AUMENTO DA VIGILÂNCIA E DO CONTROLE

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1 ANO VII I Nº 34 I FEVEREIRO DE 2016 I AUMENTO DA VIGILÂNCIA E DO CONTROLE Alerta Fitossanitário inclui mais duas regiões e já cobre metade do parque citrícola com o monitoramento do psilídeo REVISTA CITRICULTOR 1

2 EDITORIAL É preciso pensar para onde vai a citricultura (Quo vadis) Uma reflexão da cadeia produtiva cítrica refere-se ao impacto das novas tecnologias na produção e na dinâmica do mercado em novas exigências para competir com as bebidas artificiais. É fundamental avaliar cada inovação disponível e seu potencial para dar à citricultura forças para se expandir ou recuperar espaços. Nossa cadeia precisa avaliar, por exemplo, como os avanços tecnológicos vão melhorar a lucratividade e a qualidade dos seus produtos. Estamos na era digital, aplicativos facilitam a vida dos produtores, drones monitoram desmatamento e melhoram o conhecimento das variáveis que afetam a produção, a agricultura de precisão otimiza a eficácia do processo produtivo, o GPS permite as pulverizações aéreas ou terrestres com acuidade. Nesse caminhar nosso grande desafio é identificar quais oportunidades poderão ser incorporadas à citricultura, que por si só demandarão investimentos e modernização nas atividades de pesquisa e inovação e no contato com as indústrias especializadas. Entretanto, o mercado cobra cada vez mais compromissos sociais e qualidade de vida. A grande vertente dos cenários futuros é a incorporação dos conceitos de tecnologia sem perder de vista a sustentabilidade, que ocupa os espaços da mídia, da sociedade e do mercado, influenciando de forma crescente a tomada de decisão. Mas ainda caminhamos com passos tímidos para encontrar soluções para o desenvolvimento agrícola com total cuidado ao meio ambiente, ao ser humano que dele sobrevive e que ainda gere riqueza para quem produz e para o País. Continuamos a ser desafiados pela expansão de doenças que afetarão nosso futuro como produtores de laranja. Muito se avançou do ponto de vista técnico, porém, as ameaças são presentes. Para alcançar eficácia precisamos reverter as tendências apontadas pelo levantamento do Fundecitrus e relatórios da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) que mostram um conformismo dos produtores em relação ao HLB nos pomares e o abandono da retirada das árvores doentes. Há também a necessidade urgente de ajuste na legislação sobre cancro cítrico que se mostra ultrapassada na situação atual. Os cenários estudados destacam muitos desafios que precisam ser trabalhados para que possamos caminhar para um futurow positivo, vencendo os gargalos para sobrevivência de uma citricultura lucrativa e integrada à nossa realidade, cada vez mais próximos das exigências do mercado. O Fundecitrus sempre está pensando para onde vai a citricultura, por isso, suas estratégias têm em vista antecipar as necessidades dos citricultores de forma a deixá-los preparados para os desafios presentes e futuros. Diante disso, a tecnologia, a sustentabilidade, a segurança do trabalhador e as questões legais para a fitossanidade da citricultura estão radicadas nas suas atividades de pesquisa, capacitação e atendimento ao citricultor. Pois não há como chegar no futuro sem estar preparado para ele. Lourival Carmo Monaco Presidente do Fundecitrus ÍNDICE Pág.4 CANCRO CÍTRICO Número de casos é elevado pelas chuvas e exige rapidez nas ações Pág.6 EXPANSÃO Com novas regiões, Alerta Fitossanitário cobre 47% do parque Pág.10 RISCO Queda de eliminação de plantas com HLB ameaça produtividade Pág.12 CONTROLE QUÍMICO Crescimento dos brotos dificulta a mortalidade do psilídeo Pág.14 ELETROSTÁTICO Pesquisa mostra que eficiência é igual a da pulverização padrão Pág.16 RIGIDEZ Fazenda reduz HLB em 73% com pacote de manejo Expediente A REVISTA CITRICULTOR é uma publicação de distribuição gratuita entre citricultores, editada pelo Fundo de Defesa da Citricultura - Fundecitrus I Avenida Dr. Adhemar Pereira de Barros, 201, Vila Melhado, Araraquara - SP, CEP: Nº ISSN: Contatos: Telefones: e (16) I comunicacao@fundecitrus.com.br - Website: Jornalista responsável: Fabiana Assis (MTb ) I Reportagem e edição: Jaqueline Ribas, Fabiana Assis I Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Quén I Assistente: Tainá Caetano I Tiragem: 8 mil exemplares. 2 REVISTA CITRICULTOR

3 CURSO GESTÃO ESTRATÉGICA DE HLB Métodos para dar um xeque-mate na doença CAPACITAÇÃO DESTINADA A CITRICULTORES, ADMINISTRADORES DE POMARES E ENGENHEIROS AGRÔNOMOS PARA O APRIMORAMENTO DO MANEJO SUSTENTÁVEL DO HLB PROGRAMAÇÃO Cenário e competitividade da citricultura Impacto do HLB na produção e qualidade da fruta Situação do HLB em São Paulo Cenários de manejo do HLB CALENDÁRIO* Os 10 mandamentos do manejo do HLB Coleta e organização dos dados de campo Avaliação do manejo e planejamento Ações do citricultor e do Fundecitrus *Locais e datas sujeitos a alteração 27/01 - Araraquara 25/02 - Olímpia 03/03 - Pirajuí 10/03 - Cordeirópolis 07/04 - Aguaí 14/04 - Novo Horizonte 28/04- Lucianópolis 05/05 - Bebedouro 19/05 - Holambra II 30/06 - Lins 14/07 - Avaré 21/07 - Frutal 28/07 - Limeira INSCRIÇÕES GRATUITAS: /Fundecitrus /Fundecitrus REVISTA CITRICULTOR 3

