PROTEGIDO CONTRA O INIMIGO. Plantio e manejo diferenciados na borda ajudam a diminuir a entrada de psilídeo e de HLB no pomar

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1 ANO VIII I Nº 40 I FEVEREIRO DE 2017 I PROTEGIDO CONTRA O INIMIGO Plantio e manejo diferenciados na borda ajudam a diminuir a entrada de psilídeo e de HLB no pomar

2 EDITORIAL CADEIA PRODUTIVA DE CITROS TOTAL Acitricultura, como em muitos dos agronegócios, vem sendo trabalhada do ponto de vista sistêmico para melhor entender as relações entre seus elos. O fundamento desse enfoque é avaliar a produção agrícola em todas as etapas do processo. Hoje os setores de comércio e políticas públicas acompanham a cadeia produtiva dentro dessa perspectiva e seu potencial na evolução de ações para valorizar esse importante componente de nossa economia e do tecido social. Na sua fundamentação estão os trabalhos sobre filiere ou de supply chain. De forma simplificada a cadeia produtiva pode ser entendida como a ligação e inter-relação de vários elementos segundo uma lógica para ofertar ao mercado produtos da agricultura in natura ou processados. Embora se entenda a existência desse encadeamento, os setores têm sido tratados de forma isolada, considerando a evolução histórica da produção e comercialização. Todavia, o conhecimento da evolução de cada segmento da cadeia de citros se torna cada vez mais relevante, incorporando de forma mais intensa os segmentos ligados à qualidade e à sustentabilidade. O Fundecitrus entendendo essa modernização vem se reorganizando para atuar com efetividade naqueles que conduzirão ao melhor relacionamento do ponto de vista do setor. Os elementos da cadeia produtiva de citros estão presentes nos diferentes produtos cítricos e o entendimento de cada envolvido traz vantagens operacionais e estratégicas para toda a citricultura. O Fundecitrus se concentrou, ao longo de sua história, no suporte à manutenção da produtividade e competitividade do produto agrícola. Sua atuação sempre foi de enfoque solidário envolvendo as instituições ligadas à sua missão estratégica. As demandas dos diferentes elementos da cadeia passaram a orientar nossa missão, com destaque nas exportações e na qualidade exigida pelos mercados. Essa nova realidade exige contínuo aprimoramento na gestão da cadeia produtiva. A conceituação da cadeia produtiva permite uma visão sistêmica dos elementos envolvidos em cada etapa do processo produtivo. É evidente que esse encadeamento de diferentes segmentos da sociedade caracteriza a complexidade e as relações, nem sempre simples, exigindo contínua avaliação para garantir seu futuro e sua contribuição social e econômica. O conhecimento detalhado de cada passo da cadeia produtiva é fundamental para uma política de gestão tecnológica e científica. Castro e colaboradores destacam a importância dos impactos dessa gestão no desenvolvimento setorial com ênfase na eficiência, pesquisa e desenvolvimento e o fundamental exercício de boas práticas entre os diferentes elos. Esse cenário leva o Fundecitrus a rever suas estratégias ampliando ações em segmentos que hoje impactam na demanda e na competitividade de ter os citros como um produto saudável e sustentável. O desafio será preparar um ambiente para que a cadeia como um todo seja beneficiada das oportunidades de mercado identificando suas debilidades e potencialidades, cooperações técnicas nos elementos comuns garantindo sua competitividade dentro do espírito de boas práticas. Essa ação cooperativa fornecerá informações para entender de forma sistemática as consequências das ações internas e externas. Lourival Carmo Monaco Presidente do Fundecitrus ÍNDICE Expediente Pág. 4 ABANDONO EM QUEDA Área de pomares sem controle de doenças cai 77% Pág. 6 ERRO COMUM Reduzir armadilha diminui eficiência na captura de psilídeo Pág. 8 BORDAS Plantio diferenciado dificulta entrada de psilídeo no pomar Pág. 12 INOVAÇÃO PES aprimora classificação da idade das árvores Pág. 15 PRECURSORES Portugueses levaram o cultivo da laranja para a Europa A REVISTA CITRICULTOR é uma publicação de distribuição gratuita entre citricultores, editada pelo Fundo de Defesa da Citricultura - Fundecitrus I Avenida Dr. Adhemar Pereira de Barros, 201, Vila Melhado, Araraquara - SP, CEP: Nº ISSN: Contatos: Telefones: e (16) I comunicacao@fundecitrus.com. br I Website: Jornalista responsável: Jaqueline Ribas (MTb /SP) I Reportagem e edição: Jaqueline Ribas e Fabiana Assis I Diagramação: Valmir Campos I Assistente: Tainá Caetano I Tiragem: 6,5 mil exemplares. 2 REVISTA CITRICULTOR

