Uma conversa entre empresas e professores - os desafios da empregabilidade

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1 Uma conversa entre empresas e professores - os desafios da empregabilidade No passado dia 15 de Novembro, a Share Associação para a Partilha de Conhecimento e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organizaram uma mesa redonda exclusivamente para professores com o objectivo de debater a empregabilidade dos jovens e os desafios da relação entre a academia e as empresas. O principal desafio que os jovens recém-licenciados enfrentam é o da empregabilidade. Um desafio sem uma resposta simples, que exige diálogo entre as Universidades e as Empresas. É preciso, por um lado, conhecer o que os empregadores procuram num candidato a recrutar e quais os critérios que utilizam, quando são forçados a reduzir efetivos. Por outro lado, é necessário garantir que a Universidade estimula não só o desenvolvimento do conhecimento técnico, mas também as aptidões comportamentais dos alunos, de forma a garantir o seu sucesso, que será também o da própria Universidade. Esta foi a proposta apresentada aos professores da Faculdade de Ciências, que demonstraram grande interesse no tema e no formato escolhido, participando activamente, o que justificou o prolongamento do tempo da sessão. A qualidade do painel de convidados também foi fundamental para o sucesso desta acção: João Lima, CEO da Essilor, Jorge Santos Carneiro, CEO da Sage e Chairman da Sage Brasil, Francisco Maria Balsemão, Presidente da ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) e vice-presidente do grupo Impresa e Catarina Horta, Directora de Recursos Humanos do Grupo Randstad foram os oradores numa mesa redonda moderada por Manuel dos Santos Carneiro,

2 Presidente da Share. José Nascimento Ribeiro, membro do Conselho de Administração da Share também esteve presente, tendo partilhado a sua experiência e visão sobre o tema. A visão das Empresas Identificar o que as empresas procuram e o que encontram foi o principal objectivo de uma curta apresentação feita por cada um dos oradores, antes de se iniciar o debate. Da sua experiência na Essilor João Lima destacou que os jovens quando começam a sua carreira profissional têm dificuldade em perceber a organização que existe dentro da empresa, a multidisciplinaridade e interacção entre as várias áreas. Para o CEO a academia deve dar uma orientação profissional ao aluno e não é através das notas que se identificam os melhores, recordando o exemplo de Ega Moniz, Nobel da Medicina que terminou a licenciatura com média de 14. Por isso a Essilor valoriza o empreendedorismo dentro de uma organização e a abertura internacional, porque num mundo cada vez mais global esta é uma das soluções para a empregabilidade. Já com a perspectiva internacional de uma empresa de visão global, mas actuação local, o CEO da Sage apresentou os principais critérios que utilizam quando recrutam: primeiro tem de ser uma pessoa que se identifique com os valores da empresa, segundo terá de ser empreendedor, ter competência técnica, capacidade de entrega, paixão, dinamismo, disponibilidade, flexibilidade e responsabilidade e por fim, mas não menos importante, tem de ter atitude, a atitude de empreendedor por conta de outrem como sublinhou Jorge Santos Carneiro. O CEO da Sage enfatizou ainda o papel dos soft skills num bom profissional identificando a academia como um ginásio onde se exercita uma série de músculos, onde com disciplina e método se formam os futuros atletas olímpicos da vida profissional.

3 O fim dos empregos para a vida, a dinâmica dos mercados, o ciclo de vida cada vez mais curto das empresas que não se adaptam alteraram o paradigma do emprego. E para Francisco Maria Balsemão essa mudança tem impacto no conceito de estudar para os exames. Hoje é preciso mais do que isso, é preciso preparar os jovens para a gestão de projectos. Não é o fim da especialização, mas é o fim do seu reinado absoluto, porque é preciso incorporar a diversidade com o objectivo de enriquecer o que se pretende fazer e ao mesmo tempo preparar jovens para fazerem muito e coisas diferentes nas pequenas e médias empresas. O Presidente da Anje focou ainda a importância dos soft skills e sugeriu inclusivamente que deveria haver formação em teatro em todos os cursos universitários. Por fim reforçou que o papel da universidade é ensinar a aprender a aprender, é dar o método e a disciplina de renovar constantemente o conhecimento.

4 Universidade: um mundo em mudança A visão das empresas não surpreendeu os professores que reconhecem a diferença de organização de uma empresa e da academia. Mas a componente científica da sua carreira e a forma como são avaliados não valoriza por exemplo os trabalhos realizados em empresas portuguesas, pelo contrário favorece a investigação em laboratórios internacionais. Quer isto dizer que o próprio sistema parece afastar os professores das empresas, um sistema que foi fundamental há 30 anos para desenvolver a qualidade técnica das universidades, mas que hoje, na óptica de um dos professores presentes, talvez tenha de ser repensado, readaptado. Jorge Santos Carneiro não consegue concordar com a perspectiva de que um estágio feito no estrangeiro possa ser mais valorizado do que um feito em Portugal, deveria mesmo ser o contrário. Mas o CEO da Sage acredita que a perseverança quero saber o que posso fazer mais e onde posso melhorar é a atitude a seguir. Nesta relação entre as empresas e a academia, Francisco Maria Balsemão recomendou alguma perda de timidez e pró actividade das universidades em bater à porta dos empregadores, porque qualidade é que o não falta aos jovens licenciados, exemplificando algumas empresas que conseguiram trazer para território nacional centros de competência mundiais como seja a Nokia Siemens Networks ou a Oracle. Trata-se de um problema de roaming entre as universidades e as empresas e talvez por exemplo a criação de um embaixador na academia com essa função, possa ajudar a ultrapassar esta comunicação rematou o presidente da ANJE. A Professora Fernanda Oliveira, sub-directora da Faculdade de Ciências assumiu que as coisas estão a mudar e que a universidade não parou no tempo, está sim numa fase em que tem professores muito virados

