Medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal, definindo a forma da sua comunicação à Autoridade Tributária e

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal, definindo a forma da sua comunicação à Autoridade Tributária e"

Transcrição

1 Departamento: Fiscalidade, Direito Comum e do Trabalho BOLETIM INFORMATIVO 15 de Outubro de 2012 MEDIDAS FISCAIS Medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal, definindo a forma da sua comunicação à Autoridade Tributária e PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013 Aduaneira e cria um incentivo de natureza fiscal à exigência daqueles documentos por adquirentes pessoas singulares. Versão Perliminar Autor: Pedro Moreira (Fiscalista) ESCRITORIOS: - Rua São João de Deus, nº 72 - Edifício D. Sancho I, 1º Andar - Sala C - Apartado VILA NOVA DE FAMALICÃO Telefones nº(s) a 38 // Fax n. º geral@agenciamoreira.mail.pt

2 Índice Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) 3 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) 7 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 9 Imposto do selo 11 Impostos especiais de consumo 12 Imposto sobre veículos 13 Imposto único de circulação 14 Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 15 Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) 16 Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) 17 Segurança Social 19 Lei Geral Tributária 20 Código de Procedimento e de Processo Tributário 21 Regime Geral das Infracções Tributárias 22 Outros aspectos 23 2

3 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Categoria A Rendimentos do trabalho dependente São reduzidos os limites legais das ajudas de custo no estrangeiro para os seguintes valores: Deputados ao Parlamento Europeu As remunerações auferidas na qualidade de deputado ao Parlamento Europeu passam a estar sujeitas a IRS como rendimentos do trabalho dependente, sendo estes deputados considerados como residentes, para efeitos fiscais, em Portugal. Formação profissional As despesas de formação profissional deixam de ser consideradas para efeitos de majoração da dedução específica. Ajudas de custo Alteram-se as condições de abono de ajudas de custo, só sendo possível a sua atribuição nos casos em que se verifiquem deslocações diárias para além de 20 km do domicílio necessário (actualmente, 5 km) ou nas deslocações por dias sucessivos para além de 50 km do mesmo domicílio (actualmente, 20 km). Ajudas de custo no estrangeiro Membros de orgãos estatutários 100,24 Colaboradores 89,35 Categoria B Rendimentos empresariais e profissionais É alterado o coeficiente para efeitos de determinação do rendimento tributável dos sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado de tributação. Assim, embora para os casos de vendas de mercadorias não se verifique qualquer alteração, os restantes rendimentos passam a ser tributados em 80% do seu valor, ao invés dos actuais 70%. Até 30 de Janeiro de 2013, os contribuintes enquadrados no regime simplificado podem optar pelo regime da contabilidade organizada. Categoria F Rendimentos prediais É introduzida a possibilidade de dedução, aos rendimentos brutos auferidos, do montante de Imposto do Selo que incida sobre o valor dos prédios. Departamento de Fiscalidade - OE

4 Taxas e escalões É reduzido o número de escalões de IRS de 8 para 5 e, ainda, diminuído o valor de rendimento colectável do último escalão de para Por outro lado, a taxa marginal mínima aumenta de 11,5% para 14,5%, enquanto que a taxa marginal máxima aumenta de 46,5% para 48%, conforme tabela infra: IRS representa 65% da receita adicional para 2013 De mais De mais De mais Finalmente, a taxa adicional de 2,5% introduzida no ano de 2012, para um rendimento colectável superior a , passa a aplicar-se a partir de Sobretaxa Taxas progressivas 2013 Escalões Taxa Parcela a abater até até até até ,50% 28,50% 37,00% 45,00% Superior a ,00% Enquanto no ano de 2011, a obrigação de retenção na fonte da sobretaxa incidiu somente sobre o subsídio de Natal, a obrigação de retenção constitui-se agora no momento em que os rendimentos são devidos nos termos da lei, são pagos ou colocados à disposição. Assim, as entidades devedoras dos rendimentos de trabalho dependente e de pensões ficam, ainda, obrigadas a reter uma importância correspondente a 4% da parte do valor de rendimento que, depois de deduzidas as retenções na fonte e contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e subsistemas legais de saúde, exceda o valor da retribuição mínima mensal garantida. É introduzida uma sobretaxa de 4%, em moldes similares à que foi aplicada no ano de A sobretaxa de 4%, à semelhança do ano de 2011, abrange todos os contribuintes, residentes fiscais em Portugal, e incidirá sobre a importância que exceda o valor anual da retribuição mínima mensal garantida ( por sujeito passivo, em 2012), em resultado da soma dos seguintes rendimentos: Rendimentos colectáveis que sejam englobados (rendimentos do trabalho dependente, rendimentos empresariais e profissionais, mais-valias da venda de imóveis, outros incrementos patrimoniais e pensões); Rendimentos sujeitos a taxas especiais de IRS (designadamente, gratificações não atribuídas pela entidade patronal, rendimentos prediais, maisvalias de partes sociais, acréscimos patrimoniais não justificados). 4

5 Taxas liberatórias e especiais É aumentada de 25% para 28% a taxa liberatória aplicável sobre os rendimentos obtidos em território português, designadamente: Juros de depósitos, juros e outras formas de remuneração de suprimentos; Rendimentos de títulos de dívida, de operações de reporte e de cessões de crédito; Dividendos; Resultado da partilha (Categoria E) e rendimentos derivados da amortização de partes sociais sem redução de capital; Rendimentos derivados do resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo Vida ; Rendimentos de capitais auferidos por não residentes quando não tributados a taxa diferente. Relativamente às entidades não residentes verificam-se as seguintes alterações: Aumento da taxa, de 25% para 28%, sobre os rendimentos de valores mobiliários de fonte portuguesa; Aumento da taxa liberatória, de 21,5% para 25%, sobre os rendimentos do trabalho dependente, rendimentos empresariais e profissionais, e pensões; Retenções na fonte O limite da taxa de retenção na fonte mensal aplicável aos rendimentos do trabalho dependente e pensões (quando superior à que resulte da aplicação das tabelas mensais de retenção na fonte) aumenta de 40% para 45%. Por outro lado, é aumentada a taxa de retenção, de 16,5% para 25%, incidente sobre os rendimentos prediais (Categoria F). Finalmente, verifica-se o aumento da taxa de retenção, de 21,5% para 25%, sobre os rendimentos de actividades profissionais especificamente previstas na tabela de actividades. Deduções à colecta Os limites máximos introduzidos no ano de 2012, a partir do 3º escalão, às deduções à colecta relativas a despesas de saúde, despesas de educação e formação, pensões de alimentos, encargos com lares e encargos com imóveis, passam a ser aplicáveis a partir do 2º escalão, nos seguintes termos: 2.º escalão ; 3.º escalão ; 4.º escalão - 500; 5.º escalão - 0. Aumento da taxa especial, de 25% para 28%, para as mais-valias de imóveis. Por outro lado, verifica-se o aumento da taxa especial, de 25% para 28%, sobre o saldo positivo das mais-valias mobiliárias, tanto para residentes quanto não residentes. Adicionalmente, é introduzida uma taxa especial de 28% para os rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos residentes (existindo a possibilidade de optar pelo englobamento). Tratando-se de sujeitos passivos de IRS não residentes, a taxa especial aumenta de 16,5% para 28%. Departamento de Fiscalidade - OE

6 No que respeita às deduções pessoais por sujeito passivo, estas são reduzidas em 10 pontos percentuais face ao ano de 2012, a saber: Redução de 261,25 para 213,75 por sujeito passivo; Redução de 380 para 332,50 por sujeito passivo nas famílias monoparentais. Contrariamente, verifica-se o aumento das deduções pessoais relativas a dependentes ou afilhados civis que não sejam sujeitos passivos do imposto: De 190 para 213,75 por cada dependente ou afilhado, em agregados com menos de três filhos; De 190 para 237,50, por cada dependente ou afilhado, em agregados com três ou mais filhos. É reduzido o limite dedutível de encargos com imóveis referentes a juros de dívidas ou prestações devidas a cooperativas de habitação ou rendas por contratos de locação financeira celebrados até 31 de Dezembro de 2011, de 591 para 296. É, igualmente, reduzido, de 591 para 502, o limite dedutível das rendas referentes a contratos celebrados ao abrigo do RAU ou NRAU. A majoração do limite de dedução dos encargos com imóveis é eliminada a partir do 3º escalão. O primeiro escalão tem direito a uma majoração de 50% e o segundo de 20%. São, igualmente, introduzidos limites, a partir do 2.º escalão de rendimentos, aos montantes globais dos benefícios fiscais, a saber: Regime de tributação dos deficientes É novamente prorrogada para o ano de 2013 a exclusão de tributação, em sede de IRS, de 10% do rendimento bruto de cada uma das categorias A, B e H, auferido por sujeitos passivos com deficiência. No entanto, a parte do rendimento excluída de tributação não poderá exceder, por cada categoria de rendimentos, o montante de Obrigações declarativas Alargam-se as obrigações de comunicação de rendimentos, por parte da entidade devedora, relativamente aos seguintes rendimentos, ainda que não sujeitos a IRS: Prémios literários, artísticos ou científicos; Subsídios para manutenção e cobertura de despesas extraordinárias de educação e saúde (pagos por Centros Regionais de Segurança Social, Santa Casa da Misericórdia ou Instituições Particulares de Solidariedade Social); Bolsas e prémios atribuídos aos praticantes de alto rendimento desportivo; Bolsas de formação desportiva. A obrigação de entrega da declaração Modelo 30 (pagamento a não residentes) é ainda obrigatória até ao final do segundo mês seguinte àquele em que ocorre o vencimento, ainda que presumido, a liquidação ou apuramento do respectivo quantitativo. 2.º escalão - 100; 3.º escalão - 80; 4.º escalão - 60; 5.º escalão

