ORGANIZANDO A POLÍTICA FILOSOFIA 8º ANO CAPÍTULO3
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- Augusto Olivares
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1 ORGANIZANDO A POLÍTICA FILOSOFIA 8º ANO CAPÍTULO3
2 Em uma cidade, é necessário que diversas pessoas Trabalhem para que tudo funcione bem.
3 Mas não é só isso. A gestão de uma cidade requer também serviços que promovam seu crescimento e progresso, tanto em âmbito econômico quanto no que diz respeito ao bem-estar da população. E necessária a organização de uma estrutura de tomada de decisões que optará por : leis precisam ser criadas, Obras precisam ser feitas Ações precisam ser tomadas, Gerenciando todos esses serviços.
4 ESTADO Essa estrutura que comanda uma comunidade política. Quais são as formas de organizar essa estrutura? Todos devem participar da criação de leis e optar por quais ações devem ser tomadas? Quem pode definir quais são as formas justas de associação entre a população? Quem deve julgar os que desrespeitam as leis?
5 1. Organizando um Estado A política consiste nas relações de poder que se estabelecem entre os seres humanos. Para Aristóteles, a função da política e do Estado: Promoção da felicidade de toda a população. Mas quem é responsável por isso?
6 Cuidar do Estado é uma obrigação de todos que vivem nele, seria impossível que cada um tomasse decisões quanto às obras e ações a serem realizadas de forma autônoma segundo seu próprio entendimento. Decisões a respeito da cidade Devem ser tomadas de forma articulada e coerente, para que ela possa crescer e progredir. É preciso estabelecer critérios que norteiam as decisões e levem em conta as necessidades e os desejos de todos os cidadãos.
7 As necessidades de uma comunidade política são muitas: É preciso elaborar e conduzir políticas públicas que possibilitem a prestação de todos os serviços necessários à vida em sociedade. A criação de leis que regulamentem as condutas humanas e os contratos entre as pessoas e entre as instituições, e a fiscalização que garanta seu cumprimento; A geração de emprego para que as pessoas possam exercer suas profissões e sustentar a sui próprias às suas famílias;
8 O oferecimento de: Escolas e serviços educacionais para crianças e jovens; Transporte para que as pessoas se desloquem pela cidade, De hospitais e instituições que zelem pelos cuidados com a saúde; A garantia da segurança de todos os membros da comunidade; A construção de moradias; Criação de projetos que possibilitem o acesso da população ao entretenimento e à cultura; entre muitos outros.
9 Gerir tudo isso não é algo simples: muitas vezes, as necessidades de uns impedem que os desejos de outros sejam realizados. Há um embate de poderes para saber que ação tomar. Como uma cidade, estado ou país deve se organizar para atender aos desejos e às necessidades de todos?
10 Segundo a ideias de alguns filósofos, a sociedade: Surge de um acordo entre as pessoas no qual cada um abre mão de parte de sua liberdade para que todos passam viver em conjunto. Esse acordo, o Contrato Social, cria o Estado, responsável por garantir a boa convivência e o crescimento de toda a população. Estado é responsável por cuidar das necessidades e dos desejos de todos, coordenando todas as decisões e executando as ações que desdobram delas com vistas ao bem-estar geral. Mas, dada a quantidade e diversidade de necessidades, como é possível que o Estado faça isso?
11 É preciso esclarecer quais são as funções que garantiriam o funcionamento e o aprimoramento do Estado. Essa discussão se dá desde a Antiguidade, diferentes pensadores têm se dedicado ao tema e é possível reconhecer ainda em Aristóteles uma classificação das funções do Estado. Assim, propôs uma divisão dessas funções., estabelecendo três categorias: A deliberação sobre os assuntos da pólis. A execução das decisões. A administração da justiça. p.5
12 1.1. Dividindo poderes e responsabilidades Durante a Idade Moderna, nos países da Europa, todas as funções mencionadas anteriormente eram, em geral, executadas por uma única pessoa: o rei. Sobre o rei recaía a responsabilidade: de decidir quais as leis seriam criadas e quem comandava o exércitos. Execução de projetos e de obras, Julgamento das causas e a definição de penalidades a serem impostas em caso de transgressão. Em última instância, ficava a cargo de sua deliberação quem seriam os juízes que realizariam os procedimentos relativos à aplicação das leis.
13 Montesquieu ( ) Elaborou uma famosa teoria política sobre como deveriam ser divididas tais funções, conhecida como teoria da separação dos poderes. Em sua obra O Espírito das Leis, Montesquieu afirma que as leis de cada sociedade não são criadas aleatoriamente; Elas condizem com os hábitos, o costume, a cultura e as necessidades do meio regido por elas. Para assegurar que a função do Estado não se desvirtue, mesmo com tais especificidades, ele propõe que, em todas as nações, independentemente do contexto ou da realidade, haja sempre três formas de poder: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. p.6 a 9
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