Ética e política: ações afirmativas Profª Me. Érica Rios

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1 Ética e política: ações afirmativas Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br

2 ÉTICA COMO BEM VIVER A ética deve servir para autoconhecimento e melhora de si mesmo(a), não para julgar e punir outrem (SAVATER, p. 60) Representantes eleitos como reflexo da sociedade: o espelho nos incomoda? Por que? Pessoas públicas ficam sob lente de aumento (para defeitos, qualidades, promessas e tentações) Para a política, não importa o caráter moral ou as motivações por trás da ação, desde que a lei seja respeitada. Para a ética, não importa a obediência a normas, mas a moralidade por trás da escolha.

3 SOMOS SERES POLÍTICOS Não é o homem, mas os homens que habitam este planeta. A pluralidade é a lei da Terra. (ARENDT, H. A vida do espírito, 1971) Se eu soubesse algo que me fosse útil e que fosse prejudicial à minha família, expulsá-lo-ia de meu espírito. Se eu soubesse algo útil à minha família que não o fosse à minha pátria, tentaria esquecê-lo. Se eu soubesse algo útil à minha pátria que fosse prejudicial à Europa, ou que fosse útil à Europa e prejudicial ao gênero humano, considerá-lo-ia um crime, pois sou necessariamente homem, ao passo que sou francês por mera casualidade. (MONTESQUIEU apud SAVATER, p. 67)

4 FRATERNIDADE COMO PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DOS DIREITOS HUMANOS Conceito de igualdade (Aristóteles) Cotas étnico-raciais: violação da igualdade? Resgate de dívidas históricas Conceito de democracia representatividade: diversidade por espaço e voz de diferentes grupos promoção da A lei em uma sociedade depende em grande parte da disposição da sociedade de aceitar seu julgamento. Será mais difícil atingir esse objetivo se não contarmos com o desempenho de membros de todos os grupos na administração da justiça. (SHARLOT, Michael decano da Faculdade de Direito da U.Texas) Correção de falhas/vieses em testes padronizados

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6 AÇÕES AFIRMATIVAS E PROMOÇÃO DA DIVERSIDADE O princípio democrático exige a diversidade e a representatividade, justificando-se pelo bem comum. Propósito cívico dialético: em ambiente educacional, a diversidade de antecedentes e expectativas eleva a qualidade do ensino e da experiência dos alunos naquela escola/universidade. Em ambiente legislativo, quanto mais diversidade e representatividade, melhor para toda a sociedade. A admissão em universidades (ou outros espaços) não é recompensa por méritos ou virtudes superiores. Em última instância, contribui para o propósito social mais amplo, que é definido pela missão de cada instituição. Justiça não é sinônimo de prêmio por mérito moral. A segregação racial se baseava no fascismo, na ideia de que uma raça era inferior a outra. Ações afirmativas não expressam tal preconceito. Expressam apenas que dada a importância de promover a diversidade na sociedade, ser negro ou indígena pode ser uma característica socialmente útil. (DWORKIN apud SANDEL, p. 219) Utilitarismo Rawls e Dworkin

7 MÉRITO MORAL? Crítica de Rawls à meritocracia: ninguém merece ter maior capacidade natural ou nascer em certas condições privilegiadas. Tampouco é mérito pessoal nascer em uma sociedade que por acaso valorize determinadas características e habilidades. Tudo isso é sorte, não virtude. Rawls concebe a riqueza como uma arbitrariedade moral. Solidariedade social não é sinônimo de caridade quando sobra. A definição da missão das instituições, numa sociedade democrática, não pode ser arbitrária. Admissões naquela instituição com base na sua missão não implicam julgamento moral ou superioridade racial, mas apenas um aspecto da sorte: além de se sair bem em testes, possuir as características que por acaso se adequam ao que aquela sociedade deseja.

8 OUTRAS FORMAS DE SELEÇÃO? Vagas para quem pagar mais por elas Vagas aos descendentes dos seus donos anteriores Vagas por sorteio aleatório em toda a sociedade Vagas por critério geográfico Vagas pelo histórico de vida de cada pessoa, não só por notas escolares

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