Lei de Orçamento do Estado para 2013

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1 Lei de Orçamento do Estado para 2013 Alterações com relevância no âmbito das Relações de Trabalho I - Alterações em matéria de IRS: Subsídio de refeição: São reduzidos os limites de isenção em sede de IRS e consequentemente, em TSU, no subsídio de refeição que passa de 5,12 para 4,27 por dia, a partir do qual passa a ser tributável. Caso o subsídio de refeição seja pago através de vales de refeição ou cartão, mantém-se o valor de isenção de tributação em IRS e TSU, em 6,83. II - Alterações na Segurança Social: A) Suspensão do Regime de atualização do IAS (Indexante dos Apoios Sociais) É suspensa no ano de 2013 a atualização do valor do IAS (Indexante dos Apoios Sociais), mantendo-se o mesmo em 419,22. B) Divulgação de Listas de Contribuintes É aplicável aos contribuintes devedores à Segurança Social a divulgação de lista pública, prevista na alínea a) do nº 5 do artigo 64º da Lei Geral Tributária. C) Alterações ao Código Contributivo Alteram-se os artigos 65º, 69º, 110º, 134º, 141º, 168º, 186º e 211º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social Designadamente: - Membros dos Órgãos Estatutários Os MOE das pessoas coletivas que exercem funções de gerência ou de administração passam a ter direito à proteção na eventualidade desemprego, nos termos de legislação própria. - A taxa contributiva relativa aos administradores e gerentes das sociedades passa para 34,75%, sendo respetivamente de 23,75% para a entidade empregadora e de 11% para o MOE. - Trabalhadores Independentes Empresários em Nome Individual e Titulares de Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL) Passam a estar obrigatoriamente abrangidos pelo regime dos trabalhadores independentes, bem como, os respetivos cônjuges que com eles exerçam efetiva atividade com caráter regular e permanente. É fixada em 34,75% a taxa contributiva a cargo dos empresários em nome individual e dos titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada. D) Majoração do Subsídio de Desemprego O montante diário do subsídio de desemprego, calculado nos termos dos artigos 28º e 29º do DL nº 220/2006 de 3 de Novembro, pode ser majorado em 10%, por cada beneficiário, nas seguintes situações: Quando no mesmo agregado familiar ambos os cônjuges ou pessoas que vivam em união de facto sejam titulares do subsídio de desemprego e tenham filhos ou equiparados a cargo; Quando no agregado monoparental o parente único seja titular do subsídio de desemprego e não aufira pensão de alimentos decretada ou homologada pelo tribunal. 1

2 IRS 1. Formação profissional As despesas de formação profissional deixam de ser consideradas para efeitos de majoração da dedução específica. 2. Regime de tributação dos deficientes É novamente prorrogada para o ano de 2013 a exclusão de tributação, em sede de IRS, de 10% do rendimento bruto de cada uma das categorias A, B e H, auferido por sujeitos passivos com deficiência, com o limite de Categoria B Rendimentos empresariais e profissionais É alterado o coeficiente para efeitos de determinação do rendimento tributável dos sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado de tributação. Assim, embora para os casos de vendas de mercadorias não se verifique qualquer alteração, os restantes rendimentos passam a ser tributados em 75% do seu valor (antes 70%). Até 30 de Janeiro de 2013, os contribuintes enquadrados no regime simplificado podem optar pelo regime da contabilidade organizada. 4. Categoria F Rendimentos prediais É introduzida a possibilidade de dedução, aos rendimentos brutos auferidos, do montante de Imposto do Selo que incida sobre o valor dos prédios. 5. Taxas e escalões É reduzido o número de escalões de IRS e, ainda, diminuído o valor de rendimento coletável do último escalão de para A taxa marginal mínima aumenta de 11,5% para 14,5%, enquanto que a taxa marginal máxima aumenta de 46,5% para 48%. A taxa adicional de 2,5% introduzida no ano de 2012, para um rendimento coletável superior a , passa a aplicar-se a partir de A taxa adicional de solidariedade passa a ser de 5% para os rendimentos acima de Sobretaxa de 3,5% em sede de IRS É introduzida uma sobretaxa de 3,5% aplicável aos residentes fiscais em Portugal. Incide sobre o rendimento que exceda o valor anual da retribuição mínima mensal garantida ( por sujeito passivo). A sobretaxa aplica-se aos: Rendimentos coletáveis englobados (trabalho dependente, rendimentos empresariais e profissionais, mais-valias de imóveis, outros incrementos patrimoniais e pensões); Rendimentos sujeitos a taxas especiais de IRS (designadamente, gratificações não atribuídas pela entidade patronal, rendimentos prediais, mais-valias de partes sociais, acréscimos patrimoniais não justificados). A obrigação de retenção constitui-se no momento em que os rendimentos são pagos ou colocados à disposição. A retenção na fonte corresponde a 3,5% do rendimento que, líquido das retenções na fonte e contribuições obrigatórias para a segurança social e subsistemas legais de saúde, exceda o valor da retribuição mínima mensal garantida ( 485). 2