4 FITOSSANIDADE INCIDÊNCIA DE CANCRO CÍTRICO É A MAIOR DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO Fotos: Fundecitrus Número de casos da doença deve crescer expressivamente após chuvas dos últimos meses Sintomas de cancro são favorecidos por longos período de chuvas como o que ocorreu em São Paulo As fortes e constantes chuvas de dezembro e janeiro deixaram a citricultura em estado de alerta com cancro cítrico. A incidência da doença deve explodir após o longo período de molhamento das plantas associado ao intenso calor do verão. Além disso, a colheita, que se estendeu em muitas propriedades de São Paulo, leva ao aumenta do tráfego de pessoas e veículos dentro dos pomares e, consequentemente, das chances de contaminação das plantas. Por muito tempo controlado e fora do radar do citricultor, o cancro cítrico começou a aumentar em 2010, após mudanças na lei de controle sanitário e, desde então, as informações são de que o índice vem batendo recordes a cada ano. Embora atualmente não existam dados oficiais sobre a incidência da doença, há relatos de casos em todas as regiões do parque citrícola, mostrando que a doença está em plena epidemia. Estimativa baseada nos dados dos últimos levantamentos do Fundecitrus, realizados até 2012, aponta que o cancro cítrico está presente em 9,1% dos talhões de São Paulo, uma situação nunca registrada no estado (veja gráfico na pág. ao lado). Temos acompanhado de perto a situação dos citricultores paulistas, que confirmam o crescimento da incidência em todas as regiões e o aumento contínuo de plantas afetadas. Este cenário forçará a mudança de paradigmas e da forma de enfrentar a doença. Os conhecimentos disponíveis mostram a potencial legalização do manejo em novo cenário, afirma o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco. ÉPOCA FAVORÁVEL Os sintomas de cancro cítrico são mais aparentes nesta época do ano devido às condições climáticas do verão quente e úmido. Os pesquisadores apontam que, nos últimos dois anos, a forte seca neste período diminuiu a velocidade de disseminação da doença e beneficiou, de certa forma, os citricultores. Mesmo assim, o número de plantas erradicadas registrado nos relatórios entregues à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) do estado de São Paulo foi maior no primeiro semestre. O relato passou a ser obrigatório em 2014, após uma mudança na legislação permitir a erradicação apenas da planta doente e transferindo para o citricultor a responsabilidade da inspeção do pomar. No primeiro relatório feito pelos produtores, referente ao primeiro semestre de 2014, foram contabilizadas 70,7 mil árvores erradicadas por conta do cancro cítrico. Número semelhante ao relatório do primeiro semestre de 2015, que foi de 71 mil plantas. O relatório mais recente divulgado pela CDA, no início de fevereiro, aponta que os produtores erradicaram 36,8 mil plantas com sintomas no segundo semestre de 2015, contra 45,3 mil no mesmo período no ano anterior. Devido ao caráter favorável para os sintomas, os produtores devem redobrar a atenção nesta época do ano. Mas apenas as ações de prevenção como controle de tráfego de pessoas e veículos e desinfestação de materiais apregoadas na época da colheita já não são suficientes devido ao aumento da incidência da doença. Nesse sentido, outras medidas de controle, validadas pela pesquisa, passaram a ter importância na proteção do pomar, como a implantação de quebra-ventos, a aplicação protetiva de cobre, a escolha de variedades menos suscetíveis à bactéria e a aplicação 4 REVISTA CITRICULTOR

5 de indutores de resistência pela ativação do sistema de defesa natural das plantas, sobretudo nas menores de três anos, como instrumento de redução da quantidade de sintomas nas plantas e da queda de frutos. NECESSIDADE DE MUDANÇAS A perspectiva de crescimento da incidência de cancro cítrico após as chuvas e colheita tem exigido também medidas extra pomares, pois medidas isoladas em propriedades já não são suficientes para conter seu avanço. Ações públicas de foro coletivo, com alterações na legislação, estão sendo propostas de modo a dar ao citricultor mais autonomia para o controle da doença. A situação do cancro cítrico no Estado de São Paulo tende a levar a perdas econômicas e sociais se medidas adicionais não forem tomadas. Os produtores por meio do Fundecitrus trabalham junto aos órgãos públicos no sentido de ajustar a legislação à nova realidade para permitir intenso trabalho de manejo sem a ameaça de penalização, afirma Monaco. Essa preocupação não é recente. Há cerca de quatro anos estão sendo realizadas reuniões com os órgãos públicos de sanidade vegetal buscando a implantação de uma nova legislação para o controle do cancro cítrico, mais adequada à realidade atual. A pauta está sendo apreciada nas Câmaras Setoriais de Citros tanto do governo federal quanto estadual, estimulada pelo setor produtivo de citros que anseia por uma decisão rápida, uma vez que a doença tem se alastrado rapidamente pelos pomares. A proposta de nova legislação traz medidas baseadas no consenso dos especialistas de que a metodologia atual de erradicação apenas da planta foco não irá reverter, ou mesmo amenizar, o crescimento da incidência do cancro cítrico. O retorno à metodologia anterior de inspeções e erradicações oficiais também é inviável porque, devido à incidência atual, levaria a eliminação de uma parcela significativa das árvores do parque citrícola a um custo elevado. Como forma de contribuir para o esclarecimento dos órgãos envolvidos no debate, o Fundecitrus tem organizado encontros técnicos e mediado a comunicação entre elos da cadeia produtiva, tendo como base um grupo de pesquisa formado por representantes do Fundecitrus, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e Centro de Citricultura IAC. Em novembro, os pesquisadores do Fundecitrus receberam o coordenador da Defesa Vegetal, Mário Sergio Tomazela, e engenheiros agrônomos da (CDA) em uma visita técnica às áreas experimentais do Paraná, onde estão sendo avaliadas as medidas de prevenção/manejo e a resistência de variedades à doença, e pomares comerciais. Os participantes puderam se informar sobre a situação do cancro cítrico, as ações de defesa agropecuária, as exigências fitossanitárias para implantação de citros e a adoção de medidas de manejo obrigatórias no estado. O assunto é prioridade para a citricultura e as manifestações de vários segmentos estatais mostram que, em breve, teremos uma nova estratégia para manejo do cancro cítrico, compatível com a realidade de cada região, analisa Monaco EM ASCENSÃO Incidência de cancro cítrico vem batendo recordes nos últimos cinco anos 9,10 6 6,30 % TALHÕES 5 4 Levantamento Fundecitrus Estimativa 4, ,50 1 0,70 0,27 0,08 0,11 0,22 0,14 0,11 0,19 0,10 0,17 0,14 0,44 0,99 1, REVISTA CITRICULTOR 5

