Análise de áreas de risco: uma abordagem geológica-geomorfológica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise de áreas de risco: uma abordagem geológica-geomorfológica"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS MINI-CURSO: Análise de áreas de risco: uma abordagem geológica-geomorfológica Laboratório de Geologia Ministrantes: Geógrafo Harideva Marturano Égas Acadêmica de Geografia Raíza Sartori Peruzzo

2 Programação 21/10 Quinta-feira 14h00 15h45 Apresentação dos Ministrantes e da turma Apresentação da Programação Risco e Geografia (o papel do geógrafo, desastres) Terminologias (utilização dos termos: evento, desastre, perigo, suscetibilidade, vulnerabilidade, risco, área de risco) 15h45 16h00 INTERVALO

3 Programação 21/10 Quinta-feira 16h00 18h00 Geologia: Conceitos Básicos Geomorfologia: Conceitos básicos, o homem como agente geomorfológico, Geomorfologia Aplicada. Geomorfologia Fluvial (ambientes fluviais, bacias hidrográficas, sistemas fluviais, inundação e enchentes)

4 Programação 22/10 Sexta-feira 14h00 16h00 Movimentos de Massa e Generalidades (classificação, influência no modelado do relevo, aspectos geológicos, geomorfologia e cobertura pedológica, aspectos climáticos, vegetação, atividade antrópica, previsão, medidas preventivas e estruturais) - Uso das geotecnologias na prevenção de desastres naturais. (SIG, sensoriamento remoto, dados de GNSS) - Métodos de análise e mapeamento de áreas de risco a movimentos de massa: análise da distribuição dos movimentos de massa em campo; análise baseada em mapeamento geológico-geomorfológico e/ou geotécnico; aplicação com modelos com bases estatísticas; e aplicação de modelos matemáticos (estocásticos e determinísticos).

5 Programação 22/10 Sexta-feira 16h00 18h00 Experiências e estudos de caso São José Empresa Tyson do Brasil Município de Mirim Doce Município de Rio dos Cedros Município de Gaspar (Bairro Belchior Baixo) Município de Blumenau (Bairro Valparaíso, Rua União da Vitória) Município de Ilhota (Bacia Ribeirão do Baú) Município de Florianópolis (Maciço do Morro da Cruz)

6 Risco e Geografia O risco, os acidentes, as catástrofes, não constituem em si um novo campo científico e especificamente geográfico. Não se trata de uma nova disciplina, mas de uma abordagem global que integra os aportes provenientes das ciências ditas duras (geologia, meteorologia, hidrologia, química, física) e da sociologia, antropologia, do direito, da economia. VEYRET, 2007

7 Risco e Geografia A geografia pode pretender um lugar nessa abordagem multidisciplinar? VEYRET, 2007

8 Risco e Geografia A resposta é evidente: a geografia se interessa pelas relações sociais e por suas traduções espaciais. VEYRET, 2007

9 PAPEL DO GEÓGRAFO NA ANÁLISE DE RISCOS: Organização Espacial (Christofoletti) Geossistema Sistema Sócio-Econômico Clima Solos Urbano Mineração Águas População Relevo Vegetação Agricultura Indústria Figura 1: Estruturação do geossistema e do sistema sócio-econômico (Christofoletti, 1999). ORGANIZAÇÂO Metereologia Política Ecologia Sócio-econômico Economia Hidrologia Geossistema Demografia Geologia Sociologia Geodinâmica ESPACIAL Antropologia Figura 2: Estrutura conceitual da organização espacial e envolvimento com disciplinas subsidiárias (Christofoletti, 1999).

10 Risco e Geografia Fonte: SAITO, 2004 Fenômeno Desastre Sociedade

11 Desastres Tsunami na Indonésia 2004

12 Desastres Asian Tsunami / Tiger Waves

13 Desastres Terremoto no Chile

14 Desastres (econômico-social) Quebra da Bolsa de Nova York

15 Desastres (econômico-social) A FOME

16 O nosso objetivo! OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS E MARGENS DE RIOS

17 O nosso objetivo! MOVIMENTOS DE MASSA E INUNDAÇÃO

18 Terminologia e classificação De acordo com o manual: Mapeamento de riscos em encostas e margens de rios (BRASIL, 2007), o livro: Desastres naturais e geotecnologias: Conceitos básicos (MARCELINO,2008). Os Riscos O homem como agressor e vítima do meio ambiente (VEYVERT, 2007). Gestão e Mapeamento de Riscos Socioambientais (Ministério das Cidades, 2002). IPT, 2007.

19 Terminologia e classificação EVENTO: Fenômeno com características, dimensões e localização geográfica registrada no tempo, sem causar danos econômicos e/ou sociais. DESASTRE (DISASTER): Se o fenômeno ocorrer sobre um sistema social e causar impacto, produzindo danos e prejuízos extensivos e/ou de difícil superação pelas comunidades afetadas

20 Terminologia e classificação Fonte: SAITO, 2004 Fenômeno Desastre Sociedade

21 Terminologia e classificação Fonte: MARCELINO (2008).

22 Terminologia e classificação Fonte: Adaptado de TOBIN e MONTS (1997) por MARCELINO (2008).

23 Causas MINI-CURSO: Terremoto Vulcão Inundação: inundação gradual, inundação brusca, alagamento, e inundação litorânea Dinâmica atmosférica Deslizamento: rastejamento, deslizamento, queda de blocos, e fluxo de escombros Estiagem Furacão Vendaval Granizo etc. International Conference on Monitoring, Prediction and Mitigation of Water-Related Disasters (Kyoto, Japão, 12 a 15 de Janeiro de 2005)

24 Nova classificação pelo Centre for Research on the Epidemiology of Disasters - CRED Desastres hidrológicos = inundações + deslizamentos Desastres humanos: desastres cujos principais causas são associadas às ações humanas

25 Terminologia e classificação PERIGO (HAZARD): Condição ou fenômeno com potencial para causar uma conseqüência desagradável.

26 Terminologia e classificação SUSCETIBILIDADE: Indica a potencialidade de ocorrência de processos naturais e induzidos em áreas de interesse ao uso do solo, expressando-se segundo classes de probabilidade de ocorrência VULNERABILIDADE: Grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma determinada área passível de ser afetada por um fenômeno ou processo. Revela a fragilidade de um sistema em seu conjunto e sua capacidade para superar a crise provocada por um acontecimento possível

27 Terminologia e classificação RISCO (RISK): Relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos ou conseqüências sociais e/ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade, maior o risco. Risco é a probabilidade de ocorrer conseqüências danosas ou perdas esperadas, como resultado de interações entre um perigo natural e as condições de vulnerabilidade local. O risco seria, então, a probabilidade (mensurável) de um perigo transformar-se num desastre

28 Terminologia e classificação Elementos envolvidos na análise de risco Fonte: Alheiros et al (2003), apud SAITO (2004)

29 Mapas de risco : Um mapa de risco deverá fornecer informações da probabilidade temporal e espacial, da tipologia e o comportamento do fenômeno, a vulnerabilidade dos elementos expostos e os prováveis custos dos danos

30 Terminologia e classificação ÁREA DE RISCO: Área passível de ser atingida por fenômenos ou processos naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a danos à integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Normalmente, no contexto das cidades brasileiras, essas áreas correspondem a núcleos habitacionais de baixa renda (assentamentos precários) Quanto mais vulnerável, maior é o risco Ilhota-SC. Foto: Bauzys (2009).