3 MESTRADO NOVA SAFRA DE ALUNOS MasterCitrus inicia sexta turma O Mestrado Profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros do Fundecitrus Master- Citrus iniciou a sexta turma em janeiro, com 24 alunos, dos quais 19 são engenheiros agrônomos, quatro biólogos e um biotecnologista (veja gráficos). O processo seletivo foi realizado no segundo semestre de A nova turma tem alunos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. A engenheira agrônoma da Cocamar (Cooperativa Agroindustrial), Amanda Caroline Zito, irá percorrer ao longo deste ano mais de 500 quilômetros de Nova Esperança (PR) até Araraquara (SP), sede do Fundecitrus, para assistir às aulas. A sua motivação é levar novas oportunidades aos produtores locais e ao departamento técnico da empresa. A pesquisa que irei desenvolver será prática e aplicável no campo. O objetivo é encontrar técnicas que diminuam os gastos e otimizem o controle das doenças, afirma. O gerente operacional da Ihara, Tony Anderson dos Santos, que atua FABIANA ASSIS Aulas da sexta turma começaram em janeiro na citricultura há 13 anos, está otimista com o início do curso. Além de ser uma oportunidade importante para a carreira, também poderei levar aos citricultores novas práticas para que melhorem o manejo dos pomares, diz. Pela primeira vez, o MasterCitrus abriu vagas para bolsistas que irão se dedicar exclusivamente à pesquisa, que será desenvolvida no Fundecitrus. É o caso da biotecnologista Mônica Neli Alves. Optei por fazer um mestrado profissional em uma instituição privada como o Fundecitrus, pois gera mais resultados e tem benefício direto aos citricultores". Criado em 2009, o MasterCitrus já formou 61 mestres capacitados para lidar com os problemas fitossanitários dos pomares. As pesquisas das turmas anteriores podem ser consultadas no site ( PERFIL DA SEXTA TURMA DO MASTERCITRUS 50% FAIXA ETÁRIA FORMAÇÃO TEMPO NA CITRICULTURA 8% 17% 79% 75% 25% 42% 4% Engenharia Agronômica Biotecnologia Biologia até 10 anos de 10 a 15 anos REVISTA CITRICULTOR 3

