A CAMINHADA EDUCATIVA AGOSTINIANA: REGENERAÇÃO DO CORPO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CAMINHADA EDUCATIVA AGOSTINIANA: REGENERAÇÃO DO CORPO"

Transcrição

1 A CAMINHADA EDUCATIVA AGOSTINIANA: REGENERAÇÃO DO CORPO SOUZA, Mariana Rossetto de (PIBIC/UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (UEM) O presente texto tem como finalidade apresentar o pensamento de Santo Agostinho no que se refere às concepções de corpo e alma, para então refletir sobre as implicações destes conceitos em sua proposta educacional. Para isso, ganham destaque algumas obras agostinianas, entre as quais A Verdadeira Religião, Confissões e Solilóquios, fontes nas quais serão buscadas respostas às questões levantadas. Além delas, também serão utilizadas reflexões de alguns comentadores, listados nas referências, o que possibilitará uma melhor fundamentação do tema proposto. Primeiramente, é importante contextualizar o momento no qual Santo Agostinho formulou suas propostas, pois dessa maneira se pode compreender o que o motivou na elaboração de seu pensamento e quais eram seus objetivos. O período em que viveu Santo Agostinho foi caracterizado por uma transformação social do Ocidente Europeu, e em função disso o homem encontrava-se em conflito. O cristianismo se apresentava como uma doutrina que poderia apontar caminhos para esse homem em crise. Nesse cenário papel significativo tiveram os Padres da Igreja, entre os quais Santo Agostinho ganha destaque. Aurelius Augustinus viveu entre os anos de 354 e 430 d.c., tendo nascido em Tagaste, onde foi professor. Também lecionou em Cartago, Roma e Milão. 1

2 Foi adepto do maniqueísmo e do ceticismo, e as experiências que viveu antes de sua conversão ele as considerou mundanas. Converteu-se ao cristianismo somente no ano de 386, após ler algumas cartas de Paulo de Tarso e ter contato com Ambrósio, bispo de Milão. Após sua conversão, tornou-se presbítero, e mais tarde bispo de Hipona (Norte da África). Ele se considera arrancado de sua vida de pecado com a ajuda da graça divina. Em sua obra, percebe-se sua insistência em mostrar seu desejo de conhecer a Deus, afirmando que nada mais é necessário para alcançar a felicidade. Pode-se constatar, a partir daí, que as experiências pessoais de Santo Agostinho exerceram influência significativa em seu pensamento. Ganha destaque a preocupação do Mestre de Hipona com o homem sofrido de seu tempo. Na verdade, estão os homens reduzidos à extrema miséria (AGOSTINHO, 1992, p. 104). Santo Agostinho preocupa-se em atender às necessidades desse homem, direcionando-o para uma formação que esteja de acordo com o que era esperado pela e da sociedade cristã: a busca por uma caminhada de purificação, pois para ele o processo de santificação do homem era o principal objetivo da educação. Em seu pensamento é dado destaque ao corpo e à alma, e a regeneração do corpo passava pelo processo educativo. Dessa forma, ele entende o corpo humano como o responsável pela fraqueza do homem, considerando necessário que a alma o domine para que o homem alcance o ideal formativo. Ao contrário de Platão, que separa a alma e o corpo, acreditando ser este um cárcere no qual a alma está presa e do qual se livra com a morte, Santo Agostinho acredita que o homem só é um homem total devido à unidade entre seu corpo e sua alma. Entretanto, Agostinho atribui à alma uma posição superior com relação ao corpo, e considera que Deus é que dá a vida à alma, a qual se encontra unida à verdade divina. Para ele, é preciso que o homem se volte para seu interior para assim ser-lhe possível visualizar essa Verdade, já que Deus comunica-se pelas vias interiores da alma (SCIACCA, 1966). 2

3 Para Santo Agostinho, ao contrário do corpo, que é mortal, a alma é imortal, sendo a união com Deus o que lhe garante a imortalidade. Mas isso não significa dizer que o corpo seja mau. Segundo o filósofo, o corpo é bom, tendo em vista que a matéria também foi criada por Deus, e esse corpo só passa a ser mau quando a alma se deixa levar por ele, que é frágil e está sujeito às influências negativas do mundo. Não que o corpo seja mau por natureza, mas porque é vergonhoso revolver-se no apego aos últimos bens, quando nos é permitido apegar-nos a bens mais altos e deles fruir (AGOSTINHO, 1992, p. 119). Em função disso, a alma é que deve dominar o corpo, vivendo sua vida, observando-o e protegendo-o. Na concepção agostiniana, o corpo tornou-se a prisão da alma e a fonte do mal como conseqüência do pecado original. Relativamente ao corpo humano, era ele excelente em seu gênero, antes do pecado. Depois, porém, tornou-se débil e destinado à morte (AGOSTINHO, 1992, p. 60). Portanto, é necessário que o corpo também seja cuidado, pois a salvação, no final dos tempos, atinge o homem por completo. Segundo o Mestre de Hipona, alma e corpo têm composições diferentes, e por ser superior ao corpo, a alma é independente dele. Não é o corpo que sente, mas sim a alma através do corpo. Etienne Gilson (2007) afirma que, de acordo com Santo Agostinho, quando os objetos exteriores estimulam nossos sentidos, estes sofrem suas ações, mas a alma, sendo superior, não é influenciada. As sensações, então, são ações da alma, e não paixões às quais ela esteja submetida. Sendo assim, a alma utiliza-se do corpo como se ele fosse um instrumento. A partir do momento em que ela passa a estar sujeita ao corpo, afasta-se das coisas espirituais e se volta para a matéria. Santo Agostinho afirma que, quando isso acontece, o homem não consegue sair do estado de decadência em que se encontra. Nesse sentido, Agostinho considera que a perfeição do homem é alcançada mediante uma purificação do elemento corpóreo, com a ação da alma sobre ele. Para o filósofo, o homem deve afastar-se das coisas materiais que o 3