6 MANEJO REGIONAL Mais de 26 mil armadilhas, distribuídas por 128 municípios, estão cadastradas no sistema do Alerta Fitossanitário NA COLA DO PSILÍDEO Cobertura do Alerta Fitossanitário atinge 47% do parque citrícola com inclusão das regiões de Lins e Frutal A área atendida pelo Alerta Fitossanitário Psilídeo cresceu 25% com a inclusão de mais duas regiões produtoras de citros: Frutal e Lins. Agora, são sete as participantes da ferramenta do Fundecitrus que auxilia os citricultores no manejo regional do HLB (huanglongbing) ou greening, por meio do monitoramento da população de psilídeo. As novas regiões começaram a fazer parte do monitoramento em outubro de Juntas somam 54,7 mil hectares, com 25,6 milhões de plantas e têm 7,3 mil armadilhas distribuídas em 294 locais, de 35 municípios. Grande parte dos produtores destas regiões aderiu ao sistema do Alerta Fitossanitário e após poucos meses de atuação já percebem os benefícios (veja Fotos: Fernando Vasconcellos 6 REVISTA CITRICULTOR

7 depoimentos nesta e nas próximas páginas). A região de Frutal é composta por sete municípios do Triângulo Mineiro Comendador Gomes, Fronteira, Frutal, Monte Alegre de Minas, Planura, Prata e Uberlândia e sete do norte do estado de São Paulo Altair, Colômbia, Guaraci, Icém, Nova Granada, Onda Verde e Palestina. Nela são monitorados 35 mil hectares de citros, com 17 milhões de plantas, por meio de 4,7 mil armadilhas instaladas em 150 locais. O monitoramento já foi iniciado com uma cobertura de 74,5% da área de citros da região. De acordo com o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Luís Scandelai, o principal desafio em relação ao HLB é a grande quantidade de árvores de citros em pomares domésticos e que podem servir de criadouros de psilídeo. Embora a incidência do HLB na região seja baixa, variando de 0,07 a 4%, essas áreas que não têm controle do psilídeo representam uma risco para os produtores que fazem o manejo correto. Com o Alerta Fitossanitário, fica mais fácil deles identificarem onde estão os focos do inseto e tomarem decisões para proteger seus pomares, diz. A situação do greening na região de Lins é mais preocupante e registra 16% de plantas com sintomas de HLB, de acordo com o último levantamento feito pelo Fundecitrus, em A regional é composta por 21 municípios: Adolfo, Arealva, Avaí, Balbinos, Bauru, Cafelândia, Getulina, Guaiçara, Guaimbê, Guarantã, Iacanga, Júlio Mesquita, Lins, Marília, Pederneiras, Pirajuí, Pongaí, Presidente Alves, Reginópolis, Sud Mennucci e Uru. O sistema cobre 59% dessa área e monitora 20 mil hectares por meio de 2,6 mil armadilhas, instaladas em 146 pontos. INOVAÇÃO NA BUSCA PELA SANIDADE Alerta Fitossanitário facilitou a tomada de decisão na fazenda do citricultor Humberto Nucci e a sua atuação nos vizinhos chegada do Alerta Fitossanitário na região de Lins foi ao A encontro do desejo de aliar tecnologia e inovação no controle de pragas e doenças do produtor Humberto Francisco Nucci, de Guaimbê/SP, e serviu como impulso para o combate ao HLB. Estava à procura de algo tecnológico que desse suporte no controle do greening e que colaborasse com o aumento da produtividade e da sanidade do pomar. O Alerta atendeu a essa demanda, já que atua como um termômetro da incidência da população do psilídeo e fornece informações estratégicas para a tomada de decisão, diz. O citricultor conta que ficou mais fácil atuar no manejo regional com o auxílio da ferramenta. Na fazenda, percebemos que não há outro meio de controlar o HLB a não ser com a união de forças. Não adianta atuar isolado em minha propriedade sem olhar para o entorno e isso se tornou mais fácil e prático com o uso do sistema, afirma. EVOLUÇÃO DO ALERTA FITOSSANITÁRIO Em cinco anos, sistema passou a monitorar sete regiões do parque citrícola Início do Alerta Fitossanitário. Troca de informações entre Fundecitrus e produtores era feita por Regiões participantes: Avaré e Santa Cruz do Rio Pardo Região de Bebedouro passa a fazer parte do monitoramento Sistema é modernizado, ganha novas ferramentas e funções Inclusão das regiões de Frutal e Lins Julho 2011 setembro 2013 novembro 2013 julho 2014 outubro 2015 janeiro 2016 Lançamento do sistema online Entrada da regional de Araraquara Ingresso da região de Casa Branca Sete regiões participantes com monitoramento de: 228 mil ha de citros 104 milhões de plantas 26 mil armadilhas REVISTA CITRICULTOR 7