7 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento São eliminadas as regras de subcapitalização e, simultaneamente, introduzidas as seguintes normas específicas de limitação à dedução fiscal de gastos de financiamento, aplicáveis a todos os sujeitos passivos de IRC, com excepção das entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal e do Instituto de Seguros de Portugal, das sucursais em Portugal de instituições de crédito e outras instituições financeiras e das empresas de seguros com sede em outro Estado-membro da União Europeia: Os gastos de financiamento líquidos são dedutíveis até à concorrência do maior dos seguintes limites:. (i) 3 milhões, ou (ii) 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos (EBITDA - earnings before interest, taxes, depreciation and amortization). Sempre que o período de tributação tenha duração inferior a um ano, o limite referido em (i) supra é determinado proporcionalmente ao número de meses desse período de tributação. Adicionalmente, nos períodos de tributação iniciados entre 2013 e 2017, o limite referido em (ii) supra é de 70% em 2013, 60% em 2014, 50% em 2015, 40% em 2016 e 30% em Os gastos de financiamento líquidos não dedutíveis podem ainda ser considerados na determinação do lucro tributável de 1 ou mais dos 5 períodos de tributação posteriores, conjuntamente com os gastos financeiros desse mesmo período, observando-se as limitações anteriormente mencionadas. No caso de aplicação do regime especial de tributação do grupo de sociedades (RETGS), os limites e regras acima expostas são aplicáveis individualmente, a cada uma das sociedades do grupo. São, neste âmbito, considerados gastos de financiamento líquidos as importâncias devidas ou associadas à remuneração de capitais alheios, designadamente juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos a curto e longo prazo, juros de obrigações e outros títulos assimilados, amortizações de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos, amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos, encargos financeiros relativos a locações financeiras, bem como as diferenças de câmbio provenientes de empréstimos em moeda estrangeira, deduzidas dos rendimentos de idêntica natureza. Taxas - Rendimentos de entidades não residentes Passam a ser tributados à taxa de 25%, ao invés de 15%, os seguintes rendimentos auferidos por entidades não residentes e sem estabelecimento estável em Portugal: Os provenientes da propriedade intelectual ou industrial, da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico, bem como da assistência técnica; Os derivados do uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou científico; As comissões por intermediação na celebração de quaisquer contratos e rendimentos de prestação de serviços realizados ou utilizados em território nacional (com excepção dos relativos a transportes, comunicações e actividades financeiras); Os rendimentos prediais. Sempre que o montante dos gastos de financiamento líquidos deduzidos seja inferior a 30% do EBITDA, a parte não utilizada desse limite ( folga ) acresce ao valor máximo dedutível em cada 1 dos 5 períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização. Departamento de Fiscalidade - OE

8 8 Retenções sobre rendimentos de capitais É aumentada para 28% a taxa de retenção na fonte aplicável aos rendimentos de capitais de fonte nacional, tais como juros de depósitos, rendimentos de títulos de dívida e dividendos, pagos ou colocados à disposição de entidades residentes, não especificamente tributados a taxa diferente. Derrama estadual O limite a partir do qual passa a ser aplicável a taxa de 5% corresponde a (actualmente tal limite é de ). Assim, sempre que o lucro tributável for superior a , a aplicação das taxas é efectuada, como até aqui, de forma escalonada, sendo que o valor de ( ) é tributado à taxa de 3% e o remanescente (superior a ) à taxa de 5%. As regras relativas aos pagamentos adicionais por conta são alteradas em conformidade, considerando-se o novo limite de As taxas acima referidas aplicam-se aos lucros tributáveis referentes ao período de tributação que se inicie em ou após 1 de Janeiro de Pagamentos por conta e pagamentos especiais por conta Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos que tenham atingido um volume de negócios no período de tributação anterior inferior a passam a corresponder a 80%, ao invés de 70%, da colecta de IRC desse período de tributação, deduzida das retenções na fonte efectuadas por terceiros. Relativamente aos sujeitos passivos com um volume de negócios superior a , os pagamentos por conta passam a corresponder a 95%, ao invés de 90%, do montante acima mencionado. A limitação aos pagamentos por conta passa a ser unicamente possível relativamente à terceira entrega. No que diz respeito aos pagamentos especiais por conta a serem efectuados por entidades tributadas ao abrigo do RETGS é estabelecido que, no âmbito da respectiva determinação, efectuada numa base individual relativamente a cada uma das sociedades, deve ser considerado, como montante a deduzir, o valor dos pagamentos por conta que seria devido se este regime não fosse aplicável, resultante da declaração periódica de rendimentos de cada uma das sociedades do grupo, incluindo a da dominante. Despesas com equipamentos e software de facturação electrónica As desvalorizações excepcionais decorrentes do abate, em 2013, de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos por programas de facturação electrónica, são consideradas perdas por imparidade fiscalmente dedutíveis, sendo, neste âmbito, dispensada a obtenção da respectiva aceitação por parte da Autoridade Tributária. Por outro lado, as despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de facturação electrónica, adquiridos em 2013, podem ser consideradas como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas. Autorização legislativa transferência de residência e cessação de actividade de não residentes O Governo fica autorizado a introduzir alterações ao regime referente à transferência de residência de uma sociedade para o estrangeiro e à cessação de actividade de entidades não residentes, em conformidade com o Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia, de 6 de Setembro de 2012, proferido no processo n.º C-38/10, no qual tal Tribunal condenou Portugal por tributar mais-valias não realizadas na deslocalização de sociedades residentes em Portugal para outros Estados-membros da União Europeia. O sentido e a extensão da legislação a ser aprovada pelo Governo são, entre outros, definir um regime fiscal de pagamento do imposto devido (imediato, em fracções anuais ou diferido para o momento em que ocorra a extinção, transmissão ou desafectação da actividade) e proceder à respectiva articulação com o regime especial aplicável às fusões, cisões, entradas de activos e permutas de partes sociais.

9 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Actividades de produção agrícola É revogada, a partir de Abril de 2013, a isenção relativa a operações relacionadas com actividades de produção agrícola, prevista no n.º 33 do artigo 9.º do Código. Deixam assim de estar abrangidos pelo regime de isenção de IVA os operadores dos sectores agrícola e pecuário (que não tenham, portanto, optado pela tributação), passando, assim, a respectiva actividade a ser tributada à taxa reduzida. No entanto, o pequeno agricultor (com actividade/volume de vendas inferior a /ano) pode continuar integrado no regime de isenção, tal como sucede noutros sectores de actividade. Passa, deste modo, a haver um maior controlo do sector pelas autoridades tributárias, devendo os operadores cumprir um conjunto de obrigações adicionais (nomeadamente de facturação), o que não afectará necessariamente a margem obtida (devido à eventual possibilidade de repercussão do imposto aos clientes e à admissibilidade de recuperação do IVA incorrido nas aquisições). Direitos de autor Volta a ser aplicável a isenção na transmissão do direito de autor e autorização para utilização de obra intelectual quando o autor for pessoa colectiva. Transmissões gratuitas É alargado, às situações de entregas ao Estado (actualmente aplicável a ONG e a IPSS) e às transmissões gratuitas de livros efectuadas ao departamento governamental na área da educação, o âmbito da isenção aplicável às transmissões gratuitas de bens para posterior distribuição a pessoas carenciadas. Combustíveis Passa a ser possível a dedução da totalidade do IVA incorrido na aquisição de gasóleo, GPL, gás natural ou biocombustíveis que sejam utilizados por máquinas matriculadas. Anexos de clientes e fornecedores (declaração anual) São reduzidos de para os limiares anuais por entidade a partir dos quais é necessário enviar mapas recapitulativos de clientes e fornecedores. Regime do ouro para investimento Verifica-se um alargamento do âmbito da obrigatoriedade de os sujeitos passivos possuírem um registo com a identificação de cada cliente com quem realizem operações, passando o limiar mínimo para Créditos incobráveis No âmbito de processos de insolvência, a dedução de IVA, respeitante a créditos incobráveis, só pode ocorrer quando a mesma for decretada de carácter limitado ou após a homologação da deliberação da assembleia de credores de apreciação do relatório do administrador de insolvência. Estabelece-se ainda a possibilidade de dedução, nos casos de processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, e, nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do respectivo acordo. Dedução de IVA autoliquidado Nos casos em que a obrigação de liquidação do imposto compete ao adquirente, apenas confere direito à dedução o imposto que for autoliquidado por este, ou seja, fica claro que, caso haja IVA liquidado na factura emitida pelo fornecedor (por exemplo, em serviços de construção civil), este imposto não é dedutível. Departamento de Fiscalidade - OE

