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1 REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DOCENTE: aspectos da realidade dos professores da Rede Estadual de Ensino do Paraná Profª Drª SONIA REGINA LANDINI 1 - Profª Drª CLAUDIA BARCELOS DE MOURA ABREU ANA PAULA DE ALMEIDA ZILMA ASSAD S. OTHMAN A educação escolar se caracteriza pela dinâmica de relações no interior do complexo de produção e reprodução social, portanto, como um importante mecanismo de sua objetivação o que, dada a sua atual concreticidade situa-se sob a lógica do capitalismo, ou seja, na produção de mercadorias. Nesse aspecto é importante evidenciar sua condição nesse mecanismo, uma vez que o produto do trabalho docente enquanto objetivação não ocorre na forma de objeto material, mas se objetiva no próprio processo de inter-relações entre trabalhador e mercadoria: trabalhador-educador e educando 2. Ao considerarmos o trabalho do educador no quadro da lógica capitalista, tendo em vista uma forte tendência à proletarização, estamos chamando a atenção para o caráter de classe do educador. Associado a esse fato, evidenciamos o papel da formação do trabalhadoreducador partindo da problemática sobre qual formação ele obteve ou vem obtendo, que tipo de formação se adequa às suas expectativas e em que perspectiva teórico-metodológica esta formação está posta na forma de qualificação ou formação humana. 1 Professora do Programa de Pós-Graduação em educação da UTP/ colaboradora UFPR. Rua Eça de Queiroz, 1103 apto 20 Curitiba, PR, CEP sonialandini@ig.com.br. Telefone Consideramos que há uma especificidade própria ao trabalho docente, tendo em vista o fato de que a educação se insere no conjunto, que já anteriormente apontamos, das posições teleológicas secundárias. Neste sentido, a prática docente se insere no quadro das ações que visam impulsionar os homens na direção do desenvolvimento da consciência rumo à genericidade humana, à socialização, mediando a produção de valores. Nos dias atuais, frente à reestruturação do mundo do trabalho, na qual uma de suas principais características é a multiplicidade de formas de contratação associada à desestruturação da organização dos trabalhadores, verifica-se que o mesmo processo também se reflete na educação, nas diferentes formas de contratação do trabalhador-educador (estatutário, cltista, temporário). 1

2 Nesse aspecto, GIROUX (1992, pp ) evidencia que: As instituições de treinamento de professores e as escolas públicas têm, historicamente, omitido em seu papel de educar os docentes como intelectuais. Em parte, isto se deve à absorção da crescente racionalidade tecnocrática que separa teoria e prática e contribui para o desenvolvimento de formas de pedagogia que ignoram a criatividade e o discernimento do professor. (...) Na maior parte dos programas de formação para o magistério, a ênfase em se obter, dos futuros educadores, o domínio de técnicas pedagógicas, geralmente evita questões sobre os objetivos e anula o discurso da crítica e da possibilidade. Essa compreensão se articula com a questão da superação do cotidiano reificado, ou seja, a possibilidade de superar o imediato na perspectiva da generalização, da formação humana. Outro fator a ser ressaltado articula-se na relação do professor com os educandos, na medida em que o seu trabalho tem como intenção a formação do trabalhador. Essa relação pode expressar como ele identifica os educandos e a si mesmo enquanto pertencentes à classe trabalhadora. Ressaltamos que, associados a essa questão, estão presentes elementos da relação educador/educando, relativos à existência de um vínculo afetivo com o objeto de seu trabalho e ao insucesso ou sucesso de suas ações (formação). Nos referimos aqui a questão da possibilidade concreta de objetivação do produto de seu trabalho. O que nos parecer ocorrer é que o professor não percebe as possibilidades postas. Não estamos aqui apontando para um quadro de inevitabilidade mas, ao contrário, apontando para a necessidade de identificar na dinâmica da realidade cotidiana do trabalho docente as proposições, as contradições e as mediações capazes de auxiliar na compreensão da prática docente, tendo em vista a formação humana. Trata-se, a partir desse quadro, de buscar no cotidiano da escola, como os educadores, em particular os professores, vivenciam a diversidade de condições e relações postas e de que modo se adaptam, rejeitam, ou até mesmo, negam esta realidade. Em recente pesquisa realizada na cidade de Curitiba junto a professores da Rede Estadual de Ensino do Paraná, foi possível apreender alguns aspectos importantes quanto às mediações estabelecidas pelos professores frente à realidade.entre elas destacamos o fato de que os professores, em seus depoimentos, identificam as precárias condições salariais, o baixo investimento por parte do Estado no que diz respeito ao desenvolvimento profissional. 2