8 EXPANSÃO Com o ingresso das novas áreas, o Alerta Fitossanitário passou a cobrir 47% da área total do parque citrícola, composto por municípios dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Ao todo, são monitorados 229 mil hectares de citros e 104,8 milhões de plantas, com 26 mil armadilhas adesivas amarelas georreferenciadas, instaladas em mais de mil pontos, entre propriedades comerciais, chácaras e quintais, em 128 municípios. Dessas, 24 mil armadilhas, distribuídas em 191 mil hectares de citros são de responsabilidade dos citricultores que, quinzenalmente, abastecem o sistema do Alerta Fitossanitário com informações sobre o número de psilídeo capturado em cada uma delas. O Fundecitrus é responsável por monitorar 36 mil hectares e avaliar 1,9 mil armadilhas, em 845 pontos. Os números representam um aumento de 35% em relação à quantidade de hectares monitorados no final de 2013, ano de implementação do sistema online (veja na pág. 7), quando eram monitorados 80 mil hectares em quatro regiões. De lá para cá, o número de armadilhas aumentou 25%, o de municípios participantes cresceu 50% e o de pontos monitorados subiu 43%. Atualmente, fazem parte do Alerta Fitossanitário 128 municípios, distribuídos nas sete regionais: Araraquara, Avaré, Bebedouro, Casa Branca, Santa Cruz do Rio Pardo e as novatas Frutal e Lins. A ferramenta do Fundecitrus cobre 64% da área total dessas regiões, sendo Avaré a de maior abrangência, com 92,8% de área monitorada (veja mapa ao lado). O projeto conta com o apoio das multinacionais Bayer CropScience, FMC, Syngenta e Koppert, que receberam o selo Empresas Amigas do Citricultor. O MAPA DO MONITORAMENTO Alerta Fitossanitário - Psilídeo está presente em 228 mil hectares de citros e 104 milhões de plantas 1 FRUTAL 14 municípios 74,5% da área de citros 34,9 mil hectares 17 milhões de plantas 4,7 mil armadilhas 2 ARARAQUARA 23 municípios 60,3% da área de citros 40,9 mil hectares 18,6 milhões de plantas 2,8 mil armadilhas 4 STA. CRUZ DO RIO PARDO 13 municípios 67,3% da área de citros 20,9 mil hectares 9,7 milhões de plantas 3,2 mil armadilhas 3 AVARÉ 26 municípios 92,8% da área de citros 63,7 mil hectares 29 milhões de plantas 6 mil armadilhas 5 LINS 21 municípios 59% da área de citros 19,7 mil hectares 8,5 milhões de plantas 2,6 mil armadilhas Foto: Luis Scandelai / Fundecitrus PREVENÇÃO ALIADA À REDUÇÃO DE CUSTOS Com o site do Alerta, o citricultor Sebastião Zeulli consegue identificar as portas de entrada do psilídeo e agir com mais eficiência As 11 mil plantas da propriedade de Sebastião Zeulli, situada em Nova Granada/SP, não sofrem com a alta incidência de HLB e, a situação ao redor da fazenda também é estável, segundo ele. Mas mesmo assim o citricultor se cadastrou para fazer parte do Alerta Fitossanitário na região de Frutal. Seu principal objetivo é a prevenção e manutenção dos níveis de HLB em baixa. É necessário detectar as portas de entrada do psilídeo e os locais de maior ocorrência para conseguir agir antes que ele infeste a fazenda, afirma. De acordo com Zeulli, o envio dos alertas tornou o manejo do HLB mais econômico. Sei qual o momento certo de realizar as aplicações e que o efeito delas vai durar mais tempo porque todo mundo da região também fez. Isso diminui o número de pulverizações desnecessárias e evita desperdício de produto e água, diz. 8 REVISTA CITRICULTOR