10 Contudo, relativamente aos créditos vencidos após a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, estabelece-se a possibilidade de recuperar IVA de créditos de cobrança duvidosa, dispensando a via judicial, dentro de determinadas condições. Assim, neste âmbito, são alterados os procedimentos a observar pelos sujeitos passivos para efeitos de recuperação do IVA em créditos ainda não pagos, tornando o processo mais simples (por exemplo, nos créditos de cobrança duvidosa em mora há mais de 2 anos). No entanto, em alguns casos deve ser solicitada autorização prévia à Administração Tributária, por via electrónica, no prazo de 6 meses a contar da data em que os créditos se consideraram de cobrança duvidosa. Verifica-se a inadmissibilidade de se recuperar IVA de créditos de cobrança duvidosa, designadamente nas situações de existência de relações especiais entre o sujeito passivo e o adquirente ou quanto a créditos sobre determinadas entidades públicas. Regime do IVA no sector imobiliário É alargado, de 2 para 3 anos, o período relevante para regularização de imposto quando o imóvel não seja efectivamente utilizado em fins da empresa. Autorizações legislativas É concedida autorização ao Governo para: Aplicar o regime de inversão do sujeito passivo nas transmissões de matérias-primas dos sectores agrícola e silvícola, após obtenção de autorização comunitária; Introduzir um regime simplificado e facultativo de contabilidade de caixa (liquidação e dedução do IVA quando se verifique o pagamento das facturas) aplicável às pequenas empresas (volume de negócios anual até ). Os sujeitos passivos perdem o direito à dedução do imposto respeitante a determinados créditos de cobrança duvidosa sempre que ocorra a transmissão da titularidade desses créditos. Regime de bens em circulação Dispõe-se que as alterações efectuadas ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho, referente aos bens em circulação, pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto, apenas entram em vigor em 1 de Maio de Procede-se ainda à simplificação de vários aspectos relacionados com o regime de bens em circulação. Assim, e por exemplo, nos casos em que a factura serve também de documento de transporte e seja emitida por sistemas informáticos, fica dispensada a comunicação do documento de transporte, bastando a circulação dos bens ser acompanhada da factura. Por outro lado, os transportadores ficam dispensados de se fazer acompanhar do documento de transporte sempre que disponham de código fornecido pela Autoridade Tributária (na sequência de comunicação efectuada do documento de transporte). 10

11 Imposto do Selo Prémios provenientes dos jogos sociais do Estado Os prémios provenientes dos jogos sociais do Estado (Euromilhões, Lotaria Nacional, Lotaria Instantânea, Totobola, Totogolo, Totoloto e Joker), quando iguais ou superiores a 5.000, passam a ser tributados, em sede de Imposto do Selo, à taxa de 20% (a qual acumula com a taxa de 4,5% sobre o valor da aposta). Autorização legislativa transacções financeiras de valores mobiliários Prémios provenientes dos jogos sociais do Estado passam a ser tributados em 20% O Governo fica autorizado a criar um imposto sobre a generalidade das transacções financeiras que tenham lugar em mercado secundário. O sentido e a extensão das alterações a serem introduzidas ao Código do Imposto do Selo são, entre outras, a definição de regras (i) de incidência, (ii) de exclusões objectivas de tributação e de isenções subjectivas, bem como (iii) de cálculo do valor tributável e de exigibilidade. Serão ainda definidas as taxas máximas do imposto, de forma a serem respeitados os seguintes valores máximos: Até 0,3%, no caso da generalidade das operações sujeitas a imposto; Até 0,1%, no caso das operações de elevada frequência; Até 0,3%, no caso de transacções sobre instrumentos derivados. Departamento de Fiscalidade - OE

12 Impostos Especiais de Consumo Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos O gás natural usado como combustível passa a estar sujeito ao imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, a uma taxa de 0,30 / gigajoule. Para este efeito são estabelecidas regras específicas, nomeadamente quanto à incidência subjectiva, ao facto gerador do imposto e à necessidade de registo junto da estância aduaneira competente. No que respeita às taxas aplicáveis à electricidade, verificam-se aumentos para 1/MWh (limite mínimo, actualmente o valor é de 0,5 /MWh) e para 1,1/ MWh (limite máximo, que actualmente se cifra em 1). O gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (código NC 2711) passam a estar isentos de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, quando utilizados exclusivamente na produção de electricidade. A contribuição de serviço rodoviário aumenta cerca de 1,3% (de 65,47 para 66,32 /1000 litros, no caso da gasolina e de 87,98 para 89,12 /1000 litros, no caso do gasóleo rodoviário). Imposto sobre o tabaco A taxa do elemento específico aplicável aos cigarros aumenta 1,3% (de 78,37 para 79,39). O elemento ad valorem dos charutos e das cigarrilhas aumenta de 15% para 25%, o que representa um aumento de cerca de 67%. Relativamente ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e aos restantes tabacos de fumar, é alterada a forma de cálculo do imposto, i.e., para além do elemento ad valorem actualmente existente é introduzido um elemento específico de 0,075/g. Por outro lado, verifica-se um ajustamento do elemento ad valorem para 20%. É aumentado em 60% o valor mínimo do imposto aplicável ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e aos restantes tabacos de fumar (passa de 0,075/g para 0,12/g). Imposto sobre o álcool e bebidas alcoólicas As taxas do imposto sobre o álcool e bebidas alcoólicas são, em média, actualizadas em cerca de 1,3%, com excepção das bebidas espirituosas, em que se estabelece um aumento de 7,5%. Por razões de interesse económico, devidamente justificadas, e mediante autorização prévia das estâncias aduaneiras competentes, a circulação de produtos entre as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e o Continente, e vice-versa, bem como entre as Regiões Autónomas, pode ser efectuada fora do regime de suspensão de imposto, aplicando-se nesse caso as regras estabelecidas para a circulação de produtos já introduzidos no consumo. 12

13 Imposto sobre Veículos Passam a estar excluídos da incidência do imposto os automóveis ligeiros de mercadorias de caixa fechada que não apresentem cabine integrada na carroçaria, desde que tenham peso bruto de kg, sem tracção às quatro rodas. É revogada a aplicação às autocaravanas da taxa reduzida, correspondente a 15% do imposto apurado, passando, assim, o imposto a ser calculado nos termos gerais. Para efeitos do reembolso de imposto nas situações de expedição e exportação dos veículos, passa a ser necessário apresentar, para além dos documentos actualmente exigidos, a factura de aquisição do veículo no território nacional e, quando estiverem em causa fins comerciais, a respectiva factura de venda. É eliminada a isenção de imposto aplicável aos parlamentares europeus que tenham permanecido, pelo menos 12 meses no exercício efectivo de funções, e que venham a estabelecer ou restabelecer residência em território nacional. Departamento de Fiscalidade - OE

14 Imposto Único de Circulação As taxas do imposto único de circulação são, genericamente, actualizadas em cerca de 1,3%, com excepção dos seguintes veículos em que o aumento é de aproximadamente 10%: (i) Automóveis ligeiros de passageiros e de utilização mista a gasolina, com matrícula anterior a 1 de Julho de 2007 e com mais de centímetros cúbicos; (ii) Automóveis de passageiros e de utilização mista com matrícula posterior à referida data, com mais de centímetros cúbicos (escalão de cilindrada) e mais de 180 gramas de CO2 por quilómetro; (iii) Motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos matriculados com mais de 750 centímetros cúbicos; (iv) Embarcações de recreio e aeronaves de uso particular. 14

15 Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Actualização das matrizes Deixa de ser obrigatória a apresentação de declaração (Modelo 1 do IMI) de actualização da matriz predial, nos casos de mudança de proprietário por transmissão onerosa ou gratuita do respectivo imóvel. Departamento de Fiscalidade - OE

16 Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) Fundos de Investimento Imobiliário (FII) fechados de subscrição particular Ao conjunto dos factos geradores de IMT são expressamente adicionados os seguintes: A transmissão de imóveis para os participantes como reembolso em espécie de unidades de participação decorrente da liquidação de FII fechados de subscrição particular; A transmissão de bens imóveis por fusão de FII fechados de subscrição particular. No caso da transmissão de bens imóveis por fusão de FII fechados de subscrição particular, o valor tributável corresponderá ao valor patrimonial tributário de todos os imóveis dos FII objecto de fusão, ou ao valor por que esses bens entrarem para o activo dos fundos, se for superior. 16

