ANÁLISE DOS IMPACTOS DAS PRECIPITAÇÕES NO ESPAÇO URBANO DE VITÓRIA DA CONQUISTA BAHIA: SUBSÍDIOS PARA UM PLANEJAMENTO PREVENTIVO 1.
|
|
- Yan Gorjão Camarinho
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ANÁLISE DOS IMPACTOS DAS PRECIPITAÇÕES NO ESPAÇO URBANO DE VITÓRIA DA CONQUISTA BAHIA: SUBSÍDIOS PARA UM PLANEJAMENTO PREVENTIVO 1. Patrícia Amorim Silveira Licenciada em Geografia, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Gedeval Paiva Silva Mestrando em Geografia Universidade Federal da Bahia RESUMO: As políticas públicas de ação preventiva desempenham um papel singular na estruturação do espaço urbano, pois é através delas que se pode, por exemplo, atenuar os efeitos de eventos climáticos para que estes atinjam a estrutura urbana de forma menos impactante. Diante disto a realização desta pesquisa justifica-se pela inexistência, no município de Vitória da Conquista, de um estudo acerca dos impactos das precipitações em áreas da cidade consideradas como de risco. Essa pesquisa objetiva analisar os efeitos das precipitações no espaço urbano de Vitória da Conquista, dando ênfase aos impactos danosos das chuvas na estrutura urbana e na questão habitacional. Inicialmente a pesquisa foi realizada mediante uma pesquisa bibliográfica, que contemplou os temas a serem abordados no trabalho, tais como: urbanização, geomorfologia das cidades, sistemas urbanos de drenagem, clima urbano e precipitações. Ao final do trabalho foram sugeridas algumas intervenções no intuito de minorar os problemas encontrados com a realização da pesquisa. Palavras-Chave: Espaço Urbano; Planejamento; Precipitações; Geomorfologia. 1 Pesquisa Monográfica, realizada como requisito da disciplina Prática da Pesquisa Aplicada ao Ensino de Geografia II sob orientação do Prof. Dr. Marcelo Araújo da Nóbrega.
2 1.0 INTRODUÇÃO A existência das cidades remete à sedentarização dos primeiros grupamentos humanos. É, contudo, a partir da revolução industrial que passam a apresentar um crescimento vertiginoso tanto a nível populacional quanto espacial enfrentando desta forma problemas históricos e espacialmente diferenciados. Na emergência de uma crise ambiental a nível global a discussão acerca da qualidade de vida nas cidades bem como de parâmetros de crescimento que primem por uma ocupação coerente em termos ambientais tem ganhado cada vez mais espaço no meio acadêmico. É possível notar fácil e claramente nas cidades brasileiras a segregação sócio-espacial como aspecto marcante de diferenciação dos espaços onde Santos (1994) afirma que a cidade apresenta-se hoje como um meio ambiente construído, que é retrato da diversidade das classes, das diferenças de renda e dos modelos culturais. Desta forma percebe-se que as camadas sociais consideradas de baixa renda tendem a ocupar áreas de maior vulnerabilidade ambiental (no tocante às precipitações), como as encostas, consideradas áreas de risco, principalmente pela facilidade de acesso a terra, que nestes locais podem ser adquiridas a baixo custo. Percebe-se aqui a importância do papel dos estudos climáticos para o planejamento e estruturação do espaço urbano, notadamente na questão das precipitações, uma vez que estas atingem a cidade de forma cada vez mais impactante devido, sobretudo à ocupação desordenada dos espaços, impermeabilização do solo e à falta de planejamento por parte do poder público. O conhecimento a respeito do ciclo hidrológico, bem como da dinâmica pluvial no intuito de adequá-la às necessidades locais torna-se de vital importância como afirma Garcez e Alvarez (1988): O processo de desenvolvimento de uma região ou país depende basicamente das informações sobre os recursos naturais, incluindo-se os recursos hídricos como elementos usuais.. Partindo desta problemática inúmeros autores como TUCCI (1995) e MENDONÇA e MONTEIRO (2003) buscaram compreender a dinâmica climática, em especial a relacionada ao ciclo hidrológico, no seio de cidades de médio e grande porte uma vez que estas enfrentam com maior profundidade os efeitos danosos de uma urbanização não estruturada. Diante disso buscou-se com este estudo trabalhar a hipótese de que o processo de urbanização das cidades, neste caso específico da cidade de Vitória da Conquista
3 Ba condiciona sobremaneira a intensidade com que a estrutura urbana recebe as águas pluviais ocasionando focos de alagamentos e desmoronamentos de encostas. Ao final do trabalho foram mapeadas as áreas de maior risco ambiental devido ao impacto das precipitações originando também um material de referência que sirva de subsídio para a implementação de políticas públicas municipais nas áreas mais atingidas alcançando desta forma o principal objetivo da profissão de geógrafo, intervir de forma consciente para transformações positivas no espaço geográfico. 2.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Inicialmente a investigação ocorreu mediante pesquisa bibliográfica específica, que contemplou os temas a serem abordados no trabalho, tais como: urbanização, geomorfologia das cidades, drenagem urbana, clima urbano e precipitações. A seguir realizou-se um levantamento de dados pluviométricos (séries históricas) junto à Estação Meteorológica (ESMET) situada na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), através do qual foram produzidos gráficos e tabelas com índices de precipitações no município. O passo seguinte foram as entrevistas com o poder público municipal (Defesa Civil e Secretaria de Bem Estar Social) e órgãos responsáveis pelo atendimento às vítimas de eventos chuvosos (Bombeiros e SAMU 192), bem como um registro fotográfico das áreas atingidas. Foram realizadas também entrevistas com moradores das áreas em estudo de forma que tornou-se possível compreender sua relação com os efeitos danosos dos eventos pluviométricos. O passo final do trabalho consistiu na síntese dos dados obtidos de forma a criar um mapeamento específico para as áreas de risco da cidade, indicando que tipo de calamidade atinge o local, podendo assim subsidiar projetos de melhoria de infraestrutura nas áreas afetadas. 3.0 REFLEXÕES TEÓRICAS O surgimento das cidades em âmbito mundial não pode ser considerado um fenômeno novo, desde a Antiguidade já existiam grandes cidades, como Roma, que abrigavam mais de meio milhão de habitantes. No entanto o fenômeno da urbanização, como essência no modo de vida urbano, torna-se homogêneo em quase todo o mundo