31 Síntese: Evento Perigo (hazard) Fenômeno com características, dimensões e localização geográfica registrada no tempo, sem causar danos econômicos e/ou sociais. Condição ou fenômeno com potencial para causar uma consequência desagradável. Vulnerabilidade Grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma determinada área passível de ser afetada por um fenômeno ou processo. Suscetibilidade Indica a possibilidade de ocorrência de processos naturais e induzidos em uma dada área, expressando-se segundo classes de probabilidade de ocorrência. Risco Relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos e consequências sociais e/ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a vulnerabilidade maior o risco. Áreas de risco Área passível de ser atingida por um fenômeno ou processos naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas estão sujeitas a danos à integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Normalmente, no contexto das cidades brasileiras, essas áreas correspondem a núcleos habitacionais de baixa renda (assentamentos precários). Classificação da terminologia empregada sobre riscos e Desastres Naturais. Fonte: IPT 2007 e Ministério das Cidades, 2002.

32 Para ser considerado pelos políticos, e dentro de uma gestão adaptada, o risco deve ser calculável, avaliável. A melhor maneira de chamar a atenção dos políticos para as questões referentes aos desastres é colocar em CIFRAS ($$$$$) (MUSSUM, 2010).

33 Referências: Augusto Filho, O. Cartas de risco de escorregamento: uma proposta metodológica e sua aplicação no município de Ilhabela, SP. São Paulo. 172 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Florianopolis: Ed. da UFSC, v. III. BRASIL. Ministério das Cidades / Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT. Mapeamento de Riscos em Encostas em Margens de Rios. CARVALHO, E. S. M.; OGURA, A. T. (orgs.). Brasília. 2007, 176p. BRASIL. Ministério das Cidades / Secretaria de Programas Urbanos/ Universidade Federal de Pernanbuco. Gestão e Mapeamento de Riscos Socioambientais Curso de Capacitação. CENTRO DE INFORMAÇÕES DE RECURSOS AMBIENTAIS E DE HIDROMETEOROLOGIA DE SANTA CATARINA. CIRAM- EPAGRI. Disponível em: ciram.epagri.sc.gov.br, acesso em: 27/11/2008. CERRI, L.E.S; NOGUEIRA, F.R.; CARVALHO, C.S.; MACEDO, E.S.; AUGUSTO FILHO, O. Mapeamento de risco em assentamentos no município de São Paulo (SP). Geociências (São Paulo). Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas. V.26, n.2 p Rio Claro : IGCE, CHISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Editora Edgard Blucher, CRISTO, S. S. V de. Análise de susceptibilidade a riscos naturais relacionados às enchentes e deslizamentos do setor leste da Bacia Hidrográfica do Rio Itacorubi. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC. Orientadora: Maria Lúcia de Paula Herrmann, Drª. Florianópolis, FLORENZANO, T. G. (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, FLORES, J. A. A.; PELLERIN, J. R. G. M.; ÉGAS, H. M. Movimentos Gravitacionais de Massa no Município de Gaspar, Vale do Itajaí, SC, na catástrofe de novembro de Caracterização dos processos por critérios geomorfológicos, geológicos e pedológicos. In: Simpósio Brasileiro de Geografia Física aplicada, XVII. Anais... Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa - UFV, IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual Técnico de Geomorfologia Série manuais técnicos em geociências, número 1. Rio de Janeiro IBGE, Mapa de unidades de relevo do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. Ocupação de encostas. Marcio Angelieri Cunha (coordenador). Publ. IPT IPT, S. Paulo, FARIA, Antonio Paulo. Classificação de Montanhas pela Altura. Revista Brasileira de Geomorfologia, Rio de Janeiro, v. 2, n., p.21-28, FLORENZANO, T. G. (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, GABINETE DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL-GAPLAN/SC. "Atlas de Santa Catarina". Florianópolis, l986.

34 Referências: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (orgs.) - Geomorfologia e meio ambiente. Bertrand Brasil p., Rio de Janeiro, GUERRA, A. J. T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010 GUERRA, A.T. Dicionário Geológico-Geomorfológico. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Biblioteca Geográfica Brasileira, GUIDICINI, G.; NIEBLE, C. M. Estabilidade de taludes naturais e de escavação. 2º edição. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 1976,194 p. HERRMANN, M.L (org.) Atlas de desastres naturais do estado de Santa Catarina. Florianópolis: IOESC, p. KOBIYAMA M., MENDONÇA M., MORENO D. A, MARCELINO I. P. V. O., MARCELINO E. V., GONÇALVES E. F., BRAZETTI L. P., GOERL R. F, MOLLERI G. S. F., F. M. RUDORFF. Prevenção de desastres naturais conceitos básicos. Florianópolis SC. 1ª Edição. Editora Organic Trading, MARCELINO, E.V. Desastres naturais e geotecnologias: Conceitos básicos. INPE/CRS: Santa Maria, p. Disponível em: Acesso em: 28 nov MARCELINO, E.V. Mapeamento de áreas susceptíveis a escorregamentos no município de Caraguatatuba (SP) usando técnicas de sensoriamento remoto f. Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto) INPE, São José dos Campos MONTEIRO, M. A.; MENDONÇA, M. In: HERRMANN, M.L (org.) Atlas de desastres naturais do estado de Santa Catarina. Florianópolis: IOESC, p. ROSS, J. L. S. Geomorfologia Ambiental. In: CUNHA, A. B.; GUERRA, A. T. (Orgs). Geomorfologia do Brasil. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, SAITO, Silvia M. Análise da Vulnerabilidade Socioambiental dos Moradores das Encostas Urbanizadas de Florianópolis Projeto de Qualificação de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Florianópolis, SANTA CATARINA. Departamento Nacional de Produção Mineral. Mapa Geológico do Estado de Santa Catarina Escala: 1:500:000. TEIXEIRA, W. et al. (Org.). Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, VEYRET, Y. (Org). Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. Dílson Ferreira da Cruz (trad.). São Paulo: Contexto, p.

35 Referências: Os materiais utilizados aqui foram extraídos de outros locais ou criados para utilização na formação dos alunos em sala de aula. Onde houve possibilidade, foram citadas as fontes dos conteúdos, mas infelizmente nem todos os locais de origem dispõem dessa informação. Caso você seja o autor de algum material aqui exposto sem citação, agradeço pela informação da sua fonte. Caso não queira permitir seu uso, avise-me para que seja retirado. Os conteúdos de terceiros seguem o licenciamento original atribuído por cada autor. O material que aqui foi produzido é licenciado sobre a licença Atribuição-Compartilhamento pela mesma Licença 2.5 Genérica. Fique à vontade para usá-lo!

