Compete à Justiça Federal ou aos juízes com competência delegada o julgamento das execuções fiscais de contribuições devidas pelo empregador ao FGTS.

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1 Súmula n. 349

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3 SÚMULA N. 349 Compete à Justiça Federal ou aos juízes com competência delegada o julgamento das execuções fiscais de contribuições devidas pelo empregador ao FGTS. Referências: CF/1988, art EC n. 45/2004. Lei n /1966, art. 15, I. Lei n /1994, art. 2º. Súmula n. 40-TFR. Precedentes: CC SP (1ª S, DJ ) CC SP (1ª S, DJ ) CC SP (1ª S, DJ ) CC SP (1ª S, DJ ) CC GO (1ª S, DJ ) CC GO (1ª S, DJ ) CC MG (1ª S, DJ ) Primeira Seção, em DJe ed. n. 164

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5 CONFLITO DE COMPETÊNCIA N SP (2005/ ) Relator: Ministro Teori Albino Zavascki Autor: Caixa Econômica Federal - CEF Advogado: Roberto Sant anna Lima e outros Réu: IR Monteiro e Companhia Ltda. Advogado: Arthur Luiz de Almeida Delgado e outros Suscitante: Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Marília-SP Suscitado: Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP EMENTA Conflito de competência. Execução fiscal promovida pela Caixa Econômica Federal. Dívida de FGTS. Competência da Justiça Federal. 1. A relação jurídica que se estabelece entre o FGTS e o empregador, da qual decorre a obrigação de recolhimento de contribuições para o referido Fundo, tem natureza estatutária, e não contratual. Ela decorre da lei, e não da relação de trabalho. A ação de cobrança é proposta pela CEF em favor do FGTS, e nenhum dos dois figura na relação de trabalho. Assim, é da Justiça Federal e não da Justiça do Trabalho a competência para processar a causa. 2. Conflito conhecido e declarada a competência do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília, o suscitado. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer do conflito e declarar competente o Juízo Federal da 3a. Vara de Marília-SJ-SP, o suscitado, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Castro Meira, Denise Arruda, Francisco Peçanha Martins, José Delgado, Eliana Calmon, Luiz Fux e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 8 de março de 2006 (data do julgamento). Ministro Teori Albino Zavascki, Relator DJ

6 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATÓRIO O Sr. Ministro Teori Albino Zavascki: Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Marília-SP em face do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP em ação de execução fiscal movida pela Caixa Econômica Federal - CEF para cobrança de créditos referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. O Juízo Federal declinou da competência ao argumento de que, com a Emenda Constitucional n. 45, de 2004, a competência para processar e julgar a execução é da Justiça Trabalhista por originar-se de relação de trabalho (fls ). O Juízo do Trabalho suscitou o conflito argumentando que essa espécie de ação não está inserida no rol do art. 114 da CF, já considerada a ampliação daquele rol em decorrência da EC n. 45 (fl. 185). O Ministério Público Federal opinou pela competência da Justiça Federal (fls ). É o relatório. VOTO O Sr. Ministro Teori Albino Zavascki (Relator): 1. O art. 114 da CF, com a redação dada pela EC n. 45/2004, atribui à Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar ações oriundas da relação de trabalho (inciso I) e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei (inciso IX). Não se enquadra nessas hipóteses a ação de execução fiscal aqui tratada. Com efeito, a relação jurídica que se estabelece entre o FGTS e o empregador, e da qual decorre a obrigação de recolhimento de contribuições para o referido Fundo, tem natureza estatutária, e não contratual. Trata-se de relação jurídica integralmente disciplinada por estatuto legal (CF, art. 7º, III; Lei n /1990) e não por contrato. Entre os sujeitos dessa relação jurídica não há vínculo trabalhista, nem qualquer espécie de relação de trabalho. A ação de cobrança, conseqüentemente, não pode ser considerada como oriunda da relação de trabalho, até porque é proposta pela CEF em favor do FGTS, nenhum deles figurante da relação de trabalho. Sobre a cobrança de dívidas para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS pela Caixa Econômica Federal - CEF, no CC n BA, 1ª Seção, DJ de , manifestei-me no seguinte sentido: A execução foi proposta para a cobrança de créditos oriundos de dívida da empresa para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (Certidão de 264

7 SÚMULAS - PRECEDENTES Dívida Inscrita de fl. 6). A Lei n /1994, em seu art. 2º (com a redação dada pela Lei n /1997) estabelece que: Art. 2º Compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a inscrição em Dívida Ativa dos débitos para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, bem como, diretamente ou por intermédio da Caixa Econômica Federal, mediante convênio, a representação Judicial e extrajudicial do FGTS, para a correspondente cobrança, relativamente à contribuição e às multas e demais encargos previstos na legislação respectiva. A inteligência desse dispositivo legal revela que: a) a dívida para com o FGTS tem inscrição feita pela Fazenda Nacional e b) a representação judicial para a cobrança dessa dívida pode ser feita tanto pela própria Fazenda Nacional, quanto pela Caixa Econômica Federal, mediante convênio. Portanto, cumpre à Fazenda Nacional cobrar a dívida para com o mencionado fundo, e, por autorização legal, pode delegar essa incumbência à CEF. Em outras palavras, quem deve ao FGTS será cobrado pela Fazenda Nacional, que cobra a dívida diretamente ou manda a Caixa Econômica Federal cobrar. Assim, a execução fiscal é da União e não da Caixa, que é, nesse caso substituta processual da Fazenda Nacional. Assim, é da Justiça Federal e não da Justiça do Trabalho a competência para processar a causa. 3. Diante do exposto, conheço do conflito e declaro competente o Juízo Federal da 3ª Vara de Marília, o suscitado. É o voto. CONFLITO DE COMPETÊNCIA N SP (2005/ ) Relator: Ministro Castro Meira Autor: Caixa Econômica Federal - CEF Advogado: Roberto Sant anna Lima e outros Réu: A de Grande e Companhia Ltda. Advogado: Manoel Manzano Junior Suscitante: Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Marília-SP Suscitado: Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

