APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE CONCEITOS UTILIZADOS EM TRABALHOS DE ZONEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÕES

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1 173 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE CONCEITOS UTILIZADOS EM TRABALHOS DE ZONEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÕES Introdução Silene Raquel Saueressig 1 Luis Eduardo de Souza Robaina 2 As inundações e as enchentes são grandes responsáveis por um número elevado de perdas humanas e materiais todos os anos. De acordo com Santos (2007, p.10), avalia se que, no Brasil, os desastres naturais mais comuns são as enchentes, a seca, a erosão e os escorregamentos ou deslizamentos de terra. Reckziegel (2007, p.110) em seu trabalho sobre Desastres Desencadeados por Eventos Naturais no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 1980 a 2005, apontou o registro de ocorrências de desastres desencadeados por enchentes, sendo que foram homologados 571 decretos de Situação de Emergência e 42 de Estado de Calamidade Pública. A par destas considerações, o zoneamento de áreas de risco a inundações constituise em uma importante medida não estrutural de mitigação aos problemas causados pelas inundações. Nesse sentido, este artigo busca realizar um levantamento conceitual com relação a alguns termos de grande relevância para o desenvolvimento de um zoneamento de risco a inundação, em especial com relação aos conceitos de perigo, risco e vulnerabilidade e, também, utilizar se de algumas metodologias de zoneamento, sugeridas por alguns autores, para um melhor entendimento dos conceitos dos termos citados acima. Zoneamento de risco a inundação A elaboração do zoneamento de uma área corresponde a uma medida não estrutural. Essas medidas são entendidas e consideradas como tecnologias brandas e que, normalmente, tem custo muito mais baixo do que as medidas estruturais as quais constituem se, geralmente, em obras de engenharia. Contudo, as medidas não estruturais apresentam bons resultados, e estão relacionadas às políticas urbanas, planejamento, legislação, pesquisa, educação, entre outras (IPT, 2007, p. 135). ¹ Mestranda do Curso de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria. ² Professor Dr. da Universidade Federal de Santa Maria.

2 174 Apresentação e discussão de conceitos utilizados em trabalhos de zoneamento de risco de inundações Assim, um mapa de zoneamento de risco pode representar um bom instrumento para a administração de uma cidade com relação à sua manutenção e preservação de sua estrutura, tanto com relação às questões físicas quanto humanas. Para Kobiyama (2006, p.32), o zoneamento é uma setorização territorial, de acordo com as diversas vocações e finalidades de uma determinada área, com o objetivo de potencializar o seu uso sem comprometer o meio ambiente, promovendo a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, pode se considerar, como uma situação ideal, que cada município apresente seu zoneamento de acordo com as características físicas, sociais, econômicas e culturais inerentes a sua condição particular. Veyret observa que o mapa do zoneamento confere ao risco um caráter objetivo, visto que, expõem os espaços em que há risco elevado e com necessidade de regulamentação ou, até mesmo, a proibição de moradias, e outros espaços em que o risco é menor ou ausente. A autora, também ressalta que a cartografia permite, ao mesmo tempo, a objetivação do risco e sua designação como problema público (VEYRET, 2007, p. 60). Mais especificamente, Tucci (2005, p. 77) considera o zoneamento como sendo a definição de um conjunto de regras para a ocupação das áreas de risco de inundação, visando à minimização futura de perdas materiais e humanas em face das grandes cheias, ainda, acrescenta que o zoneamento urbano é um instrumento que permite fazer o uso racional das áreas ribeirinhas. Para se chegar ao nível de detalhamento do mapa de zoneamento, são previstos anteriormente o desenvolvimento de mapas de perigo, mapas da vulnerabilidade do local e, por fim, o mapa de risco. Esses termos perigo, risco e vulnerabilidade são abordados na literatura sob vários enfoques, assim, buscaremos estabelecer algumas definições que são convenientes ao trabalho de zoneamento. Alguns conceitos elementares Os termos perigo, vulnerabilidade e risco são utilizados, muitas vezes, como sinônimos e apresentam conceitos diferentes conforme o enfoque de cada autor. Entretanto, a definição dos termos para o desenvolvimento dos trabalhos permite compreender a base teórica que está sustentando o zoneamento. Perigo O termo perigo é utilizado por muitos autores como sendo a tradução de natural hazard. Mais recentemente, a Defesa Civil vem apresentando tendência a substituir o termo perigo por ameaça.