4 INVENTÁRIO DE ÁRVORES ÁREA DE POMARES AB Número diminuiu de 16,4 mil para 3,7 mil hectares A melhoria dos preços da laranja e expansão do mercado de outras culturas agrícolas ajudaram a citricultura em um dos seus piores problemas fitossanitários: os pomares abandonados. Um levantamento feito pelo Fundecitrus nos pomares abandonados identificados durante as pesquisas de estimativas de safra de 2015 e 2016 mostrou que essas áreas tiveram uma redução de 77%, caindo de para hectares. Dos hectares que deixaram de ser abandonados, 542 ha (3% do total) foram reativados, 351 ha (2%) foram renovados com citros e outros ha (72%) foram erradicados (veja gráfico na página 5). A eliminação ocorreu sobretudo com os pomares que estavam em estado de abandono há mais tempo. Dos hectares identificados em 2015, 78,5% foram erradicados, 3,8% foram renovados ou reativados e 17,7% (1.762 ha) permanecem abandonados. Já entre os pomares encontrados em 2016, 30,6% ainda continuam abandonados. A reativação e renovação se deu principalmente com os pomares que foram abandonados recente- mente. Dos hectares encontrados em 2016, 7,1% foram reativados e 0,8% foi renovado. Dos quase 12 mil hectares erradicados, 39% foram substituídos por cana, 20% se tornaram pasto, em 5% a laranja deu lugar ao milho e em 7% a outras culturas. Em 29% nada foi plantado até a conclusão do levantamento. Ainda permaneciam abandonados 3,7 mil hectares na época do levantamento feito pelo Fundecitrus. As áreas que ainda permanecem abandonadas estão principalmente nas regiões de Matão, Duartina e Limeira, com cerca de 700 hectares cada (veja tabela abaixo). O levantamento também mostrou que cerca de 17 mil hectares foram identificados como mal cuidados, ou seja, que não adotam o manejo adequado das doenças e pragas que afetam os pomares de laranja e representam 4,2% de todo o parque citrícola. Esses dados são de novembro de 2016 nas áreas identificadas, outras podem ter sido abandonadas ou erradicadas. Se isso ocorreu, esses novos locais serão conhecidos no inventário 2017/18 que será divulgado em maio (leia na pág. 12). Alterou cultura ha 72% ATUAL SITUAÇÃO DO PARQUE CITRÍCOLA REGIÃO ÁREA TOTAL ABANDONADA INVENTÁRIOS (HA) PERMANECE ABANDONADO (HA) ALTEROU CULTURA (HA) REATIVADO (HA) RENOVADO (HA) TMG BEB ALT VOT SJO MAT DUA BRO PFE LIM AVA ITG TOTAL TMG: Triângulo Mineiro; BEB: Bebedouro; ALT: Altinópolis; VOT: Votuporanga; SJO: São José do Rio Preto; MAT: Matão; DUA: Duartina; BRO: Brotas; PFE: Porto Ferreira; LIM: Limeira; AVA: Avaré; ITG: Itapetininga * Para realizar os cálculos foram utilizados números inteiros com todas as casas decimais. Eventuais divergências entre os valores decorrem do arredondamento. 39% 29% 20% 5% 7% Cana Terra nua Pasto Milho Outras culturas 4 REVISTA CITRICULTOR

5 ANDONADOS CAI 77% TOTAL: HECTARES Permanece abandonado ha 23% Reativado 542 ha 3% Renovado 351 ha 2% REVISTA CITRICULTOR 5

6 MANEJO ECONOMIA FURADA Reduzir armadilha de psilídeo para diminuir gastos é um erro Eficiência da armadilha cortada ao meio é 50% menor Engana-se quem pensa que reduzir pela metade o tamanho das armadilhas adesivas amarelas de monitoramento de psilídeo ajuda a economizar no manejo de HLB (huanglongbing ou greening). Pelo contrário, junto com a diminuição do tamanho da armadilha vem a redução da eficiência no monitoramento do inseto, o que abre espaço para que ele entre no pomar e transmita a bactéria para as plantas antes que as medidas de controle sejam adotadas. Após observar a frequência dessa prática no campo, o Fundecitrus realizou um experimento para avaliar o seu impacto. O estudo mostra que a redução de 50% do tamanho das armadilhas representa uma queda de 43% de cartões com a presença do inseto e essas ainda capturam apenas metade de psilídeos se comparadas com as de tamanho original. Para chegar nesse resultado foram selecionadas 40 plantas em cada uma das regiões de Avaré, Araraquara, Bebedouro, Casa Branca e Lins, que são monitoradas pelo sistema de Alerta Fitossanitário do Fundecitrus. Em cada árvore foram instaladas duas armadilhas, uma com o tamanho original (30x10 cm) e outra cortada pela metade (15x10 cm). Em 20 plantas, as armadilhas foram instaladas a 20 centímetros uma da outra e nas demais a um metro de distância. Após 15 dias da instalação, período indicado para a troca das armadilhas, foi FABIANA ASSIS verificado o número de psilídeos capturados em cada uma e a proporção de armadilhas com a presença do inseto. A cada 100 armadilhas, 58 originais capturaram psilídeo, enquanto apenas 33 das cortadas pela metade registraram presença do inseto. Entre as armadilhas instaladas a 20 centímetros, as cortadas capturaram, em média, 50,5% menos psilídeos do que os cartões de tamanho original. Quando as armadilhas distanciavam um metro, capturaram, em média, 44,5% menos psilídeos do que as armadilhas inteiras. De acordo com o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Ivaldo Sala, esses dados mostram que a prática de cortar a armadilha é altamente prejudicial ao controle de HLB, pois o psilídeo contaminado pode chegar ao pomar, mas sua presença não é detectada pela baixa eficiência dos cartões que estão pela metade. Pensando em um manejo baseado na presença de psilídeo, ou seja, aplicar defensivos quando há captura do inseto, a não detecção leva à falta de controle no momento que deveria ser feito. Portanto, não é recomendado que as armadilhas sejam cortadas e utilizadas pela metade, afirma. O pesquisador Renato Beozzo Bassanezi ressalta que a tentativa de economia ao cortar as armadilhas pode sair mais cara do que barata. É uma tentativa de diminuir os gastos que vai prejudicar o controle de HLB e permitir que as árvores sejam contaminadas, os futuros prejuízos com a perda de produção das plantas afetadas pela doença serão maiores do que a economia que o citricultor pretende usando apenas parte da armadilha, diz o pesquisador. 6 REVISTA CITRICULTOR