4 rodeiam e voltar-se para os bens espirituais, sendo preciso que controle seu corpo para que deixe de viver segundo sua carne e possa viver segundo seu espírito, o que confirmaria sua relação com Deus e o tornaria capaz de visualizar a Verdade divina. Somente uma coisa poderá ser ordenada: Uma fuga completa das coisas sensíveis. [...] para voar das trevas à luz, esta que não se mostra aos encarcerados na prisão do corpo, a não ser quando dele nos libertamos. Desta forma, quando nada terreno o atrair, acredita-me, verás o que deseja (AGOSTINHO, S/D, p. 57). De acordo com Santo Agostinho, a Verdade divina encontra-se na alma, mas é preciso que esta esteja apta para receber a iluminação proveniente de Deus e, assim, contemplar essa Verdade. O Doutor de Hipona afirma que Deus é a fonte do conhecimento verdadeiro e que, para alcançar esse conhecimento, o homem deve estar preparado, devendo o corpo submeter-se à alma. Apesar de ter sido o livre-arbítrio o responsável pela degradação a que o homem chegou, Santo Agostinho acredita que a alma não pode salvar-se dessa situação só com as próprias forças. Não basta a vontade do homem para se livrar do pecado, pois ele é incapaz de se reerguer sem o auxílio da graça vinda de Deus. Para Santo Agostinho, a crença do homem de que possa alcançar a felicidade a partir da realidade mundana prejudica o processo educativo. Em seu entendimento, para superar essa situação o homem deve afastar-se do mundo exterior e recolher-se à sua interioridade, fazendo uma reflexão sobre a natureza de sua alma para entender sua própria identidade (PEREIRA MELO, 2002). Santo Agostinho distingue dois tipos de conhecimento, dos quais um provém dos sentidos e o outro não. Esse conhecimento não adquirido através dos sentidos são as chamadas coisas inteligíveis, que são os conhecimentos já presentes em nossa memória, como os juízos de valor. Com a auto-reflexão é 4

5 que o indivíduo percebe as coisas inteligíveis presentes na mente humana. Dessa maneira, os sentidos devem estimular a reflexão interior. Percebe-se aí uma aproximação com a teoria platônica da reminiscência, já que Platão também desvaloriza os conhecimentos provenientes dos sentidos. Para o filósofo grego, o verdadeiro conhecimento seria uma recordação de experiências anteriores. Entretanto, deve-se considerar que Santo Agostinho não poderia aderir completamente à teoria da reminiscência, pois ao acreditar em idéias de preexistência da alma iria contra a doutrina cristã. Para o Mestre de Hipona o conhecimento não é relembrado, mas sim, iluminado. Propõe, assim, em contraposição à teoria platônica, a teoria da Iluminação Divina. (ROSINA, 2008). De acordo com esta última teoria, o conhecimento seria alcançado mediante uma ação de Deus na produção das idéias. Dessa maneira, o homem recebe pela iluminação divina, e não pelos sentidos, o conhecimento das verdades eternas. Para Santo Agostinho, esse conhecimento é proveniente de uma fonte superior, imutável e eterna, ou seja, do próprio Deus. Não é o espírito que cria a verdade, cabendo-lhe tão-somente o papel de descobri-la, o que acontece por intermédio de Cristo. A educação, na concepção agostiniana, é caracterizada como uma busca interior do homem pela Verdade, podendo ser considerada também autoeducação. Para educar-se, o homem deve passar por uma peregrinação, a partir da qual o homem exterior dá lugar ao homem interior, de modo a tornar-se apto a contemplar as verdades divinas. O homem velho, apegado às coisas materiais, passa a negar esses bens temporais e mutáveis e a viver segundo sua alma, aproximando-se de Cristo e buscando o imutável e eterno. A auto-educação, de acordo com o Mestre de Hipona, implica a transformação do homem, de modo que ele possa encontrar em sua interioridade a essência do conhecimento; destarte ela é uma prática de purificação moral e exercitação intelectual. Nesse processo, cabe ao mestre o 5

6 papel de estimulador, devendo ele incentivar o aluno a buscar esse conhecimento, que só é alcançado mediante a aproximação com Deus. Para Santo Agostinho, o homem não é capaz de realizar sozinho a autoeducação, já que o próprio Deus é quem conduz esse processo. Os conhecimentos adquiridos pelos sentidos não são suficientes, o conhecimento de Deus é que representa a verdadeira sabedoria. De acordo com Santo Agostinho, a educação era resultado da insatisfação do homem consigo mesmo e de seu estado de inquietação, sendo a caminhada educativa uma busca de melhora pessoal desse homem, visando à felicidade completa, que só seria alcançada quando ele pudesse encontrar-se com Deus: [...] meu único desejo é possuí-lo; ponha-se ao meu alcance, meu Pai, e se encontrares em mim algum desejo supérfluo, me limpa para que eu possa vê-lo. [...] me converta plenamente a ti e retire todas as aversões que se oponham a isto, e ao tempo necessário para o esforço deste corpo, a fim de que se torne puro, magnânimo, justo e prudente, perfeito amante, conhecedor de tua sabedoria e digno desta habitação (AGOSTINHO, S/D, p. 29). Santo Agostinho acredita que o objetivo do homem é desfrutar do descanso no Pai, e que isso só pode ser alcançado a partir do momento que ele abre mão dos prazeres da carne e passa a viver segundo o espírito, de modo que possa confirmar sua relação com Deus. O Doutor tenta direcionar o homem de seu período, indicando-lhe uma conduta moral de purificação que deveria ser seguida para que ele pudesse contemplar a Deus e tornar-se o homem santificado. Assim, seu pensamento não se ateve ao aspecto filosófico-teológico, sendo ele também sistematizador e um dos maiores responsáveis pelas concepções educacionais e culturais não só de seu tempo, mas também do período que o sucedeu, a saber, a Idade Média. Em vista do amplo sistema educativo proposto por ele, sua influência não acabou com o fim da Medievalidade, mas continuou ao longo da história do cristianismo e chegou até os dias de hoje. 6

