TÉCNICAS DE MANEJO DA ENGORDA DO
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1 TÉCNICAS DE MANEJO DA ENGORDA DO PIRARUCU João L. Campos Eng. Agrônomo, M. Sc. Aquicultura Brasília/DF, 09 de novembro de 2016
2 Projeto Estruturante Pirarucu da Amazônia Projeto de conhecimento e tecnologia desenvolvido pelo SEBRAE em parceria com Instituições (Embrapa, MPA) e produtores privados com o objetivo de consolidar o cultivo e comercialização do pirarucu
3 Projeto Pirarucu da Amazônia II Unidades de Engorda Abrangência: AC, AM, PA, RO, RR, TO 2 unidades em cada Estado: uma em 2012/2013 e uma em 2014/2015 AC: Bujari e Rio Branco AM: Iranduba e Itacoatiara PA: Bonito e Paragominas RO: Theobroma e Alto Paraíso RR: Cantá (2) TO: Aliança e Alvorada
4 Características pirarucu Rastros branquiais Língua óssea
5 Características pirarucu Bexiga natatória modificada órgão de respiração aérea
6 Características pirarucu Visão é importante para alimentação
7 Recria do Pirarucu
8 Objetivo fase de recria Fase de Recria: Fase onde os alevinos serão criados até que tenham tamanho suficiente para minimizar perdas por predação e mortalidades iniciais Manejo mais intensivo: Alimentação, biometrias, sanidade, etc. Garantir um número conhecido de peixes na fase de engorda
9 Seleção de viveiros Viveiros de Recria: Profundidade: 1,0 a 2,0 m Tamanho de acordo com a quantidade de peixes geralmente até 2000 m 2 Fundo uniforme, sem paus/pedras fácil de passar a rede Drenagem completa Cobertura com rede anti-pássaros
10 Fundo uniforme/drenagem
11 Proteção contra predadores
12 Proteção contra predadores
13 Proteção contra predadores
14 Proteção contra predadores
15 Proteção contra predadores PREDADORES: PÁSSAROS E MORCEGOS
16 Proteção contra predadores Foto: M. Vasconcelos
17 Proteção contra predadores Filtragem da água tela < 1mm
18 Proteção contra predadores ELIMINAR PREDADORES: TRAÍRA
19 Proteção contra competidores COMPETIDOR: PIABA
20 Proteção contra competidores COMPETIDOR: PIABA
21 Preparo de viveiros Qualidade de água Não necessita de oxigênio dissolvido Similar às demais espécies de peixe quanto aos outros parâmetros Sem exigências específicas do pirarucu
22 Preparo do viveiro Calagem calcário agrícola Neutraliza a acidez do solo do fundo Equilibra o ph da água próximo do neutro Fornece cálcio e magnésio para zooplâncton Contribui na decantação da argila Auxilia na decomposição do resíduo orgânico no fundo do viveiro/açude
23 Calagem viveiro vazio
24 Calagem - Viveiro povoado
25 Compra de alevinos Compra de alevinos Estudar a logística Favorecer o fornecedor mais próximo Uniformidade do lote Condicionamento alimentar aceitação ração comercial Alevinos devem ter no mínimo 15 cm
26 Compra de alevinos
27 Compra de alevinos Compra de alevinos Alevinos devem ter no mínimo 15 cm Alevinos menores: Viveiro pequeno e protegido Cuidado intensivo
28 Compra de alevinos
29 Compra de alevinos
30 Compra de alevinos
31 Compra de alevinos Sanidade deve ser garantida pelo fornecedor Aumento de produção de alevinos em algumas regiões: Tendência de redução dos preços
32 Estocagem na recria Densidade de estocagem Baseado na capacidade do viveiro e peso médio esperado na despesca Peso médio final mínimo recomendado: 0,75 kg Capacidade viveiros escavados com pequena renovação de água: kg/ha
33 Estocagem na recria
34 Estocagem na recria Estocagem dos alevinos contar e pesar
35 Estocagem na recria Estocagem dos alevinos contar e pesar Biomassa = número peixes x peso médio
