II ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO: INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE NO FENÔMENO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO: INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE NO FENÔMENO"

Transcrição

1 II ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO: INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE NO FENÔMENO Liliana Pena Naval (1) Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia Química, professora titular do curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Tocantins. Sérgio Carlos Bernardo Queiro Acadêmico do curso de Engenharia Ambiental, Universidade do Tocantins, bolsista do CNPq. Vanessa Marques da Silv Acadêmico do curso de Engenharia Ambiental, Universidade do Tocantins, bolsista do CNPq. Endereço (1) ARSE 102; QI 48; Lt. 11; Al. 19. CEP: Palmas TO - Brasil. Tel: (63) liliana@unitins.br RESUMO Um dos fenômenos que mais interfere no funcionamento de lagoas de estabilização é a estratificação térmica, que é definido como o processo de gradeamento das temperaturas da superfície e do fundo de um lago. O grande problema que a estratificação térmica causa em Lagoas de Estabilização é a mudança na velocidade das reações bioquímicas ocasionando assim uma diminuição da zona ativa do sistema. O presente estudo visa identificar o perfil das temperaturas em um sistema composto por três lagoas trabalhando em série (anaeróbia, facultativa e maturação), na cidade de Palmas TO. Para a realização do trabalho foram feitas coletas nictemerais tanto no período seco como no chuvoso, para avaliar a influência da sazonalidade no processo de Estratificação Térmica. O sistema apresentou em média uma diferença de temperatura de 2 C entre as diferentes profundidades estudadas, sendo que as maiores temperaturas foram encontradas na superfície da lagoa no horário das 15:00h (38 C), e as menores às 03:00h na profundidade de 150cm ( C). A partir da identificação do perfil de temperaturas, podemos concluir que a estratificação térmica não ocorreu significativamente no sistema, de forma que o volume útil das lagoas não foi comprometido. PALAVRAS-CHAVE: Lagoas de Estabilização, Estratificação Térmica, Sazonalidade. INTRODUÇÃO Lagoas de estabilização consistem em reservatórios de pequena profundidade, construídos em diques de terra e fundo compactados e impermeabilizados, e constituem-se na forma mais simples para o tratamento de esgotos, (VON SPERLING,1996). As águas residuárias ali despejadas são estabilizadas biologicamente pela atuação de bactérias (anaeróbias, aeróbias ou facultativas). De acordo com a forma que o esgoto é tratado, as lagoas de estabilização podem ser classificadas em diferentes categorias. Se a degradação da matéria orgânica ocorre sem a presença de oxigênio a lagoa é dita anaeróbia. Se a lagoa for formada por duas camadas distintas, uma com presença de oxigênio e a outra sem o oxigênio, ela é chamada de lagoa facultativa. E quando as condições são estritamente aeróbias as lagoas são denominadas de lagoas de maturação. O Sistema em estudo foi inicialmente projetado com três (03) lagoas facultativas em paralelo, sendo que depois ele foi induzido a operar em série, passando a ser uma anaeróbia, uma facultativa e a última em lagoa de maturação primária. No entanto, apesar das mudanças com relação às características biológicas, que estão intimamente relacionadas a seu funcionamento, essas lagoas continuam apresentando a mesma estrutura físicas. Tabela 1- Características físicas das Lagoas de Estabilização. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 Comp. de fundo(m) Largura de fundo(m) Profundidade da Declinação do Lagoa lagoa (m) talude Anaeróbia 146,60 84,00 1,50 1:2 Facultativa 148, 77,60 1,50 1:2 Maturação 175,00 64,00 1,50 1:2 O estudo dos processos de transferência de energia em lagoas de estabilização é de fundamental importância para avaliar o funcionamento e a eficiência destes sistemas. E um dos fenômenos que mais interfere nestas transferências de energia é a estratificação térmica, que segundo ESTEVES (1988), é definido como o processo de gradeamento das temperaturas da superfície e do fundo de um lago. No entanto, embora as lagoas de estabilização apresentem pequena profundidade, a alta turbidez dessas unidades de tratamento proporcionam condições favoráveis a ocorrência desse fenômeno, (KELLNER & PIRES, 00). Como as lagoas sofrem diretamente a ação do clima do local onde se encontram a ocorrência da estratificação térmica pode ser mais acentuada. O período de estratificação térmica caracteriza-se pela existência de várias camadas diferentes, descritas abaixo: Epilimnion: camada superior, caracterizada por uma temperatura uniforme e quente. Hipolimnion: camada inferior, mais fria e mais densa. Metalimnion: camada localizada entre o epilimnion e o hipolimnion, camada de transição entre a superfície e o fundo do lago. Esta camada é marcada por uma grande descontinuidade de temperatura, que é chamado de termoclina. A estratificação térmica afeta o comportamento dos processos biológicos das lagoas de estabilização. Segundo VON SPERLING (1996), as algas por serem sensíveis a mudanças de temperatura são influenciadas pela estratificação, da seguinte forma: As algas não motoras sedimentam, atingindo a zona escura da lagoa, deixando de produzir oxigênio, e implicando, pelo contrário, no consumo do mesmo. As motoras tendem a fugir da camada mais superficial ( a 50cm) de elevada temperatura (eventualmente C), formando uma densa camada de algas, a qual dificulta a penetração da energia solar. Ainda segundo VON SPERLING (1996), devido a estes aspectos, em lagoas estratificadas há uma baixa presença de algas na zona fótica, o que reduz a produção de oxigênio do sistema, e em conseqüência a sua capacidade de estabilizar a matéria orgânica. Em locais com pouco ou nenhum vento na superfície da lagoa, esta permanece estratificada. O grande problema que a estratificação térmica causa em Lagoas de Estabilização é a mudança na velocidade das reações bioquímicas ocasionando assim uma diminuição da zona ativa (volume útil) do sistema. O presente estudo visa identificar o perfil das temperaturas em um sistema composto por três lagoas trabalhando em série (anaeróbia, facultativa e maturação), na cidade de Palmas TO. MATERIAIS E MÉTODOS O trabalho foi realizado em um sistema de três lagoas em série (anaeróbia, facultativa e maturação), para o tratamento de águas residuárias domésticas na cidade de Palmas - TO. Como o estado do Tocantins possui duas estações climáticas bem definidas, uma seca (maio - outubro) e uma chuvosa (novembro - abril), foram realizadas coletas nictemerais mensais no período de dezembro de 00 a novembro de 01, nas três lagoas do sistema, e nas seguintes profundidades: 150cm, cm e 5cm. Os dados de temperatura foram obtidos com o auxílio de um termômetro de mercúrio, e para coletar nas diferentes profundidades foi utilizado um coletor que era submergido nas lagoas. O referido coletor consiste em um cano de pvc acoplado a uma válvula. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados aqui apresentados são valores médios encontrados durante o período de amostragem. Para avaliar a influencia da sazonalidade no processo de estratificação térmica, comparou-se os dados do período chuvoso com dados do período seco, já que as médias de precipitação nestes períodos são 246mm e 14mm respectivamente, podendo interferir significativamente na dinâmica da lagoa. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Figura 1: Perfil nictemeral de temperatura na estação seca da Lagoa Anaeróbia. Horários (hs ) 5 cm cm 150 cm Figura 2: Perfil nictemeral de temperatura na estação chuvosa da Lagoa Anaeróbia. 5 cm cm 150 cm Os Gráficos 1 e 2, mostram como a lagoa anaeróbia se comportou nas duas estações climáticas. Podese verificar a presença de um forte gradiente térmico encontrado no perfil da lagoa, principalmente das 9:00h até às 18:00h. Este gradiente está mais presente na estação chuvosa devido a que neste período as condições climáticas mudam constatemente durante o dia afetando a temperatura da massa líquida da lagoa. Figura 3: Perfil nictemeral de temperatura na estação seca da Lagoa Facultativa. 5 cm cm 150 cm ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Figura 4: Perfil nictemeral de temperatura na estação chuvosa da Lagoa Facultativa. Temperatura ( ) 5 cm cm 150 cm Nestes Gráficos, que expressam os dados obtidos na lagoa facultativa, as temperaturas nas diferentes profundidades estão bem distintas, sendo que na maioria dos horários à superfície (5cm), obteve temperaturas maiores do que à cm e 150cm, a não ser às 9:00h e às 12:00h. Em relação à sazonalidade, a lagoa apresentou semelhanças no perfil de temperaturas, tanto na estação seca como na estação chuvosa. Figura 5: Perfil nictemeral de temperatura na estação seca da Lagoa de Maturação. horários(hs) 5 cm cm 150 cm Figura 6: Perfil nictemeral de temperatura na estação chuvosa da Lagoa de Maturação. 5 cm cm 150 cm ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Na lagoa de maturação a ocorrência da estratificação térmica pode trazer grandes problemas para um bom funcionamento do sistema. Quando há um gradiente térmico, a lagoa fica separada por diferentes camadas com densidades distintas, e como elas foram projetadas para trabalhar com toda coluna de água uniforme, a divisão da massa líquida não proporciona uma boa eficiência da lagoa. Como podemos observar tanto na estação seca quanto na chuvosa apenas nos dois últimos horários ocorreu a estratificação, justamente nos horários de maior insolação do dia. CONCLUSÕES Após a identificação do perfil vertical da temperatura no sistema em estudo nas diferentes estações climáticas, conclui-se que: Nas três lagoas de estabilização estudadas, só ocorreu um elevado gradiente de temperatura levando a estratificação térmica, em alguns horários do dia. Pelo sistema só apresentar estratificação térmica durante uma parte do dia, o tempo de detenção hidráulico proposto pelo projeto não fica comprometido. Com relação à sazonalidade, pode-se verificar que o fenômeno de estratificação térmica aconteceu com mais intensidade no período chuvoso, principalmente na lagoa anaeróbia. A pouca ocorrência da estratificação, deve-se ao fato de que as lagoas possuem uma profundidade baixa, impedindo a formação de um gradiente térmico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ESTEVES, F.A.(1988). Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência: FINEP. 2. KELLNER, E; PIRES, E.C.(00). Desenvolvimento de modelo para determinação do perfil vertical de temperatura e do volume útil de lagoas de estabilização. Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES. Vol 4 Nº 1 Jan/Mar e Nº 2 Abr/. 3. VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais: Volume3. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

