A EDUCAÇÃO SENEQUIANA: O ÓCIO COMO CONDIÇÃO PARA O PROCESSO EDUCATIVO

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1 A EDUCAÇÃO SENEQUIANA: O ÓCIO COMO CONDIÇÃO PARA O PROCESSO EDUCATIVO SANTOS, Christina Aparecida dos 1 CONEGLIAN, Stella Maris Gesualdo Grenier 2 PEREIRA MELO, José Joaquim 3 O presente texto busca tratar da importância atribuída por Sêneca 4 ao ócio útil como condição propícia a autoformação, o que não significava a ociosidade, mas um afastamento para o aprimoramento na filosofia. Considerado grande expoente do estoicismo, Sêneca refletiu o seu tempo, e por isso propôs orientações que, segundo ele, contribuiriam com a formação do homem que considerava degenerado pelas situações conflituosas em que vivia. Nesse caminho de regeneração Sêneca propõe o ócio útil como a condição para o desenvolvimento da racionalidade, o aproximar-se da filosofia e assim poder racionalmente discernir o caminho a ser seguido, guiado sempre pela sua própria natureza. O ócio útil em Sêneca não se tratava de um tempo livre do não fazer nada, mas pelo contrário, ele condena esse tipo de entendimento, para ele o ócio era o tempo necessário destinado à contemplação, ao estudo, à busca dentro de si daquilo que a natureza lhe apresentava e de como o conduziria à felicidade dominando todos os males, caracterizado pelas paixões e vícios que o aprisionavam. O ócio significava a suma atividade do homem enquanto homem: a ação desinteressada, a atividade do espírito que se concentra na contemplação (PEREIRA MELO, 2006). 1 Mestranda Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá. 2 Mestranda Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá. 3 Professor do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá. 4 Lúcio Aneu Sêneca (4 a.c 65 d.c.) notável filósofo, político, considerado um dos escritores mais conceituados do alvorecer da Era Cristão. Destacou-se na política, chegando a exercer altos cargos no Império Romano, sendo também preceptor do Imperador Nero. Autor de várias obras que por sua importância invadiram e se propagaram por outros momentos históricos (FRAILE, 1965). 1

2 Vale lembrar que Sêneca viveu em um período em que os romanos caracterizavamse pelo ativismo, ou seja, as atividades públicas tinham grande importância e o tempo destinado à contemplação não era apreciado por eles. Esta orientação senequiana, que aparentemente é uma contradição, ganha novos contornos quando o ócio é tratado não como a condição do nada fazer, mas um tempo destinado à aprendizagem, à contemplação para então dar o retorno de forma ativa na sociedade. Via esse retorno como essencial, como uma ação refletida pela razão, mesmo que fossem conhecimentos para serem deixados para a posteridade, se assim não se desse, não seria útil o tempo no ócio. Deveria assim existir a relação entre o tempo ócio/contemplação com a ação que viria a proceder: [...] um ócio à margem da cultura equivale à morte, como um sepulcro de um homem vivo! (SÊNECA, 1991). Desse modo Sêneca aparece resolver o problema da contradição entre o ócio e o ativismo romano, pois para ele o homem apenas deveria retirar-se ao ócio quando sua atividade não lhe permitisse contemplar, não lhe propiciasse agir conforme a sua própria natureza, por isso seria necessário esse afastamento, o desligar-se da vida pública, do ativismo para ter a possibilidade de maior entendimento para com seus atos, assim descreve: Para além, nosso pensador asseverou: [...] a natureza quis que eu fizesse uma outra coisa: tanto agir como ter tempo para a contemplação; faço uma e outra, porque a contemplação nem sequer existe sem ação (SÊNECA, 1994 b). Para além, nosso pensador asseverou: Quando algo atinge minha alma não acostumada aos embates, quando algo ocorre indigno, como em toda a vida humana muitas coisas são, ou de difícil solução, ou quando muito tempo solicita-me algo que não merece apreciações, volto ao ócio e, assim, como acontece aos animais, ainda que fatigados, retorno mais veloz para casa (SÊNECA, 1994a). Esse momento de afastamento proposto pelo filósofo seria ir além da contemplação da própria natureza, mais do que isso, era ir ao encontro com o que os ilustres homens, os benfeitores da humanidade, que somente seria possível com o exercício do ócio. Se nada tentamos que nos seja salutar, já nos será em si mesmo proveitoso apartar-nos: isolados, seremos melhores. E que dizer de juntarmos-nos aos melhores homens e elegermos algum modelo pelo qual conduzamos a nossa vida? Isso não é possível sem o ócio, pois ele propicia o preservar-nos no que 2