17 Estatutos dos Benefícios Fiscais (EBF) Fundos de investimento mobiliário e fundos de investimento imobiliário A diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano por fundos de investimento mobiliário e por fundos de investimento imobiliário (neste último caso, que não respeitem a mais-valias prediais) passa a ser tributada em IRC, à taxa de 25%, ao invés dos actuais 21,5%. Adicionalmente, os rendimentos prediais líquidos, que não sejam relativos à habitação social sujeita a regimes legais de custos controlados, obtidos por fundos de investimento imobiliário, passam a ser tributados autonomamente à taxa de 25% (actualmente 20%). Isenção de IMI sobre prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos À isenção que é reconhecida anualmente pelo chefe de finanças da área da situação dos respectivos prédios, mediante requerimento devidamente fundamentado, são especificados os seguintes aspectos: Os rendimentos do agregado familiar que determinam a elegibilidade para a isenção são os do ano anterior àquele a que respeita a isenção, devendo os mesmos ser aferidos individualmente sempre que, no ano do pedido da isenção, o sujeito passivo já não integre o referido agregado familiar; Pequenos investidores - IRS É revogada a isenção aplicável em sede de IRS, relativamente ao saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias resultantes da alienação de acções, de obrigações e de outros títulos de dívida, obtido por residentes em território português, concedida até ao valor anual de 500. Outros benefícios fiscais - IRS A importância a excluir de englobamento, relativa a rendimentos provenientes da propriedade intelectual, é reduzida de para RFAI 2009 É prorrogada a vigência do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI), até 31 de Dezembro de Incentivos à aquisição de empresas em situação económica difícil É alargado o âmbito de aplicação do regime excepcional de dedução de prejuízos fiscais, previsto no Decreto- Lei n.º14/98, de 28 de Janeiro, para os contratos de consolidação financeira e reestruturação empresarial, aos processos aprovados no contexto do Sistema de Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (SIRME). O requerimento deverá ser apresentado pelos sujeitos passivos até 30 de Junho do ano para o qual se requer a isenção, ou no prazo de 60 dias, mas nunca depois de 31 de Dezembro desse ano, a contar da data da aquisição dos prédios ou da data da verificação dos respectivos pressupostos, caso estes sejam posteriores a 30 de Junho. Departamento de Fiscalidade - OE

18 Autorização legislativa EBF e Código Fiscal do Investimento (CFI) É concedida ao Governo autorização para legislar no sentido de introduzir medidas de incentivo à economia, mediante alteração ao regime das sociedades de capital de risco e investidores de capital de risco, aos benefícios fiscais ao investimento de natureza contratual e ao CFI, das quais destacamos: Inserção do RFAI no CFI; Alargamento da aplicação do regime dos benefícios fiscais contratuais a projectos de montante igual ou superior a ; Criação de uma dedução até à concorrência da colecta de IRS ou IRC, que poderá ascender a 20% das entradas de capital efectuadas nos primeiros três exercícios de actividade de empresas recém constituídas, no máximo, até Revisão do âmbito de aplicação do artigo 92.º do Código do IRC, de modo a excluir as deduções à colecta aí previstas. 18

19 Segurança Social Congelamento do IAS e pensões Durante o ano de 2013 será novamente suspenso o regime de actualização do IAS, mantendo-se em vigor o valor de 419,22. É congelado o valor nominal das pensões, com excepção das pensões mínimas do regime geral e de alguns regimes especiais. Membros de órgãos estatutários Os membros de órgãos estatutários que exerçam funções de gerência ou de administração passam a ter direito à protecção na eventualidade de desemprego. A taxa contributiva relativa aos administradores e gerentes das sociedades passa para 34,75%, sendo, respectivamente, de 23,75% e de 11% para as entidades empregadoras e para os trabalhadores. Trabalhadores independentes Passam a estar obrigatoriamente abrangidos pelo regime dos trabalhadores independentes os titulares de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada (EIRL), bem como os respectivos cônjuges que com eles exerçam efectiva actividade profissional com carácter de regularidade e de permanência. Trabalhadores que exercem funções públicas A taxa contributiva relativa a trabalhadores que exercem funções públicas passa de 33,33% para 34,75%, sendo, respectivamente, de 23,75% e de 11% para as entidades empregadoras e para os trabalhadores. A taxa contributiva relativa a trabalhadores que exercem as funções públicas abrangidas pelo artigo 10.º e n.º 4 do artigo 88.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, passa de 28,2% para 29,6%, sendo, respectivamente, de 18,6% e de 11% para as entidades empregadoras e para os trabalhadores. Contribuição sobre prestações de doença e de desemprego As prestações sociais concedidas no âmbito das eventualidades de doença e desemprego passam a estar sujeitas às seguintes taxas, sem prejuízo do valor mínimo legalmente garantido: 5% sobre o montante dos subsídios concedidos no âmbito da eventualidade de doença; 6% sobre o montante dos subsídios de natureza previdencial concedidos no âmbito da eventualidade de desemprego. Os trabalhadores independentes que sejam empresários em nome individual ou titulares de EIRL e respectivos cônjuges têm direito à protecção na eventualidade de desemprego. É fixada em 34,75% a taxa contributiva a cargo dos empresários em nome individual e dos titulares de EIRL. Passa de 28,3% para 33,3% a taxa contributiva a cargo dos produtores agrícolas e respectivos cônjuges cujos rendimentos provenham única e exclusivamente do exercício da actividade agrícola. Departamento de Fiscalidade - OE

20 Lei Geral Tributária Caixa postal electrónica Passa a estar estabelecido que, os sujeitos passivos de IRC, com sede ou direcção efectiva em território português, e os estabelecimentos estáveis e outras entidades não residentes, bem como os enquadrados no regime normal de IVA, que são obrigados a possuir caixa postal electrónica, devem comunicá-la à Administração Tributária no prazo de 30 dias a contar da data de início de actividade ou do início do enquadramento no regime normal de IVA. Adicionalmente, os sujeitos passivos que, em 31 de Dezembro de 2012, preencham os requisitos acima referidos, devem concluir o processo de criação da caixa postal electrónica e comunicá-la à Administração Tributária até 31 de Janeiro de Prazo de caducidade O prazo de caducidade do direito à liquidação de 12 anos passa também a abranger as contas de depósitos ou de títulos abertas em sucursais localizadas fora da União Europeia de instituições financeiras residentes, cuja existência não seja mencionada na declaração de rendimentos dos respectivos sujeitos passivos de IRS. Prazo de prescrição O prazo de prescrição é, igualmente, suspenso desde a instauração de inquérito criminal até ao arquivamento ou trânsito em julgado da sentença. Informação relativa a operações financeiras Passa a estar igualmente obrigada a reporte, na declaração de rendimentos dos sujeitos passivos de IRS, a existência de contas de depósitos ou títulos abertos em sucursais localizadas fora do território português de instituições financeiras residentes de que sejam titulares, beneficiários ou que estejam autorizados a movimentar. Define-se ainda como beneficiário o sujeito passivo que controle, independentemente da forma jurídica, directa ou indirectamente, os direitos sobre os elementos patrimoniais depositados em tais contas. 20

21 Código de Procedimento e de Processo Tributário Certidões emitidas pela Autoridade Tributária Passa a estar estabelecido que as certidões emitidas pelas autoridades tributárias têm um prazo de validade de 1 ano, passível de prorrogação por sucessivos períodos de 1 ano, sem ultrapassar, no entanto, 3 anos. Contrariamente, as certidões comprovativas de situação tributária regularizada têm a validade de 3 meses e não são passíveis de prorrogação. Garantias Quando a garantia seja prestada no prazo de 30 dias posteriores à citação o seu valor é o constante da citação. Citação As citações enviadas para a caixa postal electrónica consideram-se efectuadas no 25º dia posterior ao seu envio, caso o contribuinte não aceda à mesma em data anterior, sem prejuízo de o citado poder afastar tal presunção quando demonstre que, por facto que não lhe seja imputável, a citação ocorreu em data posterior e nos casos em que comunicou a respectiva alteração. Juros de mora Nas dívidas cobradas em processo executivo deixam de se contar, para efeitos de cálculo dos juros de mora, os dias de calendário do mês em que se efectuar o pagamento. Departamento de Fiscalidade - OE

22 Regime Geral das Infracções Tributárias Fraude contra a Segurança Social Passam a constituir fraude contra a Segurança Social as condutas das entidades empregadoras, dos trabalhadores independentes e dos beneficiários que visem a não liquidação, entrega ou pagamento, total ou parcial, ou o recebimento indevido, total ou parcial, de prestações de Segurança Social com intenção de obter para si ou outrem vantagem ilegítima de valor superior a 3.500, ao invés dos actuais Introdução fraudulenta de produtos no consumo É aumentado, de 500 para 1.500, o limite mínimo da coima pela introdução fraudulenta de produtos no consumo. Caixa postal electrónica Passa a ser punível, com coima variável entre 50 e 250, a falta de comunicação ou a sua comunicação fora de prazo da adesão à caixa postal electrónica. 22

