Conectados UNIDOS NO CAMPO E PELA INTERNET PARA CONTROLAR O PSILÍDEO, CITRICULTORES ADEREM AO ALERTA FITOSSANITÁRIO

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1 ano V n o 22 novembro de Conectados UNIDOS NO CAMPO E PELA INTERNET PARA CONTROLAR O PSILÍDEO, CITRICULTORES ADEREM AO ALERTA FITOSSANITÁRIO novembro de 2013

2 EDITORIAL Alerta Fitossanitário: sonho realizado Nossa citricultura evoluiu graças ao compromisso dos produtores e da comunidade de pesquisa com a permanente troca de experiências. Faltava um trabalho solidário, envolvendo os citricultores entre si. O Fundecitrus tomou para sua responsabilidade a integração das ações comunitárias. O programa Alerta Fitossanitário Psilídeo é fruto dessa orientação. Esta edição da revista Citricultor avalia a evolução da ferramenta dentro do conceito de manejo regional de Huanglongbing (HLB/greening), sua adoção e a opinião de produtores sobre o sistema. O controle do psilídeo Diaphorina citri,, realizado simultaneamente nos momentos corretos e de forma solidária, tem se mostrado mais eficaz do que o controle individual, mesmo de acordo com as técnicas recomendadas. Esse método atende o seguinte conceito: quanto maior a área contínua de controle chamada de microrregião, mais abrangente se torna a ação de defesa. Configurado como um sistema referencial em que as informações são coletadas por produtores a partir da contagem de insetos em armadilhas, o Alerta Fitossanitário, conectado à instantaneidade e interatividade da comunicação atual, viabiliza a participação solidária e cooperativa no monitoramento da população do inseto e nas pulverizações. Essa mudança de estratégia é um sonho antigo do setor. Ela está pautada na conscientização. As inspeções relativas à fitossanidade dos pomares não são mais de responsabilidade do Estado, e sim do citricultor, um quadro consolidado e irreversível. Dois pontos merecem ser destacados. O primeiro deles, de ordem filosófica e coletiva, coloca a conscientização como um fator mais ponderado, contando com a intervenção do Estado na fiscalização. O segundo é a possibilidade que se abre ao produtor para o aprofundamento técnico acerca de sua grande riqueza: seus pomares. Quando o citricultor conhece a fundo suas demandas, os resultados tendem a ser mais consistentes melhores e mais duradouros. É evidente que agora o desafio consiste em tentar estender a metodologia a outras pragas e doenças, com a criação de condições para enfrentá-las com maior eficácia. Soluções não caem do céu. Requerem estudo, dedicação e tempo. Se nós, produtores, temos à nossa disposição um aliado como o Alerta Fitossanitário, tanto melhor. Afinal de contas, um dos objetivos da ciência e da tecnologia é aprimorar processos de produção. A inovação fortalece e permite maior sucesso na competitividade e sustentabilidade. Façamos uso desse avanço da citricultura, ao alcance dos citricultores paulistas. Lourival Carmo Monaco Presidente do Fundecitrus Índice 4 e 5 6 e 7 8, 9,10 e 11 Nova legislação do cancro cítrico extingue raio de 30 metros Controle de vizinhos interfere na população de psilídeos da região Com bons resultados, citricultores aderem ao Alerta Fitossanitário 12 e e 15 Fundecitrus consolida parcerias com Koppert e Bayer Porta-enxertos: escolha correta é decisiva para a produtividade 16 Pesquisa do IAC testa vestimentas (EPIs) utilizadas nos pomares A revista Citricultor é uma publicação trimestral de distribuição gratuita entre citricultores, editada pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) Avenida Dr. Adhemar P. Barros, 201, Vila Melhado, Araraquara-SP, CEP: Nº ISSN: Contatos: Telefones: e (16) comunicacao@fundecitrus.com.br website: Coordenação editorial: Rebeca Come Terra Propaganda Avenida Sargento Assad Feres, 80, Centro, Araraquara-SP, CEP: Contatos: Telefone: (16) s: rodrigo@rebecacometerra.com.br e patricia@rebecacometerra.com.br website: Jornalista responsável: Fabiana Assis dos Santos (MTb ) Reportagem, redação, edição e revisão: Rodrigo Brandão Blundi, Patrícia Pombo, Gabriela Marques e Beatriz Flório Projeto gráfico: Fábio Rocha Pereira Impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda Ribeirão Preto. Contato: Telefone: (16) Tiragem: exemplares. 2