4 somente a partir de meados do século XX uma vez que este processo está fundamentado no surgimento e consolidação da Revolução Industrial (séc. XVIII), que para se sustentar necessita de força de trabalho e mercado consumidor, ambos concentrados nas cidades. No caso do Brasil, a migração da população rural para urbana aconteceu em meados da década de 1960, tendo o processo de urbanização apresentado uma maior aceleração nas décadas seguintes, esse fenômeno denominado de êxodo rural esta relacionado à criação dos centros industriais, que carecem de força de trabalho e mercado consumidor, aliado a esse movimento o campo estava imerso na modernização da agricultura que também expropriou um considerável número de camponeses. O processo de urbanização desordenado das cidades originou todo tipo de problemas, relacionados principalmente, ao inchaço populacional, conforme salienta Zanella: Uma análise do espaço das grandes cidades na atualidade, e em especial das cidades brasileiras, mostra como aspecto marcante a diferenciação dos espaços de acordo com as características sociais da população que predomina em cada um deles: é a segregação socioespacial, na qual, geralmente, os mais pobres tendem a ocupar áreas com frágeis condições ambientais, principalmente áreas de risco, cujo acesso é facilitado pelo baixo custo inicial da terra. (2006, p.18) A preocupação com as alterações produzidas pelo processo de urbanização na qualidade de vida nas cidades constituiu-se o principal alerta a iniciação do estudo do mesmo. Nesse contexto, a natureza com suas paisagens intocadas são transformadas pela intervenção humana, que tende a ser mais predatória na medida em que crescem os interesses econômicos relacionados à produção industrial, diante do que destaca Francisco Mendonça: Marcada por expressivos paradoxos, a modernidade registra tanto a intensificação da degradação da natureza quanto o despertar da consciência para a intervenção racional ou planejada na alteração/construção do ambiente urbano. (MENDONÇA 2003, p. 177) O processo de urbanização revelou características singulares no caso brasileiro, merecendo destaque a consolidação das redes relacionadas com a hierarquia urbana, assim as cidades pequenas, médias e grandes estão ligadas. Nessa dinâmica as cidades de médio porte assumem a função de cidade pólo, como Vitória da Conquista, se
5 realçando muito na última década, no entanto as relações de produção, voltadas quase totalmente à reprodução econômica, desconsideraram a necessidade do planejamento e criaram uma urbanização corporativa, resultando em ambientes urbanos caóticos onde o solo impermeabilizado e vastamente edificado, aliado a um precário sistema de drenagem e escoamento superficial acaba por não suportar fortes chuvas acarretando assim graves problemas a nível social e de infra-estrutura. Conforme Zanella apud Coelho: Os problemas socioambientais (ecológicos e sociais) não atingem igualmente todo o espaço urbano. Atingem muito mais os espaços físicos de ocupação das classes sociais menos favorecidas do que os das classes mais elevadas. A distribuição espacial das primeiras está associada à desvalorização de espaço, quer pela proximidade dos leitos de inundação dos rios, das indústrias, de usinas termonucleares, quer pela insalubridade, tanto pelos riscos ambientais (suscetibilidade das áreas e das populações aos fenômenos ambientais) como desmoronamento e erosão, quanto pelos riscos das prováveis ocorrências de catástrofes naturais. (ZANELLA (2006) apud COELHO (2001) p. 28) Dentre os fenômenos naturais a precipitação atmosférica constitui-se um elemento primordial para a perpetuação da água no planeta. Após um evento chuvoso as águas pluviais desenvolvem um processo de escoamento seguindo o curso de drenagem das áreas de maior altimetria para as áreas mais baixas, provocando diversas vezes escorregamento de encostas e alagamentos de ruas. O impacto das precipitações constitui-se um dos problemas mais sérios do Sistema Climático Urbano (S.C.U.) devido, principalmente, aos problemas relacionados aos eventos de maior magnitude quais sejam, desmoronamentos de encostas e inundações (Zanella, 2006). Desta forma, as cidades brasileiras, que na sua grande maioria não dispõem de um processo de planejamento, têm enfrentado com relativa freqüência, situações de emergência relacionadas com a precariedade dos sistemas de drenagem urbana de águas superficiais por ocasião de episódios pluviais concentrados. Os impactos pluviais são, na maioria das vezes, enquadrados na categoria de eventos naturais extremos ou desastres naturais, dependendo de sua magnitude e extensão espacial (BRANDÃO, 2001), entretanto, estes eventos naturais, segundo Zanella apud Monteiro:
6 ... focalizam um aspecto do complexo processo pelo qual o homem interage com os sistemas físico e biológico. Cada parâmetro da biosfera, sujeito a flutuação sazonal, anual ou secular consiste num hazard para o homem na medida em que o seu ajustamento à freqüência, magnitude ou desenvolvimento temporal dos eventos extremos são baseados em conhecimento imperfeito. [...] De modo geral, os eventos extremos apenas podem ser antevistos como probabilidades cujo tempo de ocorrência è desconhecido. (ZANELLA (2006) apud MONTEIRO (2001) p. 8) O sistema hidrológico em áreas urbanas apresenta características diferenciadas em relação às áreas com cobertura vegetal inalterada uma vez que nestes ambientes a intervenção humana modificou de forma acentuada os padrões de drenagem da bacia onde estão localizadas, devido principalmente à concentrada impermeabilização do solo através da construção de edificações e pavimentações de vias de circulação. De acordo com Botelho e Silva: A água da chuva, impedida de infiltrar-se, escoa sobre a superfície pavimentada, seguindo diretamente para os canais fluviais, alimentando-os rapidamente e podendo causar dependendo, entre vários fatores, da intensidade e duração das precipitações enchentes de proporções alarmantes. A água, quando infiltra ou é interceptada pela cobertura vegetal (de onde pode, inclusive, ser evapotranspirada, retornando à atmosfera), leva um tempo comparativamente maior para atingir os cursos d água, diminuindo os picos de cheia e os riscos de enchente. Contudo, há ainda a possibilidade de a água que escoa estar carreando sedimentos, caracterizando a erosão. A água que escoa sobre superfícies lisas (pavimentadas) ganha maior velocidade e, portanto, maior potencial erosivo. Se em sua trajetória em direção à calha fluvial os fluxos d água encontram uma superfície não pavimentada e desprovida de cobertura vegetal, pode ocorrer o processo de erosão superficial e ainda ser gerado um fluxo em subsuperfície que pode detonar a jusante, erosões lineares em túneis ou dutos, que, por sua vez, podem desestabilizar o material situado acima, causando movimentos de massa e surgimento de voçorocas, comumente denominadas no meio urbano crateras, que engolem casas e ruas. (BOTELHO E SILVA, 2004 p.173). Percebe-se então que o grau de erosão do solo urbano é diretamente proporcional ao grau de urbanização e, portanto, pavimentação da cidade em questão o que leva Botelho e Silva apud Botelho e Rossato a afirmar, a partir de estudos sobre erosão em áreas urbanas no Brasil, que:
7 [...] O maior número de municípios afetados está associado à classe de 60 a 80% de ruas pavimentadas. A partir deste valor, ocorre uma diminuição significativa no número de municípios afetados por erosão urbana. À medida que o percentual de ruas pavimentadas aumenta, diminuem as áreas de infiltração e elevam-se os fluxos de água em superfície. Que podem causar a erosão. Quando o grau de pavimentação aproxima-se dos 100%, esta passa a ter um efeito benéfico, já que não haverá mais solo exposto para atuação dos processos erosivos, ainda que este fato possa ser prejudicial em relação à ocorrência de enchentes, pois aumenta significativamente o volume de água de escoamento superficial e reduz o tempo de permanência da água no sistema. (BOTELHO E SILVA (2004) apud BOTELHO E ROSSATO (2002) p. 174) Neste sentido faz-se necessário compreender a dinâmica da distribuição espacial das áreas pavimentadas em relação ao fluxo da bacia hidrográfica bem como a estruturação do espaço urbano a partir do crescimento das cidades que, devido às obras de infra-estrutura, disponibiliza material a ser erodido e transportado para o fundo dos vales e canais fluviais (GUERRA, 2004). As obras de canalização dos cursos d água em áreas urbanas afetam sobremaneira a distribuição do fluxo hídrico uma vez que objetivam aumentar a velocidade de vazão do