A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ
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- Luciana Maria Luiza Anjos Brandt
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1 PROFA. MSC. VASSILIKI T. G. BOULOMYTIS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA IFSP, CAMPUS CARAGUATATUBA DOCENTE DEPT. DE CONSTRUÇÃO CIVIL E RECURSOS NATURAIS, VASSILIKI@IFSP.EDU.BR INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE DOUTORANDA DEPT. DE SENSORIAMENTO REMOTO A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ São Sebastião, 24 de novembro de 2011
2 CONTEXTO FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO OCUPAÇÃO ÀS MARGENS DOS RIOS CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS ASSOREAMENTO DAS CALHAS INUNDAÇÕES
3 CONTEXTO ÁREAS DENSAMENTE OCUPADAS ÁREAS IMPERMEABILIZADAS OCUPAÇÕES EM ÁREAS COM DECLIVE FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO FALTA DE PROJETOS ADEQUADOS DE DRENAGEM ELEVADO ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIMINUIÇÃO DA INFILTRAÇÃO CARREAMENTO DE SEDIMENTOS
4 CONTEXTO
5 CONTEXTO FALTA DE VONTADE POLÍTICA ESCASSEZ DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS DIFICULDADES PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA URBANA INEXISTÊNCIA DE EQUIPAMENTOS E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS CUSTO ELEVADO: IMPLANTAÇÃO, MANUTENÇÃO E MÃO-DE-OBRA LONGA DURAÇÃO PARA A COLETA DE DADOS IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE PESQUISAS A CURTO PRAZO FALTA DE DADOS HIDROLÓGICOS HISTÓRICOS VARIAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DAS MANCHAS DE OCUPAÇÃO E REDES DE DRENAGEM
6 DEFINIÇÃO A PARTIR DA HIDROMETRIA É POSSÍVEL MEDIR E ANALISAR AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DA COM O AUXÍLIO DE MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS EM HIDROLOGIA. A FLUVIOMETRIA VISA MEDIR AS VAZÕES E COTAS DE RIOS, E CONTEMPLA DADOS NECESSÁRIOS PARA OS ESTUDOS DE APROVEITAMENTOS HIDROENERGÉTICOS, PLANEJAMENTO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS, PREVISÃO DE CHEIAS, GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS, SANEAMENTO BÁSICO, ABASTECIMENTO PÚBLICO E INDUSTRIAL, NAVEGAÇÃO, IRRIGAÇÃO, TRANSPORTE, MEIO AMBIENTE DE MODO GERAL. AS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS PROPICIAM O LEVANTAMENTO DE PRECIPITAÇÃO DIÁRIA.
7 DEFINIÇÃO UMA ESTAÇÃO FLUVIOMÉTRICA É COMPOSTA POR DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO DO NÍVEL DA ÁGUA (RÉGUAS LINIMÉTRICAS DEVIDAMENTE REFERENCIADAS A UMA COTA CONHECIDA E MATERIALIZADA NO TERRENO) INSTALADOS EM UMA SEÇÃO DO RIO, EM LOCAIS QUE OFEREÇAM FACILIDADES PARA A LEITURA DAS COTAS OU MEDIÇÃO DE VAZÃO ( COM FÁCIL ACESSO POR TERRA OU POR BARCOS,, PRÓXIMOS DE PONTES, ETC). A AVALIAÇÃO DIÁRIA DA VAZÃO POR UM PROCESSO DIRETO (MEDIÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CAMPO E VELOCIDADES NA SEÇÃO TRANSVERSAL) SERIA COMPLEXO E ONEROSO, POR ESTE MOTIVO OPTA-SE PELO REGISTRO DOS NÍVEIS DO RIO E DETERMINA-SE UMA RELAÇÃO ENTRE A VAZÃO E O NÍVEL DENOMINADA CURVA-CHAVE.