23 Outros aspectos Imposto do Selo É renovada, para o ano de 2013, a isenção de Imposto do Selo na constituição de garantias a favor do Estado ou das instituições de Segurança Social, no âmbito do pagamento de dívidas em prestações e de renovação de garantias ao abrigo do Plano Mateus. Benefícios fiscais aos empréstimos externos É prorrogada a isenção de IRS ou de IRC aplicável aos juros de capitais provenientes do estrangeiro representativos de contratos de empréstimo Schuldscheindarlehen (empréstimos com título de reconhecimento de dívida) celebrados pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E., em nome e em representação da República Portuguesa, desde que o credor seja um não residente sem estabelecimento estável em território português ao qual o empréstimo seja imputado. Regime especial de tributação de valores mobiliários representativos de dívida emitida por entidades não residentes Contribuição sobre o sector bancário É prorrogado o regime que cria a contribuição sobre o sector bancário. Autorizações legislativas São concedidas ao Governo as seguintes autorizações legislativas para: Rever o regime especial de tributação dos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida, previsto no anexo ao Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro; Transpor para o ordenamento jurídico português a Directiva Comunitária 2011/16/UE do Conselho, de 15 de Fevereiro, relativa à cooperação administrativa no domínio da fiscalidade, e a revogar o Decreto-Lei n.º 127/90, de 17 de Abril; Alterar o Regime Complementar de Procedimento de Inspecção Tributária no que respeita ao seu âmbito de aplicação. É prorrogada a isenção de IRS e de IRC, em determinadas condições, quanto aos rendimentos dos valores mobiliários representativos de dívida pública e não pública emitida por entidades não residentes, quando venham a ser pagos pelo Estado Português enquanto garante de obrigações assumidas por sociedades das quais é accionista em conjunto com outros Estados-membros da União Europeia. Operações de reporte É prorrogada a isenção de Imposto do Selo sobre as operações de reporte de valores mobiliários ou direitos equiparados, realizadas em bolsa de valores, bem como o reporte e a alienação fiduciária em garantia realizados por instituições de crédito e sociedades financeiras com interposição de contrapartes centrais. Por outro lado, é também prorrogada a isenção de IRC sobre os ganhos obtidos por instituições financeiras não residentes na realização de operações de reporte de valores mobiliários efectuadas com instituições de crédito residentes. Departamento de Fiscalidade - OE

Orçamento do Estado 2013 Medidas que fazem diferença

Orçamento do Estado 2013 Medidas que fazem diferença Orçamento do Estado 2013 Medidas que fazem diferença Dezembro 2012 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) 2012 Deloitte & Associados SROC, S.A. Categoria A Rendimentos do trabalho dependente

Leia mais

PRINCIPAIS MEDIDAS FISCAIS DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013 (Parte 1 - IRS)

PRINCIPAIS MEDIDAS FISCAIS DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013 (Parte 1 - IRS) Outubro/2012 PRINCIPAIS MEDIDAS FISCAIS DA PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013 (Parte 1 - IRS) Como tem sido veiculado na imprensa, a Proposta de Orçamento de Estado para 2013 que hoje começa a ser

Leia mais

Orçamento de Estado 2013

Orçamento de Estado 2013 Orçamento de Estado 2013 IRS Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, IRC Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, IVA Imposto Sobre o Valor Acrescentado, IESC Impostos Especiais Sobre

Leia mais

Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Proposta de Lei nº 103/XII)

Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Proposta de Lei nº 103/XII) Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Proposta de Lei nº 103/XII) O Governo entregou na Assembleia da República, no passado dia 15 de outubro de 2012, a Proposta de Lei do Orçamento do Estado

Leia mais

IRC PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO OE 2013

IRC PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO OE 2013 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DECORRENTES DO OE 2013 Apresentamos de seguida um resumo das principais alterações decorrentes do Orçamento de Estado, para o ano 2013. As alterações são apresentadas por categorias

Leia mais

BTOC NEWS ESPECIAL

BTOC NEWS ESPECIAL PROPOSTA DE LEI D0 ORÇAMENTO DE ESTADO 2013 BTOC APP BTOC LANÇOU A SUA APLICAÇÃO APP PARA IPAD, IPHONE E TABLETS. AGORA, AO ALCANCE DE UM SIMPLES CLIQUE, AS EMPRESAS E AS ORGANIZAÇÕES PASSAM A TER PERMANENTEMENTE

Leia mais

Lei de Orçamento do Estado para 2013

Lei de Orçamento do Estado para 2013 Lei de Orçamento do Estado para 2013 Alterações com relevância no âmbito das Relações de Trabalho I - Alterações em matéria de IRS: Subsídio de refeição: São reduzidos os limites de isenção em sede de

Leia mais

Impacto Fiscal da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013

Impacto Fiscal da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013 Impacto Fiscal da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013 ÍNDICE: I. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 2 II. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 5 III. Imposto sobre

Leia mais

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE Samuel Fernandes de Almeida 1 ÍNDICE Dados macroeconómicos / Caracterização das receitas fiscais Estrutura das receitas fiscais no Orçamento do Estado

Leia mais

Janeiro 2013. Especial Tax News Flash - OE 2013 Medidas que fazem diferença

Janeiro 2013. Especial Tax News Flash - OE 2013 Medidas que fazem diferença Janeiro 2013 Especial Tax News Flash - OE 2013 Medidas que fazem diferença Índice Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) 5 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) 9 Imposto

Leia mais

CIRCULAR N.º 4/2013. A) IRS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

CIRCULAR N.º 4/2013. A) IRS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 1/7 CIRCULAR N.º 4/2013 ATUALIZAÇÃO FISCAL ORÇAMENTO DO ESTADO 2013 Foi publicado a Lei n.º 66-B/2012, que aprovou o Orçamento do Estado de 2013, pelo que resumimos a seguir, as principais alterações,

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2018

SEGUROS DE VIDA IRS 2018 SEGUROS DE VIDA IRS 2018 (Lei n.º 114/2017 de 29 de dezembro) generali.pt 2 IRS 2018 - Seguros de Vida Índice I. Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios... 3 2. Tributação dos benefícios... 3 2.1. Indemnizações

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2017

SEGUROS DE VIDA IRS 2017 SEGUROS DE VIDA IRS 2017 (Lei n.º 42/2016 de 28 de dezembro) generali.pt 2 IRS 2017 - Seguros de Vida Índice I. Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios... 3 2. Tributação dos benefícios... 3 2.1. Indemnizações

Leia mais

Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Lei n.º 66-B/2012)

Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Lei n.º 66-B/2012) 7 de Janeiro de 2013 Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Lei n.º 66-B/2012) Escalões em 2013: Foi publicada em Diário da República, no dia 31 de Dezembro de 2012, a Lei n.º 66-B/2012 (Orçamento do Estado

Leia mais

newsletter Nº 74 MARÇO / 2013

newsletter Nº 74 MARÇO / 2013 newsletter Nº 74 MARÇO / 2013 Assuntos em Destaque Resumo Fiscal/Legal Fevereiro de 2013 2 Lei do Orçamento do Estado para 2013 (IRS) 3 Revisores e Auditores 11 LEGISLAÇÃO FISCAL/LEGAL Assembleia da República

Leia mais

15 Outubro Especial Tax News Flash - OE 2013 Medidas que fazem diferença

15 Outubro Especial Tax News Flash - OE 2013 Medidas que fazem diferença 15 Outubro 2012 Especial Tax News Flash - OE 2013 Medidas que fazem diferença Índice Editorial 3 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) 5 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

Leia mais

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) E IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS

Leia mais

IRS IRC. 1. Proposta de Lei e Orçamento retificativo

IRS IRC. 1. Proposta de Lei e Orçamento retificativo 1. Proposta de Lei e Orçamento retificativo IRS Rendimentos de capitais categoria E Os rendimentos de capitais sujeitos à taxa liberatória de 25% passam a ser tributados à taxa liberatória de 26,5%. Estão

Leia mais

1.2. Ajudas de custo. Foi apresentada, no Parlamento, a proposta do Orçamento do Estado para 2013.

1.2. Ajudas de custo. Foi apresentada, no Parlamento, a proposta do Orçamento do Estado para 2013. Web version Update preferences Unsubscribe TABLE OF CONTENTS 1. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 1.1. Trabalhadores dependentes (categoria A) 1.2. Ajudas de custo 1.3. Trabalhadores

Leia mais

IRS IRC IMI IMT EBF

IRS IRC IMI IMT EBF ADENDA AO IRS IRC IMI IMT EBF - 2010 O Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 30 de Junho, normas de execução do Orçamento do Estado para 2010, e as Leis n. os 12-A/2010, de 30 de Junho, e 15/2010, de 26 de Julho,

Leia mais

O IRS no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting

O IRS no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting Audit Tax Advisory Consulting Tributação "Subsídio de Refeição" Tributado na parte que exceder em 50% o limite legal ou 70% se for atribuído através de vales de refeição Tributado na parte que exceder

Leia mais

O Orçamento do Estado Fevereiro de 2016

O Orçamento do Estado Fevereiro de 2016 O Orçamento do Estado 2016 11 Fevereiro de 2016 Índice I. Imposto do Selo II. Imposto Municipal sobre Imóveis III. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis 2 Orçamento de Estado 2016

Leia mais

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22 60 ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO Este anexo deverá ser apresentado por todos os sujeitos passivos tributados pelo regime simplificado de determinação do lucro tributável, a que se refere o artigo 53.º do CIRC.