rio de forma que o escoamento das águas pluviais aconteça de forma mais rápida. No entanto estas obras, salvo pouquíssimas exceções, desconsideram que a retirada da vegetação marginal e a ocupação indevida das planícies de inundação causam, além do assoreamento do rio, problemas relacionados às moradias no entorno do leito. O que está consonante com Botelho e Silva quando afirmam que: Os próprios sistemas de drenagem urbana, criados para conduzir as águas pluviais, de modo a evitar danos ao meio ambiente e à sociedade, na forma de erosão, assoreamento e enchentes, muitas vezes, mostram-se ineficientes às necessidades atuais, ou por terem sido subdimensionados ou, mais comumente, por falta de investimentos em serviços de melhoria e ampliação da rede, ou ainda por direcionamento inadequado das águas, agravando ainda mais seus efeitos. (BOTELHO E SILVA, 2004 p. 176) Após constatação da condição inexorável de urbanização da população brasileira, o planejamento, que consiste em conjunto de ações que visam à organização do espaço urbano, aparece como uma necessidade primordial. Ainda hoje percebe-se que as ações do poder público em áreas de encostas ou sob constante risco de enchente têm caráter estritamente paliativo, ou seja, estas ações ocorrem no sentido de sanar os problemas que advém após um evento chuvoso sem, contudo, intervir de forma a acabar
8 com a fonte do problema através de obras de infra-estrutura e de restauração de matas ciliares. A este respeito Guerra afirma que: [...] nas áreas urbanas, as medidas curativas ainda se sobrepõem e muito às preventivas, e as práticas mecânicas são, sem dúvida, as mais utilizadas para implantar estas medidas. Por exemplo, no caso de movimentos de massa em encostas, em geral, só são tomadas medidas após a ocorrência desses processos, mesmo sabendo-se da existência de áreas de risco. Segundo dados da PNSB (IBGE,2002), dos municípios brasileiros com serviço de drenagem urbana, municípios afirmaram possuir encostas no perímetro urbano. Destes, 869 (68%) apresentaram encostas sujeitas a deslizamentos, e apenas 269 (21%) possuem encostas dotadas de estruturas de contenção (estabilização de taludes) associadas a elementos de drenagem especial, ou seja, dispositivos de drenagem especificamente projetados para proteção de áreas sujeitas a movimentos de massa, processos erosivos, enchentes, etc. Além disso, [...] as práticas mecânicas, principalmente as estruturas de contenção e a cimentação das encostas nos trechos onde ocorreu mobilização de material, são as mais comuns. Ainda são poucos os projetos de reflorestamento ou recuperação da cobertura vegetal de áreas de risco em centros urbanos. (GUERRA, 2004 p. 180) No caso específico das enchentes a solução para o problema se dá através do aumento da infiltração da água no solo e da recuperação das áreas de retenção natural (áreas verdes, brejos e planícies de inundação), auxiliando na capacidade de vazão dos canais fluviais. (GUERRA, 2004). Monteiro (2003) afirma que a complexidade da questão e sua importância nacional exigem maiores considerações, no que concerne tanto à gênese do fenômeno como a seu impacto urbano, nos mecanismos de defesa (p.55). Desta forma, segundo afirma Zanella: As estratégias urbanas, no sentido de reagir a tais inconvenientes, [...] pressupõem tratamento em dois campos: planejamento e gestão do uso do solo e da infra-estrutura urbana. Entretanto, as cidades e áreas metropolitanas brasileiras apresentam deficiências crônicas nestes aspectos, pois crescem em proporção inversa à capacidade dos gestores de planejá-las e dotá-las de infra-estrutura. (ZANELLA 2006 p.34) Faz-se necessário compreender a estreita ligação entre os desastres naturais e o ajustamento humano aos mesmos uma vez que estes envolvem a iniciativa e a decisão 2 PSNB: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico. Ano 2000.
9 humana. Segundo Monteiro (2001) as inundações e os desabamentos de encostas não seriam tão desastrosos se a população de baixa renda não fosse obrigada a ocupar as áreas de risco, o que está de acordo com Mendonça quando este afirma que: [...] parece ficar cada vez mais evidente que os riscos e impactos tidos como naturais se repercutem com forte expressão sobre a população mais pobre do planeta; parece que os fenômenos do tempo lento (da natureza) impactam cada vez mais fortemente os homens que vivem também sob o tempo lento, ou seja, aqueles sobre os quais a materialidade dos avanços tecnológicos ainda não se expressou de maneira direta. Neste sentido [...] uma chuva torrencial que caia sobre a cidade de São Paulo [...], vitima muito mais os habitantes da várzea do rio Tietê e das favelas que os habitantes do bairro Jardins ou Alto de Pinheiros. (MENDONÇA, 2004 p.188) É necessário que haja, desta forma, um plano de atuação por parte do Poder Público em conjunto com outras entidades como ONGs e empresas privadas de forma que se possa prevenir e não apenas atenuar os impactos dos eventos chuvosos no sítio urbano, diante do que afirma Carmo apud Oliveira: O que falta mesmo é as cidades se estruturarem melhor para conviver com um fenômeno que de tanto se repetir acabou se tornando normal. Elas não raro se formaram em locais totalmente impróprios como cabeceira de grandes rios e em zonas de inundação normal de suas bacias como aplicaram todas as receitas erradas de urbanização. (CARMO (2006) apud OLIVEIRA (2002)). Brandão ainda salienta que: A junção de esforços coletivos (Poder Público e Sociedade Civil) buscando maior comprometimento dos atores sociais envolvidos na busca de soluções de problemas sócio-ambientais e em mitigar seus impactos é a grande mensagem deste final de século (e início deste), pois a intensidade destes está diretamente relacionada ao nível de desenvolvimento econômico e à capacidade dos administradores no gerenciamento de tais problemas nas regiões afetadas. (BRANDÃO, 2001 p.49). É necessário compreender que a vulnerabilidade aos desastres naturais não se associa apenas às condições geológicas e geomorfológicas do sítio urbano, mas também, e principalmente, à condição socioeconômica da população que ali reside. Desta forma faz-se necessária uma tomada de atitude advinda do Poder Público de forma que se possa criar uma estrutura urbana capaz de suportar as águas pluviais
10 através sistemas de macro e micro drenagem eficazes, relocação da população que reside em áreas de risco dentre outras medidas preventivas. 5.0 RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES PARCIAIS Percebeu-se no desenvolvimento dessa pesquisa que os problemas decorrentes das precipitações interferem na vida das pessoas diretamente, pois muitas casas já desabaram e muitas estão em estado de risco como fica evidente nas imagens abaixo, tiradas em uma área periférica da cidade em dias de chuva intensa. Vitória da Conquista: Bairro Jurema, dezembro de A população que habita nas áreas de risco são pessoas com baixo poder aquisitivo, desse modo necessitam uma atenção maior do Estado para atenuar os problemas decorrentes das enchentes e inundações. Percebeu-se também que é fundamental e urgente a realização de um projeto de macro-drenagem para reduzir os danos das precipitações nas zonas de risco para que as pessoas não sejam prejudicadas e percam seus espaços de vivencia, seus lares, além de reduzir os prejuízos nos aparelhos urbanos, como ruas, avenidas de bairros centrais e áreas de alta renda, como mostram a imagens abaixo, que também sofrem com as constantes inundações.
