METODOLOGIA. Amostragem estratificada proporcional: talhões das principais variedades de laranjas (97% das laranjeiras).

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João Guilherme Meneses Esteves
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3 20ª a 30ª planta METODOLOGIA Amostragem estratificada proporcional: talhões das principais variedades de laranjas (97% das laranjeiras). Estratos: 12 regiões, 4 grupos de tamanho de propriedade e 4 grupos de idade. Procedimento: Avaliação visual de 11 árvores por talhão; totalizando cerca de árvores Posição: 20ª a 30ª posições na 15ª linha do talhão. Incidência: presença de sintomas da doença em folhas e/ou frutos (incidência) Severidade (para CVC e HLB): porcentagem da copa com sintomas Nível 1 em até 25% Nível 2 de 26% a 50% Nível 3 de 51% a 75% Nível 4 de 76% a 100% 15ª linha Período: 15 de março a 22 de junho de Auditoria: 10% da amostra no período de 25 de junho a 20 de julho de 2018.

5 (% árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA DE CANCRO 14% 12% 10% 8,68% Aumento de 34,9% 11,71% 8% 6% 4% 2% 0%

6 INCIDÊNCIA INCIDÊNCIA DO CANCRO CÍTRICO POR REGIÃO 1,14% Triângulo Mineiro 63,14% Votuporanga 21,76% S. J. Rio Preto 14,35% Bebedouro 17,95% Duartina 26,57% Matão 1,58% Brotas 1,96% Avaré 0,03% Itapetininga 0,00% Altinópolis 0,13% Porto Ferreira 1,60% Limeira BAIXA INTERMEDIÁRIA SEVERA INTERMEDIÁRIA BAIXA

8 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA DE CVC 50% 45% 40% 42,6% 34,6% 39,8% 37,6% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 6,8% 3,0% 2,9% Redução de 55,2% ,3%

9 INCIDÊNCIA INCIDÊNCIA DA CVC POR REGIÃO 1,57% Triângulo Mineiro 1,86% Votuporanga 2,38% S. J. Rio Preto 1,99% Bebedouro 0,22% Altinópolis BAIXA INTERMEDIÁRIA 0,13% Duartina 1,27% Matão 2,11% Brotas 0,30% Avaré 1,96% Porto Ferreira 2,47% Limeira SEVERA INTERMEDIÁRIA 0,00% Itapetininga BAIXA

10 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA DE CVC POR GRUPO DE IDADE 7% 6% 5,81% 5% 4% 3% 2% 2,00% 2,50% 1% 0% 0,00% 0,35% 0,00% 0,14% 0,75% 0 a 2 anos 3 a 5 anos 6 a 10 anos Acima de 10 anos

12 INCIDÊNCIA MÉDIA E ERRO PADRÃO Incidência de plantas com sintoma de greening no Cinturão Citrícola de SP e Triângulo/Sudoeste MG 18,15% com erro de 4,0% da média 18,87% 17,43% 35,3 milhões de plantas com sintomas de greening

13 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA DO GREENING NO CINTURÃO CITRÍCOLA 25% Aumento de 8,5% 20% 17,89% 16,92% 16,73% 18,15% 15% 10% 5% 0% 6,95% 3,80% 1,89% 0,61% 0,89%

14 INCIDÊNCIA INCIDÊNCIA DO GREENING POR REGIÃO 0,00% Triângulo Mineiro 1,96% Votuporanga 3,74% S. J. Rio Preto 6,78% Bebedouro 10,12% Altinópolis BAIXA INTERMEDIÁRIA 32,78% Duartina 18,32% Matão 58,16% Brotas 10,76% Avaré 1,73% Itapetininga 27,41% Porto Ferreira 34,01% Limeira SEVERA INTERMEDIÁRIA BAIXA

15 1% 0,00% 2% 8% 6% 1,96% 2% 6,78% 5% 3,74% 1,73% 10,12% 10% 10,76% (% das árvores sintomáticas) 22% 18,32% 23% 25% 27,41% 32,78% 37% 39% 34,01% 58,16% INCIDÊNCIA DO GREENING POR REGIÃO 70% % 50% 40% 30% 20% 10% 0% TMG BEB ALT VOT SJO MAT DUA BRO PFE LIM AVA ITG

16 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA DO GREENING POR GRUPO DE IDADE 30% 25% 24,71% 22,99% 24,99% 20% 18,01% 18,70% 19,91% 15% 15,15% 15,88% 10% 8,19% 7,69% 8,44% 9,09% 5% 0% 2,29% 2,69% 1,46% 1,13% a 2 anos 3 a 5 anos 6 a 10 anos Acima de 10 anos