7 Esse exercício de diálogo com o passado é importante em vista da possibilidade que se abre para a compreensão das atuais discussões acerca da educação. Ao estudar as propostas educativas de Santo Agostinho, levando-se em conta o período no qual elas surgiram e as concepções que influenciaram suas formulações, pode-se identificar o que foi mantido, eliminado e alterado até hoje e compreender de maneira mais clara a educação como é vista na contemporaneidade. REFERÊNCIAS AGOSTINHO. A Verdadeira Religião. 2. ed. São Paulo: Edições Paulinas, Confissões. São Paulo: Nova Cultural, (Coleção Os Pensadores).. Solilóquios. São Paulo: Escala, S/D. (Coleção Grandes Obras do Pensamento Universal 36). BOEHNER, P.; GILSON, E. Santo Agostinho, o mestre do Ocidente. In:. História da Filosofia Cristã: Desde as origens até Nicolau de Cusa. Petrópolis: Vozes, CAMBI, F. Santo Agostinho: O mestre da pedagogia cristã. In:. História da Pedagogia. 3. ed. São Paulo: UNESP, CAPORALINI, J. B. Reflexões sobre O Essencial de Santo Agostinho. Maringá: Chicletec, GILSON, E. O platonismo latino do século IV. In:. A Filosofia na Idade Média. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, HAMMAN, A. Agostinho de Hipona. In:. Os padres da Igreja. 3. ed. São Paulo: Edições Paulinas, MARROU, H. Santo Agostinho e o agostinismo. Rio de Janeiro: Agir Editora, PÉPIN, J. Santo Agostinho e a Patrística Ocidental. In: CHATELET, F. (Dir.). História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. Vol. 2 A Filosofia Medieval: do século I ao século XV. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar,

8 PEREIRA MELO, J. J. A educação em Santo Agostinho. In: OLIVEIRA, T. (Org.). Luzes sobre a Idade Média. Maringá: EDUEM, PEREIRA MELO, J. J.; ROSINA, D. A Teoria Agostiniana do Conhecimento ou da Iluminação Divina. Revista Unissa, v. 2, p , ROSINA, D. Corpo e educação: o diálogo entre as concepções de Epicuro, Sêneca e Santo Agostinho. Maringá, f. Dissertação (Mestrado em Educação Programa de Pós-Graduação em Educação) UEM, Maringá. RUBANO, D. R.; MOROZ, M. O conhecimento como ato da iluminação divina: Santo Agostinho. In: ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 10. ed. Rio de Janeiro: Garamond; São Paulo: EDUC, SCIACCA, M. F. Santo Agostinho. In:. História da Filosofia. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou,

O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO PARA A FORMAÇÃO DO HOMEM CRISTÃO

O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO PARA A FORMAÇÃO DO HOMEM CRISTÃO O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO PARA A FORMAÇÃO DO HOMEM CRISTÃO DE PAULA, Andriely Samanda (PIC/UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (UEM) Aurelius Augustinus (Santo Agostinho) nasceu em 354 em Tagaste, hoje

Leia mais

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM)

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) INTRODUÇÃO O cristianismo surgiu na historia como uma proposta de reorganização

Leia mais

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Aula 09 Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Filosofia Patrística (séc. I ao VII) Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João. Foi obra não só desses

Leia mais

Agostinho. Aula 07/12/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira

Agostinho. Aula 07/12/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Agostinho Aula 07/12/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Vida de Agostinho Aurélio Agostinho (354 Tagaste, Numídia (Souk Ahras, Argélia) 430 d.c. Hipona, Numídia (Annaba, Argélia)) Nasceu em um lar

Leia mais

Aula 08 Terceiro Colegial.

Aula 08 Terceiro Colegial. Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que

Leia mais

Pré Socráticos aos Medievais 1

Pré Socráticos aos Medievais 1 Pré Socráticos aos Medievais 1 Períodos da História dafilosofia Patrística Filosofia Medieval Escolástica Renascimento Período: queda do Império Romano (sec. V) ao sec. XV. Guerras, a fome e as grandes

Leia mais

DEUS COMO FUNDAMENTO DA PROPOSTA EDUCATIVA DE SANTO AGOSTINHO

DEUS COMO FUNDAMENTO DA PROPOSTA EDUCATIVA DE SANTO AGOSTINHO doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.03059 DEUS COMO FUNDAMENTO DA PROPOSTA EDUCATIVA DE SANTO AGOSTINHO SOUZA, Mariana Rossetto de (CAPES/PPE/UEM-GTSEAM) GOMES, Renan Willian Fernandes (CAPES/UEM-GTSEAM) PEREIRA

Leia mais

IDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc.

IDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc. FILOSOFIA MEDIEVAL IDADE DAS TREVAS? A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência

Leia mais

Clóvis de Barros Filho

Clóvis de Barros Filho Clóvis de Barros Filho Sugestão Formação: Doutor em Ciências da Comunicação pela USP (2002) Site: http://www.espacoetica.com.br/ Vídeos Produção acadêmica ÉTICA - Princípio Conjunto de conhecimentos (filosofia)

Leia mais

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de

Leia mais

SANTO AGOSTINHO E EDUCAÇÃO: ALGUMAS REFLEXÕES

SANTO AGOSTINHO E EDUCAÇÃO: ALGUMAS REFLEXÕES SANTO AGOSTINHO E EDUCAÇÃO: ALGUMAS REFLEXÕES SOUZA, Mariana Rossetto de (UEM/Bolsista CAPES) PEREIRA MELO, José Joaquim (Orientador/UEM) O presente trabalho tem como objetivo discutir a concepção de educação

Leia mais

CAPORALINI, José Beluci. Reflexões sobre O Essencial de Santo Agostinho. Maringá: Clichetec Gráfica Editora, 2007, 132 p.

