Métodos de Controle de Plantas Daninhas

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, Lages SC Departamento de Agronomia BMPDA54 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Métodos de Controle de Plantas Daninhas Leonardo Bianco de Carvalho leonardo.carvalho@udesc.br (49) Grupo de Estudos Científicos em MATOLOGIA

2 Cronograma da aula Métodos de controle Prevenção Manejo integrado Considerações finais Recomendações de leitura

3 Controle Cultural Uso do manejo da própria cultura como estratégia de controle de plantas daninhas Visa dar vantagem competitiva à cultura

4 Práticas Culturais Uso de cultivares mais competitivas Uso de espaçamento mais estreito Uso de densidade de plantio mais alta Uso de sistemas de cultivo distintos Uso de coberturas verde (culturas de cobertura) Uso de rotação de culturas

5 RAIOS SOLARES 90 cm 50 cm Sombreamento mais tarde da entrelinha Sombreamento mais cedo da entrelinha

6

7

8 Fotos da internet (Embrapa)

9 Aspectos Positivos Custo baixo ou insignificante Alta eficiência Não necessita mão de obra suplementar Sem risco ambiental e humano

10 Aspectos Negativos Alteração no manejo (não é de fácil aceitação por muitos produtores)

11 Controle Mecânico Uso de algum instrumento que arranque ou corte as plantas daninhas

12 Práticas Mecânicas Monda = arranquio com as mãos Capina (manual ou mecânica) Roçada (manual ou mecânica) Cultivo (manual ou mecânico)

13 MONDA

14 CAPINA MANUAL

15 Tração animal CAPINA MECÂNICA Tratorizada

16 ROÇADA MANUAL

17 ROÇADA MECÂNICA

18 CULTIVO MANUAL

19 Tração animal CULTIVO MECANICO Tratorizado

20 Aspectos Positivos Alta eficiência Baixo-médio risco ambiental Baixo risco humano

21 Aspectos Negativos Custo médio a alto Dependência de mão de obra Baixo-médio rendimento

22 Controle Físico Uso de alguma prática que exerça influência física sobre as plantas daninhas

23 Práticas Físicas Inundação (manejo da água) Queima (manejo do fogo) Cobertura do solo (manejo da palha) Controle térmico (solarização) Controle térmico (temperatura da água) Choque elétrico, raios laser, ultrassom, microondas etc.

24 INUNDAÇÃO

25 SOLARIZAÇÃO

26 COBERTURA MORTA

27 CHOQUE ELÉTRICO

28

29 Aspectos Positivos Média-alta eficiência Não necessita mão de obra suplementar Baixo risco ambiental e humano Custo baixo-médio???

30 Aspectos Negativos Custo médio-alto??? Rendimento baixo???

31 Controle Biológico Uso de inimigos naturais capazes de reduzir a população das plantas daninhas e, assim, sua capacidade de competir, através de equilíbrio populacional entre o inimigo natural e a planta daninha hospedeira

32 Práticas Biológicas Liberação e monitoramento de inimigos naturais (insetos, fungos etc) - liberação direta - aplicação de bioherbicidas - uso de animais de pastejo - uso de peixes herbívoros

33 INSETOS Cyrtobagous salvinae Controle de Pistia stratiotes

34 INSETOS Controle de Salvinia molesta Cyrtobagous salvinae

35 PEIXES HERBÍVOROS Carpa-capim Controle de Hydrilla verticillata

36 ANIMAIS DE PASTEJO

37 Internet (EPAGRI) Internet (Café Helena) Controle de Hydrilla verticillata por carpa-capim

38 BIOHERBICIDAS Colletrotrichum gloeosporioides Phytophthora palmivora Fusarium sp.

39 Aspectos Positivos Alta eficiência Pouca mão de obra

40 Aspectos Negativos Custo médio-alto Resultados a longo prazo Difícil implementação Médio-alto risco ambiental

41 Controle Químico Uso de produtos químicos no controle de planta daninhas

42 Prática química Uso de herbicidas para matar as plantas daninhas

43 HERBICIDAS

44 HERBICIDAS

45 Aspectos Positivos Menor dependência de mão de obra Método prático, rápido e eficiente Eficiente mesmo em épocas chuvosas Eficiente no controle na linha de plantio Permite o cultivo mínimo ou plantio direto Pode controlar eficientemente plantas daninhas de propagação vegetativa

46 Aspectos Negativos Poluição ambiental Resíduos em alimentos Riscos para humanos e animais Resíduo no solo, causando danos a culturas subsequentes Danos a culturas vizinhas (deriva) Maior conhecimento técnico Seleção de flora / resistência

47 Prevenção Não é um método de controle propriamente dito Visa impedir o aumento do banco de dissemínulos

48 Prevenção Controle da entrada de estruturas reprodutivas de espécies presentes na área, vindas de outras áreas Controle da entrada de estruturas reprodutivas de espécies que não existem na área Controle da disseminação de espécies presentes na própria área

49 Práticas de Prevenção Controle das plantas daninhas antes da formação de estruturas de reprodução Limpeza dos equipamentos, ferramentas, implementos e máquinas utilizadas no manejo da lavoura Limpeza das roupas, sapatos e EPIs antes da entrada na lavoura Uso de esterco bem fermentado Uso de sementes e mudas certificadas Quarentena de animais

50

51 DISPERSÃO POR COLHEDORAS

52

53 Manejo Integrado de PDs (MIPD) Integração de diversos métodos de controle...otimizar o controle...reduzir custos...diminuir o impacto ambiental...dar mais segurança ao trabalhador

54 Manejo Integrado de PDs (MIPD) Herbicidas na linha e cultivadores na entrelinha (milho e culturas perenes) Inundação e herbicidas (arroz) Métodos mecânicos associados ao químico para controle de plantas daninhas perenes Rotação de culturas (manejo cultural e substituição de herbicidas) Consórcio de culturas (perenes, hortaliças, milho)

55

56

57

58 Considerações Finais A prevenção é prática essencial para manejo de plantas daninhas. Diversos são os métodos de controle, sendo que a integração de vários deles é essencial ao manejo das plantas daninhas.

59 RECOMENDAÇÃO DE LEITURA Capítulo 7 do livro PLANTAS DANINHAS Disponível para download em: Obs.: todas as imagens foram retiradas do Google Images

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