8 EXEMPLIFICAÇÃO Fonte: Pereira, Silva Neto e Tucci (2003).
9 SITUAÇÃO Fonte: Pereira, Silva Neto e Tucci (2003).
10 ÁREA DE ESTUDO: RIO JUQUERIQUERÊ, CARAGUATATUBA
11 ÁREA DE ESTUDO: RIO JUQUERIQUERÊ, CARAGUATATUBA
12 CONTEXTO ÁREAS BREJOSAS COTAS ALTIMÉTRICAS ABAIXO DO NÍVEL DO MAR RETIFICAÇÃO DE VÁRIOS MEANDROS DA ÁREA AGROPASTORIL FALTA DE ESCOAMENTO NATURAL PROPICIANDO O REPRESAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS FRAGILIDADE AMBIENTAL DA ÁREA DE ESTUDO PROXIMIDADE DA ÁREA SERRANA IMPERMEABILIZAÇÃO DE GRANDES ÁREAS NO LOCAL DE EXPANSÃO
13 ÁREA DE ESTUDO: RIO JUQUERIQUERÊ, CARAGUATATUBA Fonte: PMC (2011).
14 MÉTODOS CN DO SCS: RELAÇÃO ENTRE O ESCOAMENTO SUPERFICIAL E O TIPO DE SOLO E DE OCUPAÇÃO (1<CN<100); NÚMERO REDUZIDO DE PARÂMETROS.
15 MÉTODOS PARÂMETRO CN: Fonte: Tucci (2005).
16 MÉTODOS DADOS DE ENTRADA NO MODELO (MOREIRA, 2008): MEDIDAS DO NÍVEL DA ÁGUA COTAS FLUVIOMÉTRICAS OU MEDIDAS LINIMÉTRICAS. MEDIDAS DE CHUVA: CONSIDERAÇÃO DA ÚLTIMA MEDIDA DO DIA, COM OS VALORES ACUMULADOS.
17 MÉTODOS
18 LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS RÉGUAS Fonte: Google Earth (2011).
19 RESULTADOS ESPERADOS A PARTIR DAS ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIOMÉTRICAS: ADQUIRIR OS DADOS DE ENTRADA DO MODELO PARA A CALIBRAÇÀO E VALIDAÇÃO DO MODELO; A PARTIR DO MODELO HIDROLÓGICO: SUBSIDIAR A COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES ENTRE O PLANEJAMENTO NA OCUPAÇÃO URBANA E A RESPOSTA HIDROLÓGICA DAS BACIAS. CLASSIFICAR AS ÁREAS HOMOGÊNEAS DE OCUPAÇÃO, PARA QUE O PARÂMETRO CN, QUE É AMPLAMENTE UTILIZADO, POSSA SER MAIS CONSISTENTE COM O QUE COSTUMA SER UTILIZADO NA MODELAGEM HIDROLÓGICA, PROVENDO UM MAIOR NÍVEL DE REFINAMENTO PARA O MAPEAMENTO DAS ÁREAS IMPERMEÁVEIS, E GARANTINDO ASSIM, MAIOR INOVAÇÃO TÉCNICA E APLICADA.
20 AGRADECIMENTOS Professores Wilson e Paolo Alfredini pela orientação técnica para aquisição das estações. Ao Projeto Rede Litoral pela aquisição das estações fluviométricas e pluviométricas na Bacia do Rio Juqueriquerê, Caraguatatuba. Prefeitura Municipal de Caraguatatuba, pela disponibilização de materiais técnicos e acadêmicos, pertinentes ao projeto de pesquisa. Pela atenção de todos os presentes.
21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PEREIRA, L. M. Modelagem hidrológica dinâmica distribuída para estimativa do escoamento Superficial em uma microbacia urbana p. Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, PEREIRA, R. S.; SILVA NETO, A.;TUCCI, C.E.M. Princípios da Hidrometria. UFRGS: Hidrologia I (apostila), 2003, 16p. PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAGUATATUBA PMC. Mapa do Projeto de Lei - Plano Diretor Municipal de Caraguatatuba, TUCCI, C.E.M. Modelos hidrológicos. 2.ed. Porto Alegre: UFRGS, 2005a, 678p. TUCCI, C.E.M. Modelos precipitação-vazão. In: TUCCI, C. E. M. (org.) Modelos hidrológicos. 2.ed. Porto Alegre: UFRGS, 2005b. Cap. 6, p
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