3 Há, também, uma crítica generalizada às proposições da Secretaria de Educação, especialmente quanto à progressão, o que indica uma constatação acerca da perda de autonomia do professor. Ou seja, a centralidade das decisões sobre os resultados do trabalho desenvolvido pelo professor escapa de suas mãos. Na avaliação dos professores esta situação é, em grande parte, responsável pelas condições sociais precárias e desiguais. Olha, uma simples palavra eu acho que explica tudo: é um crime o que se está fazendo hoje com a educação. É um crime!. Esse projeto de adequação idade/série, o supletivo já tinha deficiências, mas ainda assim diante desses projetos viva ao supletivo. Porque pelo menos ainda pensava-se em resgatar alguma coisa.... é um crime o que está se fazendo na educação. O que se está aprontando, preparando para a sociedade. Eu sou contra totalmente, e o reflexo disso nós estamos vendo lá fora, no aumento da marginalidade, no aumento da insegurança (...) e até mesmo dentro da família, porque com o Estatuto do Menor e a má interpretação dele que foi dada e divulgada pela imprensa, gerou o caos social, na ordem familiar, nas instituições que deveriam prevenir a formação social, ou resguardar a preparação da sociedade. (Cabral) A perda de autonomia do professor também se revela no crescimento das exigências administrativas de responsabilidade do professor, impedindo-os de realizarem mudanças em seu trabalho, de refletirem sobre suas condições de trabalho, etc....há muita cobrança(...) documentos vem todo dia para você preencher da SEED, e problemas com o aluno tem todo dia. Ordem de modificação, de reivindicação também vem todo dia. Quando não é levantamento da parte física da escola, é de aluno que está fora, que não estão freqüentando. Projeção de alunos pro próximo ano, então todos os dias do ano a gente fica sobrecarregado. ( Marelise) Apesar de esse indicativo revelar que os professores não estão alheios às proposições neoliberais e tecerem críticas à elas há, no entanto, uma baixo nível de conhecimento acerca das condições às quais são submetidos. Sobre as ações da Secretaria da Educação muitos desconhecem as proposições e não tem argumentos para realizar críticas. A maioria não conhece o plano de cargos e salários, identificando que apenas há uma diferença entre celetistas e estatutários, mas sem maiores informações. A saída freqüentemente apontada para tal condição concentra-se na formação continuada. Para a maioria dos professores o problema está na falta de tempo e de dinheiro para 3

4 realização de cursos...eu procuro fazer uma formação continuada, então, não é, fazer vários cursos...(marelise) A formação e atualização são apontadas como crucial para melhorar, criar novas condições. Como revela ao depoimento de Giorgene o importante é Fazer cursos. Primeiro (...) eles trazerem nas escolas cursos, porque as vezes tem cursos muito bons e não são divulgados, ninguém fica sabendo. Eu gostaria de fazer, hoje em dia a profissão de professor exige que você esteja sempre atualizado, não ficar preso naquele autor, naquele livro que você usou. Nessa perspectiva, há o reconhecimento da necessidade de buscar individualmente o aperfeiçoamento e formação...fiz mais um curso de especialização me formei em Psicopedagogia e quando estava terminando o curso ganhei uma bolsa de estudo para fazer o Mestrado. Então hoje eu estou concluindo o curso de Mestrado. Só falta a defesa da tese em Ciências da Educação. (...) é em Portugal. Eu estou concluindo, só falta a defesa de tese para pegar o canudo. (Cabral) Podemos considerar que, apesar de identificarem os problemas estruturais da educação na sociedade capitalista, a tendência apontada é a de valorizar a formação, mais do que as ações políticas.tal fato aponta, ao nosso ver, para uma tendência no campo educacional que consiste em valorizar a formação como único campo de luta dos professores na busca de melhores resultados. A formação, sabemos, é também um campo de luta e hoje, diante do aligeiramento da formação inicial e da fragilidade dos cursos de formação continuada é um importante palco de luta. O problema é quando as questões de formação se inscrevem em um quadro de alternativas individuais de formação, ou seja, sem um maior questionamento sobre as políticas que a norteiam. Para compreender as expectativas de formação dos professores os questionamos sobre os saberes necessários para a prática do professor. Em sua grande maioria as respostas indicam ênfase no cognitivo e emocional, no psicológico. Você tem que saber de psicologia. Primeiro lugar a tua área, tem que dominar completamente... e psicologia você tem que saber alguma coisa porque eu acho que tem muita fundamentação teórica e que precisa ter conhecimento sobre isso. E a inteligência emocional, que você tem que ter sempre para tudo, porque para entrar em sintonia com pessoas de tão diferentes ideologias é preciso ceder um pouco. (Marelise) 4