11 Vitória da Conquista: Av. Olívia Flores Centro da cidade, dezembro de Diante disso é fundamental e imprescindível que Estado construa um planejamento que seja capaz de minorar os problemas decorrentes das precipitações e que dê assistências às famílias que são prejudicas com as inundações e desmoronamento de encostas, através de ações de médio e longo prazo que possam sanar os problemas apresentados. A cidade de Vitória da Conquista sempre teve a drenagem urbana como um de seus problemas mais latentes, um elemento crítico dentro da questão da infra-estrutura. No entanto, com o decorrer dos anos, muito pouco foi feito no intuito de minorar os problemas que, de tão constantes, acabaram se tornando comuns. A adoção do Plano Diretor Urbano, regulamentado pela Lei 1.385/2006, representou um importante avanço por parte do poder municipal no sentido de regular o uso do solo urbano, constatou-se, porém, que este se deu sem a devida observância a um planejamento territorial estratégico que orientasse a urbanização da cidade através de estruturação de vias de acesso, redes de abastecimento de água e drenagem e manutenção de um padrão mínimo para as construções residenciais e comerciais, ocasionando uma ocupação irregular do solo urbano e consequentemente, acarretando graves problemas, principalmente para a população de baixa renda. Mesmo após a sanção do Plano Diretor Urbano Municipal não foi posta em prática uma política efetiva e adequada de ocupação do solo urbano, fato que se concretiza com a ocupação de áreas periféricas pela população de baixa renda, principalmente nos bairros situados na encosta da Serra do Periperi. Um dos maiores empecilhos para o dimensionamento adequado do sistema de drenagem da cidade é o fato de não haver uma equação exata intensidade X duração X freqüência das chuvas, o que dificulta a elaboração de projetos mais precisos. Somado a isso, falta à cidade um planejamento à expansão urbana e ao uso do solo, que deve
12 respeitar o curso natural da drenagem, fato que invariavelmente tem transformado as ruas e avenidas em verdadeiras correntezas. Contatou-se também neste estudo que a falta de uma rede coletora de esgoto em algumas áreas tem contribuído significativamente para o aumento do estrangulamento de alguns pontos da rede de drenagem uma vez que, o esgoto domiciliar e comercial muitas vezes é direcionado para os canais de drenagem. A coleta ineficiente de lixo também gera transtornos porque muitas vezes leva os moradores a depositarem os resíduos domiciliares em vias públicas entupindo bueiros e sarjetas. Percebeu-se também, como resultado desta pesquisa que torna-se necessário adotar políticas de prevenção dos problemas acima elucidados, tendo em vista que a política posta em prática atualmente, qual seja, a de sanar os problemas depois que eles já se encontram em curso tem se mostrado ineficaz. Para que tal política seja implementada propõe-se inicialmente que seja criado um setor responsável especificamente pela drenagem urbana uma vez que a mesma fica a cargo atualmente da coordenação de infra-estrutura viária. A criação de um setor responsável pela drenagem possibilitaria a realização de projetos baseados em estudos técnicos aprofundados bem como o acompanhamento das áreas consideradas como sendo de risco ambiental em potencial, assessorando também as famílias que habitam nestas áreas. Propõe-se também que os projetos propostos pelo PDU-VC/76 sejam reavaliados de forma que se possa analisar sua viabilidade diante da atual conjuntura da cidade uma vez que os mesmos foram projetados em outro momento histórico, associado ao fato de que a cidade cresceu vertiginosamente nos últimos 20 anos, demandando desta forma em novas alternativas para a problemática urbana no geral e para a drenagem especificamente.
13 6.0 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Miriam Cléa Coelho. Produção Sócio espacial da habitação popular nas áreas de assentamentos e ocupações na cidade de Vitória da Conquista -Bahia. Dissertação de mestrado em Geografia - Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências BRASIL, Ministério das Minas e Energias. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.24, Salvador, Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, CASSETI, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 2ª edição, CARMO, Ângela Telma R. Chuvas e sistema de escoamento superficial em Vitória da Conquista BA, aspectos físicos, sociais e econômicos. Trabalho monográfico. UESB, COELHO, M.C.N. Impactos Ambientais em áreas urbanas Teorias, conceitos e método de pesquisa. In: Impactos Ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p , BARRETO, R.C; ALCÂNTAR, F.V; LIMA, E.M; LÉDA, R.M. Comportamento das precipitações no município de Vitória da Conquista. In: CONGRESSO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE NA BAHIA, 1. XIII Jornada Universitária da UEFS. Feira de Santana/BA, BENEDICTIS, Nereida Maria Santos Mafra. Política ambiental e desenvolvimento urbano na Serra do Periperi em Vitória da Conquista BA. Dissertação de mestrado em Ciências Sociais. Universidade Federal do Rio Grande do Norte BOTELHO, Rosângela G. Machado. SILVA, Antônio Soares. Bacia Hidrográfica e qualidade ambiental. In: GUERRA, A.J.T. VITTE, A.C. (Orgs). Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BRANDÃO, A. M. Clima urbano e enchentes na cidade do Rio de Janeiro. In: Impactos Ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p , FERRAZ, Ana Emília de Quadros. O urbano em construção Vitória da Conquista: um retrato de duas décadas. Vitória da Conquista: Edições UESB, GARCEZ, Lucas Nogueira. ALVAREZ, Guilhermo Acosta. Hidrologia. 2ª edição. São Paulo: Edgar Blucher, GIRÃO, O. CORRÊA, A. C. B. A contribuição da geomorfologia para o planejamento da ocupação de novas áreas. Revista de Geografia. Recife: jul/dez, v.21, nº 2, p , 2004.
14 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censos demográficos do Brasil Bahia, 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991 e LIMA, Espedito Maia; MAIA, Meirilane Rodrigues; VEIGA, Artur José Pires; GOMES, Elaine Pita; MONTEIRO, Karen Cristine Rodrigues. Estudo Geomorfológico com subsídio ao planejamento urbano: O caso de Vitória da Conquista BA. UESB, MAIA, Meirilane Rodrigues. Zoneamento geoambiental do Município de Vitória da Conquista - Bahia: Um subsídio ao Planejamento. Dissertação de Mestrado em Geografia - Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências MENDONÇA, F. A. O estudo do clima urbano no Brasil: evolução, tendência e alguns desafios. In: Clima Urbano. Monteiro & Mendonça. São Paulo: IGEOC-USP, Riscos, vulnerabilidade e abordagem socioambiental urbana: uma reflexão a partir da RCM de Curitiba. In: Desenvolvimento e Meio e ambiente, nº 10, p Ed. UFPR, MONTEIRO, C. A. F. Teoria e clima urbano: um projeto e seus caminhos. In: Clima Urbano. Monteiro & Mendonça. São Paulo: IGEOC-USP, 2003 NETO, A.C. Sistemas urbanos de drenagem. Disponível em Cardoso%20Neto/Introducao_a_drenagem_urbana.pdf > Acesso em Maio/2009 SANTOS, M. Técnica, Espaço, Tempo. São Paulo: HUCITEC, SOUZA, M. L. Mudar a cidade, uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, TUCCI, C. E. Inundações Urbanas. In: TUCCI, C. PORTO, R. BARROS, M. (Org). Drenagem Urbana. Porto Alegre: ABRH/Ed. UFRGS, VITÓRIA DA CONQUISTA. Lei nº 118, de 22 de dezembro de Dispõe sobre o Plano Diretor Urbano de Vitória da Conquista. Vitória da Conquista, Bahia, 22 de dezembro de Mimeografado. ZANELLA, Maria Elisa. Inundações urbanas em Curitiba/PR: impactos, riscos e vulnerabilidade socioambiental no bairro Cajuru. Curitiba: Editora UFPR, 2006.