Leia mais

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Estatuto dos Benefícios Fiscais Estatuto dos Benefícios Fiscais Reconhecimento do Direito a Benefícios Fiscais Deixam de poder ser reconhecidos os benefícios fiscais dependentes de reconhecimento quando os sujeitos passivos tenham dívidas

Leia mais

Lei do Orçamento do Estado para Alterações relevantes em sede de IRS:

Lei do Orçamento do Estado para Alterações relevantes em sede de IRS: Guia Fiscal IRS 2014 Esta informação é um resumo dos benefícios fiscais associados a produtos comercializados pelo NOVO BANCO, constantes da Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2014 - Lei nº. 83-C/2013,

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2016

SEGUROS DE VIDA IRS 2016 SEGUROS DE VIDA IRS 2016 (Lei n.º 7 - A/2016 de 30 de Março) generali.pt 2 IRS 2016 - Seguros de Vida Índice I II III Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios... 3 2. Tributação dos benefícios... 3 2.1.

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO

ÍNDICE SISTEMÁTICO DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO DECRETO-LEI N.º 159/2009, DE 13 DE JULHO Artigo 1.º - Objecto.................................................... 18 Artigo 2.º - Alterações ao Código do IRC................................... 18 Artigo

Leia mais

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS)

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) ALTERAÇÕES AO IRS, IRC, IMPOSTO DO SELO E LGT A Lei 55-A/2012, de 29 de Outubro introduziu alterações relevantes no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das

Leia mais

Lei n.º 42/2016, de 28/12 Lei do Orçamento do Estado para 2017 / LOE2017. Alterações para Código Impostos sobre Património

Lei n.º 42/2016, de 28/12 Lei do Orçamento do Estado para 2017 / LOE2017. Alterações para Código Impostos sobre Património Lei n.º 42/2016, de 28/12 Lei do Orçamento do Estado para 2017 / LOE2017 Alterações para Código Impostos sobre Património Alteração ao Código do Imposto do Selo Inserir a págs. 541 Artigo 2.º 1 a 3 4 (Revogado

Leia mais

Descomplicar o Orçamento do Estado 2018: Principais Alterações Fiscais Marta Machado de Almeida Braga, 9 de Fevereiro de 2018

Descomplicar o Orçamento do Estado 2018: Principais Alterações Fiscais Marta Machado de Almeida Braga, 9 de Fevereiro de 2018 LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU Descomplicar o Orçamento do Estado 2018: Principais Alterações Fiscais Marta Machado de Almeida Braga, 9 de Fevereiro de 2018 LISBOA

Leia mais

II Curso de Formação para os Tribunais Administrativos e Fiscais

II Curso de Formação para os Tribunais Administrativos e Fiscais Programa da Componente Profissional Área de Direito Tributário Substantivo e Processual 1.º Ciclo de formação teórico-prática II Curso de Formação para os Tribunais Administrativos e Fiscais Introdução

Leia mais

Tribunal de Contas ANEXO II. Legislação sobre Benefícios Fiscais

Tribunal de Contas ANEXO II. Legislação sobre Benefícios Fiscais Tribunal de Contas ANEXO II Legislação sobre Benefícios Fiscais Tribunal de Contas LEGISLAÇÃO SOBRE BENEFÍCIOS FISCAIS COM IMPLICAÇÕES NA RECEITA ESTADUAL A) No âmbito dos impostos directos a. 1) Imposto

Leia mais

OE Lei 3-B/ de Abril

OE Lei 3-B/ de Abril OE 2010 Lei 3-B/2010 28 de Abril ALTERAÇÕES EM MATÉRIA DE IVA 1 Alterações ao Código do IVA Art.º 93.º Autorizações Legislativas no âmbito do Código do IVA Art.º 94.º Alterações ao artigo 6.º do Decreto-Lei

Leia mais

Orçamento do Estado para 2013

Orçamento do Estado para 2013 Orçamento do Estado para 2013 No contexto de crise, as alterações à legislação fiscal no Orçamento de Estado (OE) para 2013, são disso o seu reflexo. Quer seja pelo aumento de impostos, redução dos benefícios

Leia mais

ORA newsletter. Resumo Fiscal/Legal Julho de IRC, IRS, IS e Impostos Especiais sobre o Consumo Alterações 2 Revisores e Auditores 6

ORA newsletter. Resumo Fiscal/Legal Julho de IRC, IRS, IS e Impostos Especiais sobre o Consumo Alterações 2 Revisores e Auditores 6 Assuntos Resumo Fiscal/Legal Julho de 2010 1 IRC, IRS, IS e Impostos Especiais sobre o Consumo Alterações 2 Revisores e Auditores 6 LEGISLAÇÃO FISCAL/LEGAL JULHO DE 2010 Ministério das Finanças e da Administração

Leia mais

Tributação dos advogados , delegação de Viana do Castelo

Tributação dos advogados , delegação de Viana do Castelo Tributação dos advogados 04-03-2015, delegação de Viana do Castelo Introdução Tributação dos advogados: - -advogadode empresa categoriaa - IRS regime simplificado cat. B - IRS Contabilidade organizada

Leia mais

IRS (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) SEGUROS DE VIDA

IRS (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) SEGUROS DE VIDA IRS 2013 (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) SEGUROS DE VIDA 2 SEGUROS DE VIDA Dedução dos prémios: Desde que garantam exclusivamente os riscos De morte; De invalidez; De reforma por velhice, desde que

Leia mais

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2016

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2016 Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2016 O NOVO BANCO DOS AÇORES vem prestar alguns esclarecimentos que considera úteis para o preenchimento da declaração Modelo 3 de IRS, tomando por base a

Leia mais

Fiscalidade (Lei do OE n.º 64-B/2011 de 30 de Dezembro)

Fiscalidade (Lei do OE n.º 64-B/2011 de 30 de Dezembro) Fiscalidade 2012 (Lei do OE 2012 - n.º 64-B/2011 de 30 de Dezembro) 2 SEGUROS DE VIDA Dedução dos prémios: Desde que garantam exclusivamente os riscos De morte; De invalidez; De reforma por velhice, desde

Leia mais

Orçamento Rectificativo para 2012: propostas fiscais

Orçamento Rectificativo para 2012: propostas fiscais Orçamento Rectificativo para 2012: propostas fiscais Introdução O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, no passado dia 29 de Março, a proposta de lei (Proposta de Lei 51-XII) que altera a Lei do Orçamento

Leia mais

Orçamento do Estado 2018 IRS Ana Duarte

Orçamento do Estado 2018 IRS Ana Duarte Orçamento do Estado 2018 IRS Ana Duarte www.pwc.pt/orcamentoestado Taxas Gerais Reestruturação dos escalões de IRS 2017 2018 Rendimento coletável ( ) Taxa Parcela a abater ( ) Rendimento coletável ( )

Leia mais

Fiscalidade IRS-IRC. Exercícios de Aplicação

Fiscalidade IRS-IRC. Exercícios de Aplicação Fiscalidade IRS-IRC Exercícios de Aplicação EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Nº 1 - IRS Pretende-se o preenchimento da declaração de IRS com os seguintes dados: Agregado familiar: Pai, mãe e três filhos dependentes,

Leia mais

NOTA FISCAL. Oferta Pública de Venda de Ações (OPV) da

NOTA FISCAL. Oferta Pública de Venda de Ações (OPV) da NOTA FISCAL Oferta Pública de Venda de Ações (OPV) da EMPRESA GERAL DO FOMENTO, S.A. (OU «EGF») representativas de 5% do capital social reservada a Trabalhadores da EGF e respectivas participadas, a saber

Leia mais

C&C logo. exced your expectations! exceed your expectations!

C&C logo. exced your expectations! exceed your expectations! C&C logo exced your expectations! Reforma do IRC Orçamento do Estado 2014 Uma Reforma orientada para a Competitividade, o Crescimento e o Emprego Slide 2 Foram recentemente aprovadas a Lei n.º 83-C/2014

Leia mais

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS FISCAIS DE INCENTIVO À REABILITAÇÃO URBANA 2014

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS FISCAIS DE INCENTIVO À REABILITAÇÃO URBANA 2014 PRINCIPAIS BENEFÍCIOS FISCAIS DE INCENTIVO À REABILITAÇÃO URBANA 2014 LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA E ENQUADRAMENTO A leitura da presente informação não dispensa a consulta da legislação em vigor Estatuto dos

Leia mais

FISCALIDADE DE EMPRESA II

FISCALIDADE DE EMPRESA II FISCALIDADE DE EMPRESA II Questionário Ano 2006 Carlos Manuel Freitas Lázaro 1 1. É tributado como rendimento da categoria B: A) A indemnização paga pela companhia de seguros a empresário em nome individual,

Leia mais

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em Fiscal Col. Legislação ( ).