CAPORALINI, José Beluci. Reflexões sobre O Essencial de Santo Agostinho. Maringá: Clichetec Gráfica Editora, 2007, 132 p. CAPORALINI, José Beluci. Reflexões sobre O Essencial de Santo Agostinho. Maringá: Clichetec Gráfica Editora, 2007, 132 p. Celestino Medica * O livro apresenta um trabalho de coordenação, de seleção e de

Leia mais

SANTO AGOSTINHO - INFLUÊNCIAS

SANTO AGOSTINHO - INFLUÊNCIAS SANTO AGOSTINHO SANTO AGOSTINHO - INFLUÊNCIAS Em Cartago, Santo Agostinho estudou literatura, filosofia e retórica. Sua paixão por filosofia foi despertada pela leitura do livro Hortensius, de Cícero um

Leia mais

O PROCESSO FORMATIVO EM SANTO AGOSTINHO: uma leitura de A Cidade de Deus

O PROCESSO FORMATIVO EM SANTO AGOSTINHO: uma leitura de A Cidade de Deus O PROCESSO FORMATIVO EM SANTO AGOSTINHO: uma leitura de A Cidade de Deus The training process in Saint Agostinho: a reading of the City of God Taís Luiz de Almeida 1 Resumo: Este trabalho procede a uma

Leia mais

Filosofia / Sociologia 3ª Série do Ensino Médio Prof. Danilo Arnaldo Briskievicz SANTO AGOSTINHO. Entre a cidade dos homens e a cidade de Deus

Filosofia / Sociologia 3ª Série do Ensino Médio Prof. Danilo Arnaldo Briskievicz SANTO AGOSTINHO. Entre a cidade dos homens e a cidade de Deus Filosofia / Sociologia 3ª Série do Ensino Médio Prof. Danilo Arnaldo Briskievicz SANTO AGOSTINHO Entre a cidade dos homens e a cidade de Deus VIDA E OBRA Aurélio Agostinho destaca-se entre os Padres como

Leia mais

Patrística e Escolástica

Patrística e Escolástica Patrística e Escolástica 1. (Uff 2012) A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão

Leia mais

SANTO AGOSTINHO E O CRISTIANISMO

SANTO AGOSTINHO E O CRISTIANISMO SANTO AGOSTINHO SANTO AGOSTINHO E O CRISTIANISMO Aos 28 anos, Agostinho partir para Roma. Estava cansando da vida de professor em Cartago e acreditava que em Roma encontraria alunos mais capazes. Em Milão,

Leia mais

Luciano da Rosa Ramires *

Luciano da Rosa Ramires * A VONTADE COMO AÇÃO LIVRE E O PROBLEMA DA LIBERDADE EM SANTO AGOSTINHO Luciano da Rosa Ramires * Resumo: O presente trabalho visa fazer uma reflexão sobre a faculdade da vontade, essencialmente criadora

Leia mais

Livrai-nos do mal : o problema do mal segundo Santo Agostinho NUNES, R. O. ¹, SILVA, R. DA S.²

Livrai-nos do mal : o problema do mal segundo Santo Agostinho NUNES, R. O. ¹, SILVA, R. DA S.² Livrai-nos do mal : o problema do mal segundo Santo Agostinho NUNES, R. O. ¹, SILVA, R. DA S.² ¹ Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL) Charqueadas RS Brasil ² Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Leia mais

O PAPEL DA EDUCAÇÃO NO PROCESSO SANTIFICADOR

O PAPEL DA EDUCAÇÃO NO PROCESSO SANTIFICADOR O PAPEL DA EDUCAÇÃO NO PROCESSO SANTIFICADOR DE PAULA, Andriely Samanda (PIC/ UEM) 1 PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE/ PPE/ UEM) 2 INTRUDUÇÃO: Ao discutir o surgimento do cristianismo na história da humanidade

Leia mais

FILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai.

FILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. FILOSOFIA CRISTÃ Unidade 01. Capítulo 04: pg. 53-54 Convite a Filosofia Unidade 08.

Leia mais

DEUS NÃO ESTÁ MORTO : PROVAS DE SUA EXISTÊNCIA ALBANO, A. DA S. ¹, LOPES, M. S.², NUNES, RAFAEL O.³

DEUS NÃO ESTÁ MORTO : PROVAS DE SUA EXISTÊNCIA ALBANO, A. DA S. ¹, LOPES, M. S.², NUNES, RAFAEL O.³ DEUS NÃO ESTÁ MORTO : PROVAS DE SUA EXISTÊNCIA ALBANO, A. DA S. ¹, LOPES, M. S.², NUNES, RAFAEL O.³ ¹ Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL) Charqueadas RS Brasil ² Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA NA IDADE MEDIEVAL A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras no

Leia mais

AULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA.

AULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA. A PREDESTINAÇÃO NA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA AULA 04 A CONTROVÉRSIA MANIQUEÍSTA. PROFESSOR: THIAGO TITILLO O maniqueísmo era uma seita gnóstica que fundiu ensinamentos de Buda, Zoroastro, e Jesus Cristo.

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL Santo Agostinho séc. IV São Tomás de Aquino séc. XIII PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA Platão séc. IV a.c. Aristóteles séc. III a.c A RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO Questões fundamentais para

Leia mais

A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida.

