Sueli Yoshinaga Pereira Instituto de Geociências UNICAMP
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- Dina Fartaria Vasques
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1 Sueli Yoshinaga Pereira Instituto de Geociências UNICAMP
2 OS FENÔMENOS NATURAIS NÃO SÃO RISCOS... ELES TORNAM-SE RISCOS POR CAUSA DO HOMEM, DE SUA IGNORÂNCIA OU DE SUA NEGLIGÊNCIA. RAHN, P.H Engineering Geology: an environmental approach. New York: Elsevier Science Publishing. 589p. Fonte: Proin/Capes e Unesp/IGCE
3 CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS, COM DESTAQUE PARA OS RISCOS DE NATUREZA GEOLÓGICA RISCOS AMBIENTAIS RISCOS TECNOLÓGICOS vazamentos de produtos tóxicos, inflamáveis, radioativos,colisão de veículos, queda de aviões, etc RISCOS NATURAIS RISCOS SOCIAIS Assaltos, guerras, conflitos, seqüestros, atentados, etc RISCOS FÍSICOS RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS ATMOSFÉRICOS furacões, secas, tempestades, granizo, raios, etc ENDÓGENOS terremotos, atividades vulcânicas e tsunamis RISCOS GEOLÓGICOS RISCOS HIDROLÓGICOS enchentes e inundações EXÓGENOS escorregamentos e processos correlatos, erosão/assoreamento, subsidências e colapsos de solo, solos expansivos RISCOS ASSOCIADOS À FAUNA doenças provocadas por vírus e bactérias, pragas (roedores, gafanhotos, etc.), picadas de animais venenosos, etc RISCOS ASSOCIADOS À FLORA doenças provocadas por fungos, pragas (ervas daninhas), ervas tóxicas e venenosas, etc SALVIANO 2009
4 Processos da dinâmica da Terra em áreas ocupadas acidentes de caráter geológico (mortes e prejuízos econômicos) Definição situação de perigo, perda ou dano, ao homem e suas propriedades, em razão da possibilidade de ocorrência de processo geológico, induzido ou não Inclusão de processos induzidos conseqüência das modificações humanas
5 Vulcão Etna, Sicilia, Italia Riscos Endógenos - Atividade Vulcânica - Espuma de lava. Transportada pelo vento Derrame Risco geológico, erupção de
6 Gazeta Mercantil Serla 2002
7 SUSCEPTIBILIDADE de um terreno em relação a determinado fenômeno geológico com possibilidade de ocorrência de evento
8 ACIDENTE fato já ocorrido, onde foram registradas conseqüências sociais e econômicas (perdas e danos) EVENTO acontecimento em que não foram registradas perdas sociais e/ ou econômicas PERIGO ameaça potencial a pessoas e bens RISCOS possibilidade de eventos a perigosos produzirem conseqüências indesejáveis. É o perigo pressentido, melhor avaliado perda potencial avaliada
9 Risco Natural perigo existente pela presença naturais, cuja ação provoca efeitos. Função da distância do foco de perigo e do tempo que se requer para se por a salvo Desastre Natural quando se concretiza a situação de perigo que implica em um risco.
10 Grande magnitude Repentino e em geral imprevisível, de curta duração Causa vítimas humanas e danos econômicos consideráveis Provoca situação de vulnerabilidade depende das condições existente na população e de sua infraestrutura
11 ESTADO DE DANOS abrange todas as conseqüências adversas, desequilíbrios ocasionados (produtivas, sociais e políticas da sociedade) RISCO ESPECÍFICO função do perigo (P) e da vulnerabilidade (V). RISCO TOTAL (UNESCO) R- função do número de elementos ou vítimas e perdas econômicas provocadas por um desastre natural (E). R = P x V x E Risco total aumenta quando maior é o perigo (P) o número de elementos afetados (E) e a vulnerabilidade (V) da área
12 SÉCULO XX cerca de 4 milhões de pessoas 83% natureza geológica Morte de 3 milhões de pessoas 800 milhões de pessoas afetadas U$ 23 bilhões (UNDRO 1988) AUMENTO DE MORTES relacionado a explosão da população e concentração em áreas urbanas
13 ANÁLISE DE PERIGOS (Hazards Analysis) técnica preditiva que objetiva identificar os tipos de eventos perigosos, determinar freqüência de tais eventos e definir as condições espaciais e temporais de sua ocorrência ANÁLISE DE RISCOS (Risks Analysis) técnica que a partir de perigos, tenta quantificar as informações, correlacionando a probabilidade de ocorrência de eventos perigosos com a probabilidade de conseqüências indesejáveis, estimando-se os danos e elaborando estudos de vulnerabilidade. Equação R = P + C Probabilidade de ocorrência do fenômeno (P) e as consequências ou custos socioeconômicos associados (C)
14 RISCO ATUAL risco instalado (ou efetivo) em áreas já ocupadas RISCO POTENCIAL susceptibilidade à ocorrência de processos geológicos em áreas ainda não ocupadas.