Análise de áreas de risco: uma abordagem geológica-geomorfológica

Análise de áreas de risco: uma abordagem geológica-geomorfológica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS MINI-CURSO: Análise de áreas de risco: uma abordagem geológica-geomorfológica Laboratório de Geologia

Leia mais

Todas as distribuições climáticas comportam acontecimentos extremos. Se hoje temos a impressão de que as crises climáticas são mais freqüentes é

Todas as distribuições climáticas comportam acontecimentos extremos. Se hoje temos a impressão de que as crises climáticas são mais freqüentes é Todas as distribuições climáticas comportam acontecimentos extremos. Se hoje temos a impressão de que as crises climáticas são mais freqüentes é porque a mídia espetaculariza tais eventos. (HÉTU, 2003).

Leia mais

Métodos e Modelos de Previsão de Movimentos de Massa

Métodos e Modelos de Previsão de Movimentos de Massa Métodos e Modelos de Previsão de Movimentos de Massa Análise da distribuição dos movimentos de massa em campo (Inventário) Análise baseada em mapeamento geológico e geomorfológico e/ou geotécnico Aplicação

Leia mais

Ações Ministério da Cidade: PMRR: Planos Municipais De Redução de RISCOS

Ações Ministério da Cidade: PMRR: Planos Municipais De Redução de RISCOS Ações Ministério da Cidade: PMRR: Planos Municipais De Redução de RISCOS OBJETIVOS: Atualização do mapeamento de riscos associados a escorregamentos de encostas; Indicação de tipologias de intervenções

Leia mais

Geotecnologias para prevenção e localização de áreas de risco. Prof. Siclério Ahlert Eng. Hídrica UFPel

Geotecnologias para prevenção e localização de áreas de risco. Prof. Siclério Ahlert Eng. Hídrica UFPel Geotecnologias para prevenção e localização de áreas de risco Prof. Siclério Ahlert Eng. Hídrica UFPel siclerio@yahoo.com.br Geotecnologias para (1)prevenção e (2)localização de áreas de risco; Geotecnologias

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM AÇÃO EMERGENCIAL PARA A SETORIZAÇÃO DE ÁREAS COM INDÍCIOS OU POTENCIAIS PARA ALTO OU MUITO ALTO RISCO A DESLIZAMENTOS E INUNDAÇÕES EM TIMBÓ E JARAGUÁ DO SUL (SC) Deyna

Leia mais

Ocupações em áreas de risco de desastres e mapeamento RODRIGO MORATELLI. Secretário de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina

Ocupações em áreas de risco de desastres e mapeamento RODRIGO MORATELLI. Secretário de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina Ocupações em áreas de risco de desastres e mapeamento RODRIGO MORATELLI Secretário de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina DESASTRES OCORRIDOS EM SC 2011 ENCHENTE em Ituporanga 2016 CHUVA INTENSA em

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DISCIPLINAS E EMENTAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DISCIPLINAS E EMENTAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DISCIPLINAS E EMENTAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 1. Desastres naturais: marco conceitual, teórico e legal Obrigatória: Sim Carga Horária: 30h/a Creditos: 02 Evolução conceitual de ameaça, risco, vulnerabilidade,

Leia mais

Noções de Mapeamento de Risco. Camila Viana

Noções de Mapeamento de Risco. Camila Viana Noções de Mapeamento de Risco Camila Viana Nova Friburgo Movimentos de massa Queda Escorregamento rotacional Tombamento Escorregamento planar Quedas Tombamento Escorregamento rotacional Escorregamento

Leia mais

Sueli Yoshinaga Pereira Instituto de Geociências UNICAMP

Sueli Yoshinaga Pereira Instituto de Geociências UNICAMP Sueli Yoshinaga Pereira Instituto de Geociências UNICAMP OS FENÔMENOS NATURAIS NÃO SÃO RISCOS... ELES TORNAM-SE RISCOS POR CAUSA DO HOMEM, DE SUA IGNORÂNCIA OU DE SUA NEGLIGÊNCIA. RAHN, P.H. 1986. Engineering

Leia mais

HIDROGRÁFICA DO MAUAZINHO, MANAUS-AM.

HIDROGRÁFICA DO MAUAZINHO, MANAUS-AM. Roberto Epifânio Lessa Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas-UFAM robertoepifaniolessa.rel@gmail.com Antonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira Professor

Leia mais

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS AULA 1. Prof.ª Dra. Kalinny P. V. Lafayette

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS AULA 1. Prof.ª Dra. Kalinny P. V. Lafayette Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Programa de Pós-Graduação Engenharia Civil SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS AULA 1 Prof.ª Dra. Kalinny P. V. Lafayette Por que devemos nos preocupar?

Leia mais

Trabalho de Campo. Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André

Trabalho de Campo. Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André Trabalho de Campo Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André O IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas é um órgão do governo do Estado de São Paulo que desenvolve

Leia mais

DESASTRES NATURAIS NO ESTADO PARANÁ Impactos e Medidas de Prevenção

DESASTRES NATURAIS NO ESTADO PARANÁ Impactos e Medidas de Prevenção Simpósio Brasileiro de Emergências Aquáticas Impacto Prevenção - Ação DESASTRES NATURAIS NO ESTADO PARANÁ Impactos e Medidas de Prevenção Ten-Cel. QOBM Edemilson de Barros Coordenador Executivo de Proteção

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ÁREAS DE RISCO DE DESLIZAMENTO DE ENCOSTAS E ÁREAS DE INUNDAÇÕES NO BAIRRO ALTO PARANÁ ORLEANS SC

LEVANTAMENTO DE ÁREAS DE RISCO DE DESLIZAMENTO DE ENCOSTAS E ÁREAS DE INUNDAÇÕES NO BAIRRO ALTO PARANÁ ORLEANS SC LEVANTAMENTO DE ÁREAS DE RISCO DE DESLIZAMENTO DE ENCOSTAS E ÁREAS DE INUNDAÇÕES NO BAIRRO ALTO PARANÁ ORLEANS SC Aline Rosseti (1), Clóvis Norberto Savi (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG.

ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG. ANÁLISE DAS ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E INUNDAÇÕES EM ALFENAS-MG. FONSECA, Homero Ferreira da¹ homeros77@hotmail.com BONASSI, Igor Rafael Pernambuco¹ igor1505@hotmail.com SANTOS, Clibson Alves dos² clibsonsantos@gmail.com

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - REGIONAL JATAÍ UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - REGIONAL JATAÍ UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: UAEEGEO Curso: Geografia Disciplina: Cartografia Geoambiental Carga horária semestral: 64h Teórica: 32h Prática: 32h Semestre/ano: 1/2019 Professor (a):

Leia mais

FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP

FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG CURSO DE PÓS-GRADUA P GRADUAÇÃO (DOUTORADO) EM GEOGRAFIA ZONEAMENTO o AMBIENTAL E FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP Doutorando:

Leia mais

6º ENCONTRO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

6º ENCONTRO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO 6º ENCONTRO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 6º ENCONTRO DE GEOLOGIA DO IST Manuel Francisco Costa Pereira Riscos Naturais/Geológicos ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO A.