A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida. A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida. Os filósofos gregos deixaram de lado os deuses e os mitos e tentaram

Leia mais

Roteiro de estudos para recuperação trimestral

Roteiro de estudos para recuperação trimestral Roteiro de estudos para recuperação trimestral Disciplina: Professor (a): FILOSOFIA JOSÉ LUCIANO GABEIRL Conteúdo: Referência para estudo: A Filosofia de Aristóteles A Filosofia Helenística Idade Média

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP AULA 2 PATRÍSTICA E : DIFERENÇAS PATRÍSTICA (SÉC. I AO VII) Na decadência do Império Romano, surge a partir do século II a filosofia dos Padres

Leia mais

Razão e fé. Filosofia MedievaL. Douglas Blanco

Razão e fé. Filosofia MedievaL. Douglas Blanco Razão e fé Filosofia MedievaL Douglas Blanco CRISTIANO PALAZZINI/SHUTTERSTOCK Aspectos gerais Correntes da filosofia medieval e principais representantes: Patrística (séc. II-V), com Agostinho de Hipona,

Leia mais

Sócrates, Sofistas, Platão e Aristóteles (ética) Séc. III e IV a. C

Sócrates, Sofistas, Platão e Aristóteles (ética) Séc. III e IV a. C Sócrates, Sofistas, Platão e Aristóteles (ética) Séc. III e IV a. C Nunca deixou nada escrito Patrono da Filosofia Sh As principais fontes: Platão, Xenofonte e Aristóteles Questões Antropológicas O início

Leia mais

COSMOVISÃO. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente

COSMOVISÃO. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente COSMOVISÃO vivendopelapalavra.com Por: Helio Clemente Cosmovisão: Palavra de origem alemã que significa visão do mundo ou a forma como uma pessoa vê o mundo, a vida, os homens e os princípios que sustentam

Leia mais

Santo Agostinho, o idealizador da revelação divina

Santo Agostinho, o idealizador da revelação divina Pensadores da Educação Santo Agostinho, o idealizador da revelação divina Sábio cristão afirmava que o homem só tem acesso ao conhecimento quando iluminado por Deus Márcio Ferrari Embora tenha vivido nos

Leia mais

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA Prof. Adriano R. 1º Anos CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA MEDIEVAL Séc. V ao Séc. XV d. C. Período da Idade Média (Mil anos de crescimento) - Reintroduzido o comércio

Leia mais

Filosofia e Religião.

Filosofia e Religião. Filosofia e Religião. Filosofia e Cristianismo. Santo Agostinho. (354 430) É considerado um dos introdutores do pensamento filosófico grego na doutrina cristã. Fortemente influenciado por Platão, concebia

Leia mais

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 1 1. O Corpo para os Antigos 1.1. Os mistérios do Orfismo A religião Órfica, também chamada de Orfismo. Uma das concepções mais clássicas do corpo humano,

Leia mais

FILOSOFIA IDADE MÉDIA

FILOSOFIA IDADE MÉDIA Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio FILOSOFIA IDADE MÉDIA PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA 1 2 3 A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO 30 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 31 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO

Leia mais

Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade

Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade Autor: Sávio Laet de Barros Campos. Bacharel-Licenciado em Filosofia Pela Universidade Federal de Mato Grosso. 1.1) A Existência de Deus é Universalmente

Leia mais

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo Questão A tendência recente de atribuir matizes diferentes à ética e à moral para designar o estudo do agir humano social e individual decorre provavelmente do crescente teor de complexidade da sociedade

Leia mais

Platão a.c. Arístocles Platão (Amplo) Um dos principais discípulos de Sócrates

Platão a.c. Arístocles Platão (Amplo) Um dos principais discípulos de Sócrates PLATÃO Platão 432 347 a.c. Arístocles Platão (Amplo) Origem Aristocrática Um dos principais discípulos de Sócrates Platão foi o fundador da primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental, a

Leia mais

TEMPO, MEMÓRIA E DESTINO

TEMPO, MEMÓRIA E DESTINO TEMPO, MEMÓRIA E DESTINO Raquel Mieko Nakaza Aluna do Curso de Filosofia Universidade Mackenzie Introdução O presente trabalho tem por objetivo, de forma sucinta, apresentar pontos de um período marcado

Leia mais

AGOSTINHO O FILÓSOFO

AGOSTINHO O FILÓSOFO Filosofia / Sociologia 3ª Série do Ensino Médio Prof. Danilo Arnaldo Briskievicz AGOSTINHO O FILÓSOFO ENTRE O BEM E O MAL OU SE CORRER, O BICHO PEGA; SE FICAR, O BICHO COME. Santo Agostinho no detalhe

Leia mais

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica Filosofia na Idade Média Patrística e Escolástica Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganadoras especulações da filosofia, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo,

Leia mais

percorrêssemos o percurso da interioridade não chegaríamos a conhecê-la. E a interioridade é um percurso, como vimos, que se dá no homem interior,

percorrêssemos o percurso da interioridade não chegaríamos a conhecê-la. E a interioridade é um percurso, como vimos, que se dá no homem interior, 138 7- Conclusão A interioridade é uma noção que começa a se formular, em Agostinho, em sua busca pela verdade. Nessa busca ele se depara, após tantos esforços, com a idéia de que Deus é a verdade. Essa

Leia mais

Agostinho e o Neoplatonismo

Agostinho e o Neoplatonismo Agostinho e o Neoplatonismo Apresentaremos aqui um breve levantamento das idéias principais do segundo capítulo do livro Fenomenologia da Vida Religiosa do filósofo Martin Heidegger, cujo título é Agostinho

Leia mais

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO 1 ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO A ESCOLÁSTICA E OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES ALBERTO MAGNO TOMÁS DE AQUINO Buscaram provar a existência de Deus utilizando argumentos racionais. 2 A UNIDADE ENTRE A FÉ

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO

UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.04012 UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO SANTIAGO, Viviane Paes (PIBIC/ Fundação Araucáruia-UNESPAR/FAFIPA) PERIN, Conceição Solange Bution (FAFIPA-GTSEAM) Introdução

Leia mais

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO SOFISTAS Acreditavam num relativismo moral. O ceticismo dos sofistas os levava a afirmar que, não existindo verdade absoluta, não poderiam existir valores que fossem validos universalmente. A moral variaria