17 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA DO GREENING POR FAIXA DE TAMANHO DA PROPRIEDADE 40% 36,03% 35% 32,50% 30,61% 30% 33,72% 29,15% 29,09% 25% 22,56% 22,42% 20% 17,36% 15% 12,28% 13,68% 14,88% 10% 5% 0% 7,05% ,53% 2,78% ,37% Até 10 mil árvores (até 21 hectares estimados) 10.1 a 100 mil árvores (21,1 a 210 hectares estimados) a 500 mil árvores (210,1 a hectares estimados) Acima de mil árvores (acima de hectares estimados)

18 0,3% 7,8% 1,8% 0,5% 6,4% 1,2% 0,1% 0,9% 7,1% 6,9% 1,5% 5,1% 2,6% 5,9% 3,6% (% das árvores sintomáticas) 15,8% 20,4% 18,8% 15,7% 14,9% 17,6% 20,8% 10,1% 32,3% 31,3% 30,2% 29,8% 24,4% 39,5% 54,5% 47,5% 40,5% INCIDÊNCIA POR IDADE DAS ÁRVORES E TAMANHO DE PROPRIEDADE 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0 a 2 anos 3 a 5 anos 6 a 10 anos Acima de 10 anos 0 a 2 anos 3 a 5 anos 6 a 10 anos Acima de 10 anos 0 a 2 anos 3 a 5 anos 6 a 10 anos Acima de 10 anos Até 10 mil árvores 10,1 a 100 mil árvores 100,1 a 500 mil árvores Acima de 500 mil árvores a 2 anos 3 a 5 anos 6 a 10 anos Acima de 10 anos

19 (% dos talhões do cinturão citrícola) INCIDÊNCIA DE GREENING NOS TALHÕES 100% 90% 80% 70% 69,61% 60% 50% 40% 30% 20% 15,13% 15,26% 10% 0% 0% a 9,1% das árvores sintomáticas 9,11% a 45,5% das árvores sintomáticas Acima de 45,5% das árvores sintomáticas

20 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA DO GREENING POR NÍVEL DE SEVERIDADE 12% 10% 9,80% 8% 8,26% 8,13% 6,94% -14,6% 6% 4% 2% 4,06% 4,20% 3,63% 3,84% +5,8% 2,64% 2,71% 2,71% 3,46% 2,26% 1,74% 1,39% 3,91% +27,7% +73,0% 0% Nível 1 - Estágio inicial Nível 2 - Estágio intermediário Nível 3 - Estágio severo Nível 4 - Estágio gravíssimo Sem sintomas Com sintomas

21 PROGRESSO DA SEVERIDADE E PRODUÇÃO EM PLANTAS DOENTES Sadia Doente Ano 0 Doente Ano 1 Doente Ano 2 Doente Ano 3 Doente Ano 4 Doente Ano 5 10% 23% 35% 44% 53% 60% 100% 83% 68% 56% 46% 38% 32%

22 QUEDA DE FRUTOS 2016/ /18 1,37% 4,06% Sem queda Natural ou mecânica Greening Bicho furão e mosca das frutas Pinta preta Leprose Cancro cítrico 4 milhões de caixas 19 milhões de caixas

23 (gramas) Percentual IMPACTO DO GREENING NA FLORIDA 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 31% 15% 15% 15% 14% 16% 19% 22% 25% 8% 8% 11% 8% 7% Taxa de Queda (%) 23% 18% 22% 13% 64% 52% 29% 30% 32% 26% Irma + HLB Peso por fruto (gramas) Fonte: USDA Precoces Tardias

24 Fonte: USDA IMPACTO DO GREENING NA FLORIDA Rendimento 23% ,8 144, Produtividade 48% ,0 150 Produção 70% (50) Produção (milhões de caixas) Rendimento (caixas/ton FCOJ 66Brix Eq.) Produtividade (caixas/ha)

25 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA EM TALHÕES DE BORDA E INTERNOS % das árvores do cinturão 25% 76% 24% 20% 20,7% 15% 10% 10,3% 5% 0% Talhões de borda (até 100 m da divisa da propriedade) Talhões internos