8 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Ementa Conflito negativo de competência. Execução fiscal. FGTS. CEF. EC n. 45/2004. Art. 114, I, da CF/1988. Não-incidência. 1. Mesmo após a EC n. 45/2004, a competência para processar e julgar as execuções fiscais propostas pela União, ou pela CEF mediante convênio, para a cobrança do FGTS permanece com a Justiça Federal, a menos que o domicílio do devedor não seja sede de Vara dessa especializada, quando então caberá o processamento do feito ao Juiz de Direito da comarca por delegação federal, nos termos do art. 109, 3º, da CF/1988 c.c. o art. 15 da Lei n /1966 e Súmula n. 40-TFR. 2. Os depósitos para o FGTS representam obrigação legal do empregador em benefício do empregado. Há, entretanto, nítido interesse federal na higidez do Fundo, cujos recursos são utilizados, e.g., na implementação de políticas habitacionais vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação - SFH. 3. A execução fiscal das dívidas do FGTS não se confunde com a relação de trabalho subjacente, já que não envolve diretamente empregador e empregado. Cuida-se de relação que decorre da lei (ex lege), e não da vontade das partes (ex voluntate). É também uma relação de Direito Público, que se estabelece entre a União, ou a CEF, e os empregadores inadimplentes com o FGTS, e não de Direito Privado decorrente do contrato de trabalho. 4. Não incide na hipótese o art. 114, I, da CF/1988, segundo o qual compete à Justiça do Trabalho processar e julgar (...) as ações oriundas da relação de trabalho. 5. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal suscitado. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça A Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o Juízo Federal da 3a. Vara de Marília-SP, o suscitado, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. A Sra. Ministra Denise Arruda e os Srs. Ministros Francisco 266

9 SÚMULAS - PRECEDENTES Peçanha Martins, José Delgado, Eliana Calmon, Luiz Fux, João Otávio de Noronha e Teori Albino Zavascki votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 12 de dezembro de 2005 (data do julgamento). Ministro Castro Meira, Relator DJ RELATÓRIO O Sr. Ministro Castro Meira: Cuida-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Marília-SP em face do Juízo da 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Marília-SP, nos autos de execução fiscal movida pela Caixa Econômica Federal - CEF para a cobrança de dívidas relativas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. O Juízo suscitado declinou da competência para uma das varas da Justiça do Trabalho em virtude do advento da Emenda Constitucional n. 45, de 8 de dezembro de 2004, por entender que a competência para processar e julgar as execuções de dívidas oriundas da relação de trabalho é da Justiça Laboral. O suscitante, por sua vez, concluiu que a relação de trabalho que deu origem à dívida exeqüenda não é a mesma presente na execução em tela, já que os débitos relativos às contas vinculadas do FGTS são cobrados pela Caixa Econômica Federal - CEF. O Ministério Publico Federal ofertou parecer, opinando pela competência do Juízo suscitado (fls ). É o relatório. VOTO O Sr. Ministro Castro Meira (Relator): Por tratar-se de controvérsia instaurada entre juízos vinculados a Tribunais distintos, conheço do conflito, nos termos do art. 105, I, d, da Constituição da República. Passo ao mérito. A dívida relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS é inscrita e cobrada pela Fazenda Nacional, sendo possível, por meio de convênio, a propositura da execução pela Caixa Econômica Federal - CEF, nos termos da Lei n /1994. Assim, até o advento da EC n. 45/2004, a presença na lide RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

10 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA da União ou da CEF justificava o processamento do feito na Justiça Federal, nos termos do art. 109, I, da Constituição da República, ou na Justiça do Estado, quando a comarca do domicílio do executado não fosse sede de vara daquela Justiça Especializada. Nesse sentido: Conflito de competência. Execução fiscal. Dívida de FGTS. Inscrição da dívida pela Fazenda Nacional. Cobrança pela Caixa Econômica Federal. Executivo da União. Juízo Estadual investido de Jurisdição Federal. Súmula n. 3-STJ. 1. A dívida para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS é inscrita e cobrada pela Fazenda Nacional, que pode, por autorização legal (Lei n /1994 modificada pela Lei n /1997), mediante convênio, ser cobrada pela Caixa Econômica Federal. Isso não descaracteriza o executivo fiscal como sendo da União. 2. Os executivos fiscais da União, ajuizados contra devedores domiciliados nas comarcas do interior onde não funcionar vara da Justiça Federal serão processados e julgados pelos Juízes Estaduais, que agem com Jurisdição Federal delegada. 3. Conflito conhecido e declarada a competência do Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Juazeiro-BA, o suscitado (STJ - 1ª Seção, CC n BA, Rel. Min. Teori Zavascki, DJ de ). A EC n. 45/2004, ao ampliar a competência da Justiça do Trabalho, gerou incertezas quanto à correta exegese das alterações impostas ao art. 114 da Constituição Federal, o que vêm gradativamente sedo equacionado por esta Corte e pelo Supremo Tribunal Federal, com o suporte indispensável da doutrina. A questão posta nos autos não encontra precedentes neste Tribunal. De um lado, o Juízo federal entende que a competência para processar e julgar as execuções fiscais relativas ao FGTS passou à Justiça do Trabalho após a EC n. 45/2004, por força do disposto no art. 114, I, da CF/1988. De outro, o Juízo trabalhista conclui que a relação de trabalho a que se refere o inciso I do art. 114 é aquela existente entre as partes em litígio (fl. 117). O art. 114 da Constituição Federal, com redação conferida pela EC n. 45/2004, enuncia: Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (...) Como bem acentuou o d. representante do Ministério Público Federal, o referido dispositivo legal refere-se a litígios entre partes, não se inserindo nesse 268