5 O respeito às diferenças coloca ao professor a necessidade de lidar com a diversidade de condições em sala de aula....trabalhamos com salas heterogêneas, cada um é um indivíduo. Então é fundamental ao professor ser humano, ter respeito, amor e o mais faz parte da vida. ( Wilma). Associado a esse aspecto, a capacidade de buscar informações e novos conhecimentos por conta própria. Eu vejo que para ser professor nos dias de hoje, primeiro você tem que ter confiança em si mesmo, depois você tem que ter interesse em investigar, em buscar. Não existe professor autodidata, que sabe tudo, já foi o tempo daquela falsa imagem do professor. Eu acho que o professor é um eterno estudante, se ele não tiver este espírito de estudante eterno ele não consegue ser um bom profissional. ( Cabral) Esse quadro nos remete à ênfase dada ao profissional autônomo e polivalente posto como pré-requisito para o trabalhador produtivo, integrado à lógica capitalista. Frente ao valor econômico, tem-se uma objetividade que se expressa na forma de uma utilidade abstrata, na qual não é a utilidade - valor de uso, que coloca os homens na condição de cada vez mais genéricos, cuja universalidade reflete o domínio da vida humana - mas a troca que regula as relações entre os homens. Há, neste sentido, um duplo movimento que guia o trabalho humano, expressão contraditória da tentativa de realização humana. O professor, frente a uma objetividade marcada pela exploração do trabalho humano, percebe-se como aquele que deve promover condições para que os seus alunos possam reagir frente às adversidades postas, o que os leva a buscar alternativas de caráter imediato, reproduzindo as condições sociais dadas.no entanto, ao reproduzir as condições que levam à própria exploração, sentem-se frustrados, ainda que não tenham a clareza deste processo. É neste sentido que, ao buscarem aprimorar sua formação, o fazem como saída eficaz para o alcance de condições mais justas e igualitárias, mas como sabemos isto requer maior clareza acerca das políticas sociais mais gerais incluindo as educacionais. Frente a este quadro nos deparamos com a forte influência dos aparelhos ideológicos que, sob a hegemonia burguesa, investem na disseminação da compreensão de que a educação e a formação são saídas eficazes para a melhoria das condições de vida do conjunto da sociedade. 5

6 A ênfase dada à formação se consolida nas Políticas Públicas, tomando como assertivas as proposições que valorizam a formação continuada. Tais proposições enfatizam, acima de tudo, o professor como um profissional reflexivo, autônomo, que deve buscar saídas criativas para vencer as dificuldades postas no cotidiano da escola. Há neste sentido, um caráter utilitarista, imediato, destinado aos processos de formação do professor. E, no plano imediato, são vislumbradas as saídas para uma situação tão precária. Tem-se, portanto, uma forte valorização do gnosiológico como categoria explicativa da realidade. Está na consciência a capacidade de gerir e transformar o mundo, na forma como o mundo é percebido, apreendido pelos sujeitos singulares. Trata-se de resgatar na prática cotidiana a determinações causais, utilizando-as como fonte para uma ação reflexiva que promova a adaptação à realidade de modo a encontrar saídas para as dificuldades postas. LUKÁCS (1968) chama atenção para o problema da autonomização do universal. As condições postas definem o modo por meio do qual os sujeitos singulares se colocam para a vida. Da realidade são pinçados e identificados os elementos que, por meio do pensamento, são norteadores das saídas e respostas para a vida cotidiana. Opera-se aqui uma relação em que universal define o singular. O autor, ao apontar os escritos de Marx em sua crítica a Hegel, aponta para o fato de Hegel, ao explicar a relação entre Estado e estratos, hipervaloriza o papel do Estado. Em MARX o autor identifica esta posição assumida por Hegel O termo médio é o ferro de pau, é a oposição dissimulada entre universalidade e singularidade. Isto porque as camadas, como classes de uma moderna sociedade burguesa, deveriam conseqüentemente fazer de sua ` particularidade o poder determinado do todo. Hegel, ao contrário, quer obter com eles que o universal em si e para si, o Estado político, não seja determinado pela sociedade civil, mas, ao contrário, que a determine. (LUKACS, 1968,p.81) Para MARX (idem,p.84) a questão que se coloca em Hegel consiste no fato deste assumir...a contradição do fenômeno como unidade na essência, na idéia.... O resgate da compreensão dialética entre universal e singular, mediado pelo particular é condição para que se processe uma racionalidade menos idealista e utilitarista, possibilitando que a relação entre totalidade social e os indivíduos seja condição para a escolha de meios, de alternativas que resultem na realização humana,ou seja, na 6