3 nos agradou, desde que ninguém, com o recurso da multidão, nos desvie a convicção ainda mal-afamada; pois então, a vida pode avançar em curso igual e regular, enquanto a entrecortamos com nossos propósitos contraditórios (SÊNECA, 1994 b). Ao propor o ócio como uma das condições da autoformação, Sêneca observa e demonstra grande preocupação com o tempo gasto com inutilidades, com atividades da vida que não propiciasse o conhecimento, essas ações levaria o homem a se auto-destruir, a passar pela vida sem ter vivido, pois como é da natureza humana seguir o seu destino, ao não se atentar para qual é o seu destino, acaba vivendo entre as paixões e os vícios do mundo distanciando-se ainda mais da felicidade. Nesta reflexão Sêneca considerou que o tempo perdido com coisas vãs subtraem o tempo que poderia ser vivido com aquilo que verdadeiramente promovem o homem, o que dá a impressão que a vida é breve. Mas Sêneca afirma que não é a vida que é muito breve, mas são os homens que não sabem aproveitar dela, gozando de atividades que não o levam ao conhecimento e assim desperdiçam o tempo com coisas inúteis que não trazem a felicidade: [...] não é curto o tempo que temos, mas dele muito perdemos. A vida é suficientemente longa e com generosidade nos foi dada, para a realização das maiores coisas, se a empregarmos bem. (SÊNECA, 1998). Uma das características do sábio, era utilizar-se de forma adequada o tempo que tem a seu favor, no entanto, o ócio útil é retratado não como uma perda de tempo, mas como um ganhar tempo na própria vida, visto que assim estaria voltado a ação segundo a razão. O homem sábio, era aquele que teria as condições de discernir entre o bem e o mal (vícios e paixões) e assim saber conduzir a sua própria vida e o seu próprio tempo, não se distraindo em atividades que lhe retirasse a oportunidade de conhecimentos, pois grande era o número daqueles que argumentavam com desculpas a falta de tempo para um afastamento produtivo da vida ativa, sonhando muitas vezes com o ócio que nunca lhe era reservado: nunca faltarão motivos de inquietações, quer na prosperidade quer na miséria: a vida será dilacerada entre as ocupações; o ócio sempre desejado, nunca obtido (SÊNECA, 1998). Essas reflexões realizadas por Sêneca, era devido à realidade do homem romano, onde o habitual era o triunfo do negócio em detrimento do ócio (PEREIRA MELO, 3