36 Estocagem na recria Avaliar o estado sanitário dos alevinos na chegada à propriedade Pirarucu é muito susceptível à parasitas externos e internos na fase jovem Monogenóides nas brânquias, Trichodina, Piscinoodinium externos; Vermes (nematóides e acanthocephalos) na cavidade abdominal e trato digestivo
37 Estocagem na recria Avaliar o estado sanitário dos alevinos Uso de microscópio Sacrificar 1-2 peixes Treinamento básico
38 Manejo sanitário - prevenção
39 Manejo sanitário - prevenção
40 Manejo sanitário - prevenção
41 Manejo sanitário - prevenção Trichodina
42 Manejo sanitário - prevenção Trichodina
43 Manejo sanitário - prevenção Piscinoodinium
44 Manejo sanitário - prevenção Monogênias nas brânquias
45 Manejo sanitário - prevenção
46 Manejo sanitário - prevenção Nematódeo no trato digestivo
47 Manejo sanitário - prevenção
48 Manejo sanitário - prevenção
49 Qualidade da água Pirarucu não é particularmente exigente em termos de qualidade de água Manter os principais parâmetros em condições satisfatórias Estabilidade é importante Evitar condições extremas Realizar o monitoramento periódico semanal Fazer as correções necessárias
50 Qualidade da água
51 Qualidade da água
52 Qualidade da água Embolia gasosa Água de poço
53 Qualidade da água Turbidez mineral -Procurar evitar
54 Qualidade da água Plantas aquáticas água muito transparente
55 Qualidade da água
56 Qualidade da água
57 Manejo alimentar recria Pontos importantes: Garantir oferta de alimento para todos os peixes Uso de ração de alta qualidade (40-45%PB) Manejo correto nos primeiros dias é fundamental Baseado em tabela de alimentação específica Usar o percentual máximo recomendado Reajuste semanal da quantidade fornecida
58 Manejo alimentar recria
59 Manejo alimentar recria Exemplo - Cálculo da quantidade ração/dia: 1000 peixes de 200 g Biomassa: 1000 x 0,2 = 200 kg Taxa de alimentação tabela Usar max: 3,3% Quantidade de ração a ser fornecida: Biomassa x taxa alim.: 200 kg x 3,3% = 6,6 kg ração/dia
60 Manejo alimentar recria Controle da alimentação Pesar ração de acordo com o calculado na tabela Anotar!
61 Manejo alimentar recria Alimentar com maior frequência no início 6 vezes/dia
62 Manejo alimentar recria
63 Manejo alimentar recria
64 Manejo alimentar recria Hábito alimentar: Frênesi alimentar inicial Espalha ração Reduz atividade Depois de alguns minutos volta a comer com apetite
65 Manejo alimentar recria
66 Manejo alimentar recria
67 Manejo alimentar recria
68 Manejo alimentar recria
69 Biometria
70 Biometria
71 Biometria
72 Controles
73 Engorda do Pirarucu
74 Objetivo fase engorda Produção eficiente em termos de velocidade de crescimento, taxa de conversão alimentar, sobrevivência e produção/área/tempo Engorda: Mais de 80% do custo de produção
75 Seleção de viveiros Viveiros de Engorda: Profundidade: 1,5 2,5 m (menor turbidez) Quantidade de peixes de acordo com tamanho Fundo uniforme, sem paus/pedras fácil de passar a rede Drenagem completa Não é necessário proteção contra predadores
76 Seleção de viveiros
77 Transferência de juvenis Pontos a serem observados Jejum antes do manejo Trabalhar nas horas mais frescas (manhã) Fazer o serviço o mais rápido possível Cuidado para não afogar o peixe durante o manejo/transporte Pesar e contar todos os peixes biomassa inicial
78 Transferência de juvenis
79 Transferência de juvenis
80 Qualidade da água Pirarucu não é particularmente exigente em termos de qualidade de água Manter os principais parâmetros em condições satisfatórias Estabilidade é importante Evitar condições extremas Realizar o monitoramento periódico semanal Fazer as correções necessárias
