Um sistema financeiro enganador. Rebeca Pereira Aragão
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- Stéphanie Sequeira Garrau
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1 Um sistema financeiro enganador Rebeca Pereira Aragão Fortaleza/2013
2 O jogo do dinheiro
3 O jogo do dinheiro Desligando o dinheiro do seu valor Troca direta de coisa iguais Troca pelo valor intrínseco Trocas padronizadas (metal precioso) Papel-moeda Conferência de Bretton Woods Computadores (transferência eletrônica)
4 O jogo do dinheiro Transformação do Sistema Financeiro 4 desenvolvimentos básico EUA financiaram sua expansão global com dólares A informatização e a globalização fundiram os mercado financeiro mundiais Decisões na mãos de poucos Horizontes dos investimentos ficaram mais estreitos
5 O jogo do dinheiro Sistema financeiro Mundo à parte Para cada dólar em circulação 20 a 40 dólares circulam na economia puramente financeira
6 O jogo do dinheiro A grande máquina do dinheiro Existem duas maneiras de criar dinheiro sem criar valor: Dívidas Valores do Ativo
7 Finança predatória Investidores extrativos(não criam riquezas): Controle sobre um ativo produtivo ou recurso de produção; Inflaçãodovalordaterraoudeações Especulação (fonte principal da instabilidade e da quebra econômica)
8 Finança predatória Criando a incerteza do risco Investidores extrativos lucram sobre a inconstância em 3 atividades: Arbitragem Especulação Assegurando contra o risco
9 Finança predatória Criando a incerteza do risco Forma mais arriscada e mais desestabilizadoras de investimento extrativo Fundos Hedge
10 Finança predatória Criando a incerteza do risco Fundos Hedge Especializado em especulação de alto risco e curto prazo Investimento inicial de 1 milhão de dólares Podem alavancar o dinheiro dos investidores para tomar emprestado até 10 dólares por dólar Retorno pode ser superior a 50% Riscos de baixa são substanciais
11 Finança predatória Criando a incerteza do risco Importantes corporações, bancos e governos locais se tornaram jogadores ativos nos mercados derivativos, como forma de impulsionar seuslucros
12 Finança predatória Criando a incerteza do risco A possibilidade de movimentar enormes quantidades de dinheiro instantaneamente entre os mercados forneceu aos especuladores uma arma para conservar como reféns de seus interesses a política pública.
13 Finança predatória Criando a incerteza do risco Incompetência da administração ou Ataque dos especuladores? Dificuldade de supervisão e regulamentação
14 Canibalismo das corporações Maneira mais rápida para lucrar Capturar e canibalizar as empresas mais fracas
15 Canibalismo das corporações Ataque à corporação ineficiente 1- Identifica uma companhia negociada numa bolsa de valores pública que tenha um excessivo valor de mercado agregado a suas ações nos preços correntes de mercado.
16 Canibalismo das corporações Ataque à corporação ineficiente 2- Uma vez identificada a companhia, o atacante forma uma nova corporação como receptáculo para a companhia adquirida.
17 Canibalismo das corporações Ataque à corporação ineficiente 3- Feita uma proposta aos diretores da companhia para comprar as próprias ações pendentes do estoque por um preço superior do mercado, mas inferior a seu preço de valor de mercado
18 Canibalismo das corporações Ataque à corporação ineficiente 4- Se a oferta do atacante for bem-sucedida, a companhia adquirente consolida a companhia adquirida dentro da própria. Passando, portanto, para a companhia adquirida a dívida que foi usada para comprá-la.
19 Canibalismo das corporações Ataque à corporação ineficiente OBS1: Os contratos de financiamento são feitos pelos bancos e casas de investimentos.(altas taxas de juros) OBS2: Para saldar as dívidas, é necessário desfalcar as reservas de caixa e fundo de pensões, barganhar salários menores e dentre outras ações.
20 Canibalismo das corporações Ataque à corporação ineficiente 5- Após saldar as dívidas e a companhia registre um rápido crescimento nos lucros anuais, a empresa pode ser vendida de volta para o público por meio de oferta de ações com um ágio significante.
21 Canibalismo das corporações Ataque à corporação ineficiente Resultado: O atacante congratula-se consigo mesmo por ter aumentado a eficiência econômica e ter acrescentado valor à economia e parte em busca de outro alvo
22 Canibalismo das corporações Depuração da Responsabilidade Social Dilema dos gerentes Visão social da função das corporações dentro da sociedade Correr grandes riscos de serem expulsos pelo sistema
23 Competição Gerenciada Grandes empresas X Pequenas empresas
24 Competição Gerenciada É o enxugamento estratégico das grandes empresas que é responsável por diminuir o tamanho médio das organizações empresariais na época atual, não algum crescimento espetacular do setor das pequenas empresas, por si só.
25 Competição Gerenciada Espalhar os empregos e concentrar poder Downsizing (equipes reduzidas e consolidadas dentro dos escritórios centrais) Informática e automação (cortar número de trabalhadores) Fusões, aquisição e aliança estratégicas (partilhar tecnologia, instalações de produção e o engajamento em pesquisas conjuntas) Cooperação e moral dos escritórios centrais (condições que conduzam ao alto moral e ao eficiente trabalho em equipe)
26 Competição Gerenciada Sistema de emprego dualístico Engajados e bem remunerados no núcleo e Contingentes e de baixa remuneração em funções periféricas
27 Competição Gerenciada A tendência global está claramente orientada para uma maior concentração do controle dos mercados e dos ativos produtivos nas mãos de umas poucas empresas que fazem uma contribuição minúscula para o pleno emprego global.
28 Competição Gerenciada Competição Turbulência Especuladores (oportunidade) Empresas (incertezas)
29 Competição Gerenciada Para diminuir as incerteza, as empresas aumentam seu controle sobre o capital, mercados e tecnologia.
30 Competição Gerenciada Economia globalizada e tecnologias de informação Competidores Fracos (esmagados, colonizados ou absorvidos) Competidores Fortes (alianças estratégicas, fusões, aquisições e administração conjunta)
31 Competição Gerenciada Futuro econômico Empresas de relacionamento (empresas que abrangem indústrias e países diferentes atuantes como uma única empresa)
32 Competição Gerenciada O controle está nas grandes instituições globais, que se tornaram alheias aos interesses humanos
33 Referência KORTEN, D. C., Quando as corporações regem o mundo. São Paulo: Futura, 1996.
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