11 SÚMULAS - PRECEDENTES contexto os executivos fiscais promovidos pela União, ainda que a Fazenda Nacional tenha como substituto processual a CEF (fl. 124). A norma em destaque aplica-se às ações judiciais entre partes envolvidas na relação de trabalho, como o são empregado e empregador, prestador de serviços e o respectivo tomador, dono da obra e empreiteiro, profissional liberal e contratante etc. Relação de trabalho é o vínculo que se estabelece entre a pessoa que executa o labor - o trabalhador propriamente dito, o ser humano que empresta a sua energia para o desenvolvimento de uma atividade - e a pessoa jurídica ou física que é beneficiária desse trabalho, ou seja, aufere o resultado proveniente da utilização da energia humana por parte daquele (Brandão, Cláudio Mascarenhas. Relação de Trabalho: Enfim, o Paradoxo Superado in Nova Competência da Justiça do Trabalho/Grijalbo Fernandes Coutinho, Marcos Neves Fava, coordenadores - São Paulo: LTr 2005, p. 59). Os depósitos para o FGTS representam obrigação legal do empregador em benefício do empregado. Há, entretanto, nítido interesse federal na higidez do Fundo, cujos recursos são utilizados na implementação de políticas habitacionais vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação - SFH. A execução fiscal das dívidas do FGTS, a cargo da União ou da CEF mediante convênio, não se confunde com a relação de trabalho subjacente, já que não envolve diretamente empregador e empregado. Cuida-se de relação que decorre da lei (ex lege) e não da vontade das partes (ex voluntate). É também uma relação de Direito Público, que se estabelece entre a União, ou a CEF, e os empregadores inadimplentes com o FGTS, e não de Direito Privado decorrente do contrato de trabalho. Assim, a competência para processar e julgar as execuções fiscais propostas pela União, ou pela CEF mediante convênio, para a cobrança do FGTS permanece, mesmo após a EC n. 45/2004, com a Justiça Federal, a menos que o domicílio do devedor não seja sede de Vara dessa especializada, quando então caberá o processamento do feito ao Juiz de Direito da comarca por delegação federal, nos termos do art. 109, 3º da CF/1988 c.c. o art. 15 da Lei n /1966 e Súmula n. 40-TFR. Ante o exposto, conheço do conflito para declarar competente o Juízo Federal suscitado. É como voto. RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

12 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONFLITO DE COMPETÊNCIA N SP (2005/ ) Relatora: Ministra Denise Arruda Autor: Caixa Econômica Federal - CEF Advogado: Marcelino Champagnat Boaventura e outros Réu: IDVJ Granitos e Mármores Ltda. - microempresa Suscitante: Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Marília-SP Suscitado: Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP EMENTA Conflito de competência. Execução fiscal ajuizada pela CEF. Cobrança do FGTS. Lei n /1994. Competência da Justiça Federal inalterada pela EC n. 45/ Discute-se a competência para julgamento de ação de execução fiscal ajuizada pela CEF para a cobrança de valores devidos ao FGTS. 2. Ao dar nova redação ao art. 114 da Carta Magna, a EC n. 45/2004 aumentou de maneira expressiva a competência da Justiça Laboral, passando a estabelecer, no inciso I do retrocitado dispositivo, que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 3. Não obstante isso, nos termos do art. 2º da Lei n /1994, cabe à Fazenda Nacional a cobrança dos créditos do FGTS, sendo que a CEF pode atuar como sua substituta processual. 4. Evidencia-se, portanto, que a cobrança da contribuição referente ao FGTS e a obrigação relativa ao seu recolhimento, bem como a relação jurídica existente entre o fundo em questão e o empregador, não têm natureza trabalhista, não estando a presente demanda, de conseqüência, incluída na esfera de competência da Justiça do Trabalho. 5. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP -, o suscitado. 270

13 SÚMULAS - PRECEDENTES ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça: A Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP, o suscitado, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, José Delgado, Luiz Fux, João Otávio de Noronha, Teori Albino Zavascki e Castro Meira votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausente, justificadamente, a Sra. Ministra Eliana Calmon. Brasília (DF), 13 de setembro de 2006 (data do julgamento). Ministra Denise Arruda, Relatora DJ RELATÓRIO A Sra. Ministra Denise Arruda: Em ação de execução fiscal ajuizada pela Caixa Econômica Federal para a cobrança de valores devidos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS -, o Juízo Federal da 3ª Vara de Marília- SJ-SP - declarou sua incompetência para julgamento do litígio, determinando a remessa dos autos à Justiça do Trabalho, sob o fundamento de que a EC n. 45/2004 transferiu para a Justiça Laboral a competência para julgamento de todas as ações que se originam de relações de trabalho. Encaminhados os autos ao Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Marília-SP, foi suscitado o presente conflito de competência, entendendo que a relação de trabalho a que se refere o inciso I do art. 114 é aquela existente entre as partes em litígio, e não como interpretou o MM. Juízo Federal. O Ministério Público Federal opinou pela competência da Justiça Federal, em parecer assim sumariado (fls ): Conflito negativo de competência entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Federal Comum. Execução fiscal ajuizada pela Caixa Econômica Federal. Cobrança de valores referentes ao FGTS. Ação que não tem por objeto a relação de trabalho. Incidência do art. 114, I, da CF, afastada. Precedente do STJ. Parecer pela declaração de competência do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília- SJ-SP, o suscitado. É o relatório. RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