9 1 SEGURANÇA NO CONTROLE DO HLB CASA BRANCA 15 municípios 36,6% da área de citros 26 mil hectares 10 milhões de plantas 3,5 mil armadilhas 7 BEBEDOURO 16 municípios 62,7% da área de citros 22,7 mil hectares 11 milhões de plantas 3,2 mil armadilhas Sérgio do Nascimento do Fundecitrus, auxilia Carlos Barbosa no monitoramento do psilídeo Alerta Fitossanitário trouxe segurança e a certeza de que O estamos fazendo o controle adequado do psilídeo. É assim que se sente Carlos Gilberto Barbosa, gerente agrícola de quatro propriedades de citros, do grupo Fachini, localizadas na região de Cafelândia/SP, depois que começou a participar do monitoramento orientado pelo Fundecitrus. De acordo com Barbosa, após dois meses de inclusão no Alerta já é perceptível a melhora no controle do inseto. Embora ainda não consigamos falar da eficiência em números, o combate ao psilídeo se tornou mais fácil, devido à possibilidade de visualizar a situação ao redor da propriedade, afirma. As fazendas do grupo priorizam o manejo regional e a união dos vizinhos e seguem à risca as medidas para o controle do HLB, mas a proximidade de áreas abandonadas e sem tratos culturais é uma preocupação constante. Esses locais servem de fonte de psilídeo e o controle foge das nossas mãos. Mas, agora com a participação no Alerta, estamos otimistas, diz Barbosa. APOIO NO CONTROLE BIOLÓGICO Em 2015, o Alerta Fitossanitário ganhou mais uma função: servir de fonte de informações para a estratégia de das solturas da vespinha Tamarixia radiata, vespinha que é inimigo natural do psilídeo e está sendo criada no laboratório de Controle Biológico do Fundecitrus desde abril do ano passado. Os dados gerados pelo monitoramento do psilídeo mostram os pontos críticos de foco do inseto, o que indica as áreas que mais necessitam que as vespinhas sejam liberadas. Estes locais geralmente são pomares domésticos ou abandonados, onde não há pulverizações. A Tamarixia radiata promove a diminuição do número de psilídeo nos criadouros, pois mata o inseto na fase de ninfa, quando ainda não tem asas, impedindo que o inseto saia da áreas contaminadas e voe para pomares comerciais de citros. Em 2015, foram feitas 241 liberações de Tamarixia radiata. Mais de 213 mil vespinhas foram espalhadas por 203 locais na área monitorada pelo Alerta Fitossanitário, cobrindo 877 hectares de citros. PARTICIPE DO ALERTA FITOSSANITÁRIO Qualquer citricultor pode participar do Alerta Fitossanitário, mesmo que sua propriedade não estiver em uma das áreas de Manejo Regional de HLB do Fundecitrus. Para participar é preciso entrar no site do Fundecitrus ( entrar em Área restrita e cadastrar as armadilhas instaladas na propriedade. Elas precisam estar marcadas no GPS. REVISTA CITRICULTOR 9

10 HLB PRODUTIVIDADE EM RISCO Diminuição da erradicação das plantas doentes pode acarretar em quedas na produção de laranja A erradicação de plantas com HLB (greening) vem caindo, de acordo com os dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA). O resultado dos últimos relatórios enviados pelos citricultores, que foi divulgado em janeiro, indica que 3,6 milhões de árvores doentes foram eliminadas em Em contrapartida, o levantamento do Fundecitrus, de agosto do mesmo ano, mostrou que o parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais tem cerca de 35 milhões de plantas com HLB. Os resultados do relatório da CDA e do levantamento do Fundecitrus são complementares e sinalizam que a eliminação das plantas doentes não está sendo feita com rigor, pois não acompanha o índice de HLB. Enquanto o índice da doença aumentou 160% nos MILHÕES DE PLANTAS ,8 0,4 1,2 últimos quatro anos, a erradicação caiu 51% (veja gráfico abaixo). De acordo com o pesquisador do Fundecitrus Renato Beozzo Bassanezi os efeitos dessa situação impactarão na produtividade dos pomares em médio prazo. Quando uma planta com HLB não é erradicada, ela perde gradativamente sua capacidade de produção, à medida que os sintomas se espalham pela copa. O acúmulo generalizado de plantas com HLB nos pomares levará ao longo dos anos à queda de produtividade e competitividade da citricultura, diz. A produção do pomar cai conforme o índice de HLB aumenta. Para a queda de produção se tornar perceptível é preciso que a incidência de plantas doentes e a severidade dos sintomas nas TENDÊNCIAS OPOSTAS Número de plantas doentes aumenta e o de erradicadas cai Plantas com HLB no campo - Levantamento Fundecitrus Plantas eliminadas com HLB - Relatório CDA ,2 2, ,9 4,9 4,1 4,7 8,3 5,2 14,9 7,3 7,4 4,6 35, * 2014* 2015 *Nos anos 2013 e 2014 não foi feito levantamento de HLB pelo Fundecitrus 3,6 árvores sejam significativas (veja gráfico na pág. ao lado). É um processo gradativo, imperceptível ao citricultor nos primeiros anos, quando há poucas plantas doentes e poucos sintomas, mas que, no médio prazo, acelera e torna-se irreversível, afirma o pesquisador. Em pomares adultos, até o quarto ano de convivência com a doença, a queda na produção do pomar não chega a 10%. No entanto, conforme os anos vão passando, e a incidência e severidade da doença aumentam, o impacto na redução da produtividade torna-se visível. Seis anos após a infecção, a queda da safra do pomar chega a 30%, depois de oito anos esse número sobe para 80%, em média. Segundo Bassanezi, a velocidade com que ocorre a queda de produção em pomares com o HLB depende da idade e da produtividade das plantas no momento que se passa a conviver com a doença. Também depende do rigor do controle interno e externo do psilídeo Além da queda na produtividade, quando não é feita a eliminação das plantas com HLB, a renovação do pomar torna-se mais difícil, aumenta a dependência por defensivos para o controle do psilídeo e o fruto perde qualidade, fica menor e com sabor mais ácido e metalizado, com menos açúcares e menor ratio. A atual situação da Flórida, nos Estados Unidos, é um exemplo do que ocorre quando se decide pela manutenção das plantas com HLB. Desde que a doença foi detectada no estado norte-americano, a maior parte dos produtores optou por conviver com as ár- 10 REVISTA CITRICULTOR REVISTA CITRICULTOR 10