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em  Fiscal Col. Legislação ( ). Porquê as actualizações aos livros da COLECÇÃO LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas actualizações, a PORTO

Leia mais

O REGIME SIMPLIFICADO DO IRC

O REGIME SIMPLIFICADO DO IRC Departamento: Fiscalidade, Direito Comum e do Trabalho BOLETIM INFORMATIVO 07 de Fevereiro de 2014 O REGIME SIMPLIFICADO DO IRC Contributos para o exercício de uma correcta opção NOTA: - Opção até 28/02/2014

Leia mais

Obrigações Fiscais e a relação com o Estado

Obrigações Fiscais e a relação com o Estado Obrigações Fiscais e a relação com o Estado Fernando Almeida Junho 2017 Imposto Sobre o Rendimento IRS IRC Imposto sobre o Valor Acrescentado Segurança Social IRS Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas

Leia mais

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E DE SEGURANÇA SOCIAL JANEIRO 2018

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E DE SEGURANÇA SOCIAL JANEIRO 2018 CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E DE SEGURANÇA SOCIAL JANEIRO 2018 Até 10/01/2018 Envio da Declaração periódica acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal mensal,

Leia mais

ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO. Síntese do Regime Tributário

ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO. Síntese do Regime Tributário ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO Síntese do Regime Tributário O presente trabalho tem como objetivo central abordar o regime de tributação dos rendimentos provenientes de fundos de investimento mobiliário

Leia mais

PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2011 CÓDIGO DOS REGIMES CONTRIBUTIVOS DO SISTEMA PREVIDENCIAL DE SEGURANÇA SOCIAL

PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2011 CÓDIGO DOS REGIMES CONTRIBUTIVOS DO SISTEMA PREVIDENCIAL DE SEGURANÇA SOCIAL Nº 2-2010 PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2011 CÓDIGO DOS REGIMES CONTRIBUTIVOS DO SISTEMA PREVIDENCIAL DE SEGURANÇA SOCIAL 1. INTRODUÇÃO Foi apresentada na última sexta-feira, dia 15 de Outubro,

Leia mais

NOVO MODELO 3 DE IRS

NOVO MODELO 3 DE IRS NOVO MODELO 3 DE IRS EM VIGOR A Portaria n.º 421/2012de 2 1/12, DRn.º247 SérieI - Aprova os novos modelos de impressos a que se refere o n.º 1 do artigo 57.º do Código do IRS Anexos alterados: -Declaração

Leia mais

GESTMAV CONSULTORIA DE GESTÃO, LDA. PROPOSTA DO OE Principais medidas fiscais para 2012

GESTMAV CONSULTORIA DE GESTÃO, LDA. PROPOSTA DO OE Principais medidas fiscais para 2012 PROPOSTA DO OE Principais medidas fiscais para 2012 CONTABILIDADE FISCALIDADE APOIO À GESTÃO RECURSOS HUMANOS PROJECTOS EMPRESARIAIS O Orçamento de Estado para 2012 foi aprovado na generalidade na Assembleia

Leia mais

Outros temas fiscais tratados no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting

Outros temas fiscais tratados no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting Outros temas fiscais tratados no Orçamento do Estado para 2012 Audit Tax Advisory Consulting O RERT III aplica-se aos elementos patrimoniais que não se encontrem no território português, em 31 de Dezembro

Leia mais

IRC. Tributação de não residentes

IRC. Tributação de não residentes IRC Tributação de não residentes Abílio Sousa Setembro 2014 IRC tributação de não residentes Programa 1ª parte: Regras de localização e de tributação dos rendimentos Artigo 4.º do Código do IRC 2ª parte:

Leia mais

Foi publicada a Lei nº 64-B/2011 que aprovou o Orçamento de Estado para 2012.

Foi publicada a Lei nº 64-B/2011 que aprovou o Orçamento de Estado para 2012. Caros Clientes Foi publicada a Lei nº 64-B/2011 que aprovou o Orçamento de Estado para 2012. A mesma vem de encontro, praticamente em todos os itens indicados na nossa circular do final do ano passado

Leia mais

Programa Estratégico de Reabilitação Urbana

Programa Estratégico de Reabilitação Urbana B Benefícios e Incentivos Fiscais A R U B a r c e l o s N a s c e n t e U m Programa Estratégico de Reabilitação Urbana alteração ao Quadro m u n i c í p i o d e j a n e i r o 05 B a r c e l o s 2 0 1

Leia mais

Proposta de Lei do OE 2018 IRC. João Magalhães Ramalho Sócio PLMJ Fiscal. Outubro de 2017

Proposta de Lei do OE 2018 IRC. João Magalhães Ramalho Sócio PLMJ Fiscal. Outubro de 2017 Proposta de Lei do OE 2018 João Magalhães Ramalho Sócio PLMJ Fiscal Outubro de 2017 MAIS-VALIAS REALIZADAS POR ENTIDADES NÃO RESIDENTES NA TRANSMISSÃO ONEROSA DE PARTES DE CAPITAL EM ENTIDADES SEM SEDE

Leia mais

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados.

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados. REGIME ESPECIAL APLICÁVEL AOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL E ÀS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL Aprovado pelos artigos 102.º a

Leia mais

FISCALIDADE DE EMPRESA II

FISCALIDADE DE EMPRESA II FISCALIDADE DE EMPRESA II Módulo 4 Ano 2006 Carlos Manuel Freitas Lázaro 1 Categoria E - Rendimentos de aplicação de capitais Rendimentos sujeitos (artº 5, CIRS) Essencialmente: Juros e Lucros entre outros:

Leia mais

S T Q Q S S D

S T Q Q S S D Circular 3/2014 Assunto: CALENDÁRIO FISCAL DE MARÇO DE 2014 Dia 10 S T Q Q S S D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Segurança Social - declaração de remunerações

Leia mais

Orçamento do Estado para UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional

Orçamento do Estado para UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional Orçamento do Estado para 2013 UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional Orçamento do Estado para 2013 Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro Abílio Sousa Janeiro 2013 introdução De acordo

Leia mais

ORÇAMENTO DE ESTADO 2010

ORÇAMENTO DE ESTADO 2010 ORÇAMENTO DE ESTADO 2010 IMT Alteração no limite de isenção previsto no artigo 9º do CIMT (aquisição de prédio urbano destinado exclusivamente a HPP) Alteração nas tabelas previstas nas alíneas a) e b)

Leia mais

IRS 2012: dedução com habitação limitada a 15% dos juros. pagos. Em 2012, por cada 100 de despesas com juros da habitação

IRS 2012: dedução com habitação limitada a 15% dos juros. pagos. Em 2012, por cada 100 de despesas com juros da habitação IRS 2012: dedução com habitação limitada a 15% dos juros pagos Em 2012, por cada 100 de despesas com juros da habitação própria e permanente será possível deduzir apenas 15. Recorde-se que até 2011 era

Leia mais

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA)

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ACTIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) IES DECLARAÇÃO ANUAL (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM A TÍTULO PRINCIPAL ACTIVIDADE COMERCIAL INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA) 01 No DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIPC) 02 EXERCÍCIO 1 IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL

Leia mais

Com a publicação da Lei n.º 49/2011, de 7 de Setembro, foi aprovada uma sobretaxa extraordinária relativamente a

Com a publicação da Lei n.º 49/2011, de 7 de Setembro, foi aprovada uma sobretaxa extraordinária relativamente a Classificação:.. GABINETE DO DIRECTOR-GERAL Direcção de Serviços do IRS Direcção de Serviços de Cobrança Sobretaxa extraordinária sobre os rendimentos sujeitos a IRS, auferidos no ano de 2011 Retenção

Leia mais

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro)

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro) Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Artigo 71.º 1 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 26,5 %, os seguintes rendimentos obtidos em território

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 6/XIII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 6/XIII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 6/XIII Exposição de Motivos De acordo com a Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), quando o termo da legislatura ocorre depois de 15 de outubro o Orçamento do Estado deve ser apresentado

Leia mais

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. Anexo à Instrução nº 15/98 CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. 80 - JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Proveitos financeiros respeitantes à remuneração

Leia mais

ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2011

ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2011 ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2011 CODIGO CONTRIBUTIVO DA SEGURANÇA SOCIAL Depois da publicação da Lei nº 110/2009 de 16 de Setembro e da sua suspensão através da Lei nº 119/2009 de 30 de Dezembro, entrou em