3 NOVAS TECNOLOGIAS Ecologicamente correto Fundecitrus testará pimenta da Amazônia como inseticida natural no combate ao psilídeo Fotos: Murilo Fazolin Combater a praga mais preocupante da citricultura com o menor nível possível de resíduo nas plantas e frutos é uma das principais metas da pesquisa que busca a elaboração de um bioinseticida para o controle do psilídeo Diaphorina citri, transmissor do HLB (Huanglongbing/greening). Os estudos, conduzidos pelo Fundecitrus e pela Embrapa Acre, pretendem criar um inseticida natural produzido a partir da extração do óleo da pimenta-de-macaco (Piper aduncum), planta tropical encontrada com facilidade em áreas de capoeira, em especial no Acre e sul do Amazonas. Esta pimenta é rica em dilapiol composto que se mostrou eficiente no controle de pragas na Índia, na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, trabalhos semelhantes, também desenvolvidos pela Embrapa, apresentaram resultados otimistas no controle de pragas do abacaxi, feijão, milho e café. De acordo com o pesquisador do Fundecitrus Marcelo Pedreira de Miranda, os estudos voltados à citricultura serão realizados em casa de vegetação e terão três focos. Vamos analisar se o óleo apresenta uma concentração fitotóxica (com efeito tóxico para a planta) para sabermos se há algum risco para a cultura e em quais concentrações o produto apresenta efeito inseticida. Além disso, queremos testar o efeito sinergético, que consiste na utilização do óleo em Pimenta-de-macaco é muito comum no Acre e sul do Amazonas conjunto com outros defensivos convencionais já usados, diz Miranda. O efeito sinergético da pimenta-de- -macaco é reconhecido em outras culturas e chega a reduzir em até 25% a dose recomendada. Miranda explica que os próximos passos dependem dos resultados iniciais. Se forem positivos, o Fundecitrus vai fazer pesquisas de campo com o óleo essencial. Forma de atuação O dilapiol, presente na pimenta-de- -macaco, inibe uma enzima do psilídeo chamada P450, que é desintoxicante, fazendo com que o inseto se intoxique com o próprio alimento, provocando a sua morte de uma maneira não agressiva ao meio ambiente. O dilapiol interfere no metabolismo do psilídeo, inibe sua capacidade de se desintoxicar e realiza, assim, o controle natural. O composto altera a guerra química entre a planta e o inseto, favorecendo o vegetal que está sendo atacado, explica o pesquisador da Embrapa Murilo Fazolin. A pesquisa com a pimenta-de- -macaco segue uma das diretrizes do Fundecitrus, que consiste na busca constante por opções mais sustentáveis para o cultivo de citros. Composto da pimenta apresentou resultados promissores em outras culturas, como o abacaxi novembro de

4 NOVA RESOLUÇÃO Secretaria da Agricultura muda regras para controle do cancro Fotos: Fundecitrus Nova lei determina que produtor deve erradicar a planta doente e pulverizar com bactericida cúprico as árvores em um raio de 30 metros, a cada brotação Legislação estabelece procedimentos para inspeção, eliminação e comunicação da doença à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de São Paulo determinou mudanças nas regras de controle do cancro cítrico nos pomares paulistas. 4 De acordo com a nova resolução, o citricultor não é mais obrigado a erradicar as árvores que estão em um raio de 30 metros a partir da planta contaminada. A lei exige apenas a eliminação da planta infectada. Após a erradicação, o produtor terá que pulverizar com bactericida cúprico todas as árvores em um raio de 30 metros a cada nova brotação. A nova lei transfere ao citricultor a responsabilidade de inspecionar o pomar e erradicar as árvores doentes. Na opinião do diretor do Grupo de Defesa Sanitária Vegetal da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), Euclides de Lima Moraes Neto, as alterações deverão trazer benefícios para o citricultor. O produtor vai intensificar as vistorias, detectando a doença em seus estágios iniciais, o que possibilita o controle mais eficaz do cancro, com a eliminação de um número muito menor de plantas, diz Moraes. Em contrapartida, o citricultor deverá realizar, no mínimo, uma inspeção trimestral e documentar os dados de

5 focos e erradicações em relatórios enviados para a CDA, como já se faz com o HLB (Huanglongbing/greening). A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado em 1º de novembro, data em que entrou em vigor. Os prazos de entrega dos relatórios de cancro cítrico seguem os estabelecidos para o HLB: 15 de julho, para os dados relativos às vistorias e às erradicações feitas de 1º de janeiro a 30 de junho em propriedade comercial e por unidade de produção (UP) ou talhão, e 15 de janeiro para as ações realizadas no período que vai de 1º de julho a 31 de dezembro. O primeiro relatório deverá ser entregue em 15 de janeiro de 2014, junto com o relatório de HLB, com os dados de inspeção no mínimo dos meses de novembro e dezembro de Para o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Fundecitrus, Antonio Juliano Ayres, o sucesso da nova metodologia depende de inspeção rigorosa e detecção precoce da doença com eliminação imediata da planta. O método mais brando de erradicação exige mais esforço de inspeção, que deve ser frequente, explica. Fiscalização A CDA fará fiscalizações amostrais em propriedades comerciais para averiguar se as informações apresentadas pelo produtor no relatório semestral correspondem à realidade. A Coordenadoria também fica responsável por fiscalizar propriedades não comerciais, em áreas urbanas ou rurais, públicas ou privadas. O diretor do Centro de Defesa Sanitária Vegetal da CDA, Vicente Paulo Martello, e o diretor do Escritório da CDA de Barretos (SP) e gerente do Programa Cancro Cítrico, Paulo Fernando de Brito, explicam que caso os fiscais da Coordenadoria detectem o cancro cítrico nas auditorias, a propriedade será interditada por dois anos, punição já prevista anteriormente. Este tempo serve para a total eliminação do foco, diz Martello. Neste período, o produtor terá de obter as autorizações de venda e circulação, emitidas pelo Estado, para comercializar os seus frutos. O sucesso do Educação intensa: orientar para o combate A manutenção do cancro cítrico sob controle no estado de São Paulo precisa agora da participação ativa e constante do citricultor, que deverá ser mais rigoroso nos processos de prevenção, inspeção e combate da doença em seu pomar. As novas exigências fitossanitárias demandaram intensificação dos planos de treinamento. O ajuste das inspeções para o cancro e o HLB é fundamental. E a relação custo- -benefício precisa estar presente na contabilidade da cultura, afirma o presidente do Fundecitrus, o citricultor Lourival Carmo Monaco. Ao longo de 2013, o Fundecitrus ampliou suas ações de conscientização e apoio ao citricultor. No segundo semestre, a instituição criou o curso de Controle Estratégico de Cancro Cítrico, que capacita o produtor a controlar a doença de forma adequada e eficiente. controle do cancro cítrico depende de prevenção, inspeção frequente e eliminação sistemática de plantas com sintomas. A nova lei busca dar agilidade ao produtor para que ele alcance esses objetivos, afirma Brito. O treinamento dá subsídios para que cada propriedade estabeleça o controle da doença. As aulas teóricas e práticas abordam a bactéria causadora, os sintomas, a inspeção, a disseminação no pomar e o controle correto. A capacitação ocorre desde agosto e treinou 152 pessoas este ano. Atualmente, o Fundecitrus desenvolve seis pesquisas sobre cancro. Os objetivos dos estudos são criar e aprimorar técnicas de prevenção e controle para que os citricultores possam utilizá-las no campo. Devido às leis de defesa fitossanitárias do estado de São Paulo, que proibem a circulação de materiais infectados, a maior parte dos experimentos é realizada no Paraná. Assim, é possível fazer os estudos no campo e obter resultados mais precisos, explica o pesquisador do Fundecitrus, Franklin Behlau. Curso de Controle Estratégico de Cancro Cítrico, disponibilizado gratuitamente pelo Fundecitrus, capacitou 152 pessoas em 2013 novembro de