14 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA VOTO A Sra. Ministra Denise Arruda (Relatora): Trata-se de conflito em que se discute a competência para julgamento de execução fiscal proposta pela Caixa Econômica Federal - CEF - para cobrança de importância relativa ao FGTS. Apesar das recentes alterações da ordem constitucional, assiste razão ao Juízo Suscitante. Ao dar nova redação ao art. 114 da Carta Magna, a EC n. 45/2004 aumentou de maneira expressiva a competência da Justiça Laboral, passando a estabelecer, no inciso I do retrocitado dispositivo, que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Não obstante isso, a competência para julgamento de demandas como a dos autos não foi atraída para a Justiça do Trabalho. O art. 2º da Lei n /1994 prevê que compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a inscrição em Dívida Ativa dos débitos para com o Fundo de Garantia do Tempo de serviço - FGTS, bem como, diretamente ou por intermédio da Caixa Econômica Federal, mediante convênio, a representação Judicial e extrajudicial do FGTS, para a correspondente cobrança, relativamente à contribuição e às multas e demais encargos previstos na legislação respectiva. Evidencia-se, portanto, que cabe à Fazenda Nacional a cobrança dos créditos do FGTS, sendo que a CEF pode atuar como sua substituta processual. Desse modo, conclui-se que a cobrança da contribuição referente ao FGTS e a obrigação relativa ao seu recolhimento, bem como a relação jurídica existente entre o fundo em questão e o empregador não têm natureza trabalhista, não estando a presente demanda, de conseqüência, incluída na esfera de competência da Justiça do Trabalho. Nesse sentido é a jurisprudência uníssona da Primeira Seção, conforme os precedentes a seguir: Conflito de competência. Execução fiscal. Inscrição da dívida pela Fazenda Nacional. Cobrança pela CEF. Executivo da União. Competência da Justiça Federal. Emenda Constitucional n. 45/ A dívida ativa para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS é inscrita pela Fazenda Nacional, que pode, por autorização legal (Lei n /1994) transferir a cobrança para a Caixa Econômica Federal. Apesar da delegação de competência, o título não perde a característica de executivo fiscal da União. 272

15 SÚMULAS - PRECEDENTES 2. A modificação, pela Emenda Constitucional n. 45/2004, do art. 114 da CF não altera a competência para o julgamento do feito. 3. Conflito de competência conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível de Muriaé-MG. (CC n MG, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de ). Conflito de competência. Execução fiscal promovida pela Caixa Econômica Federal. Dívida de FGTS. Competência da Justiça Federal. 1. A relação jurídica que se estabelece entre o FGTS e o empregador, da qual decorre a obrigação de recolhimento de contribuições para o referido Fundo, tem natureza estatutária, e não contratual. Ela decorre da lei, e não da relação de trabalho. A ação de cobrança é proposta pela CEF em favor do FGTS, e nenhum dos dois figura na relação de trabalho. Assim, é da Justiça Federal e não da Justiça do Trabalho a competência para processar a causa. 2. Conflito conhecido e declarada a competência do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília, o suscitado. (CC n SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de ). Conflito de competência. Execução fiscal. Contribuições de FGTS. Art. 114, inciso I, da CF/1988 (redação da EC n. 45/2004). Hipótese dos autos nãocontemplada. Competência da Justiça Federal. Art. 109, inciso I, da Carta Maior. 1. Conflito de competência negativo suscitado pela Justiça do Trabalho em face da Justiça Federal, relativo à ação de execução fiscal promovida pela Caixa Econômica Federal - CEF objetivando cobrar valores devidos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 2. O art. 114, inciso I, da CF/1988, alterado pela Emenda Constitucional n. 45/2004, não contempla hipótese de execução fiscal promovida pela CEF em face de empresa devedora de FGTS, tendo em vista que o vínculo entre devedor e credor forma negócio jurídico sem as características da denominada relação de trabalho. 3. Compete, portanto, à Justiça Federal processar e julgar o aludido feito, consoante a disciplina do art. 109, inciso I da Carta Maior. 4. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal, suscitado. (CC n SP, Rel. Min. José Delgado, DJ de ). Depreende-se, portanto, que a análise da demanda em questão permanece no âmbito de competência da Justiça Federal. À vista do exposto, deve-se conhecer do conflito para declarar a competência do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP -, o suscitado. É o voto. RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

16 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONFLITO DE COMPETÊNCIA N SP (2005/ ) Relator: Ministro Humberto Martins Autor: Caixa Econômica Federal - CEF Advogado: Roberto Sant anna Lima e outros Réu: Amendocil Produtos Alimentícios Ltda. - microempresa Réu: Antonio Carlos da Silva Réu: Cleide Fatima da Silva Suscitante: Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Marília-SP Suscitado: Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP EMENTA Conflito negativo de competência. Execução fiscal. Justiça do Trabalho x Juízo Estadual investido em Jurisdição Federal. FGTS. CEF. EC n. 45/2004. Precedentes. 1. Mesmo após a EC n. 45/2004, a competência para processar e julgar as execuções fiscais propostas pela União ou pela CEF, mediante convênio para cobrança do FGTS, permanece com a Justiça Federal. 2. Caso inexista no domicílio do devedor sede de Vara Federal, a competência é do Juízo Estadual da Comarca do domicílio do executado, que fica investido em Jurisdição Federal, consoante a dicção do art. 109, 3º, da CF e do art. 15 da Lei n / Há inexistência de relação de trabalho, também, porque a relação constituída nos autos faz sobrelevar o interesse federal na higidez do Fundo que tem seus recursos utilizados na implementação de políticas habitacionais vinculadas ao Sistema Financeiro de Habitação SFH. Conflito de competência conhecido, para declarar competente o Juízo da 3ª Vara Federal de Marília, o suscitado. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça A Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o Juízo 274