3 Silene Raquel Saueressig; Luis Eduardo de Souza Robaina 175 O Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT, sucintamente, considera o termo perigo como sinônimo do termo hazard, e entende este como sendo a condição ou fenômeno com potencial para causar uma consequência desagradável (IPT, 2007, p. 25). De acordo com Kobiyama, o termo perigo pode ser entendido como uma tradução do termo inglês hazard ou como sinônimo do termo ameaça. Assim, a autora entende o perigo como: Um fenômeno natural que ocorre em época e região conhecidas que podem causar sérios danos nas áreas sob impacto. Assim, perigos naturais (natural hazard) são processos ou fenômenos naturais que ocorrem na biosfera, podendo constituir um evento danoso e serem modificados pela atividade humana, tais como a degradação do ambiente e urbanização (KOBIYAMA, 2006, p.17). Do mesmo modo, o glossário do portal da Defesa Civil apresenta o termo ameaça, como sendo equivalente ao termo perigo, o qual: Corresponde ao risco imediato de desastre. Prenúncio ou indício de um evento desastroso. Evento adverso provocador de desastre, quando ainda potencial. 2. Estimativa da ocorrência e magnitude de um evento adverso, expressa em termos de probabilidade estatística de concretização do evento (ou acidente) e da provável magnitude de sua manifestação. ( Mais especificamente, cabe ressaltar que de acordo com a Defesa Civil o termo evento corresponde a ocorrência de um acontecimento ou de um fenômeno aleatório, enquanto que um evento adverso significa a ocorrência desfavorável, prejudicial ou imprópria de um fenômeno qualquer que venha causar um desastre (CASTRO, 1999), vindo, assim, a corresponder ao conceito de perigo. A par disto, o termo desastre é considerado como sendo o resultado de um evento adverso, natural ou provocado pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais (CASTRO, 1999) Por vez, Castro (2000) destaca que o perigo implica la existencia del hombre que valora qué es un daño y qué no, visto que nem sempre os fenômenos naturais causam prejuízos as comunidades, podendo, então, ser considerado apenas como um evento. Nesse sentido, Castro apresenta a definição adotada pelas Nações Unidas, a qual aponta que o perigo natural é "la probabilidad de que se produzca, dentro de un período determinado y en una zona dada, un fenómeno natural potencialmente dañino" (NAÇÕES UNIDAS, 1984, p. 80, apud CASTRO, 2000). Mais diretamente, Lavell (1999, p3) considera que la idea de amenaza se refiere a la probabilidad de la ocurrencia de un evento físico dañino para la sociedad. O autor