Leia mais

BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina

BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina I ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE RISCOS RISCOS AMBIENTAIS E VULNERABILIDADES CLIMÁTICAS BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina INTRODUÇÃO

Leia mais

ESTIMATIVA DE ÁREAS COM POTENCIAL DE DESLIZAMENTO DE TERRA NA REGIÃO DO MORRO DO BAÚ, SANTA CATARINA, ATRAVÉS DO MODELO DE RELAÇÃO DE FREQUÊNCIA E SIG

ESTIMATIVA DE ÁREAS COM POTENCIAL DE DESLIZAMENTO DE TERRA NA REGIÃO DO MORRO DO BAÚ, SANTA CATARINA, ATRAVÉS DO MODELO DE RELAÇÃO DE FREQUÊNCIA E SIG ESTIMATIVA DE ÁREAS COM POTENCIAL DE DESLIZAMENTO DE TERRA NA REGIÃO DO MORRO DO BAÚ, SANTA CATARINA, ATRAVÉS DO. Marinho, R. 1 ; 1 UFAM Email:rogeriorm22@gmail.com; RESUMO: Este trabalho buscou identificar

Leia mais

PESQUISA PRELIMINAR PARA DESENVOLVIMENTO DE BANCO DE DADOS ETNOGRAFICO SOBRE DESASTRES NATURAIS EM SANTA CATARINA

PESQUISA PRELIMINAR PARA DESENVOLVIMENTO DE BANCO DE DADOS ETNOGRAFICO SOBRE DESASTRES NATURAIS EM SANTA CATARINA PESQUISA PRELIMINAR PARA DESENVOLVIMENTO DE BANCO DE DADOS ETNOGRAFICO SOBRE DESASTRES NATURAIS EM SANTA CATARINA Andyara Oliveira Callegare (andy.callegare@gmail.com) Deivid da Rosa Firmiano (deividfguitar@gmail.com)

Leia mais

NETO, Duclerc Siqueira 1 ; COSTA, Bruno Lopes 2.

NETO, Duclerc Siqueira 1 ; COSTA, Bruno Lopes 2. USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA MAPEAMENTO DE RISCO OBTIDO POR MEIO DE INVENTÁRIO DE CICATRIZES DE DESLIZAMENTOS NA BACIA DO RIO CACHOEIRA NO MUNICIPIO DE NITEROI - RJ. INTRODUÇÃO NETO, Duclerc Siqueira 1 ;

Leia mais

Riscos Naturais em Portugal

Riscos Naturais em Portugal Riscos Naturais em Portugal Lúcio Cunha Anabela Ramos Fernandes Departamento de Geografia - FLUC CEGOT Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território Plano das sessões Tema Horas Docente Quarta

Leia mais

Costa, B.L. 1 ; PALAVRAS CHAVES: Planejamento ambiental; Geoprocessamento; Geomorfologia

Costa, B.L. 1 ; PALAVRAS CHAVES: Planejamento ambiental; Geoprocessamento; Geomorfologia USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA ANALISE GEOMORFOLÓGICA USANDO O MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE PONTOS DE MOVIMENTOS DE MASSAS NA. Costa, B.L. 1 ; 1 UERJ - FFP Email:brunolopescosta@gmail.com; RESUMO: O objetivo deste

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Departamento de Ciências Geográficas Programa de Pós-Graduação em Geografia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Departamento de Ciências Geográficas Programa de Pós-Graduação em Geografia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Departamento de Ciências Geográficas Programa de Pós-Graduação em Geografia Disciplina: Tópicos Especiais em Geografia Física II Dinâmicas Superficiais em Ambientes Tropicais.

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE MORFOMÉTRICA COMO INSTRUMENTO PARA AVALIAR A VULNERABILIDADE AMBIENTAL EM SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE RIO POMBA/MG

UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE MORFOMÉTRICA COMO INSTRUMENTO PARA AVALIAR A VULNERABILIDADE AMBIENTAL EM SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE RIO POMBA/MG UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE MORFOMÉTRICA COMO INSTRUMENTO PARA AVALIAR A VULNERABILIDADE AMBIENTAL EM SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE RIO POMBA/MG Pedro José de Oliveira MACHADO (Professor da UFJF;

Leia mais

O QUE PENSAM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA SOBRE DESASTRE NATURAL: UM ESTUDO DE CASO

O QUE PENSAM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA SOBRE DESASTRE NATURAL: UM ESTUDO DE CASO O QUE PENSAM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA SOBRE DESASTRE NATURAL: UM ESTUDO DE CASO Reginaldo Nunes Discente de Graduação em Geografia, UNICENTRO regisnunes100@gmail.com Leandro Redin Vestena Prof.

Leia mais

ÁREAS DE RISCO AOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP: ANÁLISE E INDICADORES DE VULNERABILIDADE RESUMO

ÁREAS DE RISCO AOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP: ANÁLISE E INDICADORES DE VULNERABILIDADE RESUMO Kátia Canil Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo canilkat@ipt.br ÁREAS DE RISCO AOS PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SANTOS, SP: ANÁLISE E INDICADORES DE VULNERABILIDADE

Leia mais

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16.

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16. ATMOSFERA Finalizada em 30/08/16. Precipitações Conceitos gerais Água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície. Tipos de precipitação: neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e

Leia mais

MAPEAMENTO DIGITAL E PERCEPÇÃO DOS MORADORES AO RISCO DE ENCHENTE NA BACIA DO CÓRREGO DO LENHEIRO SÃO JOÃO DEL-REI - MG

MAPEAMENTO DIGITAL E PERCEPÇÃO DOS MORADORES AO RISCO DE ENCHENTE NA BACIA DO CÓRREGO DO LENHEIRO SÃO JOÃO DEL-REI - MG 334 MAPEAMENTO DIGITAL E PERCEPÇÃO DOS MORADORES AO RISCO DE ENCHENTE NA BACIA DO CÓRREGO DO LENHEIRO SÃO JOÃO DEL-REI - MG Thiago Gonçalves Santos, thiiaguim.13@gmail.com, Graduando em Geografia pela

Leia mais

Riscos Naturais e Riscos Geológicos

Riscos Naturais e Riscos Geológicos Riscos Naturais e Riscos Geológicos mfcp@ist.utl.pt Manuel Francisco Costa Pereira Parte 1 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO A. Noção de Risco B. Perigos Naturais/Geológicos C. Riscos Geológicos D. Exemplos de

Leia mais

ANALÍSE DAS ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS COM ATORES SOCIAIS