11 vores afetadas e apostou na busca por plantas resistentes, o que acarretou na queda constante da safra nos últimos cinco anos. A atual estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a produção 2015/16 é de 69 milhões de caixas, a menor em 50 anos. Com o rigoroso controle do inseto, a eliminação das plantas doentes e replantio com mudas sadias garante-se a produtividade dos pomares no longo prazo, afirma o pesquisador. SEM REMÉDIO Na tentativa de fazer com que as plantas doentes produzam como as sadias e para reduzir a severidade e a incidência de HLB, alguns citricultores investem no manejo nutricional reforçado, que consiste em tratamentos mais completos com adição foliar dos micronutrientes Zinco, Manganês e Boro, ácido salicílico, fosfito e nitrato de potássio. No entanto, os resultados de cinco anos de pesquisa do Fundecitrus, comparando a eficiência da nutrição reforçada com o tratamento tradicional feito com NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) e micronutrientes, recomendado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), mostram que o pacote nutricional reforçado não impede a queda da produtividade das plantas doentes, nem o crescimento da incidência de HLB e da severidade dos sintomas. Nas últimas avaliações do experimento, a produtividade das plantas doentes foi, em média, 60% menor do que a de árvores sadias. O manejo nutricional também não evitou o aparecimento de sintomas como o mosqueado e amarelecimento das folhas, frutos deformados e queda prematura. A severidade aumentou de 3% para 60%, em média, nas plantas doentes. A incidência do HLB também cresceu. No início da pesquisa, o pomar tinha 2% de plantas afetadas e nas últimas avaliações 14% nos locais com o controle do psilídeo e 32% onde não havia manejo. De acordo com Bassanezi, não é possível controlar o HLB, nem curar ou fazer a planta doente voltar a produzir com aplicações adicionais de nutrientes, hormônios e potenciais indutores de resistência. Os produtores precisam ter em mente que a única maneira de conseguir evitar os prejuízos provocados pelo HLB é seguir os mandamentos de controle, com o manejo regional da doença, que envolve a erradicação das plantas afetadas e o controle rigoroso do psilídeo, afirma. Foto: Fundecitrus Queda de fruto aumenta conforme HLB avança na planta, partindo de 10%, nos primeiros anos, até chegar ao pico de 80% REVISTA CITRICULTOR 11

12 PULVERIZAÇÃO Foto: Henrique Santos Controle químico do psilídeo pode ser até 17% mais eficaz em folhas maduras do que em brotos CRESCIMENTO DAS BROTAÇÕES DIFICULTA CONTROLE DO PSILÍDEO Foto: Marcelo Quén / Fundecitrus Eficiência das aplicações é menor em brotos do que em folhas maduras De Carli avalia brotações O controle químico do psilídeo pode ser até 17% mais eficaz em folhas maduras do que em brotações, de acordo com a pesquisa desenvolvida pelo representante técnico de vendas Leonardo Finardi De Carli, como dissertação do Mestrado Profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros MasterCitrus, As avaliações mostram que, para que o controle químico do psilídeo em brotos seja mais eficaz, é necessário diminuir o intervalo entre as aplicações em períodos de brotação intensa do Fundecitrus, com orientação do pesquisador entomologista Marcelo Pedreira de Miranda. O estudo mostra que o crescimento das brotações é um fator importante para a diferença no efeito das aplicações de inseticidas, pois a expansão das folhas e ramos faz com que o produto se dilua, dificultando o contato com o inseto e, consequentemente, reduzindo a mortalidade da praga. A brotação é o estágio vegetativo das plantas mais atraente ao psilídeo, devido à facilidade para se alimentar e pela emissão de odores atraentes ao inseto, portanto a atenção ao controle deve ser redobrada quando a árvore estiver vegetando. As avaliações mostram que, para que o controle 12 REVISTA CITRICULTOR

13 cerem, pois os psilídeos foram colocados em contato com os brotos no mesmo dia da pulverização. Segundo o engenheiro agrônomo, esses resultados da pesquisa mostram que é necessário que os citricultores tenham atenção especial aos brotos e adequem as doses e a frequência das aplicações. Se as pulverizações são realizadas a cada 30 dias, deve-se reduzir o intervalo para 15, se são feitas a cada quinzena, o período deve cair para sete dias, de acordo com a intensidade de brotações no pomar, afirma De Carli. Foto: Adriano Carvalho químico do psilídeo em brotos seja mais eficaz é necessário que os produtores diminuam o intervalo entre as aplicações em períodos de brotação intensa, afirma De Carli. Três experimentos de campo foram realizados para avaliar a eficiência do controle químico em brotos e folhas maduras da mesma planta. Na parte da manhã, era realizada a pulverização e à tarde confinados dez psilídeos em um ramo da planta com uma gaiola de tule. O crescimento das brotações e a taxa de mortalidade do inseto foram analisados em diferentes períodos após aplicação. O experimento 1, avaliado de 10 a 31 de julho de 2013, em um pomar em Tabatinga/SP, foi o que apresentou diferença mais significativa de eficiência de controle entre brotações e folhas maduras. Na segunda avaliação a taxa de mortalidade de psilídeos foi 17% maior em ramos com folhas maduras do que brotos (veja mais ao lado). Esse ensaio também teve a maior média de crescimento das brotações, 67,5% em média. No segundo ensaio, também realizado em Tabatinga, no período de 21 de agosto a 21 de setembro de 2013, a maior diferença de eficiência foi verificada na terceira das quatro avaliações feitas. A taxa de mortalidade em ramos com folhas maduras foi 14,6% maior. Na segunda, a diferença também foi significativa, 11,7% a mais de mortalidade em folhas. A média de crescimento dos brotos nesse experimento foi de 54,7%. Por outro lado, no terceiro ensaio, realizado em Ribeirão Preto/SP, de 15 de maio a 5 de junho de 2014, os brotos tiveram a menor média de crescimento 41,6% e as taxas de mortalidade do inseto foram similares entre brotos e folhas maduras em todas as análises. Na primeira avaliação de todos os ensaios, as taxas de psilídeos mortos foram similares nos dois estágios vegetativos. Um dos motivos é que não houve tempo para as brotações cres- A pesquisa completa pode ser acessada no link mestrado/dissertacoes. QUANTO MAIS O BROTO CRESCE, MAIS DIFÍCIL O CONTROLE DO PSILÍDEO Expansão reduz contato com o defensivo 1º EXPERIMENTO Experimento com a maior taxa de cresimento dos brotos (67,5%) e, consequentemente, maior diferença de mortalidade entre brotos e folhas (17%). 2º EXPERIMENTO A média de crescimento dos brotos neste experimento foi de (54,7%), resultando em diferenças de 11,7 e 14,6% na mortalidade de psilídeo. 3º EXPERIMENTO Experimento com menor média de crescimento dos brotos (41,6%) e sem diferenças significativas na taxa de mortalidade nos dois estágios vegetativos. REVISTA CITRICULTOR 13