1.0 PROBLEMÁTICA E OBJETIVOS
ORDENAMENTO TERRITORIAL E SISTEMAS URBANOS DE DRENAGEM: UMA ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO A EVENTOS PLUVIOMÉTRICOS INTENSOS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA-BA. 1.0 PROBLEMÁTICA E OBJETIVOS
Palavras-chave: Ambiente Urbano, Produção do Espaço, Problemática Ambiental, Áreas de Risco.
Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-15 INDICADORES DE VULNERABILIDADE E CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO AMBIENTAL NA VERTENTE SUL DA SERRA
Patrícia Amorim Silveira 1
INDICADORES DE VULNERABILIDADE E CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO AMBIENTAL NA VERTENTE SUL DA SERRA DO PERIPERI EM VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA BRASIL. Patrícia Amorim Silveira 1 O surgimento das cidades
BACIAS HIDROGRÁFICAS URBANAS: UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA URBANA DO IGARAPÉ XIDARINI EM TEFÉ-AM.
URBANA DO IGARAPÉ XIDARINI EM TEFÉ-AM. Raione Gonçalves de Castro Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas-UFAM raione.fox@gmail.com José Alberto Lima
Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos
Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos José Teixeira Filho Faculdade de Engenharia Agrícola Ciência da Terra - Geografia UNICAMP
Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro.
Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Disciplina de Drenagem Urbana Professora: Andréa Souza Castro Agosto de 2018 1 DEFINIÇÃO: Drenagem Urbana Fonte: Alagamentos Pelotas - ALM 2 DRENAGEM
Revista Geográfica de América Central ISSN: X Universidad Nacional Costa Rica
Revista Geográfica de América Central ISSN: 1011-484X revgeo@una.cr Universidad Nacional Costa Rica Amorim Silveira, Patrícia INDICADORES DE VULNERABILIDADE E CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO AMBIENTAL
Principais problemas enfrentados
Principais problemas enfrentados Introdução O desenvolvimento intenso dos centros urbanos traduziu-se em uma urbanização extensiva e esse processo levou a grandes desequilíbrios estruturais de distribuição
PLUVIÔMETROS ASSOCIADOS A SIRENES NAS MACRORREGIÕES DE DRENAGEM DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
PLUVIÔMETROS ASSOCIADOS A SIRENES NAS MACRORREGIÕES DE DRENAGEM DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Viviane Japiassú Viana 1 Leonardo Menezes Kaner 2 Lucas Leite Moraes 3 Jonathas Netto Ferreira 4 Conservação
ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MORTO JACAREPAGUÁ/RJ
ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MORTO JACAREPAGUÁ/RJ Caroline Pereira Pires da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro carolineppires@gmail.com RESUMO: O presente trabalho,
ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2
ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 1 Graduanda em Geografia Fundação Acácio Martins da Costa renata@pontenet.com.br PAULO
CHEIAS NA AMAZÔNIA: ESTUDO SOCIOAMBIENTAL NA CIDADE DE TEFÉ - AM
NA CIDADE DE TEFÉ - AM Amanda Caroline Cabral da Silva Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas mandinha.geo.cabral@gmail.com José Alberto Lima de Carvalho
MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ).
MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). Ingrid Araújo Graduanda em Geografia, UFRJ isa-rj@hotmail.com Leonardo Brum Mestrando em Geografia UFRJ
IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1
IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO HIDROGEOMORFOLÓGIOS NO AMBIENTE URBANO DE CAMAQUÃ-RS 1 OLIVEIRA, Edson Luis de Almeida2; BRASIL, Thais de Vargas3 1 Trabalho de Pesquisa _ IFSul Campus Camaquã Professor
Nº Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores
COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174973 Inundações em rodovias principais causas e estimativa de limiares deflagradores Filipe Antonio Marques Falcetta Claudio Luiz Ridente Gomes Apresentação no ECOROVIAS, 2017,
Gestão de Inundações urbanas. Dr. Carlos E M Tucci Rhama Consultoria e IPH - UFRGS
Gestão de Inundações urbanas Dr. Carlos E M Tucci Rhama Consultoria e IPH - UFRGS tucci@rhama.net Tipos de inundações Inundações ribeirinhas: inundações naturais resultado da flutuação dos rios durante
SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA. Prof. Silvana Ferreira Bicalho
SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA Prof. Silvana Ferreira Bicalho silfbicalho@hotmail.com Definições Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: Lei 11.445/2007- PNSB segundo alínea d do inciso I do caput
Anexo X Programas Temáticos
Plano Plurianual 2012-2015 Anexo X Programas Temáticos Programa 2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Contextualização O homem vem intensificando alterações no meio ambiente a fim de moldar o
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DISCIPLINAS E EMENTAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
DISCIPLINAS E EMENTAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 1. Desastres naturais: marco conceitual, teórico e legal Obrigatória: Sim Carga Horária: 30h/a Creditos: 02 Evolução conceitual de ameaça, risco, vulnerabilidade,
ENSINO-APRENDIZAGEM DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DE BELÉM -- PA
ENSINO-APRENDIZAGEM DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DE BELÉM -- PA Sâmella Patrícia Lima PAUNGARTTEN PAUNGARTTEN, Sâmella Patrícia Lima.Ensinoaprendizagem de bacias hidrográficas em escolas
A PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONTROLE DA POLUIÇÃO E NA PREVENÇÃO DE SECAS E ENCHENTES
VII CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS A PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONTROLE DA POLUIÇÃO E NA PREVENÇÃO DE SECAS E ENCHENTES ALESSANDRA DAIBERT COURI
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Inundações Urbanas Causas, Ocupação dos Solos Urbanos, Medidas de Controle
SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.
SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA ALTERNATIVAS AMBIENTAIS COMO SOLUÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA ESCASSEZ HIDRICA Luiz Henrique Ferraz Miranda Engenheiro Florestal Chefe do Escritório Regional
A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E OS CONFLITOS NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE VITÓRIA DA CONQUISTA BAHIA BRASIL.
A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E OS CONFLITOS NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE VITÓRIA DA CONQUISTA BAHIA BRASIL. 1. INTRODUÇÃO Patrícia Amorim Silveira - Autora 1 Gedeval Paiva Silva Co-autor 2 A produção do
AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO
AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO 1 Tito José de Barba Avaroma Universidade Federal de Rondônia - UNIR tito.geo.ro@gmail.com Introdução Porto
UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE MORFOMÉTRICA COMO INSTRUMENTO PARA AVALIAR A VULNERABILIDADE AMBIENTAL EM SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE RIO POMBA/MG
UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE MORFOMÉTRICA COMO INSTRUMENTO PARA AVALIAR A VULNERABILIDADE AMBIENTAL EM SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE RIO POMBA/MG Pedro José de Oliveira MACHADO (Professor da UFJF;
TEMA 7. A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções. Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter
TEMA 7 A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter INTRODUÇÃO Processo rápido e desordenado de urbanização: Carência de infra-estrutura;
ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG.
ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG. FONSECA, Homero Ferreira da¹ homeros77@hotmail.com BONASSI, Igor Rafael Pernambuco¹ igor1505@hotmail.com SANTOS, Clibson Alves dos² clibsonsantos@gmail.com
OCUPAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO E QUESTÕES SOCIOAMBIENTAI EM GUARAPUAVA Larissa Bernardino Zanona 1 Lisandro Pezzi Schmidt 2
OCUPAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO E QUESTÕES SOCIOAMBIENTAI EM GUARAPUAVA Larissa Bernardino Zanona 1 Lisandro Pezzi Schmidt 2 1 Voluntária. Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná - UNICENTRO larissa_zanona@hotmail.com
PROJETOS DE PESQUISA VINCULADOS AO MESTRADO PROFISSIONAL EM GEOGRAFIA
Circuitos da exclusão social e da pobreza urbana Produção do Espaço Urbano (PEU) Raul Borges Guimarães Este projeto tem como objetivos aprofundar o conhecimento sobre os processos de exclusão social no
MICRODRENAGEM NAS GRANDES CIDADES: PROBLEMAS E SOLUÇÕES. Douglas Toshinobu Kamura Fabio Hideo Mori Renato Akyra Oshiro Rodrigo Nakazato
MICRODRENAGEM NAS GRANDES CIDADES: PROBLEMAS E SOLUÇÕES Nome Douglas Toshinobu Kamura Fabio Hideo Mori Renato Akyra Oshiro Rodrigo Nakazato NUSP 3166672 3190902 3096031 3102527 MICRODRENAGEM Urbanização
PLANEJAMENTO URBANO E SANEAMENTO: ASCAUSAS DE ALAGAMENTO NA CIDADE DE BRAGANÇA-PA
PLANEJAMENTO URBANO E SANEAMENTO: ASCAUSAS DE ALAGAMENTO NA CIDADE DE BRAGANÇA-PA Adryely Julianne Silva da Silva (*), Glorgia Barbosa de Lima de Farias 2. * Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Análise de Uso e ocupação do solo no Distrito São Félix na cidade de Marabá-Pará INTRODUÇÃO
Diana Oneide Montelo de Oliveira UNIFESSPA/Camos Marabá; dianaoneide@gmail.com Análise de Uso e ocupação do solo no Distrito São Félix na cidade de Marabá-Pará INTRODUÇÃO A geografia é uma Ciência essencial
GEOMORFOLOGIA ANTRÓPICA E RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO ÁGUA FRIA, ANÁPOLIS (GO) Andrelisa Santos de Jesus 1 ; Homero Lacerda 2
1 GEOMORFOLOGIA ANTRÓPICA E RISCOS GEOMORFOLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO ÁGUA FRIA, ANÁPOLIS (GO) 1 Bolsista PBIC/UEG; Andrelisa Santos de Jesus 1 ; Homero Lacerda 2 2 Orientador, Curso de Geografia,
Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte
Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte Prefeitura de Belo Horizonte Belo Horizonte, fevereiro/2011 ASPECTOS GERAIS DA CIDADE DE BELO HORIZONTE Área superficial : 330 km 2 População : 2,5 milhões
VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL.
VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL. Vitor Hugo de Oliveira Barros (1); Adriana Thays Araújo Alves (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (1); Artur Paiva Coutinho
A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ
PROFA. MSC. VASSILIKI T. G. BOULOMYTIS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA IFSP, CAMPUS CARAGUATATUBA DOCENTE DEPT. DE CONSTRUÇÃO CIVIL E RECURSOS NATURAIS, VASSILIKI@IFSP.EDU.BR INSTITUTO
IMPACTOS DA CHUVA E SUAS IMPLICAÇÕES NA GEOMORFOLOGIA DO BAIRRO DA LIBERDADE EM GARANHUNS (PE)
EIXO TEMÁTICO: ( ) Bacias Hidrográficas, Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos ( ) Biodiversidade e Unidades de Conservação ( ) Campo, Agronegócio e as Práticas Sustentáveis ( ) Cidade, Arquitetura
Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho)
16 3. REGIÃO DE ESTUDO Primeiramente, se faz necessário tecer alguns comentários sobre o Estado de Minas Gerais que apresenta particularidades relacionadas ao meio ambiente que contribuíram para o entendimento
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA SUB-BACIA HIDROGRAFICA DO CÓRREGO DO CERRADÃO
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA SUB-BACIA HIDROGRAFICA DO CÓRREGO DO CERRADÃO FLORÊNCIO, Ágatha Cristine 1 ; VALE, Monnike Yasmin Rodrigues do ²; MORAIS Welmys Magno de³,paula, Heber Martins de 4 Palavras chave:
ANÁLISE DAS PRECIPITAÇÕES NO INTERVALO DE 1979 À 2009, DA SUB- BACIA DO RIO FIGUEIREDO E A SUSCEPTIBILIDADE À INUNDAÇÃO DA ÁREA URBANA DE IRACEMA-CE.
Maia, B.M.A. 1 ; Costa, C.A. 2 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Email:bharbhara_10@yahoo.com.br; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Email:cleutonalmeida@yahoo.com.br; RESUMO: O presente estudo trata da
LINHA DE PESQUISA: DINÂMICAS DA NATUREZA
Clima urbano e qualidade socioambiental Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim João Lima Sant Anna Neto Este projeto tem como objetivo identificar como se processa a produção do clima urbano em cidades
HIDROGRÁFICA DO MAUAZINHO, MANAUS-AM.
Roberto Epifânio Lessa Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas-UFAM robertoepifaniolessa.rel@gmail.com Antonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira Professor
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos Desafios para a construção de uma nova relação entre ambiente e cidade Luciana Travassos Estrutura da aula - Matrizes discursivas do debate ambiental -Sistematização dos problemas
¹ Universidade Federal de Campina Grande
Diagnós(co do Sistema de Drenagem Urbana do Município de Campina Grande - PB Priscila Barros Ramalho¹, Joelma Ferreira Silva¹, Hiran de Melo Filho¹, Patrícia Hermínio Cunha Feitosa¹ & Rodolfo Lucas Santos
O QUE É SANEAMENTO? SANEAMENTO BÁSICO. - água. - esgoto. - resíduos sólidos (lixo) - drenagem pluvial
Belo Horizonte, 6 de março de 2012 O QUE É SANEAMENTO? - água SANEAMENTO BÁSICO - esgoto - resíduos sólidos (lixo) - drenagem pluvial Definições da Lei 11.445/2007 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS ESGOTO AGROTÓXICOS
UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79, Dourados-MS, 1
SITUAÇÃO DOS DOMICÍLIOS NA CIDADE DE CORUMBÁ-MS Andressa Freire dos Santos 1 ; Graciela Gonçalves de Almeida 1 ; Daniella de Souza Masson 1 ; Joelson Gonçalves Pereira 2 UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79,804-970-Dourados-MS,
O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação:
SUGESTÃO Nº 113 Autor: MÁRCIA O. KAUFFMAN O 2º do artigo 22 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 22 -... 1º -... 2º - Para a elaboração de Planos de Estruturação Urbana, conforme o estabelecido
ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR)
ESTUDO DA OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) Sidiomar Scariot (ICV/UNICENTRO), Adelena Gonçalves Maia (Orientadora), e-mail: adelena@irati.unicentro.br. Universidade Estadual
GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo
GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo bruno7martins@gmail.com 1 Estrutura Geológica Bacias Sedimentares Acúmulo de sedimentos sobre os escudos Associadas a Combustíveis fósseis Rochas mais porosas, infiltração
do acúmulo de resíduos (sobretudo os orgânicos, animais mortos, borrachas, plásticos, papeis, etc.), causando desconforto socioambiental.