II-019 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS SISTEMAS DE PÓS- TRATAMENTO PARA REATORES UASB EM ESCALA REAL

II-019 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS SISTEMAS DE PÓS- TRATAMENTO PARA REATORES UASB EM ESCALA REAL II-19 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS SISTEMAS DE PÓS- TRATAMENTO PARA REATORES UASB EM ESCALA REAL Liliana Pena Naval (1) Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia Química, Professora

Leia mais

VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO II-015 - INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Liliana Pena Naval (1) Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia Química, professor titular do curso de

Leia mais

II AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM FILTRO ANAERÓBIO COM RECHEIO DE BAMBU, EM ESCALA REAL, UTILIZADO COMO PÓS- TRATAMENTO DE REATOR UASB

II AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM FILTRO ANAERÓBIO COM RECHEIO DE BAMBU, EM ESCALA REAL, UTILIZADO COMO PÓS- TRATAMENTO DE REATOR UASB II-018 - AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM FILTRO ANAERÓBIO COM RECHEIO DE BAMBU, EM ESCALA REAL, UTILIZADO COMO PÓS- TRATAMENTO DE REATOR UASB Liliana Pena Naval (1) Doutorada pela Universidad Complutense

Leia mais

II-140 COMPORTAMETO DE LAGOAS FACULTATIVAS SECUNDÁRIAS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS

II-140 COMPORTAMETO DE LAGOAS FACULTATIVAS SECUNDÁRIAS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS II-140 COMPORTAMETO DE LAGOAS FACULTATIVAS SECUNDÁRIAS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS Gilson Barbosa Athayde Júnior Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (1995).

Leia mais

II-015 APLICAÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO PROBABILÍSTICO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO DE PALMAS TO

II-015 APLICAÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO PROBABILÍSTICO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO DE PALMAS TO II-015 APLICAÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO PROBABILÍSTICO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO DE PALMAS TO Liliana Pena Naval Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia Química, professora

Leia mais

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Disposição controlada no solo, nutrientes, capacidade de adsorção. 1.0 INTRODUÇÃO

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Disposição controlada no solo, nutrientes, capacidade de adsorção. 1.0 INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA VARIAÇÃO TEMPORAL DAS CONCENTRAÇÕES DE MÉRIA ORGÂNICA E NUTRIENTES E A RESPECTIVA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE UM SOLO UTILIZADO PARA A DISPOSIÇÃO CONTROLADA DE EFLUENTES DOMÉSTICOS. Liliana

Leia mais

II EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE FÁBRICA DE PAPEL POR LAGOAS E RESERVATÓRIO DE ESTABILIZAÇÃO

II EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE FÁBRICA DE PAPEL POR LAGOAS E RESERVATÓRIO DE ESTABILIZAÇÃO 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-120 - EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE FÁBRICA DE PAPEL POR LAGOAS E RESERVATÓRIO

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE BRAGANÇA. TRABALHO PRÁTICO Nº 6 MEIO ABIÓTICO - I Sistemas Lênticos Parâmetros físico-químicos

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE BRAGANÇA. TRABALHO PRÁTICO Nº 6 MEIO ABIÓTICO - I Sistemas Lênticos Parâmetros físico-químicos ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE BRAGANÇA CURSOS DE ENGENHARIA DO AMBIENTE E TERRITÓRIO/FLORESTAL ECOLOGIA DE SISTEMAS AQUÁTICOS/ORDENAMENTO DAS ÁGUAS INTERIORES TRABALHO PRÁTICO Nº 6 MEIO ABIÓTICO - I Sistemas

Leia mais

II-095 LODO RESIDUAL EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO TRATANDO ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS II LAGOAS FACULTATIVAS PRIMÁRIAS

II-095 LODO RESIDUAL EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO TRATANDO ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS II LAGOAS FACULTATIVAS PRIMÁRIAS II-095 LODO RESIDUAL EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO TRATANDO ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS II LAGOAS FACULTATIVAS PRIMÁRIAS Salomão Anselmo Silva (1) Graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da

Leia mais

Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé

Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé PTDC/AGR-AAM/098100/2008 Gestão integrada de fósforo para controlo da eutrofização de bacias hidrográficas EUTROPHOS Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé Âmbito

Leia mais

PROCESSO DE TRATAMENTO

PROCESSO DE TRATAMENTO PROCESSO DE TRATAMENTO Consiste em separar a parte líquida da parte sólida do esgoto, e tratar cada uma delas separadamente, reduzindo ao máximo a carga poluidora, de forma que elas possam ser dispostas

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DA RELAÇÃO ENTRE DBO TOTAL E DBO SOLÚVEL VERSUS A TAXA DE APLICAÇÃO SUPERFICIAL, EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

MODELAGEM MATEMÁTICA DA RELAÇÃO ENTRE DBO TOTAL E DBO SOLÚVEL VERSUS A TAXA DE APLICAÇÃO SUPERFICIAL, EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO MODELAGEM MATEMÁTICA DA RELAÇÃO ENTRE DBO TOTAL E DBO SOLÚVEL VERSUS A TAXA DE APLICAÇÃO SUPERFICIAL, EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO José Moreno (1) Engenheiro Civil - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Leia mais

VERIFICAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO NA LAGOA FACULTATIVA DA ETE DE AQUIRAZ/CE

VERIFICAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO NA LAGOA FACULTATIVA DA ETE DE AQUIRAZ/CE VERIFICAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO NA LAGOA FACULTATIVA DA ETE DE AQUIRAZ/CE Jessyca Costa Barros 1 * Priscila Araújo Barbosa Parente 2 ; Ticiana Fontoura Vidal 3 Karina Oliveira Chaves 4 & José

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE CHICANAS NO DESEMPENHO DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS.