7 FUNDECITRUS O JEITO CERTO Saiba como instalar e avaliar as armadilhas Para saber quando e onde o psilídeo está no pomar é necessário realizar o monitoramento por meio das armadilhas adesivas amarelas, que devem ser colocadas inteiras no terço superior da copa, na extremidade do ramo e voltadas para fora do talhão. A instalação deve ser feita nas plantas da borda da propriedade e dos talhões, áreas com maior concentração de psilídeo. Outros pontos de captura são locais iluminados como portarias, barracões e bins e pomares podados e irrigados, nos quais há brotações, utilizadas pelo psilídeo para se alimentar e reproduzir. A avaliação deve ser semanal e feita por uma equipe treinada para o reconhecimento de psilídeo e de preferência em local com boa iluminação. A troca das armadilhas deve ser quinzenal ou antes disso quando estiverem sujas ou sem cola. As armadilhas mostram quando e onde o psilídeo está no pomar O monitoramento indica os talhões onde o controle deve ser feito com mais rigor e o momento adequado para fazê- -lo, evitando pulverizações desnecessárias, com desperdício de produto e mão de obra, diz o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi. ERROS PREJUDICIAIS AO MONITORAMENTO DE PSILÍDEO E CONTROLE DE HLB Usar apenas um lado da armadilha a cada semana Instalar a armadilha afastada da copa da árvore Cortar a armadilha pela metade Deixar a armadilha voltada para o interior do talhão Posicionar a armadilha no terço médio e baixo da planta Demorar mais de 15 dias para trocar a armadilha Colocar a armadilha escondida entre as folhas da árvore Fazer a leitura em local não apropriado e por pessoal mal treinado REVISTA CITRICULTOR 7

8 MANEJO DE HLB PREPARADO PARA O COMBATE Plantio e manejo diferenciados nas bordas ajudam a manter o psilídeo fora do pomar Fazendas em todo o parque citrícola têm implantado linhas mais adensadas e paralelas à divisa da propriedade como forma de montar uma barreira para impedir a entrada de psilídeo, inseto transmissor de HLB, para as plantas do interior do pomar. Uma das mais recentes medidas de controle de HLB foi baseada no efeito de borda, identificado em estudos desenvolvidos no Fundecitrus que comprovam que quando o psilídeo voa de um pomar para o outro, aterrissa nas primeiras plantas de citros que encontra e, consequentemente é nessa região que também se concentram as plantas com sintomas de HLB. Experimento do pesquisador do Fundecitrus Renato Beozzo Bassanezi mostra que cerca de 80% das plantas com HLB estão nos 150 metros das extremidades dos pomares. Outra pesquisa, desenvolvida pelo engenheiro agrônomo Pedro Baccarin, apontou que 70% dos psilídeos capturados nas inspeções estavam nos primeiros 75 metros do talhão, sendo que a metade dos insetos fica nos 50 metros iniciais. Durante outro estudo desenvolvido no mestrado profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros - MasterCitrus do Fundecitrus realizado pelo engenheiro agrônomo Luis Fernando Ulian, mostrou que as populações de psilídeo capturadas nos talhões de borda foram, em média, 6,4 vezes superiores às dos talhões do interior da fazenda. Baseados nesses resultados a implantação de uma borda adensada e que receba mais pulverizações se tornou um dos dez mandamentos para controlar o HLB. A região da borda tem que servir com uma barreira à entrada de psilídeo no interior da propriedade por meio de um controle intensivo. Por isso deve ser plantada em sentido perpendicular às linhas do talhão, mais adensada para que a retirada de plantas doentes não abra grandes buracos e mantida sempre com o replantio das plantas eliminadas, explica Bassanezi. Outra vantagem em fazer o plantio diferenciado da borda da fazenda é a facilitação de um controle de psilídeo mais intenso na área em que ele está mais presente. O grupo Branco Peres foi um dos pioneiros na implantação dessa medi- 8 REVISTA CITRICULTOR