17 SÚMULAS - PRECEDENTES Federal da 3a. Vara de Marília, o suscitado, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Eliana Calmon, João Otávio de Noronha, Teori Albino Zavascki, Castro Meira e Denise Arruda votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausentes, ocasionalmente, os Srs. Ministros José Delgado e Francisco Falcão. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Luiz Fux. Brasília (DF), 25 de outubro de 2006 (data do julgamento). Ministro Humberto Martins, Relator DJ RELATÓRIO O Sr. Ministro Humberto Martins: Adoto o relatório do parecer da Procuradoria-Geral da República de fls , que pugna pela competência do Juízo suscitado. Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Marília-SP em face do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP, nos autos da ação de execução fiscal ajuizada pela Caixa Econômica Federal contra Amendocil Produtos Alimentícios Ltda. e outros, com vista ao pagamento de dívida decorrente de importância devida ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS (fls ). O Juízo Federal da 3ª Vara de Marília-SJ-SP declinou da competência, sob o entendimento de que a dívida origina-se de relação de trabalho, devendo a causa ser julgada pela Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, I, da CF, com a redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional n. 45 (fls ). O Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Marília-SP, por sua vez, também se declarou incompetente e suscitou o presente conflito, alegando que o art. 114, I, da CF, refere-se às hipóteses em que há litígio entre um prestador e um tomador de serviços (fl. 96) (...). É, no essencial, o relatório. VOTO O Sr. Ministro Humberto Martins (Relator): Inicialmente, conheço do presente conflito, com base no art. 105, I, d, da Constituição Federal, por se tratar de conflito negativo travado entre juízos vinculados a Tribunais distintos. RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

18 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Imperioso notar que o art. 114, I, da CF, com a redação que lhe é dada pela EC n. 45/2004, ampliou consideravelmente a competência da Justiça Trabalhista, fazendo com que ali sejam julgadas ações que tenham como partes sujeitos envolvidos na relação de trabalho, como os empregadores, empregados, prestadores de serviços e respectivos tomadores, donos de obra e empreiteiros, profissionais liberais etc. Faço notar ainda que a CEF, mediante convênio, pode buscar os créditos do FGTS fazendo as vezes da Fazenda Nacional e, em casos como o dos autos, sobreleva o interesse federal, além de que não tem pertinência com a relação de trabalho o interesse na higidez do Fundo de Garantia, o qual tem seus recursos utilizados na implementação de políticas habitacionais vinculadas ao Sistema Financeiro de Habitação - SFH. Assim, a execução fiscal das dívidas do FGTS, a cargo da União ou da CEF, aqui mediante convênio (Lei n /1994), não pode ser confundida com relação de trabalho, pois não figuram nos autos interesses a serem dirimidos entre empregadores e empregados. Cuida-se de imposição legal ao empregador, que deve depositar os créditos no Fundo a tempo e modo devidos, perfazendo tal obrigação relação de Direito Público com a União (ou a CEF, por convênio). Conforme inúmeros precedentes da Corte, a competência para processar e julgar essas execuções fiscais permanece, mesmo após a EC n. 45/2004, com a Justiça Federal ou com Juiz Estadual investido em Jurisdição Federal, caso não exista no domicílio do executado sede da Justiça Federal. Exemplificativamente, cito: Conflito negativo de competência. Execução fiscal. FGTS. CEF. EC n. 45/2004. Art. 109, 3º da CF/1988 c.c. art. 15, I, da Lei n / Mesmo após a EC n. 45/2004, a competência para processar e julgar as execuções fiscais propostas pela União, ou pela CEF mediante convênio, para a cobrança do FGTS permanece com a Justiça Federal, a menos que o domicílio do devedor não seja sede de Vara dessa especializada, quando então caberá o processamento do feito ao Juiz de Direito da comarca por delegação federal, nos termos do art. 109, 3º, da CF/1988 c.c. o art. 15 da Lei n /1966 e Súmula n. 40-TFR. 2. Por inexistir vara federal na comarca do domicílio do executado, há de ser observado o 3º do art. 109 da Constituição Federal c.c. o art. 15, I, da Lei n /1966, atribuindo-se competência ao Juízo de Direito. 3. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Estadual suscitado. (CC n GO, Min. Castro Meira, DJ ). 276

19 SÚMULAS - PRECEDENTES Ante o exposto, com supedâneo no artigo 122 do Código de Processo Civil, conheço do presente conflito, para declarar competente o Juízo Federal da 3ª Vara de Marília, Seção judiciária de São Paulo, o suscitado. É como penso. É como voto. CONFLITO DE COMPETÊNCIA N GO (2006/ ) Relator: Ministro José Delgado Autor: Fazenda Nacional Representado por: Caixa Econômica Federal - CEF Advogado: Bartolomeu Ariosvaldo de Souza e outros Réu: Precomind Premoldados Comércio e Indústria Ltda e outros Suscitante: Juízo da Vara do Trabalho de Itumbiara-GO Suscitado: Juízo de Direito da Vara da Infância e Juventude Fazenda Pública e Registro Público de Itumbiara-GO EMENTA Processual Civil. Conflito de competência. FGTS. Execução fiscal. Inciso VII, do art. 114, da CF/1988. Dispositivo acrescentado pela EC n. 45/2004. Hipótese legal não-caracterizada. Competência da Justiça Federal. Art. 109, I, da Carta Republicana. Ausência de vara federal no domicílio do devedor. Competência da Justiça Estadual. Delegação de competência. Art. 109, 3, da CF/ Conflito de competência negativo suscitado pela Justiça do Trabalho em face da Justiça Comum Estadual, relativo à ação de execução fiscal promovida pela Caixa Econômica Federal - CEF objetivando cobrar valores devidos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 2. O art. 114, inciso VII, da CF/1988, acrescido pela EC n. 45/2004, apresenta o seguinte teor: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