ANALÍSE DAS ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS COM ATORES SOCIAIS Latino-americano III CONGRESSO DA SOCIEDADE DE ANÁLISE DE RISCO LATINO AMERICANA IPT, SÃO PAULO, BRASIL 10 A 13 DE MAIO DE 2016 Desenvolvimento e Riscos no Contexto Latino-americano ANALÍSE DAS ESTRATÉGIAS

Leia mais

ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO PORECATU NO MUNICÍPIO DE MANDAGUAÇU-PR

ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO PORECATU NO MUNICÍPIO DE MANDAGUAÇU-PR ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO PORECATU NO MUNICÍPIO DE MANDAGUAÇU-PR Marcel Hideyuki Fumiya (PIBIC/Fundação Araucária-UEM), Nelson Vicente Lovatto Gasparetto (Orientador),

Leia mais

ANÁLISE DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ NO PERÍODO DE 2003 A

ANÁLISE DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ NO PERÍODO DE 2003 A ANÁLISE DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ NO PERÍODO DE 2003 A 2011 1 BERNARDI, Ewerthon Cezar Schiavo 2 ; MADRUGA, Roberta Araujo 3 ; SAUSEN, Tania Maria 3 1 Trabalho

Leia mais

CONCEITOS DOUTRINARIOS E ANÁLISE DE RISCO. Major Aldo Baptista Neto CBMSC Secretário Municipal Adjunto de Defesa Civil

CONCEITOS DOUTRINARIOS E ANÁLISE DE RISCO. Major Aldo Baptista Neto CBMSC Secretário Municipal Adjunto de Defesa Civil CONCEITOS DOUTRINARIOS E ANÁLISE DE RISCO Major Aldo Baptista Neto CBMSC Secretário Municipal Adjunto de Defesa Civil Esta apresentação é destinada aos profissionais que dedicam suas vidas ao resgate e

Leia mais

Gerenciamento de riscos de

Gerenciamento de riscos de Gerenciamento de riscos de escorregamentos na Serra do Mar: operação piloto do Sismaden na região de Cubatão Agostinho Tadashi Ogura (IPT) Marcelo Fischer Gramani (IPT) Alessandra Cristina Corsi (IPT)

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE NITERÓI RJ

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO NO MUNICÍPIO DE NITERÓI RJ IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A EVENTOS DE ALAGAMENTO Neto, D.S. 1 ; Seabra, V.S. 2 ; Correia, M.R. 3 ; Santos, A.A.B. 4 ; 1 UERJ FFP Email:ducsiq@hotmail.com; 2 UERJ FFP Email:vinigeobr@yahoo.com.br;

Leia mais

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS Ministério da Educação e do Desporto Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS 1 2 Curso Geografia Código: 35 3 4 Modalidade(s): Bacharelado / Licenciatura

Leia mais

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos José Teixeira Filho Faculdade de Engenharia Agrícola Ciência da Terra - Geografia UNICAMP

Leia mais

Relação Pedogênese x Morfogênese. em Regiões Tropicais

Relação Pedogênese x Morfogênese. em Regiões Tropicais Relação Pedogênese x Morfogênese em Regiões Tropicais Materiais da superfície terrestre Transformação Física e Química Remoção Transporte e Deposição Erosão Intemperismo Vertentes Rios e redes de drenagem

Leia mais

A SUSCETIBILIDADE DE RISCOS GEOMORFOLÓGICOS EM ENCOSTAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO BAIRRO DE JACARECICA, MACEIÓ AL

A SUSCETIBILIDADE DE RISCOS GEOMORFOLÓGICOS EM ENCOSTAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO BAIRRO DE JACARECICA, MACEIÓ AL A SUSCETIBILIDADE DE RISCOS GEOMORFOLÓGICOS EM ENCOSTAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO BAIRRO DE JACARECICA, MACEIÓ AL Ulisses dos Santos, J.R. (UFAL) ; Gomes do Nascimento, S.P. (UFAL) ; de Oliveira Santos,

Leia mais

CARTOGRAFIA AMBIENTAL

CARTOGRAFIA AMBIENTAL CARTOGRAFIA AMBIENTAL PROPOSTA DA DISCIPLINA DEFINIÇÃO CAMPO DE ESTUDO PARTICIPAÇÃO SOCIAL. Profa. Dra. Sueli Angelo Furlan PROPOSTA DA DISCIPLINA Qual é o papel do mapa ambiental no contexto amplo da

Leia mais

Política Estadual de Defesa Civil no Estado de Santa Catarina. Fabiano de Souza. Secretário-adjunto de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina

Política Estadual de Defesa Civil no Estado de Santa Catarina. Fabiano de Souza. Secretário-adjunto de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina Política Estadual de Defesa Civil no Estado de Santa Catarina Fabiano de Souza Secretário-adjunto de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina DESASTRES OCORRIDOS EM SC 2011 ENCHENTE em Ituporanga 2016

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Eduardo Lucena C. de Amorim CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS ATUAL E POTENCIAL Uma das classificações de risco existente baseia-se no estágio da ocupação humana em determinada área, podendo

Leia mais

ESTUDO DE CASO DA VULNERABILIDADE À OCUPAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU (SC-BRASIL) COM APLICAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 1

ESTUDO DE CASO DA VULNERABILIDADE À OCUPAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU (SC-BRASIL) COM APLICAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 1 ESTUDO DE CASO DA VULNERABILIDADE À OCUPAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU (SC-BRASIL) COM APLICAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 1 1. INTRODUÇÃO CRISTIANE MANSUR DE MORAES SOUZA 2 GILBERTO

Leia mais

DESASTRES AMBIENTAIS

DESASTRES AMBIENTAIS DESASTRES AMBIENTAIS Sheila Cristina Jacumasso Caracterização dos Desastres EVOLUÇÃO INTENSIDADE ORIGEM EVOLUÇÃO Desastres súbitos s ou de evolução aguda; Desastres de evolução crônica, ou graduais; Desastres

Leia mais

Projeto GIDES: resultados alcançados e novos desafios

Projeto GIDES: resultados alcançados e novos desafios Projeto GIDES: resultados alcançados e novos desafios Seminário sobre desastres naturais: reduzindo riscos e construindo cidades resilientes Silvia Midori Saito São Paulo, 10 de outubro de 2017 1 Cancun,

Leia mais

ESTUDO DAS OCORRÊNCIAS DE MOVIMENTOS DE MASSA EM UMA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR- BA COM BASE NA HIPSOMETRIA E DECLIVIDADE LOCAL

ESTUDO DAS OCORRÊNCIAS DE MOVIMENTOS DE MASSA EM UMA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR- BA COM BASE NA HIPSOMETRIA E DECLIVIDADE LOCAL ESTUDO DAS OCORRÊNCIAS DE MOVIMENTOS DE MASSA EM UMA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR- BA COM BASE NA HIPSOMETRIA E DECLIVIDADE LOCAL Juliet Oliveira Santana¹, Desiree Alves Celestino Santos²

Leia mais

Anexo X Programas Temáticos

Anexo X Programas Temáticos Plano Plurianual 2012-2015 Anexo X Programas Temáticos Programa 2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Contextualização O homem vem intensificando alterações no meio ambiente a fim de moldar o

Leia mais

O DIREITO DOS DESASTRES

O DIREITO DOS DESASTRES Cheila da Silva dos Passos Carneiro O DIREITO DOS DESASTRES Coordenadora do Curso de Direito no Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí e docente da disciplina de Direito Ambiental.