81 Qualidade da água
82 Manejo alimentar engorda Pontos importantes: Garantir oferta de alimento para todos os peixes Uso de ração de alta qualidade (40-45%PB) Várias rações de 38% no mercado Quantidade de ração baseada em tabela de alimentação específica À medida que os peixes crescem, ir em direção da taxa diária mínima Reajuste semanal da quantidade fornecida Evitar perder dias de alimentação
83 Manejo alimentar engorda
84 Manejo alimentar engorda
85 Manejo alimentar engorda
86 Manejo alimentar engorda
87 Manejo alimentar engorda
88 Manejo alimentar engorda
89 Biometria Acompanhamento da produção Conv. Alimentar, Ganho de Peso permite avaliar manejo alimentar e qualidade da ração Avaliação estado sanitário Um mal necessário Evitar estressar demais
90 Biometria
91 Curva de crescimento esperado do Pirarucu Estoc Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 0,01 0,20 0,50 1,10 2,00 3,00 4,10 5,30 6,50 7,80 9,10 10,50 12,00 0,19 0,30 0,60 0,90 1,00 1,10 1,20 1,20 1,30 1,30 1,40 1,50 kg/mês 1900% 150% 120% 82% 50% 37% 29% 23% 20% 17% 15% 14% 6,33 10,00 20,00 30,00 33,33 36,67 40,00 40,00 43,33 43,33 46,67 50,00 g/dia Crescimento Pirarucu 0,01 0,20 0,50 1,10 2,00 3,00 4,10 5,30 6,50 7,80 9,10 10,50 12,00 Estoc Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês Mês Mês Crescimento Pirarucu
92 Biometria Análises da sanidade dos peixes
93 Biometria Peixe malhado Rede não pode ter furos
94 Biometria
95 Sanidade engorda
96 Sanidade engorda
97 Sanidade engorda
98 Sanidade engorda
99 Sanidade engorda
100 Sanidade engorda Icterícia (raro)
101 Sistemas de produção Tanques circulares
102 Sistemas de produção 75 a 150 kg/m 3 Renovação de água: 25% a 500% ao dia
103 Sistemas de produção Monitoramento frequente da qualidade de água
104 Sistemas de produção
105 Sistemas de produção
106 Sistemas de produção Produção de pirarucu em policultivo com o peixe redondo Estocar até 50 juvenis de pirarucu por Ha, tirando com kg em um ano Produção adicional de 500 kg de carne nobre, praticamente só com o custo de alevino Dificuldade acertar a comercialização
107 Despesca
108 Despesca
109 Despesca
110 Despesca Sangria é fundamental
111 Despesca
112 Despesca
113 Despesca
114 Unidades de Engorda Ciclo de produção: 12 a 14 meses Peso médio final: 8 a 13 kg Densidades: 8 a 14 ton/hectare Conversão alimentar: 1,7 a 2,1 Taxa de sobrevivência: 65 a 90% (ciclo completo)
115 Unidades de Engorda
116 Unidades de Engorda Pontos fortes: Melhoria nos índices de desempenho Taxas de crescimento e conversão alimentar Segurança no planejamento de produção (taxas de consumo e de conversão alimentar tabela de alimentação) Difusão dos conhecimentos e expansão da produção em todos os estados
117 Unidades de Engorda Dificuldades: Espécie recente na piscicultura Conhecimento técnico limitado (enfermidade, nutrição, etc.) Pouca pesquisa, pouco foco, carência de técnicos Cadeia produtiva em fase inicial Produtores investindo para aprender a produzir Alta rotatividade de mão de obra Oferta insuficiente, alto valor e baixa qualidade de alevinos Rações comerciais aquém da necessidade da espécie Alto custo das rações
118 Ações para o futuro Maior investimento em pesquisas integradas Difusão de tecnologia junto ao setor privado Qualificação da mão de obra Aumento de investimentos na produção Aumento da escala para industrialização Ações para abertura de mercado Planos de comercialização/logística
119 Obrigado! João L. Campos (67)
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