4 2007). Contra esse ativismo que Sêneca chama a atenção, pois nessa vida ativa e carregada de tribulações não haveria as mínimas condições de atenção aos ditames da própria natureza: [...] Não gozam de ócio aqueles cujos prazeres trazem muitas ocupações. Pois ninguém duvidará que muito se fadigam sem anda obrar, os que se prendem a inúteis questões de literatura e eles já são multidão entre os romanos [...] Dentre todos os homens, somente são ociosos os que estão disponíveis para a sabedoria (SÊNECA, 1998). Mas salienta que não é qualquer pessoa que poderia se afastar para atividades no ócio, pois para se dedicar a este, deveriam ser homens que entendiam a importância da ética e moral, homens que já estivessem em condições para o aprofundamento de suas reflexões, que seriam convertidas em ações práticas em benefício da sociedade. Este homem que se afastaria ao ócio teria que ser orientado plenamente pela razão, pois somente desse modo estaria contribuindo para o seu próprio bem e o de toda a humanidade: [...] ninguém, a não ser que formado a partir da base e totalmente orientado pela razão, pode estar apto a conhecer todos seus deveres e saber quando, em que medida, com quem, de que modo e por que razão deve agir. (SÊNECA, 1991). Este seria o mais apto a ser o sábio, a encontrar a plena felicidade, pois havia passado pelo processo autoformativo que tem o ócio como condição para o seu pleno desenvolvimento. Somente com esse tempo dedicado ao conhecimento e também para o autoconhecimento é que seria possível chegar-se a condição de sábio. Esse refúgio não significava um ausentar-se da vida ativa, mas um momento para a revisão do longo e conturbado caminho para a perfeição. Isso pode ser evidenciado quando coloca a seu discípulo amigo Lucilio, observações de sua própria vida: [...] então tu mandas-me evitar a multidão, conservar-me retirado, contentarme com a minha consciência? Que é feito daquelas vossas máximas que nos objurgam a morrer em plena acção? Bom ao que me parece eu estou-te aconselhando a inércia? Se eu me recolhi em casa e fechei as portas foi para poder ser útil a um maior número. Nem um único dia me chega ao fim na ociosidade; parte da noite, reservo-a para os meus estudos; não me disponho ao 4

5 sono sucumbo a ele, e deixo repousar sobre o meu trabalho os olhos cansados da vigília e já prestes a cerrar-se. Retirei-me não só dos homens, como dos negócios, começando com os meus próprios; estou trabalhando para a posteridade (SÊNECA, 1991). Ele mesmo se vê como alguém que estaria trabalhando para o seu tempo e para a posteridade, produzindo no ócio o que deixaria para os demais homens. Isso não quer dizer que ele tenha sido contra a ação, o participar da vida pública que era uma característica dos romanos, mas tanto o ócio como a vida ativa tinham seus valores, e relaciona ambos de modo a exortar o ócio como a condição do bem agir, da ação pensada e que realmente estivesse a seguir a própria natureza. Nessa dinâmica educativa, o ócio é a condição fundamental para a autoformação, chegando o homem por esse meio à virtude, à ser o sábio, à viver a felicidade segundo a sua própria natureza, longe de ser atormentado pelos males e vícios que afligiam os homens de seu tempo. Sêneca coloca em destaque a capacidade do homem de se auto dirigir e, sustentado pela moral e pela razão, reconhecer-se como parte integrante de um todo. Suas contribuições tiveram relevância não somente em seu momento histórico, mas influenciou significativamente reflexões na medievalidade e se propagou até a atualidade. São apontamento a respeito do ócio que pode ser um contraponto ao processo exploratório do trabalho na atualidade (PEREIRA MELO, 2006). A importância do estudo e de suas reflexões filosóficas é sem dúvida alguma instigante, pois seu objetivo maior era orientar os homens do seu tempo para a prática da virtude na busca de uma vida feliz, e o ócio aparece como o momento propício nesse caminho. A partir dessas considerações, podemos observar que os homens, mesmos em tempos distintos, e de formas diferenciadas, sempre buscaram a regeneração do homem e a tentativa de conduzi-los à uma prática segura para uma vida feliz. REFERENCIAS: FRAILE, G. História da Filosofia. Madrid: BAC, v. I,

6 PEREIRA MELO, J.J. O ócio em Sêneca: uma condição propícia ao processo formativo. Ícone Educação, Uberlândia, v. 12, n. 1 p , O sábio senequiano: um educador atemporal. 247 f. tese (Pós-doutorado em História UNESP- campus Assis). Assis, SÊNECA. Cartas a Lucílio. Madrid: Fundação Calouste Gulbenkiani, Sobre a brevidade da vida. Nova Alexandria. São Paulo, Sobre o ócio. Nova Alexandria. São Paulo, 1994b.. Sobre a tranquilidade da alma. Nova Alexandria. São Paulo, 1994a. 6

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