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE CHICANAS NO DESEMPENHO DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS. ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE CHICANAS NO DESEMPENHO DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS. Tsunao Matsumoto (1) Engenheiro Civil Mestre e Doutor em Hidráulica e Saneamento Escola de

Leia mais

A Radiação solar e efeitos no ecossistema (capítulo 9)

A Radiação solar e efeitos no ecossistema (capítulo 9) Universidade Federal de Rondônia-UNIR Departamento de Engenharia Ambiental-DEA A Radiação solar e efeitos no ecossistema (capítulo 9) Disciplina: Limnologia Carga horária: 80hs Responsável: Prof a. Elisabete

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 28 O meio aquático V: Eutrofização 2º Semestre/ 2015 1 Mecanismos de circulação de lagos/reservatórios Estratificação térmica de

Leia mais

10 Lagoas de estabilização

10 Lagoas de estabilização 10 Lagoas de estabilização Lagoas naturais ou artificiais com finalidade de tratar esgotos sanitários. De pequena profundidade, estas lagoas são construídas em diques de terra e fundo compactadas e impermeabilizadas

Leia mais

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 12 Tratamento secundário de esgotos Lagoas aeradas

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 12 Tratamento secundário de esgotos Lagoas aeradas TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 12 Tratamento secundário de esgotos Lagoas aeradas Lagoas aeradas 2 Lagoas aeradas - Jarinu 3 4 Lagoas aeradas - Itapetininga 5 Lagoas de decantação 6 Sistemas

Leia mais

PADRÃO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL EM PISCICULTURA EM TANQUE REDE NO SEMIÁRIDO

PADRÃO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL EM PISCICULTURA EM TANQUE REDE NO SEMIÁRIDO PADRÃO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL EM PISCICULTURA EM TANQUE REDE NO SEMIÁRIDO Maria Izadora Sobreira Silva¹; Orientador Hênio do Nascimento Melo Junior² (1- Graduanda em Ciências Biológicas e Bolsista do Laboratório

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-288 AVALIAÇÃO DA CINÉTICA DA DBO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-288 AVALIAÇÃO DA CINÉTICA DA DBO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-288 AVALIAÇÃO DA CINÉTICA DA DBO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Carla Gracy

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 29 O meio aquático V: Eutrofização e Índices de Qualidade de Água 2º Semestre/ 2015 1 Mecanismos de circulação de lagos/reservatórios

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Purificação das águas: tratamento de esgoto

Purificação das águas: tratamento de esgoto Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental (2017/2) Química das Águas (Parte 3b) Purificação das águas: tratamento de esgoto Estagiário:

Leia mais

SER340 - Sensoriamento Remoto dos Oceanos Ensaio Teórico: Dinâmica dos Oceanos

SER340 - Sensoriamento Remoto dos Oceanos Ensaio Teórico: Dinâmica dos Oceanos SER340 - Sensoriamento Remoto dos Oceanos Ensaio Teórico: Dinâmica dos Oceanos Sandro Klippel 3 de outubro de 2012 A Terra recebe radiação solar na forma de ondas curtas, absorvendo cerca de 65% dessa

Leia mais

14 Filtros biológicos

14 Filtros biológicos 14 Filtros biológicos h 0,90 a 3,0 m para o leito de pedras (usual 1,80 m) peças plásticas: pode atingir até 12 m, Taxa de Aplicação Hidráulica (TAH): baixa taxa: TAH de 1,0 a 4,0 m 3 /(m 2.dia) média

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química

Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química O esgoto, sem tratamento, provoca dois efeitos negativos na água em que é lançado: I. Diminuição do O

Leia mais

Desempenho operacional de lagoas de estabilização do estado de Goiás, Brasil. Susane Campos Mota Angelim, SANEAGO Eraldo Henriques de Carvalho, UFG

Desempenho operacional de lagoas de estabilização do estado de Goiás, Brasil. Susane Campos Mota Angelim, SANEAGO Eraldo Henriques de Carvalho, UFG Desempenho operacional de lagoas de estabilização do estado de Goiás, Brasil Susane Campos Mota Angelim, SANEAGO Eraldo Henriques de Carvalho, UFG Introdução Lagoas de estabilização: sistemas amplamente

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-287 - AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA EM TERMOS DE REMOÇÃO DE DBO E DQO DE DUAS ESTAÇÕES DE

Leia mais

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO Rodrigo Amado Garcia Silva Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD Sumário Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto Unidade 2 Características dos Esgotos

Leia mais

Raoni de Paula Fernandes

Raoni de Paula Fernandes 19 de Agosto de 2010, Rio de Janeiro ANÁLISE DA QUALIDADE DO EFLUENTE FINAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE BREJO COMPRIDO E DE SEU CORPO RECEPTOR, O CÓRREGO BREJO COMPRIDO. Raoni de Paula Fernandes

Leia mais

I-082- ESTUDO DO CONTEÚDO DE CALOR NOS RESERVATÓRIOS DE JURAMENTO, SOBERBO E RIBEIRÃO UTILIZADOS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO EM MINAS GERAIS.