6 PESQUISA Porta de entrada Fundecitrus Produtor deve identificar de onde vem o psilídeo para realizar um controle eficiente Propriedades comerciais e não comerciais que não realizam o manejo de Huanglongbing (HLB/greening) ou que o realizam parcialmente, mesmo que não sejam vizinhos de cerca, interferem diretamente na população de psilídeos Diaphorina citri encontrados em uma microrregião. Elas podem ser importantes fontes de contaminação, exercendo impacto negativo sobre pomares que fazem o controle rigoroso. É o que atesta a dissertação do engenheiro agrônomo do Fundecitrus Rodrigo do Vale Ferreira para o mestrado profissional em Controle de Doenças e Pragas de Citros (MasterCitrus), do Fundecitrus. O trabalho avaliou cinco propriedades, entre fazendas de citros e quintais, com diferentes manejos de HLB de controle rigoroso até total falta de controle. Como referência foi considerada uma propriedade que mantém manejo rigoroso com inspeção mensal de plantas, controle constante do psilídeo e eliminação das árvores com sintomas. As outras quatro propriedades se localizavam em um raio de 1,6 quilômetro e possuíam índices acumulados de HLB que variavam de 3,1 a 100%, em seis anos. Para determinar a influência da pressão dos vizinhos, Ferreira monitorou a captura dos psilídeos por meio de 120 armadilhas (84 instaladas na fazenda referência e o restante distri- 6 Estudo demonstrou que psilídeos, mesmo a 1,6 quilômetro de distância, podem migrar de pomares sem manejo para pomares comerciais com manejo rigoroso buído entre as demais), verificadas e trocadas quinzenalmente. Foi observado que, para cada psilídeo capturado na fazenda referência, outros 12 insetos, em média, eram encontrados nos vizinhos, principalmente nos que não realizavam o controle. Não faz diferença se as propriedades estão próximas ou se ficam um pouco afastadas, nem se elas têm poucas ou muitas plantas. Os talhões que tiveram mais plantas erradicadas eram os que estavam sob a influência da área mais distante, diz Ferreira (Veja mapa na página ao lado). Ferreira também analisou a infecciosidade, ou seja, a presença da bactéria do HLB no psilídeo, por meio de testes de DNA, e constatou que 20% estavam infectados. A cada dez psilídeos, dois poderiam contaminar plantas. É um número muito alto se considerarmos a intensa movimentação do inseto, afirma. Controle planejado De acordo com a pesquisa, o controle químico da propriedade perde eficiência quando a região possui fontes externas de criação de psilídeo. Em seis anos, a fazenda estudada aumentou o número de aplicações de inseticida de 11 para 36 ao ano, mas isso não interferiu no número de plantas erradicadas, que atingiu um índice acumulado de 4,32%, em seis anos. Aumentar o número de pulverizações não diminui a incidência da doença, se as áreas próximas não realizam o controle. É preciso atuar também nas fontes externas de criação do psilídeo, afirma Ferreira. Os dados possibilitaram determinar