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 41/XIII/1.ª

PROJETO DE LEI N.º 41/XIII/1.ª PROJETO DE LEI N.º 41/XIII/1.ª REGULA A APLICAÇÃO EM 2016 DE MATÉRIAS FISCAIS CONSTANTES DA LEI QUE APROVOU O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2015 Exposição de Motivos De acordo com a Lei de Enquadramento Orçamental

Leia mais

Código de Contas (SNC):

Código de Contas (SNC): Código de Contas (SNC): 1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS * 11 Caixa 12 Depósitos à ordem 13 Outros depósitos bancários 14 Outros instrumentos financeiros * 141 Derivados 1411 Potencialmente favoráveis 1412

Leia mais

Perspectivar os negócios de amanhã

Perspectivar os negócios de amanhã www.pwc.com/pt/tax/ma Perspectivar os negócios de amanhã O impacto das últimas medidas fiscais na actividade de M&A Management 2 PwC Clarificação dos conceitos de gratificação e de carácter regular para

Leia mais

CÓDIGO DO IRS. Artigo 16.º Residência Redacção anterior Orçamento Rectificativo dos n. os 1 ou 2, não tenham sido residentes em

CÓDIGO DO IRS. Artigo 16.º Residência Redacção anterior Orçamento Rectificativo dos n. os 1 ou 2, não tenham sido residentes em CÓDIGO DO IRS Artigo 16.º Residência 6 - Considera-se que não têm residência habitual em território português os sujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes, nomeadamente ao abrigo do disposto

Leia mais

Introdução de ajustamentos nos escalões de rendimentos para aplicação das taxas marginais de imposto.

Introdução de ajustamentos nos escalões de rendimentos para aplicação das taxas marginais de imposto. Guia Fiscal IRS 2017 Esta informação é um resumo dos benefícios fiscais associados a produtos comercializados pelo Novo Banco, em vigor após a publicação da Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2017 -

Leia mais

POC CÓDIGO DE CONTAS

POC CÓDIGO DE CONTAS POC CÓDIGO DE CONTAS Classe 1 - Disponibilidades 11 - Caixa*: 111 - Caixa A. 112 - Caixa B. 119 - Transferências de caixa*. 12 - Depósitos à ordem*: 13 - Depósitos a prazo*: 14 - Outros depósitos bancários*:

Leia mais

Tributação Autónoma Novas regras

Tributação Autónoma Novas regras Tributação Autónoma Novas regras 1. Em sede de IRC 1.1. Tributação autónoma sobre viaturas São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que não beneficiem de isenções

Leia mais

MÓDULO: IRC Imposto sobre rendimento

MÓDULO: IRC Imposto sobre rendimento ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESÁRIAS MÓDULO: IRC Imposto sobre rendimento 29 PERGUNTAS SOBRE IRC 16-09-2009 CURSO: EFA NS Técnicas Administrativas 2 EXERCÍCIO Nº 1 Indique para cada uma das afirmações,

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO SOBRE O SETOR BANCÁRIO

CONTRIBUIÇÃO SOBRE O SETOR BANCÁRIO CONTRIBUIÇÃO SOBRE O SETOR BANCÁRIO ESTE DOCUMENTO É INTERATIVO Regime aprovado pelo art.º 141.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (Em 2017, mantém-se em vigor OE 2017) Última atualização: Lei n.º

Leia mais

Orçamento Estado 2013

Orçamento Estado 2013 Orçamento Estado 2013 (Proposta) Outubro 2012 ÍNDICE Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Singulares IRS 3 Segurança Social 6 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRC 7 Imposto sobre o

Leia mais

Imposto Industrial Lei n.º 19/14 de 22 de Outubro

Imposto Industrial Lei n.º 19/14 de 22 de Outubro Imposto Industrial A) Regime Transitório Taxa de II de 30% aplicável já ao exercício de 2014; Obrigatoriedade de todas as empresas terem contabilidade organizada a partir do exercício de 2017; Tributações

Leia mais

MÓDULO: IRC Imposto sobre Rendimentos

MÓDULO: IRC Imposto sobre Rendimentos ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESÁRIAS MÓDULO: IRC Imposto sobre Rendimentos 06/10/2009 1 EXERCÍCIO Nº 2 Exercício de entidade que não exerce a título principal actividade de natureza comercial, industrial

Leia mais

Trabalhadores dependentes

Trabalhadores dependentes Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social - Principais alterações Trabalhadores dependentes Ana Duarte PwC Agenda 1. Base de incidência (novas componentes) 2. Taxas 3.

Leia mais

Recuperação de IVA em créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa

Recuperação de IVA em créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa Recuperação de IVA em créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa PME CRESCIMENTO 2014 A partir do dia 3 de Março de 2014 que as PME têm à sua disposição uma nova linha de crédito no valor de dois mil

Leia mais

Descarregue gratuitamente actualizações online em Fiscal Col. Legislação ( ). Novembro, 2009.

Descarregue gratuitamente actualizações online em  Fiscal Col. Legislação ( ). Novembro, 2009. orquê as actualizações aos livros da COLECÇÃO LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas actualizações, a ORTO

Leia mais

Fiscalidade Carga horária: 36 horas

Fiscalidade Carga horária: 36 horas Fiscalidade Carga horária: 36 horas PROGRAMA 1. O Sistema Fiscal Português (1 hora: Sérgio Cruz) 1.1. Os impostos nos orçamentos do Estado 1.2. Evasão e fraude fiscais 1.3. Benefícios fiscais 1.4. Contencioso

Leia mais

de Investimento em Angola e Cabo Verde

de Investimento em Angola e Cabo Verde Conferência Client Perspectivas name appearse Oportunidades here de Investimento em Angola e Cabo Verde PwC Conferência Regime Fiscal do CINM Catarina Gonçalves Agenda 1 Região Autónoma da Madeira 2 Centro

Leia mais

Artigo 16.º 1 [...] Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Artigo 16.º 1 [...] Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Artigo 16.º 1 4 -... 6 Consideram-se residentes não habituais em território português os sujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes

Leia mais

Doing Business with Brazil : Investimentos em Portugal: Aspectos tributários

Doing Business with Brazil : Investimentos em Portugal: Aspectos tributários Doing Business with Brazil : Investimentos em Portugal: Aspectos tributários Sumário 1. Condições favoráveis ao aumento do investimento externo em Portugal 2. Principais Incentivos Fiscais ao Investimento

Leia mais

C N C. Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES 11 - CÓDIGO DE CONTAS...1

C N C. Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES 11 - CÓDIGO DE CONTAS...1 Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS...1 CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES...1 CLASSE 2 - TERCEIROS*...2 CLASSE 3 - EXISTÊNCIAS*...4 CLASSE 4 - IMOBILIZAÇÕES*...5 CLASSE 5 - CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS...6

Leia mais

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS DL 495/88 1988-Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS SOCIEDADES HOLDING Artigo 1º (sociedades gestoras de participações sociais) 1 As sociedades gestoras de participações

Leia mais

Proposta OE Principais medidas. Mariana Gouveia de Oliveira

Proposta OE Principais medidas. Mariana Gouveia de Oliveira Proposta OE 2018 Principais medidas Mariana Gouveia de Oliveira Índice Proposta do OE 2018 Principais medidas IRS IRC / Benefícios Fiscais IEC: A tributação do sal AIMI Notas breves sobre outros impostos

Leia mais

INFORMAÇÃO FISCAL. IVA - Imposto sobre o valor acrescentado. Despesas em que o IVA é dedutível. Despesas em que o IVA não é dedutível

INFORMAÇÃO FISCAL. IVA - Imposto sobre o valor acrescentado. Despesas em que o IVA é dedutível. Despesas em que o IVA não é dedutível INFORMAÇÃO FISCAL IVA - Imposto sobre o valor acrescentado Características gerais do imposto: É um imposto geral sobre o consumo, já que incide sobre as transmissões de bens, prestações de serviços e importações.

Leia mais

DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES (AT)

DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES (AT) Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à prossecução das atribuições legalmente cometidas à administração fiscal. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito

Leia mais

Calendário Fiscal - Março 2012

Calendário Fiscal - Março 2012 Calendário Fiscal - Março 2012 Dia 1 de Março: IRS - DECLARAÇÃO MODELO 3 - Rendimentos da Categoria A e/ou H A partir desta data e até 30 Março de 2012, devem ser apresentadas em qualquer repartição de

Leia mais

DECRETO N.º 89/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 89/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 89/XII Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, o Código do Imposto do Selo e a Lei Geral Tributária

Leia mais

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO 9-5-2017 PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO Vasta Rede de Acórdos de Dupla Tributação 8 Regime dos residentes não habituais 1 Regime dos vistos dourados (golden

Leia mais

OE 2011 Alterações ao Código Contributivo

OE 2011 Alterações ao Código Contributivo OE 2011 Alterações ao Código Contributivo Artigo 69.º - Alteração à Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro 1 - Os artigos 4.º, 5.º e 6.º da Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro, alterada pela Lei n.º 119/2009,

Leia mais