do acúmulo de resíduos (sobretudo os orgânicos, animais mortos, borrachas, plásticos, papeis, etc.), causando desconforto socioambiental. 5.2.2 ASSOREAMENTO Os resíduos sólidos, quando lançados em áreas
RESUMO. Cleusa Aparecida Gonçalves Pereira Zamparoni
ANÁLISE DE MAPEAMENTOS DE ÁREAS DE riscos hidrológicos EM CUIABÁ/MT/brasil Cleusa Aparecida Gonçalves Pereira Zamparoni Departamento de Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso, Brasil cazamp@gmail.com
PHA Hidrologia Ambiental. Hidrologia e Drenagem
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA3308 - Hidrologia Ambiental Hidrologia e Drenagem Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon 1
Microdrenagem nas grandes cidades: problemas e soluções
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS I Microdrenagem nas grandes cidades: problemas e soluções Nome: NUSP
O TRABALHO DE CAMPO E A APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO: UM ESTUDO DO CASO EM VOÇOROCAS NA ÁREA URBANA DE TEÓFILO OTONI, MINAS GERAIS.
O TRABALHO DE CAMPO E A APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO: UM Rodrigues Gomes, J. 1 ; Phamine Rodrigues Ferreira, N. 2 ; Nader Reis, T. 3 ; Sampaio, G. 4 ; Mario Leal Ferraz, C. 5 ; Botelho Guimarães, F. 6 ; 1
de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia DEGRADAÇÃO NO CONJUNTO JOÃO PAULO II E ANÁLISE COMPARATIVA COM A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL José Roselito Carmelo da
Imagens disponíveis em: <http://www.google.com.br/images>. Acesso em: 26 set
AVALIAÇÃO 1-(UFJF) Observe as imagens a seguir que retratam os efeitos que chuvas torrenciais provocaram na região serrana do estado do Rio de Janeiro, em 2011. Imagens disponíveis em: .
EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP. 1
EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP. 1 Vinicius Moura Mendonça viniciusmmgeo@hotmail.com Discente do curso de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia
Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos
Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos Justificativas da deliberação CBHSINOS 061/2015 O principal objetivo da gestão e da prevenção das crises provocadas pelas inundações deverá
Desastre na Região Serrana -Petrópolis - RJ
Desastre na Região Serrana -Petrópolis - RJ Prof. Dr. Antonio José Teixeira Guerra Doutoranda Maria do Carmo Oliveira Jorge www.lagesolos.ufrj.br antoniotguerra@gmail.com INTRODUÇÃO Urbanização/ Falta
BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina
I ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE RISCOS RISCOS AMBIENTAIS E VULNERABILIDADES CLIMÁTICAS BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina INTRODUÇÃO
IMPACTOS AMBIENTAIS AOS -CANALIZAÇÕES E RETIFICAÇÕES-
IMPACTOS AMBIENTAIS AOS CANAIS DE DRENAGEM -CANALIZAÇÕES E RETIFICAÇÕES- Profª. Drª. Karla Maria Silva de Faria Evolução das variáveis do canal I- LARGURA DO CANAL II- PROFUNDIDADE III- VELOCIDADE IV-
Córregos Urbanos de Mossoró-RN e Risco de Inundação
Córregos Urbanos de Mossoró-RN e Risco de Inundação Marco Antonio Diodato (1) ; Kleane Targino Oliveira Pereira (2) (1) Professor, UFERSA/ Universidade Federal Rural do Semi-Árido, diodato@ufersa.edu.br;
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Bruno Boldrini de Carvalho Coelho N USP: 3729700 Fabia Akissue de Barros N USP: 3506246 Felipe de Freitas Bönecker N USP:
Gabriela Araújo Fragoso (AUTOR PRINCIPAL) Universidade Federal do Pará
PLANETAMENTO, ORDENAMENTO E GESTÃO INTEGRADA DIAGNÓTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DA CIDADE DE BELÉM, PARÁ: UM ANÁLISE DOS PRINCIPAIS BAIRROS DA CIDADE. Gabriela Araújo Fragoso (AUTOR PRINCIPAL) gabrielafragoso.ufpa@hotmail.com
PROJETOS DE PESQUISA VINCULADOS AO MESTRADO PROFISSIONAL EM GEOGRAFIA
Circuitos da exclusão social e da pobreza urbana Produção do Espaço Urbano (PEU) Raul Borges Guimarães Este projeto tem como objetivos aprofundar o conhecimento sobre os processos de exclusão social no
Sueli Yoshinaga Pereira Instituto de Geociências UNICAMP
Sueli Yoshinaga Pereira Instituto de Geociências UNICAMP OS FENÔMENOS NATURAIS NÃO SÃO RISCOS... ELES TORNAM-SE RISCOS POR CAUSA DO HOMEM, DE SUA IGNORÂNCIA OU DE SUA NEGLIGÊNCIA. RAHN, P.H. 1986. Engineering
Chuvas Intensas e Cidades
Chuvas Intensas e Cidades Mario Thadeu Leme de Barros Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental lda Escola Politécnica da USP Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) EVENTOS EXTREMOS:
ACIDENTES GEOMORFOLÓGICOS E USO DA TERRA NA MICROBACIA DO ALTO CURSO DO RIO DAS ANTAS, ANÁPOLIS (GO).
ACIDENTES GEOMORFOLÓGICOS E USO DA TERRA NA MICROBACIA DO ALTO CURSO DO RIO DAS ANTAS, ANÁPOLIS (GO). Leide Laura F. M. Teixeira 1,4 ; Sandro Nunes de Oliveira 2,4 ; Homero Lacerda 3,4 1 Bolsista PBIC/UEG
Avaliação de perigos e riscos de inundação em Campos do Jordão (SP) aplicada à gestão local de risco de desastres
16, 17 e 18 de setembro de 2014 São Paulo - SP Avaliação de perigos e riscos de inundação em Campos do Jordão (SP) aplicada à gestão local de risco de desastres Eduardo de Andrade; Paulo César Fernandes
ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO
ESTUDO DA MORFODINÂMICA DA MICROBACIA DO CÓRREGO DO CHAFARIZ NA ÁREA URBANA DE ALFENAS- MG: PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO Aluno - Laura Milani da Silva Dias - Unifal-MG Orientadora - Profa. Dra. Marta Felícia
Planejamento Territorial e Saneamento Integrado
Novos Consórcios Públicos: Alternativas para a Gestão do Saneamento Ambiental Gestão das Águas Planejamento Territorial e Saneamento Integrado Ricardo de Sousa Moretti ricardo.moretti@ufabc.edu.br Desafios
VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL
VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL José Martins de França Neto (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (2); Vitor Hugo de Oliveira Barros (3); Jeisiane Isabella da Silva Alexandre
PROCESSOS EROSIVOS EM UMA MICROBACIA HIDROGRÁFICA URBANIZADA: CÓRREGO PACIÊNCIA- SÃO PAULO/SP.
