fine : Very Fine : 22,4% 5,6% Very Coarse Silt: 2,3% Coarse Silt: 6,9% Medium Silt: 20,7% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 17,0% 5,5% Clay: 1,5% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

52 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 09 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION Silty 90% NOTE is also present in this sample : : : 56,7% 43,3% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 0,5% 14,0% 50% Fine : Very Fine : 34,3% 7,9% Very Coarse Silt: 2,2% Coarse Silt: 4,9% Medium Silt: 17,2% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 14,3% 4,3% Clay: 0,4% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

53 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 10 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION Silty 90% NOTE is also present in this sample : : : 61,6% 38,4% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 7,3% 50% Fine : Very Fine : 40,8% 13,6% Very Coarse Silt: 2,6% Coarse Silt: 4,6% Medium Silt: 16,0% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 12,3% 2,8% Clay: 0,1% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

54 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 11 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: dy y Medium Silty y Very Fine : 47,0% : 42,4% : 10,5% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 47,0% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 19,7% 15,2% 3,6% Fine : 2,3% Very Fine : 1,5% Very Coarse Silt: 1,4% Coarse Silt: 2,5% 30% Medium Silt: 4,4% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 2,0% 0,3% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

55 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 12 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION Silty 90% NOTE is also present in this sample : : : 66,0% 34,0% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 15,2% 50% Fine : Very Fine : 45,0% 5,8% Very Coarse Silt: 1,3% Coarse Silt: 3,6% Medium Silt: 14,1% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 11,6% 3,2% Clay: 0,3% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

56 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 13 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION Silty 90% NOTE is also present in this sample : : : 55,3% 44,7% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 1,7% 23,0% 50% Fine : Very Fine : 25,7% 5,0% Very Coarse Silt: 2,5% Coarse Silt: 5,8% Medium Silt: 18,0% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 13,7% 4,1% Clay: 0,5% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

57 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 14 TEXTURAL GROUP: dy SEDIMENT NAME: Medium Silty Very Fine : 54,2% : 21,9% : 23,8% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 54,2% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 0,1% 0,2% 6,0% Fine : 11,8% Very Fine : 3,9% Very Coarse Silt: 1,3% Coarse Silt: 3,0% 30% Medium Silt: 8,9% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 7,5% 2,5% 0,5% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

58 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 15 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION y Silt 90% NOTE is also present in this sample : : : 46,5% 53,5% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 0,6% 13,2% 50% Fine : Very Fine : 25,5% 7,3% Very Coarse Silt: 2,9% Coarse Silt: 7,4% Medium Silt: 19,9% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 15,7% 5,3% Clay: 2,3% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

59 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 16 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: ly dy Very Fine ly Medium Silty Medium : 20,8% : 69,6% : 9,6% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 20,8% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 0,3% 9,7% 34,7% Fine : 22,9% Very Fine : 2,0% Very Coarse Silt: 0,9% Coarse Silt: 1,8% 30% Medium Silt: 3,8% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 2,5% 0,6% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

60 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 17 TEXTURAL GROUP: y SEDIMENT NAME: y Very Fine : 42,8% : 53,8% : 3,4% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 42,8% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 24,0% 22,2% 6,2% Fine : 1,4% Very Fine : Very Coarse Silt: Coarse Silt: 0,3% 30% Medium Silt: 1,5% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 1,3% 0,3% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

61 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 18 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: dy y Medium Silty y Very Fine : 63,2% : 21,6% : 15,2% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 63,2% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 0,9% 5,6% 7,6% Fine : 5,2% Very Fine : 2,3% Very Coarse Silt: 1,5% Coarse Silt: 2,4% 30% Medium Silt: 5,9% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 4,4% 1,0% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

62 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 19 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: ly Very Fine ly Medium : 27,6% : 66,3% : 6,1% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 27,6% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 11,0% 18,5% 25,7% Fine : 9,6% Very Fine : 1,5% Very Coarse Silt: 0,7% Coarse Silt: 1,1% 30% Medium Silt: 1,9% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 1,5% 0,7% 0,1% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

63 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 20 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: dy y Medium Silty y Very Fine : 57,1% : 33,2% : 9,7% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 57,1% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 7,6% 10,6% 7,2% Fine : 4,6% Very Fine : 3,1% Very Coarse Silt: 2,0% Coarse Silt: 2,2% 30% Medium Silt: 3,2% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 1,9% 0,5% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

64 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 21 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: ly dy Very Fine ly Medium Silty Medium : 2,4% : 51,2% : 46,4% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 2,4% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 0,2% 5,1% 20,5% Fine : 19,1% Very Fine : 6,3% Very Coarse Silt: 3,1% Coarse Silt: 6,8% 30% Medium Silt: 17,6% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 13,7% 4,3% 0,8% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

65 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 22 TEXTURAL GROUP: IGNORING GRAVEL FRACTION y Silt 90% NOTE is also present in this sample : : : 19,0% 81,0% Very Coarse : Coarse : Medium : Fine : Very Fine : Very Coarse : % Clayey dy Silty Coarse : Medium : 1,9% 50% Fine : Very Fine : 7,8% 9,2% Very Coarse Silt: 7,3% Coarse Silt: 14,1% Medium Silt: 30,9% y Clay y y Silt Fine Silt: Very Fine Silt: 20,1% 6,1% Clay: 2,6% 10% Clay Clay Silt 1:2 2:1 Silt:Clay Ratio Silt

66 Triangular Diagram SAMPLE IDENTITY: PC 23 TEXTURAL GROUP: SEDIMENT NAME: Very Fine : 86,8% : 7,4% : 5,8% Very Coarse : 80% Coarse : Medium : Fine : Very Fine : 86,8% % dy dy y y Very Coarse : Coarse : Medium : 1,1% 2,7% 1,3% Fine : 1,2% Very Fine : 1,2% Very Coarse Silt: 0,9% Coarse Silt: 1,3% 30% Medium Silt: 2,2% ly ly dy ly Fine Silt: Very Fine Silt: Clay: 1,1% 0,2% Trace 5% ly ly y ly dy y dy 1:9 : 1:1 Ratio 9:1 ly

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