7 INFLUÊNCIA DA REGIÃO Os talhões da fazenda referência com mais árvores erradicadas estavam sob a influência da área mais distante. Por isso, o controle do psilídeo Diaphorina citri deve ser realizado dentro do conceito de microrregião. CARACTERÍSTICAS FAZENDA REFERÊNCIA: MANEJO RIGOROSO DE HLB VIZINHO 1: MANEJO PARCIAL DE HLB VIZINHO 2: ÁREA ABANDONADA VIZINHO 3: MANEJO RIGOROSO DE HLB QUINTAL: SEM MANEJO em que parte da fazenda ocorria a entrada do inseto, uma vez que a migração não se dá de maneira uniforme por todas as bordas da propriedade. Por isso, Ferreira propõe que os produtores utilizem manejos distintos para cada situação. Nos locais onde são encontrados mais psilídeos e plantas com sintomas, o citricultor deve aumentar o rigor do controle. A mesma fazenda tem várias portas de entrada e cada uma deve ser controlada conforme a situação da doença. Ao invés de fazer o mesmo número de aplicações em toda a propriedade, com o conhecimento das portas de entrada do psilídeo e da incidência de HLB nos talhões, é possível realizar menos aplicações onde a população de insetos é menor e direcionar esforços para as áreas mais atacadas e para as fontes de criação externas, o que resultaria em maior eficiência do controle do psilídeo com redução de custo, analisa Ferreira. Os resultados da pesquisa reforçam a importância do manejo regional. É fundamental identificar propriedades vizinhas que não controlam a doença, mesmo que sejam quintais com poucas plantas, e agir em cooperação com os proprietários para a erradicação dessas áreas, pulverizações conjuntas ou alternativas que diminuam a população de Diaphorina citri. Se o controle do psilídeo não incluir as propriedades vizinhas, ele se torna menos eficiente. Os citricultores devem se unir para controlar a área que engloba todas as propriedades da microrregião para, de fato, diminuir a população do inseto e os índices da doença, com menos custos e mais segurança alimentar, afirma Ferreira. novembro de

8 ALERTA FITOSSANITÁRIO APROVADO Sistema online, baseado no conceito de manejo regional de HLB, apoia citricultores no campo Fotos: Henrique Santos Marcio Henrique Lanza, da regional de Avaré, avalia fases de brotação para enviar dados pelo site do Fundecitrus O Alerta Fitossanitário Psilídeo é a mais recente ferramenta oferecida gratuitamente aos citricultores pelo Fundecitrus para ajudar no controle do psilídeo Diaphorina citri,, inseto que transmite o HLB (Hunaglongbing/ greening). A tecnologia, lançada em agosto, está sendo usada por produtores das regionais de Santa Cruz do Rio Pardo, Avaré e Araraquara, e está em fase de implantação em Bebedouro. Ao todo, são 80 mil hectares monitorados dentro do parque citrícola (Veja mapa na página ao lado). O sistema utiliza dados de armadilhas adesivas amarelas georreferenciadas para monitorar a população de psilídeo. As informações são fornecidas pelos citricultores participantes do programa, que fazem a avaliação semanal ou quinzenal das armadilhas em suas propriedades, e pelo próprio Fundecitrus, que mantém 400 pontos de monitoramento em cada região, instalados em pomares, chácaras e quintais rurais. As armadilhas extras são importantes para a qualidade dos dados, que se tornam mais precisos à medida que aumenta o número de participantes e, portanto, de área coberta pelo sistema. Quanto maior a amostra, melhor será a estimativa populacional de psilídeo, afirma o pesquisador do Fundecitrus Fabio Luis dos Santos. No primeiro trimestre de atuação do Alerta Fitossanitário online foi possível comprovar que a quantidade de insetos é maior do que se pensava. 8

9 A região de Santa Cruz do Rio Pardo, que, na segunda quinzena de outubro de 2012, quando apenas as propriedades com controle eram monitoradas, apresentava média de 0,02 psilídeos por armadilha, registrou, no mesmo período deste ano, com outras áreas avaliadas, 0,15 psilídeos/amadilha. Na região de Avaré, a média subiu de 0,018 psilídeos/armadilha para 0,10. Estes números não significam que a população de psilídeo está crescendo. O resultado é consequência do aumento de pontos de monitoramento, que, agora, além de ser feito nas áreas que realizam o controle de psilídeo, como em 2012, também abrange áreas sem manejo de HLB, explica Santos. O engenheiro agrônomo do Fundecitrus Ivaldo Sala explica que a utilização do programa permite ao citricultor conhecer a flutuação da população de psilídeo no seu pomar e na região, o que ajuda a fazer um controle sustentável, com redução da quantidade de pulverizações. O número de aplicações poderá diminuir se o controle for feito no momento adequado e de forma coordenada entre as propriedades da região porque ganha durabilidade, já que com o controle realizado em várias propriedades vizinhas ao mesmo tempo reduz-se a migração do inseto, afirma Sala. Mais conhecimento, em tempo real, sobre a região Se, lá atrás, meu avô tivesse acesso ao sistema, é provável que nossa propriedade não sofresse tanto com o HLB, diz o engenheiro agrônomo Marcio Henrique Lanza, da terceira geração de uma família de citricultores, que administra a Fazenda Araguaia, em Avaré. Ele enxerga ótimas perspectivas, uma vez que sempre que o sistema de Alerta Fitossanitário demonstra altas populações de psilídeo, o grupo do qual ele participa se une para agir SISTEMA ONLINE ALERTA FITOSSANITÁRIO PSILÍDEO ARARAQUARA (13 MUNICÍPIOS) AVARÉ (19 MUNICÍPIOS) BEBEDOURO (5 MUNICÍPIOS FASE DE IMPLANTAÇÃO) SANTA CRUZ DO RIO PARDO (13 MUNICÍPIOS) PARQUE CITRÍCOLA ESTADO DE SÃO PAULO em conjunto. O controle é menos aleatório e mais assertivo, o que acaba resultando em menos aplicações, afirma Lanza. O primeiro caso de HLB na Araguaia surgiu em Antes do Alerta, as pulverizações eram feitas sem foco. Hoje, sabemos onde tem o psilídeo e onde não tem, explica. O agrônomo incentiva os demais citricultores da região a participar do programa, que, na sua opinião, é de fácil uso pelo computador. O sistema é simples e qualquer produtor consegue acessar. Antes da ferramenta, Lanza não tinha conhecimento sobre a situação das propriedades vizinhas. Agora, tem um mapa regional à disposição com as informações sobre as ocorrências de psilídeos. Tenho consciência, em tempo real, das condições do meu pomar e dos pomares vizinhos. O recurso é um aliado em nossa luta contra o HLB. Viabilidade da citricultura depende do rigor nos controles Baseados na premissa de que não existem índices aceitáveis da doença, 80 mil hectares monitorados Fonte: Fundecitrus os administradores da Fazenda Real, em Arandu, se organizam para enfrentar o psilídeo. O controle tem de ser constante. Quanto mais gente envolvida, mais eficiente será o manejo, diz o engenheiro agrônomo e gerente agrícola da propriedade, Marcio Dinardo. Adamour Mattar Marcio Dinardo, da regional de Avaré: Nós não podemos deixar passar essa oportunidade novembro de