Leia mais

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;

Leia mais

ENTENDER PARA TRANSFORMAR. Escola Bíblica Dominical Classe Mocidade Luiz Roberto Carboni Souza Luiz Fernando Zanin dos Santos

ENTENDER PARA TRANSFORMAR. Escola Bíblica Dominical Classe Mocidade Luiz Roberto Carboni Souza Luiz Fernando Zanin dos Santos ENTENDER PARA TRANSFORMAR Escola Bíblica Dominical Classe Mocidade Luiz Roberto Carboni Souza Luiz Fernando Zanin dos Santos I - PLENITUDE DOS TEMPOS 4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu

Leia mais

1.3 CRÉDITOS C/H SEMESTRE. LETIVO Prof. Dr. Márcio de Lima Pacheco

1.3 CRÉDITOS C/H SEMESTRE. LETIVO Prof. Dr. Márcio de Lima Pacheco UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS Curso Licenciatura em Filosofia PLANO DE ENSINO 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 CURSO Licenciatura em Filosofia 1.2 DISCIPLINA História

Leia mais

PPGE- UEPG PROFESSORA GISELE MASSON

PPGE- UEPG PROFESSORA GISELE MASSON Síntese: Platão PPGE- UEPG PROFESSORA GISELE MASSON A Morte de Sócrates - Jacques-Louis David, 1787 Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque. Rafael - Data 1509/1511 - Técnica Afresco - Palácio Apostólico,

Leia mais

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33.

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 91 tornar-se tanto quanto possível imortal Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 92 5. Conclusão Qual é o objeto da vida humana? Qual é o seu propósito? Qual é o seu significado? De todas as respostas

Leia mais

UNIDADE 2 FILOSOFIA MEDIEVAL

UNIDADE 2 FILOSOFIA MEDIEVAL UNIDADE 2 FILOSOFIA MEDIEVAL CONTEXTO HISTÓRICO A QUEDA DE ROMA Antes da queda, numa tentativa desesperada de salvar o Império Romano, em 380 o imperador Teodósio torna o cristianismo, que já era a seita

Leia mais

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO INTRODUÇÃO Renascimento: Período de transição entre Idade Média e Idade Moderna; Misturam-se o jeito de ser e pensar de dois momentos da sociedade europeia ocidental; Não é possível

Leia mais

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.

Leia mais

Introdução A concepção clássica do homem A concepção do homem na filosofia pré-socrática A Transição socrática...

Introdução A concepção clássica do homem A concepção do homem na filosofia pré-socrática A Transição socrática... ÍNDICE Introdução... 2 A concepção clássica do homem... 3 A concepção do homem na filosofia pré-socrática... 4 A Transição socrática... 4 Antropologia Platónica... 5 Antropologia aristotélica... 5 Antropologias

Leia mais

AULA 03 PELAGIANISMO E AGOSTINIANISMO.

AULA 03 PELAGIANISMO E AGOSTINIANISMO. A PREDESTINAÇÃO NA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA AULA 03 PELAGIANISMO E AGOSTINIANISMO. PROFESSOR: THIAGO TITILLO PELAGIANISMO Pelágio foi um monge bretão de intelecto aguçado: autodidata, perseguiu a virtude

Leia mais

PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:1)

PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8:1) Nenhuma condenação A humanidade perdeu a liberdade por estar cativa da condição proveniente da punição imposta a ofensa de Adão. Ele não ficou cativo quanto à sua vontade (livre arbítrio), e sim com relação

Leia mais

Foi escrita por Paulo, possivelmente da prisão em Roma, em torno do ano 61 DC.

Foi escrita por Paulo, possivelmente da prisão em Roma, em torno do ano 61 DC. SETE BÊNÇÃOS QUE ACOMPANHAM SUA SALVAÇÃO (Ef 1.3-14) Juntamente com Romanos, Efésios é uma das cartas mais ricas doutrinariamente do NT. Ela é dividida em duas partes: Caps 1-3 falam de doutrina; e, 3-4

Leia mais

Vivendo em Dois mundos. O Reino de Deus e o cristão

Vivendo em Dois mundos. O Reino de Deus e o cristão Vivendo em Dois mundos O Reino de Deus e o cristão Conteúdo Entender o que é o Reino de Deus e como podemos viver segundo seus valores e trazê-lo á este mundo. Aprender mais sobre a realidade do mundo

Leia mais

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Tomás de Aquino (1221-1274) Tomás de Aquino - Tommaso d Aquino - foi um frade dominicano

Leia mais

Platão 428/27 348/47 a.c.

Platão 428/27 348/47 a.c. Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio Platão 428/27 348/47 a.c. O corpo é inimigo do espírito, o sentido se opõe ao intelecto, a paixão contrasta com a razão. 1 Platão e Sócrates Representação

Leia mais

PARÂMETROS ÚTEIS Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (João, 1ª Epístola, 4:1.) No desdobrar

Leia mais

- A estética de Plotino é influenciada pela estética de Platão. Assim, Plotino acredita também em uma hierarquia do belo com 3 planos sucessivos:

- A estética de Plotino é influenciada pela estética de Platão. Assim, Plotino acredita também em uma hierarquia do belo com 3 planos sucessivos: - 204 a.c. a 270 a.c. - A estética de é influenciada pela estética de Platão. Assim, acredita também em uma hierarquia do belo com 3 planos sucessivos: - a forma - a alma - a transcendência. - também critica

Leia mais

Confissões Agostinho de Hipona. Capela do Rato 29 de Janeiro de 2018 Filipa Afonso

Confissões Agostinho de Hipona. Capela do Rato 29 de Janeiro de 2018 Filipa Afonso Confissões Agostinho de Hipona Capela do Rato 29 de Janeiro de 2018 Filipa Afonso Pensamento de si [ ] Tornei-me para mim mesmo numa interrogação [ ]. (X, XXXIII, 50) Confissão Mas tu amaste a verdade,