4 176 Apresentação e discussão de conceitos utilizados em trabalhos de zoneamento de risco de inundações também ressalta que se não existir uma disposição ou propensão de sofrer algum dano ao deparar se a um evento físico qualquer, não há ameaça ou perigo, apenas a ocorrência de um evento físico natural, sem repercussões para a sociedade. Vulnerabilidade Com relação ao termo vulnerabilidade, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT, 2007, p. 26), entende que esse termo representa o grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma determinada área passível de ser afetada por um fenômeno ou processo. De acordo com a Defesa Civil, o glossário do portal da internet expressa o termo vulnerabilidade como sendo a: 1. Condição intrínseca ao corpo ou sistema receptor que, em interação com a magnitude do evento ou acidente, caracteriza os efeitos adversos, medidos em termos de intensidade dos danos prováveis. 2. Relação existente entre a magnitude da ameaça, caso ela se concretize, e a intensidade do dano consequente. 3. Probabilidade de uma determinada comunidade ou área geográfica ser afetada por uma ameaça ou risco potencial de desastre, estabelecida a partir de estudos técnicos. 4. Corresponde ao nível de insegurança intrínseca de um cenário de desastre a um evento adverso determinado. Vulnerabilidade é o inverso da segurança. ( Castro (1999) também salienta que com o desenvolvimento dos estudos epidemiológicos, ficou caracterizado que, na maioria das vezes, a intensidade dos desastres depende muito mais do grau de vulnerabilidade ou de insegurança intrínseca dos cenários e das comunidades em risco do que da magnitude dos eventos adversos. Em outras palavaras, Cardona (2001), considera a vulnerabilidade como sendo a predisposición o susceptibilidad física, económica, polítca o social que tiene una comunidad de ser afectada o de sufrir daños en caso de un fenómeno desestabilizador de origen natural o antrópico. Ainda, acrescenta que a vulnerabilidade está diretamente relacionada ao contexto social, a suas características materiais expostas a um fenômeno perigoso, vindo a determinar o grau de efeitos do fenômeno sobre determinada comunidade. Lavell (1999, p. 7) entende que la vulnerabilidad significa una propensidad de sufrir daño, pero a la vez, una medida de las dificultades que enfrenta una sociedad para recuperarse del daño sufrido. O autor também ressalta que a vulnerabilidade, mesmo em seus vários contextos, é socialmente construída, expressando se como resultado de processos sociais complexos, estando intimamente relacionados ao desenvolvimento

5 Silene Raquel Saueressig; Luis Eduardo de Souza Robaina 177 histórico e atual da sociedade. Assim, no contexto urbano, la vulnerabilidad se relaciona tanto con la estructura, forma y función de la ciudad, como con las características de los diversos grupos humanos que ocupan el espacio y sus propios estilos o modalidades de vida (LAVELL, 1999, p 7). Risco De acordo com Kobiyama (2006, p.17), o risco é a probabilidade de perda esperada para uma área habitada em um determinado tempo, devido à presença iminente de um perigo. Já, Castro ressalta que as Nações Unidas entendem o risco como sendo o grado de pérdida previsto debido a un fenómeno natural determinado y en función tanto del peligro natural como de la vulnerabilidad" (NAÇÕES UNIDAS, 1984, p. 80, apud CASTRO, 2000). Para Lavell, o risco consiste em um conceito fundamental o qual supõe a existência de dois fatores: a ameaça e a vulnerabilidade. Desta forma, pode se entender que o risco se faz na inter relação ou interseção desses dois fatores, cujas características e especificidades são heterogêneas. Assim, entende que o risco resulta na probabilidad de daños y perdidas (LAVELL, 1999, p. 3). O IPT (2007, p. 26), coloca que o risco consiste na relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos ou consequências econômicas e/ou sociais sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco. Assim, o IPT destaca que a área de risco constitui se em uma: Área passível de ser atingida por fenômenos ou processos naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a danos a integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Normalmente, no contexto das cidades brasileiras, essas áreas correspondem a núcleos habitacionais de baixa renda (assentamentos precários) (IPT, 2007, p. 26). Com relação à terminologia de risco, o glossário da Defesa Civil apresenta o entendimento de que risco significa: 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos

6 178 Apresentação e discussão de conceitos utilizados em trabalhos de zoneamento de risco de inundações sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a probabilidade de que uma ameaça de evento adverso ou acidente determinado se concretize e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos ( Classificação Geral dos Os riscos podem ser classificados de várias formas estando a classificação, geralmente, relacionando os riscos com o evento desencadeador, isso em função da forte relação entre um evento adverso, o perigo, e os riscos desenvolvidos. Augusto Filho (1990, apud RECKZIEGEL, 2007, p. 24), apresenta uma classificação dos riscos baseada em duas principais modalidades: os fenômenos atmosféricos e os fenômenos geológicos, como mostra o quadro abaixo: QUADRO I: Classificação dos riscos segundo Augusto Filho, Classificação Atmosféricos Endógenos Geológicos Exógenos Processos Tufões Ciclones Tempestades Secas Terremotos Vulcanismos Tsunamis Escorregamentos Enchentes Erosão Subsidência Solos expansivos Fonte: Reckziegel (2007, p.24). Outra classificação, abordada por Cerri e Amaral (1998, p. 302) como mostra o quadro abaixo, considera os riscos ambientais como sendo a classe de maior abrangência dos riscos, a qual subdivide se em classes mais especificas de acordo com os tipos de eventos relacionados. Esta classificação destaca se pelo alto grau de complexidade, por abranger além dos riscos naturais, também, os riscos tecnológicos e sociais.

7 Silene Raquel Saueressig; Luis Eduardo de Souza Robaina 179 Quadro II Classificação dos Ambientais. Ambientais Tecnológicos Naturais Sociais Físicos Biológicos associados Associados Atmosféricos Geológicos Hidrológicos à fauna à Flora Granizo, Secas, Tempestades, Furacões, etc. Enchentes, Inundações Doenças provocadas por vírus e bactérias, pragas, picadas de animais, etc. Doenças provocadas por fungos, pragas e ervas tóxicas, etc. Endógenos Terremotos, Vulcões e "tsunamis' Exógenos Movimentos de Massa, erosões, etc. Fonte: Cerri e Amaral (1998, p.302). Metodologias relacionadas a elaboração do zoneamento Considerando se que os termos perigo, vulnerabilidade e risco não se constituem em sinônimos, então, a partir do levantamento de dados a respeito de cada termo obtém se um mapa diferente. O zoneamento, por sua vez, vem a ser a correlação destes mapas elaborados um a um. De acordo com Kobiyama (2006, p.33), a delimitação e classificação das áreas de perigo antecedem a criação das áreas de risco, assim como o mapa de vulnerabilidade. Para o desenvolvimento do mapa de perigo, ou seja, a delimitação e classificação de áreas de perigo, Kobiyama sugere a utilização de algumas metodologias distintas, como mostra o quadro abaixo. O autor ainda ressalta que cada metodologia possui suas vantagens e desvantagens, de modo que o ideal seria executar as três possibilidades para mapear as áreas de perigo (KOBIYAMA, 2006, p.33).

8 180 Apresentação e discussão de conceitos utilizados em trabalhos de zoneamento de risco de inundações Quadro III Diferentes metodologias que podem ser utilizadas para o desenvolvimento do mapa de perigo. Empírica Semi empírica Após a ocorrência do fenômeno, a área atingida é verificada em trabalho de campo e considerada como área de perigo; Além de caracterizar a área atingida como área de perigo, os fatores ambientais (topografia, solo, etc.) também são analisados, sendo que os valores críticos de fatores que podem causar o mesmo fenômeno são determinados numericamente (peso). Com base nesses valores, as áreas que possuem características semelhantes, também serão consideradas como áreas de perigo; Física Com base nas leis da física são analisados os mecanismos de ocorrência de determinado fenômeno. Depois da realização de simulações numérica ou física, procurase onde, teoricamente, o fenômeno poderá ocorrer. Desta forma, todas as áreas em que as simulações mostrarem a possibilidade de ocorrência do fenômeno serão consideradas como área de perigo. Fonte: retirado e adaptado de Kobiyama (2006, p.33). Assim como para o mapeamento de áreas de perigo, alguns autores também sugerem algumas metodologias para a determinação da vulnerabilidade, isto, a fim de se obter um levantamento mais conciso de dados os quais busquem representar as condições sociais o mais próximo possível da realidade. Dentro desta perspectiva, Cardona (2001) propõem alguns fatores, os quais estão organizados no quadro abaixo, para a elaboração de um inventário, o qual poderá servir de base para o desenvolvimento de um mapa de vulnerabilidade: Quadro IV Importantes fatores a serem considerados na elaboração do mapa de vulnerabilidade.diferentes metodologias que podem ser utilizadas para o desenvolvimento do mapa de perigo. Fragilidad física o exposición La fragilidad social La falta de resiliencia que es la condición de susceptibilidad que tiene el asentamiento humano de ser afectado por estar en el área de influencia de los fenômenos peligrosos y por su falta de resistencia física ante los mismos; que se refiere a la predispocisión que surge como resultado del nível de marginalidad y segregación social del asentamiento humano y sus condiciones de desvantaja y debilidad relativa por factores socioeconômicos; que expresa las limitaciones de acceso y movilización de recursos del asentamiento humano, su incapacidad de respuesta y sus deficiencias para absorber el impacto. Fonte: retirado e adaptado de Kobiyama (2006, p.33).