9 IMAGEM GOOGLE da e, desde 2010, passou a fazer um manejo diferente nas bordas. Sempre fizemos uma inspeção muito forte da doença, chegamos em determinadas épocas a fazer mensalmente, bem como um acompanhamento da evolução de HLB em cada talhão. Com isso observamos que os talhões de bordas das fazendas eram os locais com mais plantas sintomáticas, concentrando nas plantas mais próximas à divisa, o que foi confirmado por experiências de outros citricultores e pesquisas do Fundecitrus, conta o gerente agrícola, Nilton Sérgio Del Rovere. Diante dessa situação, o grupo adotou o plantio de talhões de borda, sendo 16 ruas paralelas à divisa, o que representa cerca de 115 metros. Nesses talhões são feitas pulverizações semanais e aplicação de inseticida sistêmico via drench duas vezes por ano. Nas fazendas já implantadas, a empresa também adotou os talhões de borda, porém com a disposição que se encontravam, e também passou a fazer pulverizações semanais, ou com maior frequência, em função da idade, localização da fazenda e talhões com maior vulnerabilidade à entrada de psilídeos. Nos talhões internos, a pulverização é quinzenal, ou até mesmo mensal dependendo da idade das Palhares adotou o plantio diferenciado nas bordas ARQUIVO FUNDECITRUS plantas. Em todas as fazendas as plantas doentes de até cinco anos de idade são erradicadas e é feito o replantio. Conseguimos com essas medidas ser mais eficazes, concentrando os esforços onde o problema é maior, e consequentemente, reduzindo nosso custo no manejo de HLB, afirma Del Rovere. MAIS EFICIÊNCIA Fazer aplicações no talhão inteiro a cada 15 dias é menos eficiente do que fazer a borda toda semana. Podemos ter custo igual, mas com eficiência melhor, afirma o citricultor Brayan F. M. Palhares, que em 2014, em um pomar de 60 mil plantas, plantou 15 ruas seguindo a divisa da propriedade, nas duas extremidades da área (veja foto ao lado). As linhas, perpendiculares às outras do talhão também têm adensamento maior, com distância entre plantas de 1,7 metros, enquanto o restante do talhão tem 2,5 metros. Adensamos para poder arrancar as plantas doentes e repor sem perder a produção. Não estamos buscando economia, embora acreditemos que ela virá quando o pomar for maior. Nosso foco é a eficiência do controle, ressalta. A decisão de mudar a forma de plantio veio depois de muita conversa com o agrônomo da propriedade e com representantes do Fundecitrus, além da constatação feita por pesquisas e pela própria experiência do citricultor de que as infecções são causadas por psilídeos que vêm de fora da propriedade. Em todos os nossos talhões, a borda é a mais afetada pelo HLB, principalmente porque temos muitos vizinhos que deixaram de cuidar nesses anos de crise, diz Palhares. A intenção do citricultor é manter a bordadura como barreira, arrancando todas as plantas doentes dentro e repondo na mesma semana, até quando o pomar tiver cinco anos. Após esse período, as plantas estarão grandes e cobrirão as mudas, explica o citricultor. No interior do pomar a estratégia é fazer a reposição enquanto o pomar for produtivo. REVISTA CITRICULTOR 9

