Geomorfologia Aplicada
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- Terezinha Santos Mirandela
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1 Geomorfologia Aplicada Equilíbrio dinâmico dos sistemas naturais (estabilidade e resilência)
2 Processos morfogenéticos/morfodinâmicos: Responsáveis pela esculturação das formas de relevo (morfogênese) Representam a ação da dinâmica da superfície (morfodinâmica) Meteorização ou intemperismo Intemperismo Pedogênese componente perpendicular Movimentos de massa (regolito) Rastejamento Deslizamentos Escorregamentos,... Erosão hídrica splash erosion ou saltitação (impacto da gota da chuva) laminar; linear; componente paralelo Erosão eólica (ação do vento) Ablação ou deflação Erosão glacial (ação do gelo) etc...
3 TRICART (1977) MEIOS ESTÁVEIS DE TRANSIÇÃO ou MEIOS INTERGRADES MEIOS INSTÁVEIS HACK (1960) ESTABILIDADE EQUILÍBRIO DINÂMICO V > P + (desequilíbrio) V = P (equilíbrio) V < P - (desequilíbrio) V =... oscilação em torno da situação média. componente perpendicular BALANÇO MORFOGENÉTICO Superfície terrestre regolito substrato (rocha) Frente de alteração intempérica (produção de material suscetível à movimentação) P = componente paralelo (perpendicular) (Christofoletti, 1974)
4 (Thomas, 1974)
5 (Toledo; Oliveira; Melfi, 2001) Formação de Manto de alteração: Espesso/profundo Predomínio de: Quartzo (min. primário) Caulinita, Oxi-hidróxidos de Fe e de Al
6 Regiões tropicais Pluviosidade alta Escoamento superficial Erosão pluvial? MÍNIMA COBERTURA VEGETAL Inibe a erosão pluvial COBERTURA VEGETAL Ausente (removida)
7 Cobertura vegetal infiltração Aumento da poro-pressão do manto de alteração (regolito) Movimentos de massa
8 DIVERGÊNCIA dos fluxos superficiais CONVERGÊNCIA dos fluxos superficiais EM DIREÇÃO À BASE DA VERTENTE AUMENTO DA DECLIVIDADE AUMENTO DA VELOCIDADE dos fluxos superficiais REDUÇÃO DA DECLIVIDADE ATENUAÇÃO DA VELOCIDADE dos fluxos superficiais potencial menor de erosão pelos fluxos superficiais potencial maior de erosão pelos fluxos superficiais (De Troeh, 1962 apud Bloom, 1996) Superfície Ângulo de declividade maior: Componente paralelo maior: MEIOS INSTÁVEIS Frente de alteração intempérica Maior quantidade de detrítos removidos
9 Balanço morfogenético Regiões tropicais Sistema morfogenético Intemperismo: Aumenta a espessura do regolito Erosões, Movimentos de massa: Diminui a espessura do regolito e rebaixamento do modelado Entrada e saída de matéria e energia Fonte de energia: gravidade e radiação solar Fonte de matéria: precipitação, rocha subjacente e vegetação Vertente: Intemperismo formação do regolito, erosão pluvial, movimentos de massa, colúvio na base = transferência de matéria Há sempre movimento de detritos/matéria (dinâmico) Conservação das formas e dos processos (estabilidade) EQUILÍBRIO DINÂMICO Rio (sistema fluvial): Entrada de detrítos saída do sistema vertente Equilíbrio, embora haja desgaste e rebaixamento do modelado
10 oscilação (magnitude e frequência) Ex.: evento chuvoso acentuado amplitude (limite máximo) Capacidade do sistema em retornar às condições iniciais resilência (Drew, 2010)
11 oscilação (magnitude e frequência) Mudança ambientais ( naturais ) Ex.: Mudança climáticas e/ou tectônica amplitude (limite máximo) Capacidade do sistema em retornar às condições iniciais resilência
12
13 (Bigarella, 2007)
14 oscilação (magnitude e frequência) Mudança ambientais ANTRÓPICAS amplitude Serra do Mar Cubatão/SP (limite máximo) Capacidade do sistema em retornar às condições iniciais resilência 200 cicatrizes áreas de mata fortemente degradada 184 cicatrizes áreas de mata fracamente degradada 42 a 79 cicatrizes áreas de capoeira (4ª fase de sucessão natural, segundo IBGE, 1992) Segundo Aguiar e Santos (1991)
15 oscilação (magnitude e frequência) Mudança ambientais ANTRÓPICAS amplitude (limite máximo) Capacidade do sistema em retornar às condições iniciais resilência
16 Referências: BIGARELLA, J.J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. 2 ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, Vol. 3. BLOOM, A. Superfície da Terra. São Paulo: Edgard Blücher, CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, DREW, D. Processos interativos: homem meio ambiente. 7 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, THOMAS, M.F. Tropical geomorphology: a study of weathering and landform development in warm climates. London: Macmillan, THORNBURY, W. Principles of geomorphology. N. York: J. Wiley & Sons, TOLEDO, M.C.M.; OLIVEIRA, S.M.B.; MELFI, A.J. Intemperismo e formação do solo. In: TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Of. de Textos, 2001.
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