Leia mais

morramos para o mundo e vivamos para Deus.

morramos para o mundo e vivamos para Deus. OA salvação faz com que morramos para o mundo e vivamos para Deus. OO salvo não mais vive, mas Cristo vive nele. www.portalebd.org.br Slide 2 O O apóstolo Paulo chama os salvos de homens espirituais e

Leia mais

A BUSCA DE SANTO AGOSTINHO PELA VERDADE E SUA PROPOSTA EDUCATIVA CRISTÃ

A BUSCA DE SANTO AGOSTINHO PELA VERDADE E SUA PROPOSTA EDUCATIVA CRISTÃ A BUSCA DE SANTO AGOSTINHO PELA VERDADE E SUA PROPOSTA EDUCATIVA CRISTÃ SOUZA, Mariana Rossetto de (UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (UEM) Agência financiadora: CAPES Considerações Iniciais O presente texto

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS E A EDUCAÇÃO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES AGOSTINIANAS PRESENTES NA OBRA O MESTRE

A RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS E A EDUCAÇÃO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES AGOSTINIANAS PRESENTES NA OBRA O MESTRE A RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS E A EDUCAÇÃO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES AGOSTINIANAS PRESENTES NA OBRA O MESTRE SOUZA, Mariana Rossetto de (CAPES/PPE/UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE/PPE/UEM) Introdução O

Leia mais

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). 1. (ENEM 2012) TEXTO I Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se

Leia mais

Slide 2

Slide 2 ( ) 5. Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm;3:23; At.3:19). www.portalebd.org.br

Leia mais

PLATÃO O MUNDO DAS IDEIAS

PLATÃO O MUNDO DAS IDEIAS AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas RUBENS expostos. RAMIRO Todo exemplo JR (TODOS citado

Leia mais

4x7 AS RAZÕES DA NOSSA FÉ CURSO DE APROFUNDAMENTO DA FÉ A PARTIR DO YOUCAT CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA

4x7 AS RAZÕES DA NOSSA FÉ CURSO DE APROFUNDAMENTO DA FÉ A PARTIR DO YOUCAT CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA 4x7 AS RAZÕES DA NOSSA FÉ CURSO DE APROFUNDAMENTO DA FÉ A PARTIR DO YOUCAT CATECISMO JOVEM DA IGREJA CATÓLICA PAI, DAI-NOS SABEDORIA YOU PRAY Pai, dai-nos sabedoria para Vos reconhecer; desejo de Vos procurar;

Leia mais

Aula 10. 2º Semestre. Hebreus 1-10

Aula 10. 2º Semestre. Hebreus 1-10 Novo Testamento Aula 10 2º Semestre Hebreus 1-10 Lição 46 Prossigamos até a perfeição Lição 47 Pelo Sangue Sereis Santificados Hebreus Escrito por Paulo Aprox. 67 ou 68 AD Pois Paulo morreu em 68AD Hebreus

Leia mais

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA 1) Para Parmênides o devir ou movimento é uma mera aparência provocada pelos enganos de nossos sentidos. A realidade é constituída pelo Ser que é identificado

Leia mais

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média:

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: EXERCÍCIOS ON LINE 3º BIMESTRE DISCIPLINA: Filosofia PROFESSOR(A): Julio Guedes Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: NOME: Nº.: Exercício On Line (1) A filosofia atingiu

Leia mais

Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça

Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça A concepção platônica da justiça Basicamente, Platão traz duas ideias de justiça: uma relacionada com a virtude (das pessoas e dos Estados),

Leia mais

Introdução a Filosofia

Introdução a Filosofia Introdução a Filosofia Baseado no texto de Ludwig Feuerbach, A essência do homem em geral, elaborem e respondam questões relacionadas a este tema. 1- Quem foi Feuerbach? PERGUNTAS 2- Qual é a diferença

Leia mais

Aula Véspera UFU Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015

Aula Véspera UFU Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015 Aula Véspera UFU 2015 Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015 NORTE DA AVALIAÇÃO O papel da Filosofia é estimular o espírito crítico, portanto, ela não pode

Leia mais

A EBD/IPN VIRTUAL. 01 Aula 01 Tema da Aula

A EBD/IPN VIRTUAL. 01 Aula 01 Tema da Aula A EBD/IPN VIRTUAL SysEBD SISTEMA ACADÊMICO EBD/IPN Revista do Aluno (Site EBD & AppN) Plano de Curso Apresentações das Aulas Materiais de Estudo Controle de Frequência 01 Aula 01 Tema da Aula SOLA GRATIA

Leia mais

O corpo físico é mau e inferior à alma?

O corpo físico é mau e inferior à alma? O corpo físico é mau e inferior à alma? Compreendendo a natureza humana por Paulo Sérgio de Araújo INTRODUÇÃO Conforme a teoria das idéias (ou teoria das formas ) do filósofo grego Platão (428-347 a.c.),

Leia mais

FILOSOFIA HELENÍSTICA

FILOSOFIA HELENÍSTICA FILOSOFIA HELENÍSTICA Império de Alexandre Início do Reinado de Alexandre Conquista do Egito pelo Império Romano 336 a. C. 323 a. C. Morte de Alexandre 30 a. C. Características gerais: Sincretismo Cultural

Leia mais

Ética Profissional e Empresarial. Aula 2

Ética Profissional e Empresarial. Aula 2 Ética Profissional e Empresarial Aula 2 O Surgimento, a Origem! A ética é estudada, por grandes filósofos, desde a antiguidade! (IV A.C) Ética vem do Grego "ethos", que significa: costumes! Moral vem do

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTE CURSO DE PEDAGOGIA TAÍS LUIZ DE ALMEIDA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTE CURSO DE PEDAGOGIA TAÍS LUIZ DE ALMEIDA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTE CURSO DE PEDAGOGIA TAÍS LUIZ DE ALMEIDA SANTO AGOSTINHO E O PROCESSO FORMATIVO MARINGÁ 2013 TAÍS LUIZ DE ALMEIDA SANTO AGOSTINHO