14 NOVAS TECNOLOGIAS SEM DIFERENÇA Agentes de campo visitam pomares para contar árvores, classificar e cadastrar novos plantios Fotos: Willian Ferreira / Marcelo Scapin Pesquisa mostra que pulverizações convencional e eletrostática têm o mesmo resultado para controle do psilídeo Pesquisa desenvolvida pela engenheira agrônoma Renata Maria Lanza não encontrou diferença entre a eficácia das pulverizações convencional e a eletrostática no controle do psilídeo, tanto na mortalidade do inseto quanto na cobertura da planta com o defensivo. O trabalho foi realizado durante a sua participação no Mestrado Profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros (Mastercitrus), do Fundecitrus, sob orientação do pesquisador Marcelo Pedreira de Miranda. Foram realizados três experimentos nos quais os equipamentos eletrostático e convencional foram comparados na condição de volume indicado pelo fabricante (200 L/ha) com dose corrigida de produto em relação ao volume padrão utilizado pelo produtor (800L/ha). Também foram feitos testes com volume de 200 L/ha sem correção de dose. Foram estudadas a mortalidade dos psilídeos e a cobertura da planta para cada equipamento. A avaliação da eficiência de controle foi feita por meio confinamentos de psílídeos em gaiolas COBERTURA (%) a 800L/ha Convencional b 200L/ha Convencional VOLUME DE CALDA (L/ha) de tule em ramos. A observação da cobertura foi realizada com aplicação de corante fluorescente e análise por meio de fotos das folhas, feitas sob iluminação com lâmpadas ultravioleta. De acordo com a agrônoma, apesar de não diferirem significativamente na mortalidade e cobertura, os equipamentos convencional e eletrostático fizeram um bom controle do inseto transmissor, acima de 80% de mortalidade. Contudo, na segunda semana de avaliação, ambos os equipamentos no volume de 200L/ha sem dose corrigida do inseticida apresentaram menor eficiência em relação ao mesmo volume com dose corrigida e ao tratamento padrão do produtor, possivelmente em decorrências das chuvas que ocorreram neste período de avaliação. A eficiência no controle do psilídeo do volume de 200L/ha foi similar, independentemente do equipamento avaliado. A cobertura também foi praticamente igual nos dois sistemas de pulverização como o mesmo volume, afirma Renata. COBERTURA Efeito foi igual para os dois sistemas de pulverização b 200L/ha Eletrostático COMO FUNCIONA Aparelho instalado no pulverizador eletrifica as gotas Os pulverizadores eletrostáticos são difundidos em diversas culturas agrícolas como uma tecnologia para reduzir o volume de aplicação. O processo consiste na eletrificação de gotas pequenas, com tamanhos entre 30 e 80 micras por meio de um equipamento instalado no pulverizador e anéis metálicos colocados nos bicos e que, teoricamente proporcionam melhor cobertura sobre a planta e consequentemente controle mais eficiente sobre as pragas. MAIS PESQUISAS O Fundecitrus está testando o equipamento eletrostático dentro das pesquisas para a redução de volume de calda também para pinta preta, podridão floral e leprose. Todos os experimentos foram iniciados em 2014, atuam com dose corrigida de produto e devem apresentar os resultados em A pesquisa completa pode ser acessada no link mestrado/dissertacoes. 14 REVISTA CITRICULTOR