10 MANEJO DE HLB O plantio da borda diferenciada ajuda na logística do controle. Como adotamos uma pulverização mais intensa na bordadura, ter ela plantada em sentido paralelo à divisa facilita na hora de virar o pulverizador e saber onde devem ser feitas as aplicações, diz. A rigidez do controle realmente é muito grande nas propriedades de Palhares. A pulverização da borda é feita semanalmente, durante o ano inteiro. Já no interior do talhão, o controle é feito a cada 14 dias na época das chuvas, quando há muitas brotações, e 21 dias no período de seca. Também fazemos pulverização sempre que o Fundecitrus emite o Alerta Fitossanitário na região, ressalta Palhares. O índice geral de HLB nas áreas é de 3% e mesmo nos talhões muito afetados, a área da borda sempre tem mais plantas doentes do que o interior do pomar. Ainda é prematuro para avaliar os efeitos do plantio de borda diferenciado, na opinião de Palhares, mas ele aposta que o manejo feito com planejamento desde a formação dos pomares pode ser a maneira de controlar o HLB e para isso é preciso ter visão e buscar conhecimento. A laranja é como a Bolsa de Valores, compara Palhares. Tem que entender muito do negócio e estar consciente de que mesmo fazendo um bom trabalho corre-se um grande risco se algo der errado, afirma. Além de blindar o interior do pomar contra os psilídeos, o citricultor atua do lado de fora da propriedade e procura garantir que os pomares vizinhos estejam pulverizados antes de serem arrancados. É uma medida fundamental, mesmo que você tenha que fazer. Perdemos 4 mil plantas de um talhão de 27 mil porque o vizinho arrancou sem pulverizar, conta. Recentemente Palhares arcou com os custos da pulverização de três vizinhos que erradicaram. PREOCUPAÇÃO COM O LADO DE FORA O consultor Humberto Vescove viu a mesma coisa acontecer em uma das propriedades na qual presta consultoria. Em uma fazenda com um bom controle de HLB tivemos 2% de incidência em três talhões que faziam divisa com um pomar velho da própria fazenda e que havia ficado sem controle de psilídeo por 40 dias e que não foi pulverizado antes de ser erradicado. O reflexo disso foi percebido tempos depois. Agora sempre é feita a pulverização antes da erradicação, conta. De acordo com o pesquisador Renato Bassanezi, sem controle de todas Vescove percebeu a diferença de contaminação entre borda e interior do pomar ARQUIVO PESSOAL as propriedades de uma região é difícil impedir que os insetos se disseminem de plantas infectadas, mesmo localizadas a longas distâncias, para árvores sadias. Pomares infectados, mesmo distantes quilômetros, podem servir de fonte de psilídeo com a bactéria e não somente os pomares vizinhos de cerca, afirma. Ciente da importância de barrar o psilídeo que vem de fora, a Agropecuária Fachini, na qual Vescove presta consultoria, tem cercado partes de uma propriedade de 650 hectares, em Cafelândia, com dez ruas de borda diferenciada, o equivalente a 70 metros de entrada de pomar, e feito aplicações semanais com organofosforados e neonicotinoides, produtos com residual maior, além de aplicação de sistêmico quatro vezes ao ano. De acordo com Vescove, a diferença de contaminação entre borda e interior do talhão é gritante, e entre 70% a 80% da doença estão nos primeiros 50 metros da propriedade. Acreditamos que com essa mudança haverá infestação bem abaixo do que ocorre hoje porque é um tratamento muito agressivo. O objetivo é proteger da pressão externa que é muito forte. O HLB está entrando pelas bordas, vindo dos vizinhos. Participamos do Alerta Fitossanitário do Fundecitrus e, enquanto nas armadilhas da propriedade acha-se um psilídeo, nas dos vizinhos chega a achar de sete a oito vezes mais, afirma. A vizinhança também é o problema do engenheiro agrônomo Carlos De Petrini da Silva Coelho, gerente de produção do grupo Sanhaço, que tem uma propriedade que faz divisa com a cidade de Avaré. Após lutar muito contra o HLB teve suas suspeitas confirmadas em uma palestra do Fundecitrus. A apresentação mostrava um aumento significativo de HLB nos talhões em bordas com áreas vizinhas onde o controle não era feito corretamente. Pelo fato de nosso pomar ser muito próximo de bairros da cidade, 10 REVISTA CITRICULTOR