Leia mais

SANTO AGOSTINHO: EDUCAÇÃO E ILUMINAÇÃO DIVINA

SANTO AGOSTINHO: EDUCAÇÃO E ILUMINAÇÃO DIVINA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE PEDAGOGIA STHER MARIA DA SILVA SANTO AGOSTINHO: EDUCAÇÃO E ILUMINAÇÃO DIVINA MARINGÁ 2016 STHER MARIA DA SILVA SANTO

Leia mais

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson DESCARTES E A FILOSOFIA DO COGITO Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson René Descartes (1596 1650) 1650) Ponto de partida - Constatação da crise das ciências e do saber em

Leia mais

Roteiro de estudos para recuperação final

Roteiro de estudos para recuperação final Roteiro de estudos para recuperação final Disciplina: Professor (a): Filosofia Alan Lopes de Oliveira Conteúdo: Referência para estudo: Capítulo 5 Helenismo Cinismo Estoicismo Epicurismo Ceticismo Capítulo

Leia mais

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO BIMESTRAL DE FILOSOFIA

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO BIMESTRAL DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO Valor: 2,0 pontos Nota: Data: / /2016 Professor: WAGNER GUEDES Disciplina: FILOSOFIA Nome: n o : SÉRIE: 2ª 4º bimestre TRABALHO DE RECUPERAÇÃO BIMESTRAL DE FILOSOFIA 1. O nascimento do conhecimento

Leia mais

Tema 2 - Um panorama histórico da física II

Tema 2 - Um panorama histórico da física II Universidade Federal de Ouro Preto ICEB - Departamento de Física Professor Armando Brizola FIS119 - A física no mundo moderno Tema 2 - Um panorama histórico da física II Assunto: A ciência no mundo medieval

Leia mais

PADRES APOLOGISTAS, APOSTÓLICOS E CONTROVERSISTAS... PROFESSOR UILSON FERNANDES 19/09/2016

PADRES APOLOGISTAS, APOSTÓLICOS E CONTROVERSISTAS... PROFESSOR UILSON FERNANDES 19/09/2016 PADRES APOLOGISTAS, APOSTÓLICOS E CONTROVERSISTAS... PROFESSOR UILSON FERNANDES 19/09/2016 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS... O nome patrística advém diretamente das figuras desse grande primeiro momento da Filosofia

Leia mais

O Evangelismo é a força que move a Igreja! O Discipulado, Consolida. Pág. 1

O Evangelismo é a força que move a Igreja! O Discipulado, Consolida. Pág. 1 O Evangelismo é a força que move a Igreja! O Discipulado, Consolida. Pág. 1 LIÇÃO 8 ARREPENDIMENTO Ponto de partida: O Arrependimento é uma das chamadas Doutrinas da Salvação. É essencial ao evangelho

Leia mais

SOLA GRATIA SANTIFICAÇÃO

SOLA GRATIA SANTIFICAÇÃO SOLA GRATIA SANTIFICAÇÃO O Segredo da Maturidade Espiritual Rev. Marco Baumgratz Profa. Neuza Faria 2017 A EBD/IPN VIRTUAL SysEBD SISTEMA ACADÊMICO EBD/IPN Revista do Aluno (Site EBD & AppN) Plano de Curso

Leia mais

A EDUCAÇÃO EM SANTO AGOSTINHO: PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO NA BUSCA PELO CONHECIMENTO

A EDUCAÇÃO EM SANTO AGOSTINHO: PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO NA BUSCA PELO CONHECIMENTO A EDUCAÇÃO EM SANTO AGOSTINHO: PROCESSO DE INTERIORIZAÇÃO NA BUSCA PELO CONHECIMENTO Resumo SOUZA, Mariana Rossetto UEM mari.rossetto@hotmail.com PEREIRA MELO, José Joaquim UEM jjpmelo@hotmail.com Eixo

Leia mais

O CONHECIMENTO NA TERRA SÃO SOMBRAS PLATÃO (C A.C.)

O CONHECIMENTO NA TERRA SÃO SOMBRAS PLATÃO (C A.C.) O CONHECIMENTO NA TERRA SÃO SOMBRAS PLATÃO (C.427-347 A.C.) Em 399 a.c., o mentor de Platão, Sócrates, foi condenado à morte como Sócrates não havia deixado nada escrito, Platão assumiu a responsabilidade

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO. A revelação A. A revelação em geral B. A revelação geral C. A revelação especial... 30

SUMÁRIO INTRODUÇÃO. A revelação A. A revelação em geral B. A revelação geral C. A revelação especial... 30 SUMÁRIO Prefácio do autor... 13 Prefácio da 1ª edição em português... 15 INTRODUÇÃO Religião A. Religião fenômeno universal... 19 B. A natureza essencial da religião... 19 C. A sede da religião... 21 D.

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

A estética de Agostinho de Hipona: o belo

A estética de Agostinho de Hipona: o belo Faculdade de Letras da Universidade do Porto Ano Letivo: 2014/2015 Licenciatura: Filosofia Unidade Curricular: Filosofia Medieval I Docentes: José Meirinhos e Paula Oliveira e Silva Aluna: Ana Catarina

Leia mais

FILOSOFIA. Dos Gregos à Idade Média

FILOSOFIA. Dos Gregos à Idade Média FILOSOFIA Dos Gregos à Idade Média Revisando... Os mitos: Uma narrativa primordial; Trata dos fundamentos de uma cultura... das origens. Os Pré-Socráticos: A impossibilidade da verdade; A importância da

Leia mais

UNESP 2013 (Questão 12)

UNESP 2013 (Questão 12) UNESP 2013 (Questão 12) Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira fonte da luz de onde se projetam as sombras e alguns homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches,

Leia mais