3 7. Taxas liberatórias e especiais Relativamente às entidades não residentes verificam-se as seguintes alterações: Aumento da taxa, de 26,5% para 28%, sobre os rendimentos de valores mobiliários de fonte portuguesa; Aumento da taxa liberatória, de 21,5% para 25% sobre os rendimentos do trabalho dependente, rendimentos empresariais e profissionais, e pensões; Aumento da taxa especial, de 26,5% para 28%, para as mais-valias de imóveis. Aumento da taxa especial de 26,5% para 28%, sobre o saldo positivo das mais-valias mobiliárias, tanto para residentes quanto não residentes. 8. Retenções na fonte O limite da taxa de retenção na fonte mensal aplicável aos rendimentos do trabalho dependente e pensões (quando superior à que resulte da aplicação das tabelas mensais de retenção na fonte) aumenta de 40% para 45%. É aumentada a taxa de retenção, de 16,5% para 25%, incidente sobre os rendimentos prediais (Categoria F). Aumento da taxa de retenção de 21,5% para 25%, sobre os rendimentos de atividades profissionais especificamente previstas na tabela de atividades. 9. Benefícios fiscais Pequenos investidores: É revogada a isenção aplicável em sede de IRS, relativamente ao saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias resultantes da alienação de ações, de obrigações e de outros títulos de dívida, obtido por residentes em território português, concedida até ao valor anual de 500. Propriedade intelectual: A importância a excluir de englobamento, relativa a rendimentos provenientes da propriedade intelectual, é reduzida de para Obrigações declarativas Alargam-se as obrigações de comunicação de rendimentos, por parte da entidade devedora, relativamente aos seguintes rendimentos (entre outros) ainda que não sujeitos a IRS: Modelo 30 (pagamento a não residentes) é ainda obrigatória até ao final do segundo mês seguinte àquele em que ocorre o vencimento, ainda que presumido, a liquidação ou apuramento do respetivo quantitativo. Modelo 10, na parte relativamente aos rendimentos do trabalho dependente, passa a ser entregue até ao dia 10 do mês seguinte ao do pagamento ou colocação à disposição. IRC 1. Derrama estadual O limite a partir do qual passa a ser aplicável a taxa de 5% corresponde a (atualmente tal limite é de ). 2. Pagamentos por conta e pagamentos especiais por conta 3

4 Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos que tenham atingido um volume de negócios no período de tributação anterior inferior a passam a corresponder a 80%, ao invés de 70%, da coleta de IRC desse período de tributação, deduzida das retenções na fonte efetuadas por terceiros. Relativamente aos sujeitos passivos com um volume de negócios superior a , os pagamentos por conta passam a corresponder a 95%, ao invés de 90%, do montante acima mencionado. A limitação aos pagamentos por conta passa a ser unicamente possível relativamente à terceira entrega. No que diz respeito aos pagamentos especiais por conta a serem efetuados por entidades tributadas ao abrigo do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades é estabelecido que, no âmbito da respetiva determinação, efetuada numa base individual relativamente a cada uma das sociedades, deve ser considerado, como montante a deduzir, o valor dos pagamentos por conta que seria devido se este regime não fosse aplicável, resultante da declaração periódica de rendimentos de cada uma das sociedades do grupo, incluindo a da dominante. 3. Despesas com equipamentos e software de faturação eletrónica As desvalorizações excecionais decorrentes do abate, em 2013, de programas e equipamentos informáticos de faturação que sejam substituídos por programas de faturação eletrónica, são consideradas perdas por imparidade fiscalmente dedutíveis, sendo, neste âmbito, dispensada a obtenção da respetiva aceitação por parte da Autoridade Tributária. Por outro lado, as despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de faturação eletrónica, adquiridos em 2013, podem ser consideradas como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas. IVA 1. Combustíveis Passa a ser possível a dedução da totalidade do IVA incorrido na aquisição de gasóleo, GPL, gás natural ou biocombustíveis que sejam utilizados por máquinas matriculadas. 2. Direito à dedução Nos casos em que a obrigação de liquidação e pagamento do imposto compete ao adquirente dos bens e serviços, apenas confere direito a dedução o imposto que for liquidado por força dessa obrigação. 3. Créditos incobráveis São aditados ao Código do IVA os artigos 78.ºA a 78.º D. No âmbito de processos de insolvência, a dedução de IVA, respeitante a créditos incobráveis, só pode ocorrer quando a mesma for decretada de caráter limitado ou após a homologação da deliberação da assembleia de credores de apreciação do relatório do administrador de insolvência. Estabelece-se ainda a possibilidade de dedução, nos casos de processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, e, nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do respetivo acordo. Contudo, relativamente aos créditos vencidos após a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, estabelece-se a possibilidade de recuperar IVA de créditos de cobrança duvidosa, dispensando a via judicial, dentro de determinadas condições. Assim, neste âmbito, são alterados os procedimentos a observar pelos sujeitos passivos para efeitos de recuperação do IVA em créditos ainda não pagos, tornando o processo mais simples (por exemplo, nos créditos de cobrança duvidosa em mora há mais de 2 anos). No entanto, em alguns casos deve ser solicitada autorização prévia à Administração Tributária, por via eletrónica, no prazo de 6 meses a contar da data em que os créditos se consideraram de cobrança duvidosa. 4