10 Marcio Soares, da Agroterenas, da regional de Santa Cruz do Rio Pardo, colaborou na concepção do Alerta Depois que a fazenda passou a usar o programa, o número de tratamentos dispensados ao pomar diminuiu. O Alerta tem auxiliado bastante os produtores, proporcionando maior tranquilidade na tomada de decisões. Com a ferramenta, é possível conhecer a flutuação da população de psilídeos em uma escala maior e, assim, fazer com que o controle se torne mais efetivo. A diminuição de aplicações e o aumento de resultados expressivos é a tendência para quem participar do Alerta. Dinardo sabe que o controle é fundamental para manter a viabilidade econômica da citricultura. O psilídeo é um inseto muito pequeno e é preciso treinamento e prática para identificá-lo. A doença exige persistência e se o citricultor desiste do controle, o HLB invade a propriedade e prejudica a produtividade. Nós não podemos deixar passar a oportunidade de utilizar essa ferramenta, afirma. 10 Novas ideias e a união dos citricultores fazem a diferença A Fazenda Doricardo, em Duartina, tem 200 mil pés de laranja que são administrados pela família Silva, formada por Dorival e seus três filhos, que estão sempre experimentando novas ideias para o controle de psilídeo. Engenheiro agrônomo e responsável pela propriedade, Dori Júnior, em parceria com seus auxiliares, criou um método próprio de inspeção, um leitor digital com formato de microscópio, que acoplado ao computador amplia a armadilha na tela e ajuda na verificação. O trabalho não leva mais do que cinco minutos por armadilha. O equipamento ajuda nossos inspetores na identificação. Temos mais certeza de que se trata do psilídeo. Depois de confirmada a presença do inseto, nós passamos as informações ao Fundecitrus e aguardamos o relatório, explica. Júnior e sua família veem o Alerta Fitossanitário como mais um mecanismo no manejo do HLB. Acreditamos muito no sistema online. E nós, do estado de São Paulo, como maiores produtores nacionais de laranja, estamos confiantes. É preciso união no combate ao psilídeo. Cada um fazer a sua parte isoladamente não é o suficiente, diz. Em busca da propriedade unificada Localizada em Santa Cruz do Rio Pardo, a Agroterenas Citrus registrou o primeiro caso de HLB em 2004 mesmo ano da primeira ocorrência no Brasil. O monitoramento rigoroso, porém, fez com que a incidência da doença se mantivesse baixa. O supervisor de Pesquisas e Desenvolvimento Agrícola, Marcio Augusto Soares, explica que a empresa sempre esteve atenta ao poder de destruição das pragas e doenças de citros, em especial o HLB. Conheci muitos produtores que não acreditavam no potencial de devastação do psilídeo e do HLB, e quando foram verificar já era tarde. Muitos até saíram da citricultura. Por entendermos a importância da prevenção e do manejo, fazemos o controle do inseto há nove anos, diz. Soares afirma que o Alerta Fitossanitário vem contribuindo para que Dori Junior, da regional de Santa Cruz: É preciso união no combate ao psilídeo