Leia mais

Inventário dos processos de movimetos de massa na Microbacia do Ribeirão do Baú, Ilhota, SC, no ano de 2008

Inventário dos processos de movimetos de massa na Microbacia do Ribeirão do Baú, Ilhota, SC, no ano de 2008 Inventário dos processos de movimetos de massa na Microbacia do Ribeirão do Baú, Ilhota, SC, no ano de 2008 Egas, H.M. (CEMADEN/MCTI) ; Pellerin, J.R.G.M. (UFSC) ; Flores, J.A.A. (UFSC) ; Farias, A.M.C.

Leia mais

ANÁLISE E PREDISPOSIÇÃO À OCORRÊNCIA DE ESCORREGAMENTOS UTILIZANDO ROTINAS DE APOIO À DECISÃO COMO BASE PARA O... PAINÉIS

ANÁLISE E PREDISPOSIÇÃO À OCORRÊNCIA DE ESCORREGAMENTOS UTILIZANDO ROTINAS DE APOIO À DECISÃO COMO BASE PARA O... PAINÉIS PAINÉIS 97 Rodrigues, B. B.; Zuquette, L. V. 98 ANÁLISE E PREDISPOSIÇÃO À OCORRÊNCIA DE ESCORREGAMENTOS UTILIZANDO ROTINAS DE APOIO À DECISÃO COMO BASE PARA O PLANEJAMENTO URBANO Berenice Bitencourt Rodrigues

Leia mais

Geologia. Áreas de risco. Prof. Marcel Sena (65)

Geologia. Áreas de risco. Prof. Marcel Sena (65) Geologia Áreas de risco Prof. Marcel Sena senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Apresentação Os desastres naturais são responsáveis pela morte de cerca de 4 milhões de pessoas no mundo ao longo do século XX

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES GEOMORFOLÓGICAS PARA O PLANEJAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A INUNDAÇÃO - BAIXO CURSO DO RIO DOCE, LINHARES ES

CONTRIBUIÇÕES GEOMORFOLÓGICAS PARA O PLANEJAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A INUNDAÇÃO - BAIXO CURSO DO RIO DOCE, LINHARES ES CONTRIBUIÇÕES GEOMORFOLÓGICAS PARA O PLANEJAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A INUNDAÇÃO - BAIXO CURSO DO RIO DOCE, LINHARES ES Gil, A.P. 1 ; Brito, J.F.G. 2 ; Coelho, A.L.N. 3 ; 1 UFES - UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

SOBRINHO, J. Falcão ; ROSS, J. L. S.. O Processo de Erosão em Ambiente de Superfície Sertaneja - Varjota (CE). Geousp, v. 21, p.

SOBRINHO, J. Falcão ; ROSS, J. L. S.. O Processo de Erosão em Ambiente de Superfície Sertaneja - Varjota (CE). Geousp, v. 21, p. SOBRINHO, J. Falcão ; ROSS, J. L. S.. O Processo de Erosão em Ambiente de Superfície Sertaneja - Varjota (CE). Geousp, v. 21, p. 53-66, 2007 SANTOS, Leonardo J. C ; OKA-FIORI, C. ; CANALI, N. E. ; FIORI,

Leia mais

Gestão de Áreas de Riscos e Desastres Ambientais ISBN

Gestão de Áreas de Riscos e Desastres Ambientais ISBN Gestão de Áreas de Riscos e Desastres Ambientais ISBN 978-85-89082-25-9 Rio Claro 2012 Gestão de Áreas de Riscos e Desastres Ambientais Solange T. de Lima Guimarães Salvador Carpi Junior Manuel B. Rolando

Leia mais

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI RESUMO Fausto Miguel da Luz Netto faustoluz_netto@hotmail.com Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia

Leia mais

IMPACTOS DE EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS

IMPACTOS DE EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS IMPACTOS DE EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS NO ESTADO DO paraná brasil Lindberg Nascimento Júnior Grupo de Pesquisa GAIA, UNESP, Presidente Prudente, Brasil juniohr@gmail.com João Lima Sant Anna Neto Departamento

Leia mais

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Programa de Pós-Graduação Engenharia Civil SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS Profa. Dra. Kalinny P. V. Lafayette Profa. Dra. Simone Rosa da Silva

Leia mais

CHEIAS NA AMAZÔNIA: ESTUDO SOCIOAMBIENTAL NA CIDADE DE TEFÉ - AM

CHEIAS NA AMAZÔNIA: ESTUDO SOCIOAMBIENTAL NA CIDADE DE TEFÉ - AM NA CIDADE DE TEFÉ - AM Amanda Caroline Cabral da Silva Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas mandinha.geo.cabral@gmail.com José Alberto Lima de Carvalho

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO SAPÊ A PARTIR DE ÍNDICES MORFOMÉTRICOS: SUBSÍDIOS GEOMORFOLÓGICOS PARA COMPREENDER A OCORRÊNCIA DE ENCHENTES.

CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO SAPÊ A PARTIR DE ÍNDICES MORFOMÉTRICOS: SUBSÍDIOS GEOMORFOLÓGICOS PARA COMPREENDER A OCORRÊNCIA DE ENCHENTES. CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO SAPÊ A PARTIR DE ÍNDICES MORFOMÉTRICOS: SUBSÍDIOS GEOMORFOLÓGICOS PARA COMPREENDER Marins, L.S. 1 ; Costa, F.H.L. 2 ; Leão, O.M.R. 3 ; 1 UERJ/FFP Email:lleann_13@hotmail.com;

Leia mais

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO 1 Tito José de Barba Avaroma Universidade Federal de Rondônia - UNIR tito.geo.ro@gmail.com Introdução Porto

Leia mais

Ciência que estuda a estrutura da crosta terrestre, seu modelado externo e as diferentes fases da história física da Terra.