I-082- ESTUDO DO CONTEÚDO DE CALOR NOS RESERVATÓRIOS DE JURAMENTO, SOBERBO E RIBEIRÃO UTILIZADOS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO EM MINAS GERAIS. I-082- ESTUDO DO CONTEÚDO DE CALOR NOS RESERVATÓRIOS DE JURAMENTO, SOBERBO E RIBEIRÃO UTILIZADOS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO EM MINAS GERAIS. Tales Heliodoro Viana (1) Biólogo pela Universidade Federal

Leia mais

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PHA 3413 Tratamento de Esgoto Sanitário Prof. Tit. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de

Leia mais

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE NUTRIENTES, EM TRÊS SISTEMAS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE NUTRIENTES, EM TRÊS SISTEMAS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE NUTRIENTES, EM TRÊS SISTEMAS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Luênia Kaline Tavares DA SILVA (1); Mariana Albuquerque Galvão

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI Neuza M. Santos Neves Engenheira Química pela UFBA. Mestre em Engenharia

Leia mais

II OZONIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMICILIARES APÓS TRATAMENTO ANAERÓBIO - ESTUDO PRELIMINAR

II OZONIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMICILIARES APÓS TRATAMENTO ANAERÓBIO - ESTUDO PRELIMINAR II-041 - OZONIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMICILIARES APÓS TRATAMENTO ANAERÓBIO - ESTUDO PRELIMINAR Herlane dos Santos Costa (1) Engenheira Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestre em

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA 2011 - - INVERNO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO PROF. WALDIR Jr CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS AR QUENTE MENOS DENSO LEVE BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO CONCEITO: QUANTIDADE DE

Leia mais

II-257 CONDIÇÕES DE MISTURA, OXIGENAÇÃO E DESEMPENHO DE UMA LAGOA AERADA DE MISTURA COMPLETA

II-257 CONDIÇÕES DE MISTURA, OXIGENAÇÃO E DESEMPENHO DE UMA LAGOA AERADA DE MISTURA COMPLETA II-257 CONDIÇÕES DE MISTURA, OXIGENAÇÃO E DESEMPENHO DE UMA LAGOA AERADA DE MISTURA COMPLETA Olivia Souza de Matos (1) Engenheira Civil. Mestre da Área Interdisciplinar em Engenharia Ambiental - COPPE/UFRJ.

Leia mais

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto Sistemas de Tratamento de Esgoto Aracruz, junho de 2006 1 1. Tecnologias de tratamento O tratamento biológico é a forma mais eficiente de remoção da matéria orgânica

Leia mais

ESGOTAMENTO SANITÁRIO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DQO EM SISTEMA ANAERÓBIO-AERÓBIO, NO TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO.

ESGOTAMENTO SANITÁRIO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DQO EM SISTEMA ANAERÓBIO-AERÓBIO, NO TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO. ESGOTAMENTO SANITÁRIO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DQO EM SISTEMA ANAERÓBIO-AERÓBIO, NO TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO. Robson Costa da Costa engrobsonrcc@gmail.com Universidade Federal do Pará.

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR L

INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR L INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR 1.850 L A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e PEMD (Polietileno de Média Densidade), além de desenvolver e executar projetos

Leia mais

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir.

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. 1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. Os climogramas I e II apresentam respectivamente os climas nas seguintes áreas: a) equatorial (A); tropical de altitude (D). b) tropical (A); semi-árido (E).

Leia mais

II-138 REMOÇÃO DE VIBRIO CHOLERAE 01 (ELTOR) E SALMONELA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO EM SÉRIE, TRATANDO ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS

II-138 REMOÇÃO DE VIBRIO CHOLERAE 01 (ELTOR) E SALMONELA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO EM SÉRIE, TRATANDO ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS II-138 REMOÇÃO DE VIBRIO CHOLERAE 01 (ELTOR) E SALMONELA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO EM SÉRIE, TRATANDO ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS Howard William Pearson Doutor (PhD) pela Universidade de Dundee, Dundee,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV442 Qualidade da Água

Programa Analítico de Disciplina CIV442 Qualidade da Água 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 6 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

AULA 4 -Limnologia. Patricia M. P. Trindade Waterloo Pereira Filho

AULA 4 -Limnologia. Patricia M. P. Trindade Waterloo Pereira Filho AULA 4 -Limnologia Patricia M. P. Trindade Waterloo Pereira Filho O que é Limnologia É o estudo ecológico de todas as massas d água continentais. Portanto, são inúmeros corpos d água objeto de estudo da

Leia mais

II A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO HIDRODINÂNICO NO DESEMPENHO DE UMA LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO FACULTATIVA