7 consecução de suas intenções, pautadas nas necessidades. No caso do professor, a valorização de uma condição na qual a educação e a formação aparecem como meio para resolução de problemas postos pela estrutura contraditória da sociedade somente reforça esta contradição e a desigualdade que a acompanha. Não se trata de negar o papel da formação, mas compreendê-lo como um instrumento a mais no quadro das condições que permitam a escolha de alternativas que levem à superação desta contradição. Ou seja, que superem o plano da imediaticidade. A formação, ao nosso ver, deve ser colocada no plano dos instrumentos necessários para que as mediações estabelecidas entre indivíduos singulares e universalidade possibilitem a superação da desumanização. Neste sentido, no campo das lutas travadas par a superação das condições de trabalho postas, a formação não pode estar isolada das práticas sociais mais gerais, que incluem participação ativa nos movimentos sociais, nos sindicatos, etc. No entanto, no quadro de disseminação de uma visão educacional baseada na adaptabilidade dos indivíduos e na capacidade de resolução de problemas postas pelas novas demandas do mundo do trabalho, as habilidades cognitivas, comunicativas, atitudes e conhecimentos são valorizadas como centrais na composição das competências necessárias ao mundo do trabalho. Essa concepção, a partir de muitas mediações e recomposições, pode ser identificada nas proposições postas na atual política educacional brasileira. Há nestas proposições uma forte ênfase ao caráter individual da aprendizagem, ainda que as proposições ressaltem o trabalho em equipe e a colaboração. Tais pressupostos se apresentam como uma nova racionalidade pedagógica, colocando ao professor a necessidade de aprimoramento, em especial no sentido da capacidade de lidar com a multiplicidade de condições de trabalho, da diversidade de alunos com características diferenciadas, etc. Portanto, a ênfase dada pelos professores entrevistados à uma certa habilidade quanto ao trato com os alunos, com forte ênfase no psicológico e afetivo, não se revela como estranheza. 7

8 O que devemos ter em mente, no entanto, é a contradição entre esta postura imediatista e o ideal de trabalho concebido pelos professores, caracterizado pelo sentido transformador, por seu papel social e histórico. Tal contradição se revela como a base da sociedade de classes e se coloca, como possibilidade, sempre ativa, de novas mediações entre a ação dos professores frente à realidade posta.os caminhos para que, no interior deste processo contraditório, possamos identificar respostas que avancem na compreensão de uma educação menos imediatista deve partir da concretude das situação em que se colocam os professores em suas práticas, buscando-se privilegiar o que não está na aparência das situações mas, muito mais, nas expectativas, nas frustrações, nas tentativas dos professores em equacionar as exigências impostas e o desejo de realização. Para melhor compreender este processo, nos apoiamos em LUKÁCS (1968,1981), quando evidencia a necessidade de se compreender a dinâmica posta na sociedade, a partir de sua concretude. Nesse aspecto, a hiper-valorização do universal, por um lado, ou, por outro lado, do singular, levam a um comprometimento metodológico que incorre no materialismo vulgar ou na idealização. Em LUKÁCS (1981) podemos compreender o homem como ser social que se constitui na relação concreta (prática social) em que, objetivando o alcance de um fim determinado (posição teleológica), cria mecanismos, estabelece mediações, escolhe entre as opções postas (alternativa) a que melhor condiz com o resultado esperado. Nesse contexto, no trabalho está contido um processo que o autor denomina reflexo da realidade na consciência, ou seja, a realidade existente, concreta, síntese das ações humanas historicamente constituídas - é captada pelo sujeito e por ele apreendida como reflexo, tendo em vista sua trajetória histórica. A realidade, refletida na consciência é, pois, a síntese dialética entre a realidade objetiva e o sujeito. O ser social, ao se deparar com a realidade que o cerca, contém em si parte desta realidade, ao mesmo tempo em que nela está contido. Universal e singular estabelecem mediações que se expressam na forma do particular, ou seja, na posição que ocupam na totalidade das relações sociais. Assim, podemos sintetizar esta complexa análise na posição que o ser 8