PROCESSOS EROSIVOS EM UMA MICROBACIA HIDROGRÁFICA URBANIZADA: CÓRREGO PACIÊNCIA- SÃO PAULO/SP. LIMA, NADIA G. B; MOREIRA, VICENTE D.; IZUMISAWA, CLARA M; RABAQUIM, SILVANA; SALVAGNINI, MARIA LUISA DE N.;
A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1
A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1 Janaína Lopes Moreira janainamoreira1991@hotmail.com UNESP- Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia,
O ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO E A GEOMORFOLOGIA
O ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO E A GEOMORFOLOGIA Tiago Medici Vinha - Mestrando em Geografia - Faculdade de Ciências e Tecnologia UNESP Presidente Prudente/SP. tmvinha@hotmail.com Resumo Nas últimas décadas
Planos Diretores de Drenagem Urbana
Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 2537 Águas em Ambientes Urbanos Planos Diretores de Drenagem Urbana Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. José Rodolfo Scarati
Desastres Naturais e Vulnerabilidade: Caso do Município de Petrópolis
Desastres Naturais e Vulnerabilidade: Caso do Município de Petrópolis polis- Rio de Janeiro. Disciplina: População Espaço o e Ambiente - CST-310 310-3 Aluna: Lira Luz Benites Lázaro Profs: Silvana Amaral
Confresa, Julho de 2018.
Confresa, Julho de 2018. 1 Equipe de Consultores e Gestão: Prof. Ms. Luis Antonio Soares Coordenador Institucional - UNEMAT Prof. Esp. José Pedro Porrat Coordenador Geral do Plano Diretor Prof. Dr. Edevamilton
POLÍTICAS PÚBLICAS NA ENGENHARIA
POLÍTICAS PÚBLICAS NA ENGENHARIA POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO AÇÕES INTEGRADAS DAS TRÊS ESFERAS DE PODER: GOVERNOS: FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL EM CONJUNTO COM A SOCIEDADE CIVIL GERANDO ESFORÇOS ESPECÍFICOS
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos Desafios para a construção de uma nova relação entre ambiente e cidade Luciana Travassos Estrutura da aula - Matrizes discursivas do debate ambiental -Sistematização dos problemas
MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL
PREFEITURA MUNICIPAL DE ASCURRA ESTADO DE SANTA CATARINA CNPJ: 83.102.772/0001-61 MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL OBRA: Pavimentação com lajota de concreto sextavada PROPRIETÁRIO:
Hidrologia Bacias hidrográficas
Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada
PROBLEMAS SÓCIOAMBIENTAIS URBANOS RELACIONADOS AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA. RESUMO
PROBLEMAS SÓCIOAMBIENTAIS URBANOS RELACIONADOS AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA. Danilo Oliveira Ferreira (1) Luana Menna Barreto de Vilhena Anderson Abdon Santos da Silva Jairo
IV Seminário de Iniciação Científica
459 EROSÃO ACELERADA ASSOCIADA A RODOVIAS NA PORÇÃO NORTE DE ANÁPOLIS (GO) Sandra Sardinha Lemes 1,3 ; Homero Lacerda 2,3 1 Bolsista PIBIC/CNPq 2 Pesquisador Orientador 3 Curso de Geografia UnUCSEH UEG
eventos extremos ligados a recursos hídricos
Mudanças climáticas e eventos extremos ligados a recursos hídricos JOAQUIM GONDIM SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS Brasília, 4 de agosto de 2009 AS INUNDAÇÕES E AS SECAS TÊM CADA VEZ MAIS CHAMADO A ATENÇÃO
Perceber os riscos. Nesta aula, vamos acompanhar como
A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Perceber os riscos Nesta aula, vamos acompanhar como os geógrafos podem utilizar o conhecimento que possuem para identificar áreas de risco ambiental, isto
Nas últimas décadas, a sociedade cada vez mais vem se conscientizando so
» Indícios de drenagem urbana rumo à extinção: o caso dos igarapés da grande Boa Vista JOSÉ AUGUSTO VIEIRA COSTA* NARA SORAYA RUTH COSTA" RAIMUNDO PINHEIRO ALVES DOS REIS NETO"* _ )j Nas últimas décadas,
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária IMPACTOS AMBIENTAIS DA URBANIZAÇÃO Liliane Frosini Armelin EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO BRASIL 100 90
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA
SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA Desafios para a sua adequada implantação e Manejo Sustentável Ricardo de Aragão Universidade Federal de Campina Grande-UFCG Cuiabá, outubro/2017 UAEC EXTREMOS : INUNDAÇÕES e
Hidráulica e Hidrologia
86 VIII. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 8.1. Introdução Das fases básicas do ciclo hidrológico, talvez a mais importante para o engenheiro seja a do escoamento superficial, que é a fase que trata da ocorrência
PHD 2537 ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS MEDIDAS NÃO ESTRUTURAIS DE DRENAGEM URBANA
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD 2537 ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS MEDIDAS NÃO ESTRUTURAIS DE DRENAGEM URBANA Professor Kamel Zahed Filho César Danilo Vieira Nin Guilherme Pierre Paiva
Geomorfologia Aplicada
Geomorfologia Aplicada Escoamentos superficiais e erosões hídricas (produção e deposição de detrítos/sedimentos) Processos Elementares e Fatores envolvidos nas erosões hídricas Erosões diferentes agentes
RISCOS GEOMORFOLÓGICOS E HIDROLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS CESÁRIOS EM ANÁPOLIS (GO)
RISCOS GEOMORFOLÓGICOS E HIDROLÓGICOS NA MICROBACIA DO CÓRREGO DOS CESÁRIOS EM ANÁPOLIS (GO) Sandro Nunes de Oliveira 1 ; Leide Laura Francisca da Mota Teixeira 2 ; Homero Lacerda 3 1 Voluntário de Iniciação
OS EXTREMOS DA ÁGUA BEM VINDOS A. Um olhar histórico
BEM VINDOS A OS EXTREMOS DA ÁGUA A cidade de São Paulo convive com os extremos da água: após meses de uma prolongada estiagem que culminou na mais grave crise de abastecimento hídrico de sua história,
IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE NITERÓI RJ
IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO Neto, D.S. 1 ; Seabra, V.S. 2 ; Correia, M.R. 3 ; Santos, A.A.B. 4 ; 1 UERJ FFP Email:ducsiq@hotmail.com; 2 UERJ FFP Email:vinigeobr@yahoo.com.br;
OCUPAÇÃO ESPACIAL E AS ENCHENTES EM SÃO JOÃO DEL- REI
OCUPAÇÃO ESPACIAL E AS ENCHENTES EM SÃO JOÃO DEL- REI TEREZA BEATRIZ OLIVEIRA SOARES 1 e ANA CLÁUDIA SILVÉRIO 2 beatriz_soares27@yahoo.com.br, kadiaa@hotmail.com 1 Bolsista de iniciação a docência do curso