5 Verifica-se a inadmissibilidade de se recuperar IVA de créditos de cobrança duvidosa, designadamente nas situações de existência de relações especiais entre o sujeito passivo e o adquirente ou quanto a créditos sobre determinadas entidades públicas. Os sujeitos passivos perdem o direito à dedução do imposto respeitante a determinados créditos de cobrança duvidosa sempre que ocorra a transmissão da titularidade desses créditos. 4. Regime de bens em circulação Dispõe-se que as alterações efetuadas ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho, referente aos bens em circulação, pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto, apenas entram em vigor em 1 de Maio de Procede-se ainda à simplificação de vários aspetos relacionados com o regime de bens em circulação. Assim, e por exemplo, nos casos em que a fatura serve também de documento de transporte e seja emitida por sistemas informáticos, fica dispensada a comunicação do documento de transporte, bastando a circulação dos bens ser acompanhada da fatura. Por outro lado, os transportadores ficam dispensados de se fazer acompanhar do documento de transporte sempre que disponham de código fornecido pela Autoridade Tributária (na sequência de comunicação efetuada do documento de transporte). 5. Comunicação dos elementos das faturas à AT A comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) deve ser feita até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da fatura, não sendo possível alterar a via de comunicação no decurso do ano civil. 6. Autorização legislativa Introduzir um regime simplificado e facultativo de contabilidade de caixa (liquidação e dedução do IVA quando se verifique o pagamento das faturas) aplicável às pequenas empresas (volume de negócios anual até ). IMI 1. Cláusula geral de salvaguarda O Governo decidiu manter a cláusula geral de salvaguarda no IMI que serve de travão ao aumento do imposto. 2. Atualização das matrizes Deixa de ser obrigatória a apresentação de declaração (Modelo 1 do IMI) de atualização da matriz predial, nos casos de mudança de proprietário por transmissão onerosa ou gratuita do respetivo imóvel. 3. Prazo de pagamento O imposto deve ser pago: a) Em uma prestação, no mês de abril, quando o seu montante seja igual ou inferior a 250; b) Em duas prestações, nos meses de abril e novembro, quando o seu montante seja superior a 250 e igual ou inferior a 500; c) Em três prestações, nos meses de abril, Julho e novembro, quando o seu montante seja superior a