11 Plantio de borda paralelo à divisa do pomar GUSTAVO BARROSO que têm a presença de murtas e plantas de citros em pomares domésticos, resolvemos fazer a bordadura, afirma. Em 2014, ele plantou o primeiro talhão com oito hectares, com as ruas paralelas à divisa da propriedade. O plantio diferenciado de borda foi associado a outras medidas de manejo de vizinhos, como soltura de Tamarixia radiata e a erradicação de plantas de citros e murta de áreas domésticas, em troca de mudas de outras frutíferas. Dentro do pomar, o agrônomo mantém uma rotina de pulverizações feitas em intervalos de 15 a 20 dias no interior e de 7 a 10 dias nas bordas. Acredito que no nosso caso que não temos citricultores nas vizinhanças, mas temos muitas plantas de murta e citros espalhadas, o trabalho externo é mais eficiente porque estamos tentando secar a fonte de psilídeo, mas é preciso também manter o controle e fazer o que for preciso dentro da propriedade, diz Coelho. DO PÉ À FLOR, DO FRUTO AO LUCRO. A Nortox oferece produtos de altíssima qualidade para melhorar o desempenho da produtividade e da performance da sua lavoura de citrus. ATENÇÃO. Produto perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Antes de armazenar ou utilizar este produto, leia atentamente e siga todas as recomendações do rótulo, da bula e da receita. Use equipamentos de proteção individual e mantenha este produto longe do alcance de menores de idade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Venda sob receituário agronômico.

12 PRODUÇÃO PES NOS POMARES NOVO MÉTODO ÁRVORES SÃO CATEGORIZADAS POR IDADE INDIVIDUALMENTE Começam os trabalhos para a estimativa da safra 2017/18 Pelo terceiro ano consecutivo, a equipe da Pesquisa de Estimativa de Safra PES, do Fundecitrus, percorreu os pomares de laranja do parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais, de fevereiro a março, para atualizar o inventário de árvores. Esse procedimento é necessário para verificar a expansão, a renovação e a retração da área produtora em 2016, os dados servem de base para o desenvolvimento da estimativa da safra de laranja 2017/18. Os agentes do Fundecitrus visitaram talhões de laranja correspondentes a 5% do total existente no parque citrícola para fazer a contagem de todas as árvores. Os locais foram definidos por sorteio estratificados por região, variedade e idade. Nesta etapa, concluída em março, as árvores foram classificadas em produtivas, não produtivas, falhas e mortas, assim como foi feito nos últimos anos. Mas agora as plantas produtivas de um mesmo talhão também foram estratificadas em três categorias diferentes de idade (veja tabela acima). O procedimento de categorização das idades das árvores passou por uma reformulação com o objetivo de aumentar a precisão dos números da estimativa de safra. Trata-se de um aperfeiçoamento do método, que pôde ser implementado após darmos passos importantes nos primeiros anos da pesquisa, afirma o coorde- nador do trabalho Vinícius Trombin. Nos anos anteriores, todas as árvores produtivas encontradas eram categorizadas com a mesma idade do talhão, ou seja, levava-se em consideração o ano de plantio da quadra e não propriamente o da árvore. Essa mudança no método de contagem é necessária porque nos anos mais recentes, os pomares sofreram uma mudança em suas configurações, desencadeada pelo manejo de HLB, que tem como base a erradicação das plantas doentes e a substituição por mudas sadias. Esse manejo, ao longo dos anos, resultou em subconjuntos de árvores com idades diversas em um único talhão, diz o gerente geral do Fundecitrus Juliano Ayres. A partir do inventário deste ano, a base da idade do talhão continua sendo o ano de plantio da área, mas cada árvore será classificada em quatro grupos de idade (ver esquema acima). O motivo para esse ajuste no método foi a observação dos desvios de produtividade entre as árvores de diferentes idades, visto que, as mais jovens tiveram maior prejuízo no pegamento dos frutos na safra 2016/17. Uma árvore mais velha tem maior potencial de produção do que uma árvore mais nova. Com o passar dos anos, à medida em que vão ocorrendo substituições de árvores nos talhões, vão se formando subconjuntos de plantas mais novas e que têm menor capacidade de produção, afirma Ayres. Para fazer a classificação das árvores em cada grupo de idade, os agentes de campo informam-se com o produtor sobre o ano de replantio do talhão que será avaliado. A seguir, visitam a quadra e definem as categorias de idade. O padrão de idade é específico de cada talhão, pois o desenvolvimento das plantas depende de fatores como o manejo, genética, porta-enxerto e condições climáticas. Na prática, a equipe irá observar três principais características das árvores: espessura do tronco, altura e formato da copa e assim definir 12 REVISTA CITRICULTOR