Ciência que estuda a estrutura da crosta terrestre, seu modelado externo e as diferentes fases da história física da Terra. Geologia Ciência que estuda a estrutura da crosta terrestre, seu modelado externo e as diferentes fases da história física da Terra. GUERRA, 2010 Geologia A Geologia é uma ciência descritiva, histórica

Leia mais

Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra. Anexo B. Habilitações. Habilitação: Analista de Suporte à Decisão... B-2

Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra. Anexo B. Habilitações. Habilitação: Analista de Suporte à Decisão... B-2 UFRJ Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra Anexo B Habilitações Habilitação: Analista de Suporte à Decisão... B-2 Habilitação: Ciências da Terra e Patrimônio Natural... B-5 Habilitação: Sensoriamento

Leia mais

na Serra do Mar Aspectos geológicos-geotécnicos e

na Serra do Mar Aspectos geológicos-geotécnicos e Aspectos geológicos-geotécnicos e operacionais para elaboração do sistema de previsões hidrometeorológicas para gerenciamento de risco de escorregamentos na Serra do Mar Agostinho Tadashi Ogura (IPT) Marcelo

Leia mais

RISCOS DENDROCAUSTOLÓGICOS: PREVISÃO, PREVENÇÃO E CONSEQUÊNCIAS NO ESTADO DE RORAIMA, AMAZÔNIA, BRASIL

RISCOS DENDROCAUSTOLÓGICOS: PREVISÃO, PREVENÇÃO E CONSEQUÊNCIAS NO ESTADO DE RORAIMA, AMAZÔNIA, BRASIL RISCOS DENDROCAUSTOLÓGICOS: PREVISÃO, PREVENÇÃO E CONSEQUÊNCIAS NO ESTADO DE RORAIMA, AMAZÔNIA, BRASIL Antônio Carlos Ribeiro Araújo Júnior Departamento de Geografia, Instituto de Geociências da Universidade

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Movimentos de massa; análise de risco a deslizamentos; Blumenau, SC; critérios geológico-geomorfológicos.

PALAVRAS-CHAVE: Movimentos de massa; análise de risco a deslizamentos; Blumenau, SC; critérios geológico-geomorfológicos. ÉGAS, H. M.; FLORES, J. A. A.; PELLERIN, J. R. G. M. ANÁLISE DE ÁREAS DE RISCO A MOVIMENTOS DE MASSA: RUA UNIÃO DA VITÓRIA, VALPARAÍSO, BLUMENAU, SC. In: VIII Simpósio Nacional de Geomorfologia, III Encontro

Leia mais

Disciplina: Geologia Geral

Disciplina: Geologia Geral Universidade Federal de Campina Grande UFCG Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar CCTA Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia Ambiental UACTA Campus: Pombal Disciplina: Geologia Geral (Aula-1:

Leia mais

APLICAÇÃO DO MODELO SHALSTAB PARA A DEMARCAÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE ITATIAIA-RJ

APLICAÇÃO DO MODELO SHALSTAB PARA A DEMARCAÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE ITATIAIA-RJ APLICAÇÃO DO MODELO SHALSTAB PARA A DEMARCAÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A ESCORREGAMENTOS NO MUNICÍPIO DE ITATIAIA-RJ Diego M. Carvalho¹, Otávio A. de A. Pessoa¹, Irina A. da Silveira¹, Roberto A. T. Gomes¹,

Leia mais

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA ÁREA DE CONHECIMENTO: GEOGRAFIA FÍSICA DA SELEÇÃO A Seleção constará

Leia mais

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE CONCEITOS UTILIZADOS EM TRABALHOS DE ZONEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÕES

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE CONCEITOS UTILIZADOS EM TRABALHOS DE ZONEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÕES 173 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE CONCEITOS UTILIZADOS EM TRABALHOS DE ZONEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÕES Introdução Silene Raquel Saueressig 1 Luis Eduardo de Souza Robaina 2 As inundações e as enchentes

Leia mais

Espacialização das áreas de inundação nos municípios de Igrejinha e Três Coroas, bacia hidrográfica do rio Paranhana/RS

Espacialização das áreas de inundação nos municípios de Igrejinha e Três Coroas, bacia hidrográfica do rio Paranhana/RS Espacialização das áreas de inundação nos municípios de Igrejinha e Três Coroas, bacia hidrográfica do rio Paranhana/RS Oliveira, G.G. (UFRGS) ; Valente, P.T. (UFRGS) ; Guasselli, L.A. (UFRGS) RESUMO Este

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA *' +, * -./##$'! " #/#0##$, +&.0#0##$, + " &!1"& & 23& 4(&*5, + &&67 1, 68 9+& :& 1 *#.%67!"#$ %" & "#$ &"!' ("') ",+;:

Leia mais

Cad. acad. Tubarão, v. 2, n. 1, p , jan./jun. 2010

Cad. acad. Tubarão, v. 2, n. 1, p , jan./jun. 2010 MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DE ÁREAS DE RISCO ATRAVÉS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS NO MUNICÍPIO DE PALHOÇA Rafael Reis Higashi 1 Rodrigo Bim 2 RESUMO Este trabalho apresenta

Leia mais

PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA DOCENTES -GEOGRAFIA MATRIZ CURRICULAR

PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA DOCENTES -GEOGRAFIA MATRIZ CURRICULAR PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA DOCENTES -GEOGRAFIA MATRIZ CURRICULAR DISCIPLINAS NÚCLEO PEDAGÓGICO Psicologia da Educação e da Aprendizagem Política e organização da Educação Brasileira

Leia mais

MORFOMETRIA E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO RIBEIRÃO DA CACHOEIRINHA SANTA RITA DO SAPUCAÍ-MG

MORFOMETRIA E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO RIBEIRÃO DA CACHOEIRINHA SANTA RITA DO SAPUCAÍ-MG MORFOMETRIA E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO RIBEIRÃO DA CACHOEIRINHA SANTA RITA DO SAPUCAÍ-MG CARLOS R. HEKER JUNIOR 1 e MARTA FELÍCIA MARUJO FERREIRA² carlos_heker@yahoo.com.br, martafelicia@uol.com.br 1

Leia mais

MAPEAMENTO DE SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO EM ZONA DE AMORTECIMENTO DE ÁREAS PROTEGIDAS BRASILEIRAS, ULTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO

MAPEAMENTO DE SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO EM ZONA DE AMORTECIMENTO DE ÁREAS PROTEGIDAS BRASILEIRAS, ULTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO MAPEAMENTO DE SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO EM ZONA DE AMORTECIMENTO DE ÁREAS PROTEGIDAS BRASILEIRAS, ULTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO Taiana Evangelista dos Reis, Mestranda em Geografia, Universidade

Leia mais

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos

UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012. Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos UFABC- Universidade Federal do ABC- PROEXT 2011/2012 Gestão de Riscos Geológicos em Ambiente Urbano: Escorregamentos e Processos Correlatos 2º OFICINA: SOLUÇÕES DE ESTABILIZAÇÃO CLÁUDIA PAIVA FATORES CONDICIONANTES

Leia mais

HIDROSFERA: distribuição e geopolítica. Finalizada em 24/08/16.