II A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO HIDRODINÂNICO NO DESEMPENHO DE UMA LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO FACULTATIVA II-071 - A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO HIDRODINÂNICO NO DESEMPENHO DE UMA LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO FACULTATIVA Patrícia Weibert Fonseca Engenheira Civil. Mestranda da Área Interdisciplinar em Engenharia

Leia mais

EL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum

EL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum EL NIÑO E LA NIÑA Prof. Maicon Fiegenbaum HISTÓRIA Em 1892, no Congresso da Sociedade Geográfica de Lima, o capitão Camilo Carrillo apresentou a expressão El Niño ; Criada por navegadores peruanos que

Leia mais

Avaliação do Potencial e da Capacidade de Desnitrificação em Sistema Pós-D de Tratamento de Esgoto

Avaliação do Potencial e da Capacidade de Desnitrificação em Sistema Pós-D de Tratamento de Esgoto Avaliação do Potencial e da Capacidade de Desnitrificação em Sistema Pós-D de Tratamento de Esgoto Kilmária Gondim da Silva 1 Dayane de Andrade Lima 2, Jéssica Nogueira Bezerra 3, Heraldo Antunes Silva

Leia mais

AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM DIVERSOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO OPERANDO EM ESCALA REAL

AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM DIVERSOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO OPERANDO EM ESCALA REAL AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM DIVERSOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO OPERANDO EM ESCALA REAL Liliana Pena Naval * Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia Química,

Leia mais

Ruiter Lima Morais 1 Yara Vanessa Portuguez Fonseca¹ RESUMO

Ruiter Lima Morais 1 Yara Vanessa Portuguez Fonseca¹ RESUMO AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE DBO E DE DQO DA ÁGUA RESIDUÁRIA DE UMA INDÚSTRIA FARMOCOSMECÊUTICA EMPREGANDO O PROCESSO DE LODOS ATIVADOS POR AERAÇÃO PROLONGADA Ruiter Lima Morais 1 Yara Vanessa Portuguez Fonseca¹

Leia mais

EFICIÊNCIA NA ADERÊNCIA DOS ORGANISMOS DECOMPOSITORES, EMPREGANDO-SE DIFERENTES MEIOS SUPORTES PLÁSTICOS PARA REMOÇÃO DOS POLUENTES

EFICIÊNCIA NA ADERÊNCIA DOS ORGANISMOS DECOMPOSITORES, EMPREGANDO-SE DIFERENTES MEIOS SUPORTES PLÁSTICOS PARA REMOÇÃO DOS POLUENTES EFICIÊNCIA NA ADERÊNCIA DOS ORGANISMOS DECOMPOSITORES, EMPREGANDO-SE DIFERENTES MEIOS SUPORTES PLÁSTICOS PARA REMOÇÃO DOS POLUENTES Nome dos autores: Jarllany Cirqueira Lopes; Liliana Pena Naval Jarllany

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2011 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - março a maio de 2015 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Coliformes Fecais, Balneabilidade, Influência urbana. 1.0 INTRODUÇÃO

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Coliformes Fecais, Balneabilidade, Influência urbana. 1.0 INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO CÓRREGO SÃO JOÃO NO APORTE DE CONTAMINAÇÃO FECAL NO RESERVATÓRIO DA UHE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS-BRASIL, E A RESPECTIVA INFLUÊNCIA NA BALNEABILIDADE DAS PRAIAS LOCAIS

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMA BRASIL: tipos climáticos 1 Equatorial 2 Tropical 3 Tropical de Altitude 4 Tropical Atlântico/Úmido 5 Semi-Árido 6- Subtropical -Inverno rigoroso - chuvas

Leia mais

CLIMATOLOGIA I. Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular

CLIMATOLOGIA I. Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular CLIMATOLOGIA I Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular ambrizzi@model.iag.usp.br Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA OXIGENAÇÃO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS POR MEIO DA VARIAÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO DE AERADORES DE FLUXO DESCENDENTE

OTIMIZAÇÃO DA OXIGENAÇÃO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS POR MEIO DA VARIAÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO DE AERADORES DE FLUXO DESCENDENTE OTIMIZAÇÃO DA OXIGENAÇÃO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS POR MEIO DA VARIAÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO DE AERADORES DE FLUXO DESCENDENTE Michel Celso Gonçalves Moreira * Eduarda de Magalhães Dias Frinhani

Leia mais

Microbiologia do Ambiente. Sistemas aquáticos

Microbiologia do Ambiente. Sistemas aquáticos Microbiologia do Ambiente Sistemas aquáticos Ciclo da Água Precipitaçã o Evaporaçã o Infiltração Escorrênci a Classificação das águas Águas atmosféricas Águas superficiais doces Águas subterrâneas Águas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM FILTRO ANAERÓBIO COM RECHEIO DE BAMBU UTILIZADO COMO PÓS-TRATAMENTO DE UM REATOR UASB EM ESCALA REAL

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM FILTRO ANAERÓBIO COM RECHEIO DE BAMBU UTILIZADO COMO PÓS-TRATAMENTO DE UM REATOR UASB EM ESCALA REAL AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE UM FILTRO ANAERÓBIO COM RECHEIO DE BAMBU UTILIZADO COMO PÓS-TRATAMENTO DE UM REATOR UASB EM ESCALA REAL Liliana Pena Naval (1) Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid

Leia mais

Análise do desempenho de sistema integrado, enfatizando lagoa de polimento, tratando efluentes domésticos em condições de variações de temperatura

Análise do desempenho de sistema integrado, enfatizando lagoa de polimento, tratando efluentes domésticos em condições de variações de temperatura 8th IWA Specialist Group Conference on Waste Stabilization Ponds 2 nd Conferência Latino Americana sobre Lagoas de Estabilização Belo Horizonte, Brazil, 26-30 Abril 2009 Análise do desempenho de sistema

Leia mais

I-240 UTILIZAÇÃO DO MODELO DE HAARHOFF (1998) NO DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS

I-240 UTILIZAÇÃO DO MODELO DE HAARHOFF (1998) NO DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS 3º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental I- UTILIZAÇÃO DO MODELO DE HAARHOFF (1998) NO DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Marisleide Garcia de Souza Engenheira Civil e Mestre

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM 2011 - - OUTONO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE OBRAS HIDRÁULICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE OBRAS HIDRÁULICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE OBRAS HIDRÁULICAS IPH 02058 TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO Plano de Ensino - Curso de Engenharia Hídrica 1. DADOS

Leia mais

ANÁLISE AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1998/99, EM PASSO FUNDO, RS

ANÁLISE AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1998/99, EM PASSO FUNDO, RS Resultados de Soja da Embrapa Trigo 9 ANÁLISE AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1998/99, EM PASSO FUNDO, RS Gilberto R. Cunha1 Introdução As variáveis meteorológicas exercem notável influência sobre a

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 25 Tratamento de Esgotos parte II

Saneamento Ambiental I. Aula 25 Tratamento de Esgotos parte II Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 25 Tratamento de Esgotos parte II Profª Heloise G. Knapik 1 TRATAMENTO PRELIMINAR 2 Tipos de Tratamento Tratamento preliminar

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS DE UMA AGROINDÚSTRIA ESTUDO DE CASO agroindústria do colégio agrícola de camboriú RESUMO

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS DE UMA AGROINDÚSTRIA ESTUDO DE CASO agroindústria do colégio agrícola de camboriú RESUMO Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar II MICTI Camboriú, SC, 17, 18 e 19 de outubro de 2007. CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS DE UMA AGROINDÚSTRIA ESTUDO

Leia mais

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-126 AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO POR DECANTO- DIGESTORES SEGUIDOS DE FILTROS ANAERÓBIOS, EM COMUNIDADES ATENDIDAS PELA UNIDADE DE NEGÓCIO DO MÉDIO TIETÊ - SABESP Alceu de Castro Galvão Júnior

Leia mais

BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO 1996

BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO 1996 MINISTÉRIO DA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE ISSN 0102-6011 julho, 1998 A G R IC UL U T A R BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia

Leia mais

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA O CONCEITO DE CLIMA Para compreender o clima de um determinado local, é preciso estudar os diversos tipos de tempo que costumam

Leia mais

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO CLIMA MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Link para o vídeo que demonstra o movimento de translação da terra, comentando sobre as estações do ano e sobre a incidência dos raios solares na terra. http://www.youtube.com/watch?v=xczimavuxge

Leia mais

COMPORTAMENTO DE CORPOS HÍDRICOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PALMAS TO, VERIFICANDO O EFEITO DA SAZONALIDADE

COMPORTAMENTO DE CORPOS HÍDRICOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PALMAS TO, VERIFICANDO O EFEITO DA SAZONALIDADE COMPORTAMENTO DE CORPOS HÍDRICOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PALMAS TO, VERIFICANDO O EFEITO DA SAZONALIDADE Liliana Pena Naval (*) Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S05 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2014 Recapitulando... Águas naturais

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

1. FATORES CLIMÁTICOS

1. FATORES CLIMÁTICOS Capítulo Elementos de Hidrometeorologia 3 1. FATORES CLIMÁTICOS A hidrologia de uma região depende principalmente de seu clima e secundariamente de sua topografia e geologia. A topografia influencia a

Leia mais

CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19

CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19 CONTEÚDO CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19 Generalidades, definição e origem...19 Odor... 22 Aparência... 22 Conceito de poluição... 22 Características qualitativas e quantitativas...23

Leia mais

ESTUDO EM CÉLULAS EXPERIMENTAIS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA SIMULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS

ESTUDO EM CÉLULAS EXPERIMENTAIS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA SIMULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS ESTUDO EM CÉLULAS EXPERIMENTAIS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA SIMULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS Elaine Patrícia Araújo 1 ; Amanda Gabriela Freitas Santos 2 ; Jussara Cristina Firmino da Costa 3 ; Edcleide Maria

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS EM MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS EM MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS EM MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE Jean Leite Tavares 1 e Karina Faustino de Carvalho Tetéo 2 E-mail: jean.tavares.ifrn.edu.br 1 ; karinafct@hotmail.com

Leia mais

Processos Biológicos para a Remoção de Poluentes

Processos Biológicos para a Remoção de Poluentes Processos Biológicos para a Remoção de Poluentes Tecnologia em Gestão Ambiental Gestão e Tratamento de Efluentes Prof: Thiago Edwiges 2 INTRODUÇÃO Tratamento Secundário Ocorrem processos biológicos de