11 o número de plantas erradicadas por HLB continue baixo. O grupo tem 4 milhões de pés de laranja em três municípios. O total de plantas arrancadas por conta do greening foi de 3% de 2004 a Mesmo considerando esse porcentual baixo, sabemos que temos de insistir no monitoramento, afirma. Sem tréguas ao inseto, brinca. Para o supervisor, a ação conjunta acaba por transformar os pomares do estado em uma espécie de propriedade unificada, o que facilita o manejo. Desejamos que um dia os pomares possam ser integrados, como se fossem um só. Sabemos que isso é um sonho, por conta das diferenças climáticas e das brotações, que ocorrem em fases diferentes, mas acreditamos ser possível trabalhar essas áreas em macrorregiões, diz Soares. HLB e dengue têm combates semelhantes Para o gerente da fazenda Santa Tereza, Paulo César de Souza, a dinâmica da infestação de HLB é semelhante a da dengue e para minimizá-la é necessário o trabalho integrado com a vizinhança. Ou todo mundo combate em conjunto ou estaremos todos mortos, diz. Para Souza, o sistema online do Alerta Fitossanitário facilitou a integração entre vizinhos e hoje é possível conhecer o cenário regional. Antes do Alerta, pensávamos só na nossa propriedade, no nosso pedaço. Agora, não. Sabemos que para combater o psilídeo é preciso a união de todos os produtores. Localizada em Boa Esperança do Sul, na região central do estado, a fazenda Santa Tereza produz laranja desde a década de O primeiro caso de HLB foi detectado em Mesmo com a doença controlada, os administradores não se descuidam. Somos uma empresa MEIO AMBIENTE Fernando Abrantes, da regional de Araraquara: O HLB avança rapidamente que acredita na tecnologia e a utiliza a nosso favor, diz o gerente. A inserção da fazenda no Alerta Fitossanitário aconteceu em agosto deste ano, com a instalação de 46 armadilhas. A ideia é realmente muito boa, diz Souza. Uma ferramenta de grande valia no controle do psilídeo O gerente das fazendas Caxangal e Costa do Marfim, Fernando Abrantes, não encontrou em setembro e outubro psilídeo nas primeiras análises das armadilhas cadastradas no Alerta Fitossanitário. Ao todo, 70 mil pés passaram a ser monitorados nos dois pomares, localizados em Araraquara. Embora seja um fato positivo, Abrantes não descuida do manejo da doença. A notícia não alterou nossa rotina. Mesmo que as armadilhas não tenham apontado a presença do inseto, isso não significa que a propriedade está livre do HLB, diz Abrantes. Ele acredita que o Alerta Fitossanitário é uma ferramenta de grande valia para evitar a propagação do HLB. A doença não tem cura e avança rapidamente. O Alerta e as pulverizações conjuntas são importantes para o controle do psilídeo, afirma. Paulo César de Souza, da regional de Araraquara: O Alerta nos trouxe uma visão mais abrangente no controle novembro de

12 UNIÃO Novos aliados Fundecitrus consolida parceria com empresas privadas para desenvolver tecnologias pautadas pela sustentabilidade Fundecitrus O presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, e o diretor de Negócios Centro da Bayer, André Brante, anunciaram a parceria para produtores, pesquisadores e consultores 12 Juntar conhecimentos específicos na busca de soluções sustentáveis com agilidade para o citricultor. Assim o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, define a iniciativa de se unir a empresas privadas para a realização de pesquisas, ampliando o já extenso leque existente de parcerias com instituições de pesquisas públicas do Brasil e de vários países. É mais uma possibilidade para que consigamos encontrar as respostas que os produtores precisam e esperam, afirma Monaco. O novo posicionamento do Fundecitrus abrange todas as empresas que tenham interesse em contribuir com a citricultura. As duas primeiras a aderirem à parceria foram a Koppert Brasil e a Bayer CropScience (Veja quadro na página ao lado). Para o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Fundecitrus, Antonio Juliano Ayres, estas empresas dispõem de centros avançados de inteligência e pesquisa que, a partir de agora, passam a interagir com as estratégias do Fundecitrus. É uma soma de esforços para que possamos pesquisar e criar métodos ainda mais eficazes para o aperfeiçoamento do manejo de HLB (Huanglongbing/ greening), diz Ayres. Áreas de investimento As parcerias irão abranger, a princípio, quatro áreas: novas pesquisas, criação de Tamarixia radiata, Alerta Fitossanitário Psilídeo e educação fitossanitária. A área de pesquisa está voltada para estudos de interesse comum entre citricultores e empresas que atuam no setor, do desenvolvimento de novas soluções até o aprimoramento de produtos já comercializados. O Fundecitrus também busca apoio para a ampliação da criação da vespinha Tamaraxia radiata, inimigo natural do psilídeo Dipahorina citri. O processo é desenvolvido hoje apenas para fins de pesquisa pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), mas o Fundecitrus pretende fazê-lo de modo massivo para promover a liberação destes insetos