15 PES CENSO DOS POMARES É ATUALIZADO Foto: Henrique Santos Agentes do Fundecitrus voltam aos pomares para atualizar raio-x da citricultura Agentes de campo visitam pomares para contar árvores, classificar e cadastrar novos plantios Agentes de campo do Fundecitrus começaram a visitar, em janeiro, 5% dos talhões que compõem o parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais para atualizar o inventário de árvores de laranja do censo da citricultura desenvolvido pela Pesquisa de Estimativa de Safra PES. Os locais foram definidos por sorteio baseado em estratificação por região, variedade e idade. O trabalho consiste na contagem de todas as árvores dos talhões sorteados e na sua classificação como produtivas, improdutivas, mortas ou falhas. Os técnicos também avaliam se foram feitos novos plantios na propriedade após outubro de 2014 e os incluem no novo inventário. Essa fase pesquisa se houve expansão, renovação ou retração do parque citrícola desde o último censo e atualiza o número de árvores produtivas para que seja realizada a estimativa da safra de laranja 2016/17. De acordo com o gerente geral do Fundecitrus, Antonio Juliano Ayres, a avaliação de talhões de diversos perfis e em várias regiões permite que as todas os cenários do parque sejam verificados, contribuindo para precisão da estimativa. É necessário olhar para o todo, já que as diferenças entre as regiões que compõem o parque são significativas, principalmente, em relação às floradas que influenciam no número da safra, afirma. O trabalho de atualização do inventário será publicado em maio. O censo e a estimativa de safra são feitos pelo Fundecitrus em parceria com a Markestrat, Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP) e a Unesp (FCAV). SAFRA 2015/16 AUMENTA 3,8% Reestimativa de fevereiro indica produção de 289,9 milhões caixas terceira reestimativa da safra de laranja 2015/16 do parque A citrícola, divulgada em 11 de fevereiro, aponta produção de 289,92 milhões de caixas, de 40,8 kg cada. Este valor representa um aumento de 1,3% em relação à reestimativa de dezembro e 3,8% da estimativa inicial de maio/2015. Um dos motivos para o acréscimo, de acordo com o coordenador da pesquisa, Vinícius Trombini, foi o volume de chuva acima da média histórica que resultou no aumento do tamanho e peso dos frutos. Isso faz com que sejam necessárias menos laranjas para atingir o peso de 40,8 kg por caixa. A quantidade média, considerando todas as variedades, é de 234 frutos/caixa, três a menos do que em dezembro. A taxa média de queda foi de 17,62%, pouco abaixo dos 17,65% de dezembro/2015. A reestimativa também mostrou que 92,1% da produção foi colhida até o final de janeiro. O fechamento da safra será divulgado em 11 de abril. O relatório completo está disponível no site do Fundecitrus: REVISTA CITRICULTOR 15

16 BOAS PRÁTICAS RUMO À EXCELÊNCIA NO CONTROLE DO HLB Adoção do pacote de manejo reduz índice da doença em 73% nas fazendas do grupo Junqueira Rodas Marcelo Carminati (esq.) e Rodrigo Lemo (dir.) investiram em pacote de manejo do HLB e viram índice cair para 0,46% Não há fórmula mágica para reduzir os índices do HLB (greening). O segredo para conseguir manter a doença em baixa no pomar é seguir rigidamente o pacote de medidas de controle. Essa é a constatação do diretor do grupo Junqueira Rodas, Marcelo Carminati de Almeida, que depois de investir nos dez mandamentos do HLB (atenção às bordas, nutrição das plantas, eliminação das árvores doentes, plantio de mudas sadias, inspeção, planejamento e renovação do pomar, inspeção, monitoramento e controle do psilídeo e participação no manejo regional), observou a incidência cair gradativamente de 1,86%, em 2013, para 0,46%, em média, em 2015 em todas as fazendas Fotos: Jaqueline Ribas / Fundecitrus do grupo. Uma queda de 73%. De acordo com Almeida, a percepção de que era necessário adotar o pacote de manejo veio depois de diferentes tentativas de controle. Com base em nossa experiência compreendemos que, se não for aplicado um conjunto de medidas, dificilmente o manejo do HLB dará certo, pois quando se investe mais em uma ação do que em outra, alguma porta fica aberta, diz. Um dos destaques é o monitoramento rigoroso do psilídeo. Seguindo o lema não podemos baixar a guarda, a equipe faz avaliação semanal das armadilhas amarelas, instaladas a cada 50 metros, no perímetro das fazendas. Também participam ativamente do Alerta Fitossanitário do Fundecitrus, enviando informações sobre a população do inseto e baseando-se nos dados do sistema para traçar planos de ação nos pontos críticos ao redor das fazendas. Segundo o engenheiro agrônomo Rodrigo Rodas Lemo, que atua na fazenda Campo Alegre, em Monte Azul Paulista, as aplicações de defensivos são feitas com base em um planejamento que leva em consideração cada época do ano e as informações do Alerta. Se encontramos um psilídeo na armadilha, já entramos em ação com as aplicações. Também seguimos os alertas enviados pelo Fundecitrus para fazer o controle conjunto na região, afirma. Entre outras práticas adotadas estão a inspeção - seguida da erradicação das plantas doentes - realizada quatro vezes ao ano por inspetores que são reinados anualmente. Os novos plantios são realizados com mudas produzidas em viveiro próprio. As bordas têm atenção especial com pulverizações mais intensas e replantio dobrado para substituir as árvores erradicadas. Cada uma dessas medidas é essencial para chegar ao controle adequado do greening. É com o conjunto que conseguimos reduzir a incidência da doença, afirma Lemo. O pacote é adotado com o mesmo padrão nas sete fazendas do grupo, que somam quatro mil hectares, localizadas em diferentes regiões do estado de São Paulo. Mesmo nas propriedades que estão situadas em locais com menor incidência, mantemos o rigor no manejo. Dessa maneira,chegamos à taxa inferior a 0,5% de árvores com HLB em todas as fazendas, diz Almeida. O índice deu segurança para investimentos futuros em expansão da área de cultivo. Quando estávamos no olho do furacão com o avanço do greening não desanimamos. Confiamos que conseguiríamos dar a volta por cima e deu certo. A laranja é o nosso negócio, acreditamos na cultura e é o que sabemos fazer. Nossos planos são crescer cada vez mais, afirma Almeida. 16 REVISTA CITRICULTOR

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