9 social ocupa no desenvolvimento do trabalho, o que, na sociedade capitalista significa dizer, na sua condição de classe. Nesse conjunto, as formas por meio das quais os homens constroem suas vivências, reproduzindo as condições postas pela racionalidade capitalista e, ao mesmo tempo, a ela se contrapondo na busca pela realização, constituem a cultura, que se expressa na forma de sua reprodução social e de seus mecanismos de resistência e negação. É neste quadro que a educação se insere, expressando as mediações entre mercantilização e humanização. A educação, como uma das formas por meio das quais se expressa a cultura, está diretamente relacionada às condições históricas em que o ser social constrói sua existência, às condições em que, frente ao reflexo (em sua consciência) das condições objetivas, age no sentido de transformá-la, de produzir novas objetividades. Nesse processo, cuja centralidade do trabalho é inexorável, estabelece uma gama complexa de relações, transformando a si e ao mundo em sua volta, buscando modificar a si e aos outros (ao que Lukács denomina de posições teleológicas secundárias). A cultura, pois, fundada no trabalho, nos permite compreender a complexidade de elementos que compõem a relação Sujeito-Objeto, seus mecanismos de reprodução e suas mediações. É importante notar que, na sociedade capitalista, antagônica e contraditória, as formas por meio das quais se estabelecem as práticas sociais e as objetivações, constituem as expressões de poder, ou seja, expressões das ações que, por um lado, reforçam a existência da racionalidade capitalista e, por outro lado, buscam a superação dessa sociedade. A educação, parte constituinte da cultura e, portanto, da totalidade social, se insere no conjunto das relações de poder na medida em que expressa os mecanismos do capital no sentido de reproduzir as condições sociais vigentes e, concomitantemente, expressa os mecanismos de luta da classe trabalhadora. É, assim, uma atividade política. Ao concebermos a educação como parte da cultura e como expressão política, temos que esta expressa dialeticamente os diferentes mecanismos por meio dos quais os diferentes grupos sociais buscam convencer outros grupos de seus ideais e propósitos. Ao analisarmos a educação no quadro do capitalismo, devemos considerar que a escola expressa a racionalidade capitalista, a divisão do trabalho, mas também expressa os anseios 9

10 da classe trabalhadora de garantir conhecimentos necessários para o domínio das condições em que se opera o processo produtivo e a cultura, garantindo um corpo instrumental que a permita lutar por seus ideais. A educação escolar, portanto, expressa a necessidade de apreensão do saber, o que, ainda que reflita os ideais capitalistas que visam a reprodução das condições sociais postas e a manutenção do poder nas mãos do capital, é significativo para a classe trabalhadora no sentido do domínio de um conjunto de conhecimentos necessários à luta contra a exploração desenfreada e a perpetuação da dominação.neste complexo, a educação traz consigo o desejo ao direito à emancipação, à humanização, ainda que de forma velada e não explícita. Ao investigarmos os agentes envolvidos nos processos educativos, entre os quais o professor, torna-se imprescindível considerar a compreensão deste quanto ao significado de seu papel social no quadro das condições objetivas postas. Isto nos coloca frente ao questionamento sobre sua prática social, que se constitui pelos diversos elementos que compõem o complexo social, fundados no trabalho. Deste modo, as formas por meio das quais o professor exerce sua atividade produtiva, expressam seu papel político, o que se relaciona a um determinado papel no quadro do antagonismo social. Estão envolvidos nesse contexto a história de vida dos professores, sua formação escolar e acadêmica e as relações que estabelece com outros agentes e outros grupos sociais, ou seja, a totalidade de relações que estabelece em sua prática. Prática esta que, é importante relembrar, em seu caráter ontológico, tem como pressuposto o alcance de um resultado (da posição teleológica), que se insere na totalidade contraditória da sociedade capitalista. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GIROUX, H. A escola crítica e a política cultural. 3 ed. São Paulo: Cortez e Autores Associados, LUKÁCS, G. Introdução a uma Estética Marxista: sobre a categoria da particularidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

11 LUKÁCS, G. Per L Ontoligia del Essere Sociale. Roma: Riuniti, volume 2, livro 1. 11

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