13 em áreas onde não há manejo de HLB, como quintais e áreas urbanas. Pesquisas comprovam que o índice de parasitismo dessa vespinha sobre o psilídeo, que varia da ordem de 60 a 87%, pode contribuir para o controle da disseminação do HLB. Este projeto é mais um integrante do investimento do Fundecitrus em opções de controle mais sustentáveis para a citricultura, explica Ayres. Outro projeto que deve ser ampliado por meio de parcerias é o Alerta Fitossanitário Psilídeo, sistema online que informa os produtores sobre os índices populacionais de Diaphorina citri nas propriedades cadastradas e na região onde estão localizadas. Hoje, o sistema atende quatro regiões do estado de São Paulo, mas deve ser estendido para todo o parque citrícola (Veja mais nas páginas 8, 9, 10 e 11). A área de educação fitossanitária tem por finalidade a produção de materiais técnicos e a realização de eventos para a transmissão de informações relativas às práticas recomendadas de combate a pragas e doenças e cons- O diretor da Koppert Brasil, Danilo Pedrazzoli: Somos uma bioempresa com capacidade de inovação cientização dos citricultores sobre as boas práticas fitossanitárias. Acreditamos que estabelecendo parcerias nessas quatro áreas de atuação vamos juntar conhecimentos e torná-los acessíveis ao citricultor. DIvulgação/Koppert A parceria faz parte do dia a dia do Fundecitrus e agora vamos estender essa cultura para dar velocidade às soluções, com preocupação no custo do produtor e foco na sustentabilidade, afirma Monaco. Empresas parceiras Duas empresas já concretizaram convênios com o Fundecitrus para trabalhos conjuntos. A Koppert Brasil, empresa do mercado de proteção biológica e polinização natural, entrou no projeto de um bioinseticida criado a partir de fungos entomopatogênicos (microorganismos que provocam doenças em insetos), que está sendo desenvolvido pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), com financiamento do Fundecitrus. Somos uma bioempresa com capacidade de inovação, diz o diretor industrial da Koppert Brasil, Danilo Pedrazzoli. Nós estamos interessados em levar o conhecimento adquirido nos laboratórios para o campo. Fundecitrus, Esalq e Koppert estão neste momento alinhados na transferência da tecnologia para os produtores. A Bayer CropScience, que investiu três bilhões de euros em pesquisa no último ano, firmou acordo com o Fundecitrus para investimentos de quase três milhões de euros, até 2018, para o melhoramento e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para a citricultura. Vocês podem esperar resultado, afirmou aos citricultores o diretor de Negócios Centro da Bayer, André Brante, no evento realizado em Ribeirão Preto, em 12 de novembro, para a comunicação da união. Mas sozinha a Bayer não consegue. É preciso uma plataforma integrada e o Fundecitrus e a Bayer, juntos, irão pensar as tecnologias para o futuro. Um dos principais objetivos da parceria, que recebeu o nome de Citrus Unidos, é buscar novas maneiras para o controle do HLB. Parte dos investimentos será destinada à criação de Tamaraxia radiata e para o desenvolvimento de atrativos e repelentes ao psilídeo Diaphorina citri. Outras ações incluem o estudo de novos métodos para a identificação e o diagnóstico precoce da doença, bem como a capacitação dos produtores para os avanços técnicos e científicos que manterão a competitividade da citricultura. novembro de

14 TENDÊNCIA Rodrigo Brandão O presidente do Vivecitrus, Ricardo Krauss, diz que o citrumelo Swingle já representa 40% da produção de mudas Diversificar porta-enxertos traz vantagens ao citricultor Pesquisas buscam desenvolvimento de variedades resistentes a pragas e doenças, tolerantes à seca e para uso em pomares altamente adensados A escolha correta do porta-enxerto é importante para o bom desenvolvimento, a alta produtividade e a tolerância a pragas e doenças e à seca ou ao frio das plantas de citros. O limão Cravo é o cavalo mais tradicional 14 e corresponde a 50% da produção dos viveiros, mas a variedade vem perdendo espaço nos últimos anos. Hoje, o produtor busca diversificar os porta-enxertos. A procura pelo citrumelo Swingle cresceu e já representa 40% da produção de mudas. O restante se refere às demais variedades, como as tangerineiras Cleópatra e Sunki, a laranjeira Caipira e o Trifoliata, afirma o presidente da Organização Paulista de Viveiros d e Mudas Cítricas (Vivecitrus), Ricardo Krauss. No grupo Agroterenas, que tem fazendas em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), o limão Cravo não é mais utilizado como porta-enxerto há seis anos. Em seu lugar estão citrumelo Swigle, Sunki e Cleópatra, que duram até dez anos a mais no pomar. A tendência é variar cada vez mais os porta-enxertos para a obtenção de melhores resultados de produção e resistência. Estamos estudando a possibilidade de realizar experimentos com materiais ananicantes (que deixam a árvore com volume de copa menor) para conseguirmos altas densidades de plantio, com variedades que chegaram recentemente ao mercado, como o citrandarin, diz o gerente de Produção Agrícola da Agroterenas, Aprígio Tank Júnior.