26 NECESSIDADE DE MANEJO INTERNO E EXTERNO DO GREENING Manejo interno Manejo interno + externo Manejo interno Manejo interno + externo Plantas erradicadas (%) Plantas erradicadas (%) 1,8 1,6 1,54 4,5 4,0 3,9 1,4 3,5 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 1,02 0,73 0,51 0,40 0,40 0,20 0, ,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 0,39 0,35 0,2 0,47 Safra 04/05 Safra 05/06 Safra 06/07 Safra 07/08 0,99 Safra 08/09 2,17 Safra 09/10 Safra 10/11 1,77 1,97 2,36 Safra 11/12 Safra 12/13 Safra 13/14 1,67 1,64 1,28 1,19 Safra 14/15 Safra 15/16 Safra 16/17 Safra 17/18 Redução da incidência anual de novas plantas doentes Adoção do manejo externo reduz a incidência anual em 45 a 75% (média 60%) Mantém incidência anual abaixo de 2%

27 CUSTO DO MANEJO INTERNO E EXTERNO DO GREENING Participação do custo de manejo do HLB no custo de produção/ha (exceto colheita e frete) Manejo Interno do Greening 17,4% (14,4 a 20%) Outros custos 81,5% Manejo Externo do Greening 1,1% (0,2 a 1,8%) Média de 5 produtores

28 INTEGRAÇÃO PESQUISA COMUNICAÇÃO GOVERNO CONTROLE EXTERNO PLANO DE AÇÃO NOVAS TECNOLOGIAS TRANSFERÊNCIA E EDUCAÇÃO

29 Metodologia a partir de 2015 Metodologia até 2012 =

Quantidade de talhões inspecionados por faixa de distância (frequência) DISTÂNCIA ENTRE AS ÁRVORES INSPECIONADAS E A BORDA MAIS PRÓXIMA DO TALHÃO 700 647 (30,0%) 600 536

30 Quantidade de talhões inspecionados por faixa de distância (frequência) DISTÂNCIA ENTRE AS ÁRVORES INSPECIONADAS E A BORDA MAIS PRÓXIMA DO TALHÃO (30,0%) (24,9%) (14,7%) 416 (19,3%) 74,2% Transição borda e interior do talhão 140 (6,5%) 99 (4,6%) > 90 Distância (metros)

31 AVALIAÇÃO DA METODOLOGIA DO LEVANTAMENTO PARA ESTIMATIVA DA INCIDÊNCIA DE GREENING Objetivo: Validar a metodologia de amostragem utilizada nos anos de 2017 e 2018, cujo tamanho da amostra por talhão é de 11 árvores localizadas na 20ª a 30ª posição da 15ª linha dos talhões. Validação: A metodologia do levantamento 2018 foi comparada à metodologia utilizada pelo Fundecitrus no período de 2008 a 2012: em talhões com até árvores foram avaliadas 20% das árvores, sendo uma linha a cada 5. em talhões acima de árvores: foram avaliadas 10% das árvores, sendo uma linha a cada 10. Seleção dos talhões: A região de Matão foi escolhida por apresentar índice de greening semelhante à média do cinturão citrícola, distribuição das propriedades por tamanho semelhante ao do cinturão citrícola e facilidade operacional em função da proximidade com a sede do Fundecitrus. 226 talhões das principais variedades de laranjas (97% das laranjeiras do cinturão citrícola) foram sorteados utilizando a técnica de amostragem estratificada proporcional considerando as seguintes variáveis: 4 grupos de tamanho de propriedade, 4 grupos de idade, 2 grupos de localização do talhão na propriedade. Exemplo da posição das árvores avaliadas nas diferentes metodologias Metodologia a partir de 2015 Metodologia até 2012 Período do levantamento: 11 de julho a 31 de julho de 2018.

32 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA ESTIMADA PELAS DUAS METODOLOGIAS NA AMOSTRA DE VALIDAÇÃO (REGIÃO DE MATÃO) 24% 20% 20,29% 19,81% 16% 12% 8% 4% 0% 11 plantas 10a 20% das plantas

33 (% das árvores sintomáticas) INCIDÊNCIA ESTIMADA PELAS DUAS METODOLOGIAS NA AMOSTRA DE VALIDAÇÃO (REGIÃO DE MATÃO) 80% 73,75% 73,42% 70% 63,77% 63,34% 60% 50% 40% 30% 20% 15,73% 14,29% 10% 0% 2,08% > 500 1,87% 11 plantas 10% a 20% das plantas

34 CONCLUSÃO SOBRE A AVALIAÇÃO DAS METODOLOGIAS A incidência de greening estimada pelos dois métodos não diferem estatisticamente, isto é, as 11 árvores são suficientes para estimar o índice médio da incidência de greening do estrato. Isso permite concluir que a metodologia que vem sendo utilizada recentemente é adequada e permite otimizar recursos e tempo.

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