5 para as empresas e outros ainda voltados apenas para a vertente científica. O desafio é chegar ao equilíbrio. O Professor João Telhada acrescentou também que o modelo actual se ia esgotar por si mesmo, tinha morte anunciada, porque houve uma mudança de paradigma e o verdadeiro desafio agora é como responder a esta alteração. Reuniões como esta são fundamentais. Temos de deixar de ser individualistas e passar a ser institucionais, temos de ser um corpo a funcionar. É preciso perceber o papel do professor na sociedade enquanto produtor de valor para a economia e a integração dos soft skills tão precocemente como possível é fundamental para tentar que o aluno quando saia da academia esteja pronto para entrar numa empresa. A dificuldade de encontrar estágios dentro da área da química industrial foi também um dos problemas focados por uma das professoras, que exemplificava assim que nem sempre é fácil essa ligação às empresas. Manuel Santos Carneiro sugeriu uma abertura maior por parte das Universidades: permitir que estas trabalhem desde cedo para as empresas o que pode ser uma fonte de conhecimento da realidade empresarial e ao mesmo tempo fonte de financiamento. Para as empresas também são claros os benefícios de redução de custos. Um dos pontos importantes referidos pelo Presidente da Share é que os estágios tenham objectivos definidos, que sejam acompanhados e que haja uma avaliação, devem ser incorporados no suplemento ao diploma de Bolonha porque assim serão uma mais-valia para os jovens na procura de emprego.

6 Uma das professoras focava que as universidades também já mudaram muito, somos produtores de matéria humana, tentamos que o aluno saia com uma mais-valia, com valor acrescentado, mas não conseguimos isso com todos. E essa foi uma opinião partilhada por outra colega que explicou que os alunos têm piorado, que não percebem o aprender a aprender. Temos de mudar, há alunos sem competência para estarem na universidade! O meu maior contributo é demonstrar-lhes que eles não estão aqui para ter um canudo e serem directores, mas sim aprenderem outras atitudes, aprender a aprender. Com experiência em diversos sectores e sendo directora de recursos humanos de uma empresa de recrutamento, Catarina Horta reforçou: empregamos pelo que faz e despedimos pelo que é. Os soft skills têm um papel chave no desenvolvimento da carreira profissional. Se calhar a academia já os ensina, só não o faz é de forma estruturada. Num recrutamento e recebendo currículos em massa o que é distintivo é o que a pessoa fez além do curso, é um doer? Esteve na associação? Fez voluntariado? É um empreendedor? Os trabalhos em paralelo são importantes. As competências comerciais por exemplo, ninguém pensa em ser comercial seria interessante ter um seminário sobre as carreiras em Portugal, porque nesse campo a realidade também mudou acrescentou a directora de recursos humanos. Concluindo: adaptabilidade e flexibilidade são sinonimo de carreiras mais felizes e de maior sucesso. Outras dicas muito importantes também mencionadas foram o falar bem inglês e quebrar com o mito de que o jovem tem de trabalhar na área em que se licenciou. Por fim, José Nascimento Ribeiro, membro do conselho de administração da Share deu o seu contributo para esta mesa-redonda. Contou o seu percurso profissional que muito embora tenha começado com o curso de engenheiro mecânico, a verdade é que a sua carreira vingou no sector da banca, ligado à área comercial. Mas para Nascimento Ribeiro o curso foi fundamental, pois foi na universidade que o ensinaram a pensar, a ter raciocínio crítico e a ultrapassar desafios.

7 Mais sessões em breve? Longe de abordar todos os temas a sessão terminou. O diálogo entre os dois mundos foi constante e fluiu porque há muito que conversar, porque empresas e universidades precisam de se conhecer melhor e de definir estratégias para o futuro. Professores e empresários deram-se a conhecer e revelaram as suas expectativas, tendo sempre como primeiro objectivo um futuro melhor para os nossos jovens, o sucesso das nossas empresas e o desenvolvimento do país. A Share uma vez mais cumpriu a sua missão de partilhar conhecimento, de trabalhar em prol dos jovens e tendo em vista a empregabilidade. A associação está disponível para ajudar, para promover e para partilhar, porque esta é a nossa missão! NOTA A mesa redonda sobre a empregabilidade é uma das novidades do Programa Universidades da Share 2012/2013 e que está disponível para ser aplicado noutras universidades.

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