Claudio Michael Völcker
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- Lucinda Vilalobos Gentil
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1 Claudio Michael Völcker
2 MANEJO NA FASE DE ENGORDA DE Macrobrachium rosenbergii
3 Gerenciamento dos viveiros Escolha da área Construção dos viveiros Preparação dos viveiros Acompanhamento e monitoramento diário Amostragem Despesca
4 Escolha da área Requisitos it que devem ser observados: Objetivo: - engorda - larvicultura - mista Método de cultivo: familiar comercial Logística e infraestrutura - obtenção de pós-larvas - acessibilidade - energia elétrica, comunicação, etc.
5 Aspectos climáticos: índice de precipitação, variação de temperatura, ventos predominantes, radiação solar; Disponibilidade de água doce e/ou água salgada: - forma de captação - variação sazonal perenidade - vazão máxima e mínima Qualidade da água - composição físico-química - salinidade Dimensionamento da área: Dimensionamento da área: - área disponível: topografia e elevação
6 Solo -Perfil - características mecânicas - características físico-químico (ph, grau de oxidação, Al, etc.) Poluição Ambiental - impacto ambiental - presença de nichos ecológicos sensíveis - presença de indústria nas imediações -plano diretor P fil S i l Perfil Social - mão-de-obra disponível
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8 Construção de viveiros Forma retangular Alinhado com a direção do vento predominante Entre a m 2 Profundidade: mínima 0.8 a 1.0m e máxima 1.5 a 1.8m Com aproveitamento máximo da área disponível Deve ser completamente drenável captação sempre por derivação, se possível por gravidade d Com taludes: - perimétrico - primário - secundário
9 perimétrico primário secundário
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12 Preparação dos viveiros Antes do povoamento, os viveiros devem ser preparados (início da atividade ou após a vida útil do viveiro com esgotamento total): - secagem completa do viveiro - retirada de todo o material assoreado do fundo - recomposição da declividade interna dos taludes - calagem - plantio de grama - adubação - introdução de água - povoamento de pós-larvas
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18 Repovoamento inicial com a utilização de tela plástica, folhas de palmeira, etc., para evitar o canibalismo entre as pós-larvas e na formação de substrato que promova a fixação de microorganismos, como suplemento alimentar. Repovoamento para repor as perdas por mortandade e da despesca seletiva.
19 Acompanhamento e monitoramento diário Todos os viveiros em produção são acompanhados diariamente e os resultados armazenados em banco de dados para avaliação e comparação do histórico da produção da fazenda. Parâmetros físico-químcos 4 vezes ao dia: :00, :00, :00 e 2000h 20:00 hrs. são registrados a temperatura e o oxigênio dissolvido, na porção mais funda do viveiro, com leituras rente a superfície, meia profundidade e próximo ao fundo.
20 Os dados são comparados com os do dia anterior. Se houver declínio do oxigênio dissolvido os seguintes procedimentos são tomados:
21 Flushing entrada e retirada simultaneamente de água do viveiro; aeração em pelo menos um ponto do viveiro. Oxigênio Dissolvido O :00 12: :00 20:00 4 hrs
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23 Retirada de 10% do volume total da água de fundo e adicionar i nova água. a retirada de 10% de água do fundo do viveiro corresponde a 90% de água com baixíssimo nível de oxigênio; aeração em pelo menos dois pontos do viveiro; um a dois circuladores para evitar estratificação térmica do viveiro. Oxigênio i Dissolvido id : : : :00 hrs
24 em baixos níveis de oxigênio, não se deve efetuar despesca seletiva e a amostragem; observar a turbidez da água e sua coloração; efetuar coleta de amostragem de água e de microorganismos com a rede de plâncton para observação em laboratório.
25 Diariamente deve-se observar a coloração da água que deve ser de uma tonalidade esverdeado claro. Um afloramento anormal de algas pode ser prejudicial. Após um afloramento de algas pode surgir um afloramento de microorganismos (copépodes) tornando a tonalidade da água em cor castanho. A quantidade de microorganismos pode levar a queda brusca de oxigênio.
26 Aeradores e Misturadores Devido ao aumento da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) no viveiro pela alta densidade populacional de pitú e micro- organismos, os índices de oxigênio cai, principalmente nas áreas mais profundas. Em épocas de pouco vento e dias quentes, pode iniciar i i a formação de estratificação de temperatura na coluna vertical do viveiro com a formação de termoclina. Com uma mudança brusca do tempo pode ocorrer uma inversão onde a água de fundo com pouco oxigênio passa para a superfície, abaixando todo o nível de oxigênio na coluna de água.
27 Ambos os fenômenos ocasionam grandes mortandades. Com o monitoramento da temperatura e oxigênio dissolvido, pode-se antever estes fenômenos e minimizá-los com a utilização de aeradores e misturadores. Os aeradores, através do turbilhamento oxigena a água devido ao aumento da superfície de contato ar/água.
28 Os misturadores evitam a formação de estratificação mantendo a coluna de água homogênea.
29 Patogenia Como profilaxia, i efetua-se a captura de espécimes semanalmente em todos os viveiros com a observação posterior em lupa e microscópio. Observando qualquer anomalia como o surgimento de doenças faz-se uso de drogas para evitar danos maiores.
30 Amostragem Uma semana antes da despesca efetua-se uma amostragem no(s) viveiro(s) a serem despescados. Objetivos: cálculo da biomassa de pitú; cálculo da ração a ser administrada, após a despesca; observação da proporcionalidade p das diversas classes de tamanho; cálculo da taxa de mortandade; cálculo em kg a ser despescado para o fechamento de negociação de venda.
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37 Ração Após o cálculo l da biomassa estima-se a quantidade d de ração, mediante tabela, a ser administrada uma vez ao dia, por volta das 15:00 hrs. Distribuindo-a homogeneamente no viveiro.
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39 Despesca É realizada após uma semana da amostragem e jamais em época de muda. Há duas formas de despesca: a seletiva e a total com o esvaziamento completo do viveiro. É feito um inventário: total de machos e fêmeas e total geral despescados em kg, peso médio de machos e fêmeas e número animais/kg. Animais abaixo do tamanho estipulado e com muda recente, são retornados ao viveiro. Fêmeas ovadas, de cor castanho, são levados ao laboratório de Fêmeas ovadas, de cor castanho, são levados ao laboratório de larvicultura
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42 ano 1 ano 2 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J data x/ Pl 6,5 cm data x/ Pl 3,6 cm data x/ Pl 4,5 cm
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