15 Novidades Dentre os porta-enxertos lançados recentemente, a tangerineira Sunki Tropical se destaca entre os mais promissores, de acordo com o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Walter dos Santos Soares Filho. O material é uma mutação natural da Sunki e determina boa produtividade de frutos com ótima qualidade, além de apresentar considerável tolerância à salinidade e à seca e maior resistência às doenças morte súbita dos citros (MSC), gomose de Phytophthora, tristeza e declínio dos citros, explica. Segundo o pesquisador, a qualidade dos frutos da Sunki Tropical é superior à verificada no limão Cravo. Já em relação ao vigor da copa, a variedade tem mais volume do que o Swingle, o que pode implicar desvantagem para a formação de pomares altamente adensados. A tangerineira Sunki Tropical foi lançada pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura (PMG Citros), da Bahia, juntamente com o limoeiro Cravo Santa Cruz, mutação natural do Cravo Santa Bárbara. A boa compatibilidade com as diferentes variedades de copa, a determinação de alta produtividade e boa qualidade aos frutos, a boa adaptação a diferentes condições de clima e solo, a tolerância à tristeza e à seca são algumas das características dessa nova seleção. A vantagem do uso do Santa Cruz em relação ao Santa Bárbara é que a nova variedade determina às copas um tamanho relativamente inferior, o que favorece o adensamento no plantio. Por isso, entre os dois, o produtor pode optar por utilizar o Cravo Santa Cruz, afirma Soares. Outros porta-enxertos que passaram a ser recomendados pela Embrapa desde 2011 são os citrandarins Índio, Riverside e San Diego, obtidos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) e introduzidos no Brasil. Esses citrandarins apresentam boa compatibilidade com diferentes variedades de copa, elevada produção com ótima qualidade de frutos, além de resistência à gomose e ao declínio dos citros e tolerância à seca esta última, porém, menor do que a observada no limão Cravo. Os experimentos realizados pelo PMG Citros mostram desenvoltura bastante aceitável dessas variedades no pomar. Soares recomenda que o uso da Sunki Tropical, do Cravo Santa Cruz e dos citrandarins Índio, Riverside e San Diego deve ser feito aos poucos pelo produtor. Primeiro, ele utiliza em um talhão e observa o desempenho dos materiais. Conforme os resultados forem se apresentando satisfatórios, ele pode ir ampliando para o resto do pomar, diz. Porta-enxertos do futuro O PMG Citros está criando, por meio de cruzamentos, novos porta- -enxertos com o objetivo de desenvolver variedades que favoreçam o controle do Huanglongbing (HLB/ greening), apresentem tolerância à Onde conseguir Os cinco novos porta-enxertos estão cadastrados no Registro Nacional de Cultivares (RNC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A tangerineira Sunki Tropical já pode ser encontrada nos viveiros, de acordo com o presidente do Vivecitrus, Ricardo Krauss. Já as sementes do limoeiro Cravo Santa Cruz e os citrandarins Índio, Riverside e San Diego só podem ser adquiridas pelos produtores e viveiristas na Embrapa seca e determinem elevada eficiência de produção e alta qualidade de frutos, além de permitir reduções substanciais no porte das plantas, o que propiciará o emprego de maiores densidades de plantio. Isso facilitaria a colheita e os tratos culturais, pois reduziria significativamente a área plantada. Esses serão os porta-enxertos do futuro, define Soares. Os porta-enxertos mais promitentes estão sendo avaliados no campo em combinação com diferentes variedades de copa de citros para ter validação agronômica. A previsão é que novas opções de materiais sejam disponibilizadas ao produtor em cinco anos. Um erro na utilização de uma nova variedade pode trazer grandes prejuízos ao produtor, o que nos obriga a realizar avaliações consistentes, contando sempre com a participação direta do citricultor, explica. Novos porta-enxertos interessam tanto ao mercado quanto aos citricultores. Existem materiais extremamente atraentes para plantios no Norte Paulista que se mostram tolerantes à seca. Isso nos dará segurança para o plantio sem irrigação e para a resistência à morte súbita dos citros, diz Ricardo Krauss. Mandioca e Fruticultura. Acredito que apenas a Embr apa possui esses materiais atualmente. Em relação às borbulhas, estamos checando se não há presença de doenças para disponibilizarmos com total segurança, afirma o pesquisador da Embrapa Walter dos Santos Soares Filho. Os interessados podem entrar em contato com o setor de Atendimento ao Público Externo da Embrapa pelo telefone (75) novembro de

16 EPIs Modo de lavar Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Métodos de limpeza podem determinar grau de segurança dos trabalhadores na manipulação de defensivos Dois terços das amostras da pesquisa estão sendo testados no campo O Fundecitrus apoia uma pesquisa que busca determinar o método mais eficiente e seguro de lavagem das vestimentas utilizadas pelos trabalhadores de pomares de citros para a aplicação de produtos químicos. O estudo, que está sendo desenvolvido pelo pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) Hamilton Ramos, foca a segurança do trabalhador. Queremos descobrir se a lavagem manual é melhor ou não do que a industrial e qual é a quantidade máxima de lavagens para as peças, diz o pesquisador. A equipe pretende indicar, por exemplo, qual a melhor maneira de lavar calças, jalecos, toucas e capuzes e quantas vezes as peças podem ser usadas sem risco para quem as veste. O estudo inclui a limpeza em diferentes áreas do tecido, que cobrem diversas partes do corpo do trabalhador. Ramos explica que o grupo está analisando as vestimentas em fases distintas. Nossa pesquisa testa as lavagens em vestimentas novas e após cinco, 10, 20 e 30 lavagens, diz. O experimento envolve a amostra de três fabricantes, todas do mesmo tamanho e lotes, ensaiadas pela ISO e certificadas no país como nível de proteção dois (adequadas para baixa e média exposição). O pesquisador avaliou a resistência do tratamento hidrorrepelente (relativo à tecnologia empregada no tecido) de vestimentas para riscos químicos em lavagens manual e industrial. Não existe conformidade entre o que o laboratório testa e espera de uma vestimenta e o que acontece na prática com o uso dos trabalhadores nos pomares. No laboratório, por exemplo, não há desgastes como a abrasão (atrito), que pode interferir na vida útil do tecido, explica Ramos. No campo, após cada lavagem, é realizado um teste para verificar a eficiência do hidrorrepelente. As vestimentas reprovadas são enviadas ao laboratório para avaliações sobre penetração de calda. As amostras foram divididas: um terço foi testado em laboratório e dois terços foram usados por colaboradores da Fazenda Cambuhy, em Matão. Dentre as utilizadas na propriedade, seis vestimentas receberam lavagem manual e seis foram lavadas pelo sistema industrial, afirma o pesquisador. As conclusões devem sugerir novas diretrizes aos laboratórios das indústrias que fabricam EPIs. Instruídos pelos resultados, eles poderão buscar materiais ainda mais adequados nos quesitos qualidade e segurança. De acordo com Ramos, como o trabalho é pioneiro no tema, a citricultura deve ser a primeira beneficiada, mas, ao término do estudo, outras culturas poderão ser contempladas com as melhorias. A pesquisa está prevista para ser finalizada no segundo semestre de

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