20 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA de trabalho; (...). A lide em comento não se subsume à hipótese constitucional. As importâncias devidas pelo empregador ao Fundo não possuem natureza jurídica de penalidade administrativa, tampouco pode-se afirmar que a CEF esteja atuando como órgão fiscalizador das relações de trabalho. 3. A jurisprudência desta Corte sinaliza para a adoção do entendimento de que as alterações promovidas pela EC n. 45/2004 no art. 114 da Carta Maior não afastaram a competência da Justiça Federal para apreciar as execuções promovidas pela CEF visando à cobrança de contribuições devidas pelos empregadores ao FGTS. Confira-se: CC n SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, 1ª Seção, DJ de ; CC n SP, deste Relator, 1ª Seção, DJ de ; CC n SP, Rel. Min. Castro Meira, 1ª Seção, DJ de Como o domicílio do devedor não é sede de Vara Federal, caberá o processamento do feito ao Juiz de Direito da comarca por delegação federal, consoante o art. 109, 3º, da Carta Republicana de Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da Vara da Infância e da Juventude, Fazenda Pública e Registros Públicos de Itumbiara-GO, suscitado. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer do conflito e declarar competente o Juízo de Direito da Vara da Infância e da Juventude, Fazenda Pública e Registros Públicos de Itumbiara-GO, o suscitado, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. A Sra. Ministra Eliana Calmon e os Srs. Ministros Luiz Fux, João Otávio de Noronha, Castro Meira e Denise Arruda votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Teori Albino Zavascki. Brasília (DF), 24 de maio de 2006 (data do julgamento). Ministro José Delgado, Relator DJ

21 SÚMULAS - PRECEDENTES RELATÓRIO O Sr. Ministro José Delgado: Cuida-se de conflito de competência negativo, nos autos de execução fiscal relativa a importâncias devidas a título de FGTS, suscitado pelo Juízo da Vara do Trabalho de Itumbiara-GO em face do Juízo de Direito da Vara da Infância e da Juventude, Fazenda Pública e Registros Públicos de Itumbiara-GO. O Juízo Laboral, suscitante, declarou-se incompetente para o processo e julgamento da lide, pelo fato de a presente execução reportar-se a débitos oriundos da legislação do FGTS e não de infração a dispositivos legais da Consolidação das Leis do Trabalho. Em outras palavras, não se trata de ação relativa à execução de multa ou penalidade administrativa a que se refere o art. 114, inciso VII, da Carta Maior, mas, na realidade, de execução de valores devidos ao FGTS, razão pela qual falece competência à Justiça Obreira para apreciar o caso em questão. O juízo suscitado declinou de sua competência ao argumento de que, segundo preceitua o art. 114, inciso VII (acrescentado pela Emenda Constitucional n. 45/2004) da Constituição Federal de 1988, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Parecer do Ministério Público Federal (fls ) opinando pela competência do Juízo de Direito da Vara da Infância e da Juventude, Fazenda Pública e Registros Públicos de Itumbiara-GO, suscitado. A ementa do parecer foi elaborada nos seguintes termos (fl. 79): Administrativo e Processual Civil. FGTS. Execução fiscal movida pela Caixa Econômica Federal contra empresa devedora de FGTS. Competência da Justiça Federal, art. 109, I, da Constituição Federal de Domicílio do devedor que não é sede de Vara Federal. Competência da Justiça Comum Estadual, por força da delegação de competência, art. 109, 3º, da Constituição Federal de Precedente do STJ. Conflito negativo de competência que deve ser conhecido para que seja declarado competente o Juízo de Direito da Vara da Infância e da Juventude, Fazenda Pública e Registros Públicos de Itumbiara-GO, o Suscitado. É o relatório. VOTO O Sr. Ministro José Delgado (Relator): O art. 114, inciso VII, da Constituição Federal de 1988, acrescido pela Emenda Constitucional n. 45, apresenta o seguinte teor: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

22 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;(...). O mencionado dispositivo não tem o condão de deslocar para a Justiça Laboral a competência para o processo e julgamento de execução fiscal promovida pela Caixa Econômica Federal - CEF em face de empresa devedora de contribuições destinadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. A lide em comento não se subsume à hipótese legal prevista no inciso VII, do art. 114, da Constituição Federal de As importâncias devidas pelo empregador ao Fundo não possuem natureza jurídica de penalidade administrativa, tampouco pode-se afirmar que a CEF esteja atuando como órgão fiscalizador das relações de trabalho. A jurisprudência desta Corte já sinaliza para a adoção do entendimento de que as alterações promovidas pela EC n. 45/2004 no art. 114 da Carta Maior não afastaram a competência da Justiça Federal para processar e julgar as execuções fiscais promovidas pela CEF visando à cobrança de contribuições devidas pelos empregadores ao FGTS. Esse posicionamento encontra-se cristalizado nos seguintes julgados: Conflito de competência. Execução fiscal promovida pela Caixa Econômica Federal. Dívida de FGTS. Competência da Justiça Federal. 1. A relação jurídica que se estabelece entre o FGTS e o empregador, da qual decorre a obrigação de recolhimento de contribuições para o referido Fundo, tem natureza estatutária, e não contratual. Ela decorre da lei, e não da relação de trabalho. A ação de cobrança é proposta pela CEF em favor do FGTS, e nenhum dos dois figura na relação de trabalho. Assim, é da Justiça Federal e não da Justiça do Trabalho a competência para processar a causa. 2. Conflito conhecido e declarada a competência do Juízo Federal da 3ª Vara de Marília, o suscitado. (CC n SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, 1ª Seção, DJ de ). Conflito de competência. Execução fiscal. Contribuições de FGTS. Art. 114, inciso I, da CF/1988 (redação da EC n. 45/2004). Hipótese dos autos nãocontemplada. Competência da Justiça Federal. Art. 109, inciso I, da Carta Maior. 1. Conflito de competência negativo suscitado pela Justiça do Trabalho em face da Justiça Federal, relativo à ação de execução fiscal promovida pela Caixa Econômica Federal - CEF objetivando cobrar valores devidos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 2. O art. 114, inciso I, da CF/1988, alterado pela Emenda Constitucional n. 45/2004, não contempla hipótese de execução fiscal promovida pela CEF em face de empresa devedora de FGTS, tendo em vista que o vínculo entre devedor e credor forma negócio jurídico sem as características da denominada relação de trabalho. 280

