Palestrante: Eng Josuel Batista dos Santos
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1 Palestrante: Eng Josuel Batista dos Santos
2 INSTITUCIONAL A Wüstenjet Engenharia atua há mais de 30 anos na prestação de serviços de serviços técnicos em engenharia e na área de saneamento básico, atendendo seus clientes de forma plena e integral, sempre oferecendo o melhor em tecnologia, segurança, meio ambiente e soluções de qualidade. Contamos com a parceria de importantes clientes nos mais diversos setores, tais como: químico, petroquímico, automotivo, metalúrgico, agro-industrial, siderúrgico, papel e celulose, companhias de saneamento, serviços autônomos e prefeituras.
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4 RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE LAGOAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS POR DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DO LODO
5 INTRODUÇÃO O tratamento de esgotos sanitários através de lagoas de estabilização é a metodologia mais comum nas cidades situadas no interior, com pequena população urbana, sendo a mais indicada para regiões de clima quente e países em desenvolvimento, devido aos seguintes aspectos: Suficiente disponibilidade de área em um grande número de localidades Clima favorável (temperatura e isolação elevadas) Operação simples com necessidade de pouco ou na maioria nenhum equipamento
6 A partir da década de 70, com o PLANASA, foram construídas no Brasil mais de 500 unidades, das quais aproximadamente metade foi construída no estado de São Paulo. O principal objetivo do tratamento de esgotos é a remoção da matéria orgânica e dos organismos patogênicos existentes nos esgotos sanitários, impedindo que os mesmos cheguem aos corpos d água a jusante, retirando o oxigênio da água (e desta forma eliminando a vida animal), contaminando-os e impedindo sua utilização tanto para consumo humano como animal ou ainda para agricultura.
7 O esgoto afluente entra em uma extremidade da lagoa e sai na extremidade oposta, sofrendo a ação de vários mecanismos que permitem a purificação dos esgotos, ao longo dos dias em que o processo ocorre. A matéria orgânica em suspensão (DBO particulada) tende a sedimentar, vindo a constituir o lodo de fundo (zona anaeróbia). Este lodo sofre o processo de decomposição por microorganismos anaeróbios, sendo convertido lentamente em gás carbônico, água, metano e outros; após um certo período de tempo, apenas a fração inerte (não biodegradável) permanece na camada de fundo, constituindo o lodo, que é o biossólido resultante do tratamento ocorrido.
8 SISTEMAS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Há diversas variantes dos sistemas de lagoas de estabilização, com diferentes níveis de simplicidade operacional e requisitos de área, sendo que as principais são as seguintes: a. Lagoa facultativa; b. Lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa (sistema australiano); c. Lagoa aerada facultativa; d. Lagoa aerada seguida de lagoa de decantação; e. Lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa e de lagoas de maturação;
9 MANUTENÇÃO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL Após um período máximo de 20 anos, a deposição dos sólidos acaba comprometendo a eficiência operacional das lagoas, uma vez que os sólidos ocupam espaços livres necessários à efetivação do tratamento do esgoto, conforme dimensionamento do projeto, tornando necessário a retirada do material sedimentado para a recuperação da eficiência operacional da lagoa, de modo a se evitar que a lagoa transforme-se apenas em um meio de passagem do esgoto sanitário, que passa então a ser lançado in natura no corpo d água, situação esta que ocorre em mais de metade das lagoas brasileiras.
10 A recuperação ambiental das lagoas que iremos apresentar a seguir tem o desafio de se propor uma tecnologia eficiente de custo competitivo com outras metodologias existentes no mercado. O modelo aqui proposto apresenta uma metodologia completa da recuperação ambiental, recuperando a eficiência operacional das lagoas de tratamento de esgotos sanitários, com mínima interferência com outras áreas, estando de acordo com a legislação ambiental vigente, passando pela retirada do sólido (areia) e a desidratação do biossólido (lodo) com tecnologia simples sem nenhuma interferência com o funcionamento da lagoa.