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE DESAGUAMENTO DE LODOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DESAGUADOS EM BAG S DE MANTA GEOTÊXTIL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE DESAGUAMENTO DE LODOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DESAGUADOS EM BAG S DE MANTA GEOTÊXTIL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE DESAGUAMENTO DE LODOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DESAGUADOS EM BAG S DE MANTA GEOTÊXTIL Welliton Leandro de Oliveira Boina (1) Engenheiro Ambiental pela Universidade Estadual

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 15 de julho de 2004 Número 7 Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET PREVISÃO DE NORMALIDADE DE CHUVAS E DE TEMPERATURAS NA MAIOR PARTE DO PAÍS

Leia mais

Massas de Ar e Frentes. Capítulo 10 Leslie Musk

Massas de Ar e Frentes. Capítulo 10 Leslie Musk Massas de Ar e Frentes Capítulo 10 Leslie Musk Massas de Ar e Frentes Propriedades das Massas de Ar Massas de Ar adquirem as propriedades da superfície subjacente As massas de ar são classificadas

Leia mais

Disciplina: Poluição do Solo Aterro Sanitário - Conceito e infraestrutura Métodos de disposição no solo

Disciplina: Poluição do Solo Aterro Sanitário - Conceito e infraestrutura Métodos de disposição no solo Disciplina: Poluição do Solo Aterro Sanitário - Conceito e infraestrutura Métodos de disposição no solo Prof. Dr. Ednilson Viana Aterro Sanitário Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo visando

Leia mais

Claudio Michael Völcker

Claudio Michael Völcker Claudio Michael Völcker MANEJO NA FASE DE ENGORDA DE Macrobrachium rosenbergii Gerenciamento dos viveiros Escolha da área Construção dos viveiros Preparação dos viveiros Acompanhamento e monitoramento

Leia mais

Aluna do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro Largo/RS 3

Aluna do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro Largo/RS 3 AVALIAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CAMPINA DAS MISSÕES 1 EVALUATION OF THE SEWAGE TREATMENT STATIONS OF THE CITY OF CAMPINA DAS MISSÕES Bianca Dos Santos Antes 2, Roselaine

Leia mais

Prof. Benito Piropo Da-Rin

Prof. Benito Piropo Da-Rin Prof. Benito Piropo Da-Rin Mesmo nome, diferentes processos (naturezas diferentes, objetivos diversos) o Lagoas aeradas Aerada aeróbia Aerada facultativa o Lagoas anaeróbias o Lagoas de maturação o Lagoas

Leia mais

8 Tratamento de efluentes líquidos

8 Tratamento de efluentes líquidos 8 Tratamento de efluentes líquidos 8.1-Introdução Ex.: Efluente doméstico Esgoto Bruto Efluente Seguro MO N P Patogênicos MO N P Patogênicos O quê remover? COMO REMOVER? Quanto remover? ETE Custo de implantação

Leia mais

Debate: Aquecimento Global

Debate: Aquecimento Global Clima Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) 1ª Hipótese: O que aconteceria com o clima se a Terra fosse plana? 2ª Hipótese: O que aconteceria com o clima

Leia mais

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA Marina da Silva Santos Unidade Acadêmica Especial Instituto de Geografia Universidade Federal de Goiás- UFG marinaavlis@hotmail.com Rafael de Ávila

Leia mais

Sistemas sustentáveis de esgotos - 3ª ed.

Sistemas sustentáveis de esgotos - 3ª ed. Sistemas sustentáveis de esgotos - 3ª ed. PREFÁCIO DOS AUTORES À 2ª EDIÇÃO PREFÁCIO DA 1ª EDIÇÃO CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS Generalidades, definição e origem Odor Aparência Conceito

Leia mais

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais,

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, 1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, econômicas e ambientais que desencadeiam. Entre esses fenômenos,

Leia mais

ATIVIDADE AVALIATIVA

ATIVIDADE AVALIATIVA Climatologia 2. Atmosfera Terrestre ATIVIDADE AVALIATIVA Valor: 1,0 Tempo para responder: 15min 1) Qual a importância da concentração dos gases que compõe a atmosfera terrestre, em termos físicos e biológicos?

Leia mais

3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO

3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO 3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO A caracterização da área em estudo, apresentada neste capítulo, inicia-se com uma descrição de sua localização, clima, vegetação, relevo, bem como aspectos referentes

Leia mais

II-320 ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO DESEMPENHO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM MINAS GERAIS

II-320 ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO DESEMPENHO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM MINAS GERAIS II-320 ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO DESEMPENHO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM MINAS GERAIS Noemi da Silveira Pereira Engenheira Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas

Leia mais

Palestrante: Eng Josuel Batista dos Santos

Palestrante: Eng Josuel Batista dos Santos Palestrante: Eng Josuel Batista dos Santos INSTITUCIONAL A Wüstenjet Engenharia atua há mais de 30 anos na prestação de serviços de serviços técnicos em engenharia e na área de saneamento básico, atendendo

Leia mais

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE . 2 Variação da Temperatura e Estrutura Regiões de transição as pausas Nomenclatura introduzida na década de 1950 baseia-se no perfil de

Leia mais