9 Silene Raquel Saueressig; Luis Eduardo de Souza Robaina 181 O fator resiliência, em outras palavras, pode ser entendido como sendo a capacidade de um sistema complexo (uma cidade, por exemplo) para se restabelecer e melhorar sua reatividade após uma catástrofe (VEYRET, 2007, p. 42). A partir desses fatores busca se, integrar de maneira holística, as ciências da área físicas e sociais para se chegar a uma visão mais completa dos fatores que originam e, até mesmo, intensificam a vulnerabilidade das comunidades (CARDONA, 2001). A partir da síntese resultante da superposição dos estudos relacionados com as variáveis perigo ou ameaça e vulnerabilidade, tem se a estimativa dos riscos (CASTRO, 1999). Sendo assim, a estimativa dos riscos compreende a última etapa para se definir o zoneamento de área de risco. Através dessa síntese entre os mapas de perigo e vulnerabilidade busca se, como objetivo da avaliação de riscos, estimar o grau de probabilidade de que determinadas ameaças venham ocorrer e, também, a provável magnitude ou extensão destas ameaças, além dos prováveis danos e prejuízos que poderão ocorrer caso essas ameaças venham a se concretizar (CASTRO, 1999). Destaca se, assim, a função de planejamento que o zoneamento permite que seja feito. Nesses mapas, a Defesa Civil subdivide o espaço geográfico do município em áreas de risco que variam de I a V em função da síntese relacionada com a estimativa dos riscos estudados, como mostra o quadro V. Essa variação analítica dos resultados não é representada pela Defesa Civil com números exatos, mas sim, caracterizada como tendências. Quadro V Caracterização dos riscos de acordo com a Defesa Civil. NÍVEL DE RISCO CARACTERIZAÇÃO DE RISCOS I mínimo muito pouco prováveis ou insignificantes II pequeno pouco prováveis e pouco significativos III médio medianamente importantes ou significativos IV grande importantes V muito grande muito importantes Fonte: Defesa Civil (1999). De acordo com Castro (1999), nos estudos estratégicos, a Defesa Civil utiliza as escalas comparativas de riscos para hierarquizar os níveis de intensidade com que diferentes riscos se apresentam numa determinada área, microrregião ou macrorregião e, também, para hierarquizar os níveis de intensidade com que um risco determinado se apresenta em diferentes áreas, microrregiões ou macrorregiões.