11 CONCEPÇÃO DA PROPOSTA A concepção da metodologia da recuperação da eficiência operacional das lagoas que estamos propondo possui uma seqüência de atividades que visão minimizar o custo final dos serviços. Estudos indicam que 25% dos sedimentos depositados no fundo das lagoas são de areia, a qual deve ser segregada primeiramente para garantir uma operação mais econômica, visto que a separação da areia não necessita de adição de polímero.
12 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Dentre os métodos mecânicos para a desidratação de lodo, a centrífuga mostra-se a mais indicada para ser instalada em unidades móveis de desidratação de lodo de lagoas. Isso se deve basicamente pelos seguintes motivos: Operação com alimentação contínua de lodo Unidade mais compacta Não ser necessário fazer nenhuma obra de infra estrutura Na centrífuga, o lodo é alimentado continuamente, onde se faz a separação de sólido/liquido, resultando uma torta de lodo com alto teor de sólidos, diluído do fluido.
13 DESCRIÇÃO DO PROCESSO A remoção de lodo da lagoa é realizada por meio de uma bomba submersível fixada em flutuadores. Da draga, o lodo é bombeado até o tanque de acúmulo de lodo, instalado na unidade móvel, através de uma tubulação flexível, onde se faz a adição de polímero para homogeneização do lodo.
14 Desse tanque o lodo é bombeado até a centrífuga por meio de uma bomba de cavidade progressiva. O lodo desidratado cai em uma caçamba posicionada embaixo da unidade móvel e é transportado até o aterro sanitário. Já a parte líquida retorna para lagoa.
15 ILUSTRAÇÃO DO PROCESSO COMPLETO
16 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE LODO EM NOSSAS CENTRIFUGAS Possuímos máquinas com capacidade de produção variando entre 1,60 até 6,00 toneladas de lodo hora, com teor de sólidos médio de 26,00 %.
17 TEOR DE SÓLIDOS MÉDO DE ALGUMAS OBRAS Cliente: Grupo Votorantin Obra: Remoção e adensamento de lodo da Lagoa aeróbia da CBA -Companhia Brasileira de Alumínio Local da obra: Alumínio - SP Volume de lodo desidratado: ,00 Toneladas Teor de sólidos médio na Torta: 25,35
18 Cliente: DAEV - Departamento de Água e Esgoto de Valinhos Obra: Adensamento de lodo do adensador de lodo da ETE Capuava Local da obra: Valinhos - SP Volume de lodo desidratado: 1.200,00 Toneladas Teor de sólidos médio na Torta: 26,50
19 Cliente: SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Obra: Remoção e adensamento de lodo das lagoas de tratamento de esgoto aeróbia de aeração prolongada + decantação da ETE Joanópolis Local da obra: Município de Joanópolis - SP Volume de lodo desidratado: 4.500,00 Toneladas Teor de sólidos médio na Torta: 26,70
20 Cliente: SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Obra: Remoção e adensamento de lodo da lagoa facultativa da estação de tratamento de esgoto da ETE Pinhalzinho Local da obra: Município de Pinhalzinho - SP Volume de lodo desidratado: 3.800,00 Toneladas Teor de sólidos médio na Torta: 26,50
21 CUSTO DOS SERVIÇOS O custo para execução dos serviços são os seguintes: Remoção de areia e secagem por ciclone R$ 54,00 por m³ Remoção e desaguamento de lodo por centrifugação R$ 350,00 Tonelada
22 OBRIGADO A TODOS Visite nosso Stand. Rua F Nº 510/512
PROCESSO DE TRATAMENTO
PROCESSO DE TRATAMENTO Consiste em separar a parte líquida da parte sólida do esgoto, e tratar cada uma delas separadamente, reduzindo ao máximo a carga poluidora, de forma que elas possam ser dispostas
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