05/06/2012. Petróleo e Gás Prof. Sabrina

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9 TRATAMENTO DE ÁGUAS Petróleo e Gás Prof. Sabrina 9

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11 FLUXOGRAMA DA ETA- ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA 11

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13 Oxidação Oxidar os metais presentes na água, principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se cloro ou produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, assim, a sua remoção nas outras etapas de tratamento. 13

14 Coagulação A remoção das partículas de sujeira se inicia no tanque de mistura rápida com a dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Estes coagulantes têm o poder de aglomerar a sujeira, formando flocos. Para otimizar o processo adiciona-se cal, o que mantém o ph da água no nível adequado. 14

15 Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência base: NaOH (s) Na + (aq) + OH- (aq) sal básico: Na 2 CO 3 (s) 2 Na + (aq) + CO 3 2- (aq) CO 3 2- (aq) + H 2 O (l) HCO 3 - (aq) + OH - (aq) dissolução: Reação: Al 2 (SO 4 ) H 2 O 2 Al(OH) H 2 SO 4 (aq) Al 2 (SO 4 ) 3(s) 2 Al 3+ (aq) + 2 SO 4 3- (aq) precipitação: Al 3+ (aq) + 3 OH- (aq) Al(OH) 3(s) 15

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18 Na decantação, os flocos formados anteriormente separamse da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques. 18

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20 DESINFECÇÃO A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas ela recebe ainda mais uma substância: o hipoclorito de sódio e cloro. Este elimina os germes nocivos à saúde, garantindo também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios. 20

21 CORREÇÃO DE ph Para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou incrustação, a água recebe uma dosagem de cal, que corrige o potencial.de dentes FLUORETAÇÃO Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria do Ministério da Saúde. Consiste na aplicação de uma dosagem de flúor.a incidência de carie é reduzida principalmente na formação de dentes 21

22 TRATAMENTO DE ESGOTOS 22

23 FLUXOGRAMA INTRODUÇÃO O funcionamento de uma Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as seguintes etapas: prétratamento (gradeamento e desarenação), tratamento primário (floculação e sedimentação), tratamento secundário (processos biológicos de oxidação), tratamento do lodo e tratamento terciário (polimento da água). 23

24 TRATAMENTO PRELIMINAR GRADE GROSSEIRA: Retenção dos materiais de grandes dimensões, como latas, madeiras, papelão, etc. ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO: Recalque dos esgotos para o canal das grades médias. GRADE MÉDIA: Remoção de materiais, como trapos, estopas, papéis, etc. CAIXA DE AREIA: Remoção da areia contida no esgoto, que, depois de sedimentada, vai para o classificador de areia. DECANTADOR PRIMÁRIO: Remoção do resíduo sedimentável dos esgotos, gorduras e óleos flutuantes. Estes materiais, após serem recolhidos por pontes raspadoras, são bombeados para os digestores. TANQUE DE AERAÇÃO: O efluente do decantador primário passa para o tanque de aeração. Combinando-se a agitação do esgoto com a injeção de ar, desenvolve-se, no tanque de aeração, uma massa líquida de microorganismos denominada "lodos ativados". Estes microorganismos alimentam-se de matéria orgânica, contidos no efluente do decantador primário, e se proliferam na presença do oxigênio. 24

25 DECANTADOR SECUNDÁRIO: Remoção dos sólidos (flocos de lodo ativado), que, ao sedimentarem no fundo do tanque são raspados para um poço central, retornando para o tanque de aeração. A parte líquida vertente do decantador é destinada ao Rio. ELEVATÓRIA DE RETORNO DE LODO: O lodo ativado, recolhido no decantador secundário por pontes removedoras de lodo, é encaminhado a bombas, retornando aos tanques de aeração e o excesso do lodo ao decantador primário. ELEVATÓRIA DE LODO PRIMÁRIO: Recalque do lodo gradeado para o interior dos adensadores de gravidade e digestores. RETIRADA DO SOBRENADANTE: Os adensadores e digestores são equipados com válvulas para a retirada do sobrenadante (líquido que se separa do lodo digerido), que retorna ao início do processo. ADENSADORES DE GRAVIDADE: Equipado com um removedor mecanizado de lodo e escuma, de tração central. O efluente é coletado em um canal periférico e enviado para um sistema de coleta de efluentes da fase sólida. 25

26 DIGESTORES: O lodo removido durante o processo de tratamento é enviado aos digestores. São grandes tanques de concreto hermeticamente fechados, onde, através do processo de fermentação, na ausência de oxigênio (processo anaeróbico), se processará a transformação de lodo em matéria altamente mineralizada, com carga orgânica reduzida e diminuição de bactérias patogínicas. SECADOR TÉRMICO: Retira a água do lodo proveniente dos digestores, elevando seu teor de sólidos até o mínimo de 33%, seguindo para os silos e com destino para agricultura ou aterro sanitário. 26

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