10 182 Apresentação e discussão de conceitos utilizados em trabalhos de zoneamento de risco de inundações Já, o IPT (2007, p. 108), com relação à classificação dos riscos para áreas de inundação, apresenta uma análise com quatro níveis de risco: risco muito alto, risco alto, risco médio e risco baixo. Estes níveis são resultado de um arranjo entre a análise da vulnerabilidade das áreas afetadas mais o evento perigoso, no que tange a sua magnitude e intensidade. Discussão A partir dos vários enfoques pelos quais os termos perigo, vulnerabilidade e risco são conceituados, podemos perceber que estes são variáveis não lineares e que se relacionam diretamente. Os resultados de um desastre são, em grande parte, reflexo das condições físicas e sociais de cada lugar. Mais especificamente, o risco constitui se na representação quantitativa de um conjunto formado pelo grau de perigo e da vulnerabilidade de um determinado lugar. Kobiyama coloca que: Neste sentido, quando se trata de risco, deve se considerar o perigo e a vulnerabilidade (densidade demográfica, infraestrutura, pobreza, etc.) do sistema que está prestes a ser impactado. Além disso, dois tipos de perigo geram situações de risco completamente distintas para uma mesma área, devido à época de ocorrência (estação do ano), a tipologia do fenômeno (inundação ou escorregamento), a intensidade e abrangência dos mesmos (estiagem e tornado). Desta forma, nota se que a grandeza do perigo não acompanha a do risco. Em outras palavras, o valor do perigo não tem uma relação linear com o do risco. (KOBIYAMA, 2006, p.18). Em outras palavras, Cardona (2001), expressa que o risco corresponde ao potencial de perdas que podem ocorrer às pessoas expostas comunidade, principalmente através de medidas de prevenção e mitigação. Após a elaboração do mapa de perigo e do mapa de vulnerabilidade pode se apontar as áreas de risco através de um novo mapa, o qual expressa um mapa síntese. Neste caso, os mais diversos elementos (população, vegetação, drenagens urbanas, residências, infra estrutura, entre outros) devem ser considerados e seus valores devem ser, na medida do possível, computados. Estes elementos fazem parte de uma dinâmica social, ou seja, compõem um espaço de rápidas metamorfoses através da atuação do homem sobre a área urbana. A par disso, Kobiyama salienta que a classificação de intensidade de risco, elaborada num momento, não necessariamente, servirá para outro momento. Por exemplo, se uma área de risco possui um elevado número de habitantes, então a intensidade do risco é alta. Mas se, num

11 Silene Raquel Saueressig; Luis Eduardo de Souza Robaina 183 segundo momento, a maior parte dessa população deixar de viver nessa área, a intensidade do risco diminui (KOBYIAMA, 2006, p. 33). Conjuntamente a todos os aspectos das realidades sociais, Castro (1999), acrescenta que a qualidade da estimativa dos riscos, também está diretamente ligada ao nível de experiência dos integrantes das equipes, as quais, para um melhor resultado, deveriam ser multidisciplinares. Outro fator está relacionado ao volume de informações cadastradas sobre os desastres anteriores. Sob este âmbito, a classificação geral dos riscos é um importante orientador para pesquisa de campo e na delimitação de futuras medidas de prevenção e ou mitigação. Cabe ressaltar que a classificação dos riscos implica em uma facilitação para os estudos, projetos, trabalhos, contudo, eles estão, muitas vezes, diretamente relacionados. A par dessas reflexões e com a finalidade de se elaborar um mapa de zoneamento de área de risco de inundação, entende se que os termos perigo, vulnerabilidade e risco são os principais vértices para se obter um inventário da área a ser analisada e representada em um zoneamento. Pois, dentro das possibilidades, obtêm se dados tanto da realidade física quanto social os quais são fundamentais para que o zoneamento consiga representar a realidade do local e, assim, efetivar se de modo a atender ao seu propósito de planejamento. Assim sendo, podemos dizer que para a realização de nossos trabalhos de zoneamento, consideraremos o conceito de perigo ou ameaça como sendo a área ou zona com probabilidade de ser atingida por um evento adverso natural com potencial para causar danos à sociedade ou a um grupo de indivíduos. Por vez, a vulnerabilidade consiste em um elemento chave, de fundamental importância para a pesquisa e elaboração do zoneamento, considerando se que é através do gerenciamento da vulnerabilidade que podemos amenizar os riscos como destaca Cardona (2001), já citado anteriormente. Assim, torna se necessário que se desenvolva uma leitura minuciosa da área considerada. A par dessas considerações, entendemos como vulnerabilidade a propensão de fragilidade da estrutura física, da estrutura social e cultural das comunidades de sofrer danos em função de um evento natural adverso, assim como seu poder de resiliência diante do desastre. Com relação ao risco, entende se que este consiste na probabilidade de danos e perdas estimados através da análise da magnitude e intensidade de um evento perigoso já ocorrido e da vulnerabilidade da comunidade com propensão de ser atingida. De modo a corroborar, compreende se que estes termos são distintos, mas que estão diretamente relacionados e, que o desastre é o resultado da correlação, em especial, entre o perigo e a vulnerabilidade, e que a partir destes pode se inferir o risco. Conhecer o risco é importante, sobretudo, para o planejamento e a prevenção aos danos, estando, assim, o