23 SÚMULAS - PRECEDENTES 3. Compete, portanto, à Justiça Federal processar e julgar o aludido feito, consoante a disciplina do art. 109, inciso I da Carta Maior. 4. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal, suscitado. (CC n SP, deste Relator, 1ª Seção, DJ de ). Conflito negativo de competência. Execução fiscal. FGTS. CEF. EC n. 45/2004. Art. 114, I, da CF/1988. Não-incidência. 1. Mesmo após a EC n. 45/2004, a competência para processar e julgar as execuções fiscais propostas pela União, ou pela CEF mediante convênio, para a cobrança do FGTS permanece com a Justiça Federal, a menos que o domicílio do devedor não seja sede de Vara dessa especializada, quando então caberá o processamento do feito ao Juiz de Direito da comarca por delegação federal, nos termos do art. 109, 3º, da CF/1988 c.c. o art. 15 da Lei n /1966 e Súmula n. 40-TFR. 2. Os depósitos para o FGTS representam obrigação legal do empregador em benefício do empregado. Há, entretanto, nítido interesse federal na higidez do Fundo, cujos recursos são utilizados, e.g., na implementação de políticas habitacionais vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação - SFH. 3. A execução fiscal das dívidas do FGTS não se confunde com a relação de trabalho subjacente, já que não envolve diretamente empregador e empregado. Cuida-se de relação que decorre da lei (ex lege), e não da vontade das partes (ex voluntate). É também uma relação de Direito Público, que se estabelece entre a União, ou a CEF, e os empregadores inadimplentes com o FGTS, e não de Direito Privado decorrente do contrato de trabalho. 4. Não incide na hipótese o art. 114, I, da CF/1988, segundo o qual compete à Justiça do Trabalho processar e julgar (...) as ações oriundas da relação de trabalho. 5. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal suscitado. (CC n SP, Rel. Min. Castro Meira, 1ª Seção, DJ de ). Inafastável, portanto, a competência da Justiça Federal, definida pelo art. 109, I, da Carta Maior, uma vez que, no pólo ativo da demanda, encontra-se empresa pública federal. Como o domicílio do devedor não é sede de Vara Federal, caberá o processamento do feito ao Juiz de Direito da comarca por delegação federal, consoante o art. 109, 3º, da Carta Republicana de Ante o exposto, conheço do conflito de competência para declarar competente o Juízo de Direito da Vara da Infância e da Juventude, Fazenda Pública e Registros Públicos de Itumbiara-GO. É como voto. RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

24 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONFLITO DE COMPETÊNCIA N GO (2006/ ) Relatora: Ministra Eliana Calmon Autor: Fazenda Nacional Representado por: Caixa Econômica Federal CEF Advogado: Bartolomeu Ariosvaldo de Sousa e outros Réu: Só Frangos Ltda Suscitante: Juízo da Vara do Trabalho de Itumbiara-GO Suscitado: Juízo de Direito de Itumbiara-GO EMENTA Conflito de competência. Execução fiscal. Inscrição da dívida pela Fazenda Nacional. Cobrança pela CEF. Executivo da União. Emenda Constitucional n. 45/2004. Justiça Estadual no exercício de competência federal delegada (Art. 109, 3º, da CF/1988). 1. A dívida ativa para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS é inscrita pela Fazenda Nacional, que pode, por autorização legal (Lei n /1994), transferir a cobrança para a Caixa Econômica Federal. Apesar da delegação de competência, o título não perde a característica de executivo fiscal da União. 2. A modificação pela Emenda Constitucional n. 45/2004 do art. 114 da CF não altera a competência da Justiça Federal para o julgamento do feito. 3. Fixação da competência da Justiça Federal delegada ao Juízo Estadual em razão do disposto no art. 109, 3º, da CF/ Conflito de competência conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito de Itumbiara-GO, o suscitado. ACÓRDÃO A Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o Juízo de Direito da Itumbiara-GO, o suscitado, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Luiz Fux, João Otávio de Noronha, Teori Albino Zavascki, Castro Meira, Denise Arruda, Humberto Martins e José Delgado votaram com a Sra. Ministra Relatora. 282