15 Escorregamentos (1) média a restrita; (2) média; (3) baixo; (4) econômicas e sociais; (5) alta Enchentes/ inundações (1) média a ampla; (2) alta; (3) baixo; (4) econômicas e sociais; (5) médio a alto Erosão/ assoreamentos (1) ampla; (2) alta; (3) alto a médio; (4) econômicas; (5) baixo a médio Carstificação (1) restrita; (2) muito baixa; (3) médio; (4) econômicas; (5) baixo Solos colapsíveis (1) restrita; (2) baixa; (3) médio; (4) econômicas; (5) baixo. Solos expansivos (1) restrita; (2) baixa; (3) médio; (4) econômicas; (5) baixo. Terremotos - (1) restrita; (2) muito baixa; (3) muito baixo; (4) econômicas; (5) baixo. (1) dimensão da área afetada (2) - freqüência de ocorrência (3) - tempo entre evidências da manifestação do processo e o dano provocado (4) - perdas associadas (5) - análise relativa de risco OS PROCESSOS PODEM OCORRER CONJUNTAMENTE (EX.: SANTA CATARINA)
16 COBERTURA VEGETAL SALVIANO 2009 ARQUIVO IPT
17 AÇÃO ANTRÓPICA DESMATAMENTO TERRAPLANAGEM ATERRO + CORTE + OCUPAÇÃO DESMATAMENTO AGRICULTURA + PASTAGEM (SEM CONSERVAÇÃO DO SOLO) SALVIANO 2009 ARQUIVO IPT
18 AÇÃO ANTRÓPICA INICIO DA EROSÃO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS INICIO DA SEDIMENTAÇÃO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS SALVIANO 2009 ARQUIVO IPT
19 AÇÃO ANTRÓPICA IMPACTOS E CONSEQUÊNCIAS BOÇOROCAS INUNDAÇÕES LEITO ASSOREADO TERRA IMPRODUTIVA DESTRUIÇÃO DE MORADIAS OBRAS PÚBLICAS SALVIANO 2009 ARQUIVO IPT
20 EFEITO DE INTERCEPÇÃO EVAPOTRANSPIRAÇÃO EVAPOTRANSPIRAÇÃO DO SOLO ESCOAMENTO SUPERFICIAL LENTO GOTAÇÃO SERRAPILHEIRA INFILTRAÇÃO EFETIVA NO MACIÇO NATRAL CAPILARIDADE SALVIANO 2009 ARQUIVO IPT
21 ESCOAMENTO SUPERFICIAL RAPIDO LIXIVIAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA CONDENSAÇÃO E FECHAMENTO DE POROS DESPRENDIMENTO DAS PARTÍCULAS DO SOLO PROCESSOS EROSIVOS INFILTRAÇÃO EFETIVA NO MACIÇO NATRAL CAPILARIDADE SALVIANO 2009 ARQUIVO IPT
22 FERRAMENTAS Cartas geotécnica Cartas de risco geológico Cartas de suscetibilidade Cartas de capacidade do uso da terra CONHECER PARA GERENCIAR SALVIANO 2009
23 SALVIANO 2009
24 Geologia e geomorfologia Tipos de rochas e solos Parâmetros geométricos Tipos de uso e ocupação dos terrenos Intervenções antrópicas Contexto climático e pluviométrico Ocorrências pretéritas Sinais de movimentação SALVIANO 2009
25 AUXILIA Plano diretor Lei do parcelamento do solo urbano Código de obras Determinação do zoneamento de uso do solo Delimitação do perímetro urbano Direcionamento do vetor preferencial de expansão urbana Normas urbanísticas para loteamentos Organização do sistema viário Legislação ambiental SALVIANO 2009
26 Prevenção de Acidentes Escalas recomendadas 1:10.000, 1:5.000 ou maiores Instrumento do Poder Público
27 CENÁRIO POLÍTICO E SOCIAL crise econômica e social com solução de longo prazo; política habitacional para baixa renda historicamente ineficiente; ineficácia dos sistemas de controle do uso e ocupação; inexistência de legislação adequada para as áreas suscetíveis; inexistência de apoio técnico para as populações; cultura popular de morar no plano. RESULTADO AUMENTO DO NÚMERO DE ÁREAS DE RISCO SALVIANO 2009
28 Atualmente = 67 municípios SALVIANO 2009
29 MORTES Banco de Dados do IPT Mortes por Escorregamento no Brasil ANO SALVIANO
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