HIDROSFERA: distribuição e geopolítica. Finalizada em 24/08/16. HIDROSFERA: distribuição e geopolítica Finalizada em 24/08/16. Calotas polares e geleiras Águas subterrâneas Lagos e rios Áreas úmidas Oceanos Distribuição da hidrosfera no mundo Água se inscreve como

Leia mais

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA E AS CONDIÇÕES DE RISCO A MOVIMENTOS DE MASSA NO MORRO CECHELLA - SANTA MARIA/RS

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA E AS CONDIÇÕES DE RISCO A MOVIMENTOS DE MASSA NO MORRO CECHELLA - SANTA MARIA/RS Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA E AS CONDIÇÕES DE RISCO A MOVIMENTOS DE MASSA NO MORRO CECHELLA - SANTA MARIA/RS ANALYSIS OF THE HAZARD TO MASS MOVEMENTS ON

Leia mais

Da formação á prática na saúde

Da formação á prática na saúde REALIZAÇÃO: GRUPO DE PESQUISA EM SOCIOLOGIA DA SAÚDE UFPR/CNPq PRROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA DA UFPR Mestrado e Doutorado em Sociologia PATROCÍNIO: APOIO: SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE

Leia mais

VULNERABILIDADE NO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL SC: Estudo dos efeitos das chuvas de 2008

VULNERABILIDADE NO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL SC: Estudo dos efeitos das chuvas de 2008 VULNERABILIDADE NO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL SC: Estudo dos efeitos das chuvas de 2008 Felipe Amaro da Silva Discente do curso de Geografia Bacharelado do CPTL/UFMS silva.felipe.2007@globo.com Luiza

Leia mais

RESUMO. Rafael Carvalho Santos

RESUMO. Rafael Carvalho Santos Riscos e vulnerabilidades Na compartimentação geomorfológica da sub-bacia do rio gaviãozinho, bahia, brasil Rafael Carvalho Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB, Brasil rafac.16@gmail.com

Leia mais

Délton Winter de Carvalho

Délton Winter de Carvalho Licenciamento Ambiental no Âmbito dos Municípios, Porto Alegre 02/06/16 Délton Winter de Carvalho Advogado Pós-doutor em Direito dos Desastres e Ambiental, na University of California, Berkeley Doutor

Leia mais

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB Sara Alves de Carvalho Araújo Guimarães 1 ; Raniele Adame Gomes 2 ; Renata Luana Gonçalves Lourenço 3 ; Rosinete Batista dos Santos Ribeiro

Leia mais

MOVIMENTOS DE MASSA NO MUNICÍPIO

MOVIMENTOS DE MASSA NO MUNICÍPIO ANÁLISE DA SUSCETIBILIDADE A MOVIMENTOS DE MASSA NO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO - SÃO PAULO, BRASIL Ana Lígia do Nascimento Martins SER 300 Introdução ao Geoprocessamento Dr. Antônio Miguel Vieira Monteiro

Leia mais

DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060. PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS

DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060. PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060 PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS santos.ufpr@gmail.com PROGRAMA DA DISCIPLINA Introdução Fatores externos responsáveis pela elaboração do

Leia mais

Geomorfologia Aplicada

Geomorfologia Aplicada Geomorfologia Aplicada Equilíbrio dinâmico dos sistemas naturais (estabilidade e resilência) Processos morfogenéticos/morfodinâmicos: Responsáveis pela esculturação das formas de relevo (morfogênese) Representam

Leia mais

1. PROBLEMÁTICA. acessado em 17/01/ Informação disponível em ATLAS BRASILEIRO DE DESASTRES NATURAIS a 2012 (Volume Pará). 2ª. Ed.

1. PROBLEMÁTICA. acessado em 17/01/ Informação disponível em ATLAS BRASILEIRO DE DESASTRES NATURAIS a 2012 (Volume Pará). 2ª. Ed. 1. PROBLEMÁTICA O Estado do Pará concentra vários tipos de relevo e de solo ao longo de seu imenso território geográfico, sendo composto basicamente de vinte bacias hidrográficas 1, e ao longo dessas bacias,

Leia mais

Monitoramento e alerta de inundação no município de Itajubá (MG) através de modelos matemáticos

Monitoramento e alerta de inundação no município de Itajubá (MG) através de modelos matemáticos Universidade Federal de Itajubá Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos Monitoramento e alerta de inundação no município de Itajubá (MG) através de modelos matemáticos João Bosco

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 Professor: Fabiano A. Oliveira 2017 Afinal, o que é Geomorfologia?

Leia mais

Aprendizagem de climatologia em geografia no ensino médio fundamentada na teoria de Ausubel

Aprendizagem de climatologia em geografia no ensino médio fundamentada na teoria de Ausubel Aprendizagem de climatologia em geografia no ensino médio fundamentada na teoria de Ausubel Msc. Maurício Dalpiaz Melo Drª. Rosemy da Silva Nascimento Aspectos Introdutórios Justificativa Problema Método

Leia mais

MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA NO MUNICÍPIO DE GASPAR, VALE DO ITAJAÍ, SC, NA CATÁSTROFE DE NOVEMBRO DE 2008.

MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA NO MUNICÍPIO DE GASPAR, VALE DO ITAJAÍ, SC, NA CATÁSTROFE DE NOVEMBRO DE 2008. FLORES, J.A.A. ; PELLERIN, J. R. G. M. ; ÉGAS, H. M.. Movimentos Gravitacionais de Massa no Município de Gaspar, Vale do Itajaí, SC, na catástrofe de novembro de 2008. Caracterização dos processos por

Leia mais

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS AULA 1. Prof.ª Dra. Kalinny P. V. Lafayette

SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS AULA 1. Prof.ª Dra. Kalinny P. V. Lafayette Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Programa de Pós-Graduação Engenharia Civil SUSTENTABILIDADE EM ÁREAS URBANAS AULA 1 Prof.ª Dra. Kalinny P. V. Lafayette 1 Onde tudo começou...

Leia mais

AMBIENTAIS E LITORÂNEOS

AMBIENTAIS E LITORÂNEOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA - DGEO NÚCLEO DE ESTUDOS AMBIENTAIS E LITORÂNEOS LABORATÓRIO DE GEOMORFOLOGIA Coordenação: Dra Regina Célia

Leia mais

Fragilidade Ambiental Método auxílio multicritério à tomada de decisão

Fragilidade Ambiental Método auxílio multicritério à tomada de decisão Fragilidade Ambiental Método auxílio multicritério à tomada de decisão Fragilidade Ambiental Parcial Município de Cachoeira Paulista SP Marcelo Cardoso da Silva Bandoria Mestrado em Sensoriamento Remoto

Leia mais

Estéfano Seneme Gobbi. Francisco Sérgio Bernardes Ladeira. Marcelo da Silva Gigliotti

Estéfano Seneme Gobbi. Francisco Sérgio Bernardes Ladeira. Marcelo da Silva Gigliotti Mapeamento de Riscos nas Bacias Hidrográficas de Caraguatatuba-SP Estéfano Seneme Gobbi Faculdade de Geografia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Brasil estefano.gobbi@puc-campinas.edu.br Francisco

Leia mais

Programa de monitoramento. geológico-geotécnico da Serra do Mar. no Estado de São Paulo

Programa de monitoramento. geológico-geotécnico da Serra do Mar. no Estado de São Paulo Programa de monitoramento geológico-geotécnico da Serra do Mar no Estado de São Paulo Base: estudos realizados Base: estudos realizados Usina Henry Borden (década de 40) Rodovia dos Imigrantes (décadas

Leia mais