6 Imposto sobre Veículos (ISV) 1. Passam a estar excluídos da incidência do imposto os automóveis ligeiros de mercadorias de caixa fechada que não apresentem cabine integrada na carroçaria, desde que tenham peso bruto de kg, sem tração às quatro rodas. 2. Passa a ser aplicada às autocaravanas a taxa reduzida, correspondente a 30% do imposto apurado da Tabela B. 3. Para efeitos do reembolso de imposto nas situações de expedição e exportação dos veículos, passa a ser necessário apresentar, para além dos documentos atualmente exigidos, a fatura de aquisição do veículo no território nacional e, quando estiverem em causa fins comerciais, a respetiva fatura de venda. 4. É eliminada a isenção de imposto aplicável aos parlamentares europeus que tenham permanecido, pelo menos 12 meses no exercício efetivo de funções, e que venham a estabelecer ou restabelecer residência em território nacional. Imposto Único de Circulação (IUC) As taxas do imposto único de circulação são, genericamente, atualizadas em cerca de 1,3%, com exceção dos seguintes veículos em que o aumento é de aproximadamente 10%: Automóveis ligeiros de passageiros e de utilização mista a gasolina, com matrícula anterior a 1 de Julho de 2007 e com mais de cm 3 ; Automóveis de passageiros e de utilização mista com matrícula posterior à referida data, com mais de cm 3 (escalão de cilindrada) e mais de 180 gramas de CO 2 por quilómetro; Motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos matriculados com mais de 750 cm 3 ; Embarcações de recreio e aeronaves de uso particular. Impostos Especiais de Consumo 1. A contribuição de serviço rodoviário aumenta cerca de 1,3% (de 65,47 para 66,32 /1000 litros, no caso da gasolina e de 87,98 para 89,12 /1000 litros, no caso do gasóleo rodoviário). 2. O gás natural usado como combustível passa a estar sujeito ao imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, a uma taxa de 0,30 / giga joule. Para este efeito são estabelecidas regras específicas, nomeadamente quanto à incidência subjetiva, ao facto gerador do imposto e à necessidade de registo junto da estância aduaneira competente. 3. No que respeita às taxas aplicáveis à eletricidade, verificam-se aumentos para 1/MWh (limite mínimo, atualmente o valor é de 0,5 /MWh) e para 1,1/ MWh (limite máximo, que atualmente se cifra em 1). 4. O gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (código NC 2711) passam a estar isentos de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, quando utilizados exclusivamente na produção de eletricidade. Imposto do Selo Autorização legislativa transações financeiras de valores mobiliários O Governo fica autorizado a criar um imposto sobre a generalidade das transações financeiras que tenham lugar em mercado secundário. 6

7 O sentido e a extensão das alterações a serem introduzidas ao Código do Imposto do Selo são, entre outras, a definição de regras (i) de incidência, (ii) de exclusões objetivas de tributação e de isenções subjetivas, bem como (iii) de cálculo do valor tributável e de exigibilidade. Serão ainda definidas as taxas máximas do imposto, de forma a serem respeitados os seguintes valores máximos: Até 0,3%, no caso da generalidade das operações sujeitas a imposto; Até 0,1%, no caso das operações de elevada frequência; Até 0,3%, no caso de transações sobre instrumentos derivados. Estatutos dos Benefícios Fiscais (EBF) 1. Benefícios pela exigência de fatura São alterados os números 5 e 6 do artigo 66.º-B - Dedução em sede de IRS de IVA suportado em fatura: N.º 5 - O valor do incentivo é apurado pela AT com base nas faturas que lhe forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte ao da sua emissão, relativamente a cada adquirente nelas identificado. N.º 6 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças o montante do incentivo até ao final do mês de Fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas. 2. Incentivos à reabilitação urbana São alterados os números 1 e 12 do artigo 71.º do EBF: N.º 1 - Ficam isentos do IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimento imobiliário que operem de acordo com a legislação nacional desde que constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 e pelo menos 75 % dos seus ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana. N.º 12 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de investimento referidos no n.º 1, quando englobem os rendimentos que lhes sejam distribuídos, têm direito a deduzir 50 % dos rendimentos relativos a dividendos, nos termos e condições previstos no artigo 40.º -A do Código do IRS. Lei Geral Tributária 1. Caixa postal eletrónica Passa a estar estabelecido que, os sujeitos passivos de IRC, com sede ou direção efetiva em território português, e os estabelecimentos estáveis e outras entidades não residentes, bem como os enquadrados no regime normal de IVA, que são obrigados a possuir caixa postal eletrónica, devem comunicá-la à Administração Tributária no prazo de 30 dias a contar da data de início de atividade ou do início do enquadramento no regime normal de IVA. Adicionalmente, os sujeitos passivos que, em 31 de Dezembro de 2012, preencham os requisitos acima referidos, devem concluir o processo de criação da caixa postal eletrónica e comunicá-la à Administração Tributária até 31 de Janeiro de Prazo de caducidade O prazo de caducidade do direito à liquidação de 12 anos passa também a abranger as contas de depósitos ou de títulos abertas em sucursais localizadas fora da União Europeia de instituições financeiras residentes, cuja existência não seja mencionada na declaração de rendimentos dos respetivos sujeitos passivos de IRS. 3. Prazo de prescrição O prazo de prescrição é, igualmente, suspenso desde a instauração de inquérito criminal até ao arquivamento ou trânsito em julgado da sentença. 7

8 4. Informação relativa a operações financeiras Passa a estar igualmente obrigada a reporte, na declaração de rendimentos dos sujeitos passivos de IRS, a existência de contas de depósitos ou títulos abertos em sucursais localizadas fora do território português de instituições financeiras residentes de que sejam titulares, beneficiários ou que estejam autorizados a movimentar. Define-se ainda como beneficiário o sujeito passivo que controle, independentemente da forma jurídica, direta ou indiretamente, os direitos sobre os elementos patrimoniais depositados em tais contas. 8

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