25 SÚMULAS - PRECEDENTES Brasília (DF), 23 de agosto de 2006 (data do julgamento). Ministra Eliana Calmon, Relatora DJ RELATÓRIO A Sra. Ministra Eliana Calmon: Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo da Vara do Trabalho de Itumbiara-GO contra o Juízo de Direito de Itumbiara nos autos de execução fiscal promovida pela Fazenda Nacional contra a Só Frangos Ltda. visando à obtenção de importâncias devidas ao FGTS. O juiz de direito julgou-se incompetente para o feito, por entender que, nos termos do art. 114, VII, da Constituição Federal, acrescentado pela Emenda Constitucional n. 45, a Justiça do Trabalho é que deve julgar as ações que tratam de execução fiscal originada da apuração de importâncias devidas ao FGTS. Recebidos os autos pela Justiça Especializada, esta se considerou incompetente, suscitando o presente conflito, argumentando que a execução fiscal em questão trata de débitos oriundos da legislação do FGTS e não de execução de multa ou de penalidade administrativa impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho a que se refere o inciso VII do art. 114 da Constituição Federal. Nesta instância, opinou o Ministério Público pela competência da Justiça Estadual. É o relatório. VOTO A Sra. Ministra Eliana Calmon (Relatora): De início, transcrevo o art. 2º da Lei n /1994 para melhor compreensão: Art. 2º Compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a inscrição em dívida ativa dos débitos para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, bem como, diretamente ou por intermédio da Caixa Econômica Federal, mediante convênio, a representação judicial e extrajudicial do FGTS, para a correspondente cobrança, relativamente à contribuição e às multas e demais encargos previstos na legislação respectiva. (Redação dada pela Lei n , de 1997). RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

26 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Da leitura do dispositivo constata-se a existência de um convênio entre a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a CEF para a cobrança de dívida oriunda de débitos para com o FGTS. Portanto, a dívida pode ser cobrada pela Fazenda Nacional ou pela CEF, que atua como substituto processual. Neste sentido, os seguintes julgados: Conflito de competência. Execução fiscal. Dívida de FGTS. Inscrição da dívida pela Fazenda Nacional. Cobrança pela Caixa Econômica Federal. Executivo da União. Juízo Estadual investido de Jurisdição Federal. Súmula n. 3-STJ. 1. A dívida para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS é inscrita e cobrada pela Fazenda Nacional, que pode, por autorização legal (Lei n /1994 modificada pela Lei n /1997), mediante convênio, ser cobrada pela Caixa Econômica Federal. Isso não descaracteriza o executivo fiscal como sendo da União. 2. Os executivos fiscais da União, ajuizados contra devedores domiciliados nas comarcas do interior onde não funcionar vara da Justiça Federal serão processados e julgados pelos juízes estaduais, que agem com Jurisdição Federal delegada. 3. Conflito conhecido e declarada a competência do Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Juazeiro-BA, o suscitado. (CC n BA, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, julgado em , DJ p. 188). Conflito de competência. Constitucional e Processual Civil. Execução fiscal de FGTS. CEF na condição de substituta processual da Fazenda Nacional. Competência do Juízo Estadual do domicílio do executado. Constituição Federal de 1988, art. 109, 3º, c.c. art. 15, inc. I, da Lei n /1966. Aplicação da Súmula n. 40 do extinto TFR. 1. Atuando a CEF, na qualidade de substituta processual da Fazenda Nacional, na cobrança de débitos de FGTS devidamente inscritos na dívida ativa da União, é competente para julgá-la o juízo do foro do domicílio do réu. 2. Aplica-se ao caso em tela, as normas contidas na Constituição Federal, no Código de Processo Civil e na Lei n /1966, que dispõem sobre a fixação de competência nas ações de execução fiscal, conforme precedentes desta Corte e o Enunciado da Súmula n. 40 do TFR. 3. Competência do Juízo Estadual da Comarca de Ibaiti-PR. (CC n PR, Rel. Ministra Laurita Vaz, Primeira Seção, julgado em , DJ p. 270). Assim, tratando-se de cobrança da União, têm incidência as disposições do art. 109, I e 1º, da CF/1988. Entendo que o art. 114 da CF, modificado 284

27 SÚMULAS - PRECEDENTES pela Emenda Constitucional n. 45/2004, em nada alterou essa competência, que continua a ser da Justiça Federal. Vejamos o dispositivo na íntegra: Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004). Assim, inalterada a competência da Justiça Federal pela EC n. 45/2004, temos na hipótese delegação da competência ao Juízo Estadual em razão do disposto no art. 109, 3º, da CF/1988. Com essas considerações, conheço do conflito para julgar competente o Juízo de Direito de Itumbiara, o suscitado. É o voto. RSSTJ, a. 6, (30): , agosto

28 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONFLITO DE COMPETÊNCIA N MG (2006/ ) Relator: Ministro Luiz Fux Autor: Caixa Econômica Federal - CEF Advogado: Maria Luiza de Castro Rachid e outros Réu: Escola Maternal Dom Pixote Ltda Suscitante: Juízo da Vara do Trabalho de Teófilo Otoni-MG Suscitado: Juízo de Direito da Vara de Execuções Criminais e Fiscais de Teófilo Otoni-MG EMENTA Processual Civil. Execução fiscal de dívida ativa do FGTS. Conflito negativo de competência estabelecido entre Juízos do Trabalho e Estadual. EC n. 45/2004. Art. 109, 3º da CF/1988 c.c. art. 15, I, da Lei n /1966 e Súmula n. 40-TFR. 1. Os juízos federais são competentes para julgar causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem autoras, rés ou oponentes. 2. O art. 114, inciso VII, da CF/1988, acrescido pela EC n. 45/2004, apresenta o seguinte teor: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (...). A lide em comento não se subsume à hipótese constitucional. As importâncias devidas pelo empregador ao Fundo não possuem natureza jurídica de penalidade administrativa, tampouco pode-se afirmar que a CEF esteja atuando como órgão fiscalizador das relações de trabalho. 3. A jurisprudência desta Corte sinaliza para a adoção do entendimento de que as alterações promovidas pela EC n. 45/2004 no art. 114 da Carta Maior não afastaram a competência da Justiça Federal para apreciar as execuções promovidas pela CEF visando à cobrança de contribuições devidas pelos empregadores ao FGTS. Apenas na hipótese do domicílio do devedor não haver sede dessa vara especializada, caberá o processamento do feito ao Juízo de direito da comarca por delegação federal, nos termos do art. 109, 3º da CF c.c. 286

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