12 184 Apresentação e discussão de conceitos utilizados em trabalhos de zoneamento de risco de inundações mapa de zoneamento de risco a inundação na base da administração dos espaços sob risco. Considerações Finais A partir desse levantamento conceitual, pode se perceber o quão complexo é a elaboração de um mapa de zoneamento de risco a inundação, posto que se busca entender, avaliar e representar cartograficamente uma estrutura física e também social, a qual através de um movimento dialético se modifica no tempo e no espaço, tanto em função dos aspectos naturais quanto das relações inerentes ao meio social. Assim, buscamos desenvolver nossos trabalhos de zoneamento de áreas de risco de inundação tendo em vista este conjunto de pensamentos e o entendimento dos conceitos de perigo, risco e vulnerabilidade conforme os apresentados neste artigo, levando se também em consideração a vasta experiência embutida nos conceitos utilizados pela Defesa Civil, e a forte reflexão realizada por muitos autores. Referências Bibliográficas CARDONA, O. D. La necessidad de repensar de manera holística los conceptos de vulnerabilidad y riesgo. International work Conference on vulnerability in Disaster Theory and Practice. Holanda, 29 y 30 de jun Não paginado. Disponível em: < pdf>. Acesso em: CASTRO, S. D. A. de. Riesgos y peligros : una visión desde la geografia. Scripta Nova, Barcelona, n. 60, mar Não paginado. Disponível em: < 60.htm>. Acesso em: 28 maio de CERRI, L. E. da S.; AMARAL, C. P. do. Geológicos. In.:_Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, p KOBIYAMA, Masato [et. AL.]. Prevenção de desastres naturais: conceitos básicos. Curitiba: Ed. Orgnanic Trading, p.109. LAVELL, A. Gestión de Riesgos Ambientales Urbanos. Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales y La Red de Estudios Sociales en Prevención de Desastres en America Latina LA RED, p. Disponível em: < Acesso em: 15 jun MINISTÉRIO DAS CIDADES. Instituto de pesquisas tecnológicas IPT. Mapeamento de áreas de risco em encostas e margem de rios. Celso Santos Carvalho, Eduardo Soares de Macedo e

13 Silene Raquel Saueressig; Luis Eduardo de Souza Robaina 185 Agostinho Tadashi Ogura, organizadores Brasília: Ministério das cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT, p. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Gestão de águas pluviais urbanas. TUCCI, C. E. M. Brasília: Ministério das cidades; Global Water Partnership; World Bank UNESCO, p. Disponível em: < DACOES.pdf>. Acesso em: 27 maio MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Defesa Civil. Disponível em: < Acesso em: 28 maio MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Secretaria de Defesa Civil. Manual de Planejamento em Defesa Civil. CASTRO, A, L. C. de. [Brasília]: Imprensa nacional, 1999, não paginado. Disponível em: < Acesso em: 04 maio RECKZIEGEL, B. W. Levantamento dos Desastres Desencadeados por Eventos Naturais Adversos no Estado do Rio Grande do Sul no Período de 1980 a f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal de Santa Maria, v.1. Santa Maria, SANTOS, R. F. dos (org). Vulnerabilidade Ambiental: desastres naturais ou fenômenos induzidos? Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p. VEYRET, Y. (org). Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Contexto, p.

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