13 ANOS DE PLANTIO 2015 a a a e anos anteriores Árvores mortas Falhas ANOS EM QUE AS ÁRVORES FORAM PLANTADAS IDADE Os agentes de campo do Fundecitrus visitam os pomares e classificam as árvores em produtivas, não produtivas, mortas e falhas. As árvores também são categorizadas em quatro idades: 0 - (plantadas de 2015 a 2017); 1 - (plantadas de 2012 a 2014); 2 - (plantadas de 2007 a 2011); 3 - (plantadas de 2006 e anos anteriores). SAFRA 2016/17 É MANTIDA EM 244,20 MI CAIXAS Dados da reestimativa de fevereiro A safra de laranja 2016/17 do parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais manteve-se em 244,20 milhões de caixas, de 40,8 kg cada, de acordo com a reestimativa divulgada pelo Fundecitrus, em fevereiro. O valor é igual ao da reestimativa divulgada em dezembro. As avaliações dos pomares apontaram que a colheita está praticamente encerrada. Os frutos das variedades Hamlin, Westin, Rubi e das outras precoces foram todos colhidos. Restam apenas cerca de 2% de frutas das variedades Pera Rio e Natal e menos de 1% de Valência e Valência Folha Murcha para ainda serem colhidos.

14 PRODUÇÃO em qual idade se enquadra, afirma Vinícius Trombin. Para fazer a categorização das árvores em quatro grupos de idade a equipe do Fundecitrus desenvolveu um contador eletrônico. A contagem é feita dos dois lados de uma rua do talhão simultaneamente pelos auxiliares que vão clicando no contador de acordo com a idade da planta. Os resultados da contagem aparecem na tela para o agente de pesquisa, o que permite a conferência simultânea dos dados (detalhes no infográfico das pág. 12 e 13). O trabalho é desenvolvido pelo Fundecitrus em parceria com a Markestrat, USP (FEA/RP), e a Unesp (FCAV). FUNDECITRUS Aparelho de contagem foi desenvolvido pela equipe do Fundecitrus PLANTAS MAIS VELHAS PRODUZEM MAIS Os dados da tabela abaixo referem-se ao número de frutos por árvore na safra 2016/17, de acordo com os anos de plantio. As plantas mais velhas têm maior potencial de produção, portanto a presença de subconjuntos de árvores com idades variadas causam um desvio de produtividade em um mesmo talhão, por isso a necessidade da categorização individual de cada uma, como foi a feita pela PES neste ano. ANO DE PLANTIO DO TALHÃO ANO DE PLANTIO DAS REPLANTAS 2015 A A A E ANOS ANTERIORES 2015 a 2017 (0 a 2 anos) IDADE 0 IDADE a 2014 (3 a 5 anos) 166 frutos/árvore 100% 1 0 IDADE a 2011 (6 a 10 anos) 388 frutos/árvore 2 0 IDADE 43% 1 100% e anos anteriores (acima de 10 anos) 620 frutos/árvore 3 IDADE 0 IDADE 27% 1 63% 2 100% 3 Percentual de produção das replantas em relação às árvores do plantio original do talhão 14 REVISTA CITRICULTOR

15 CITRICULTURA PELO MUNDO OS PRECURSORES DA LARANJA NA EUROPA Portugal tem 20 mil hectares de citros e foi o responsável pelo início do cultivo da cultura no continente no século XVI Portugal está situado no sudoeste da Europa, tem uma área total de cerca de km² e é delimitado ao norte e leste pela Espanha e ao sul e oeste pelo oceano Atlântico. O peso do país na citricultura mundial não é grande, devido à pequena área de cultivo, com cerca de 20 mil hectares, e produção média de 300 mil toneladas de laranja por ano. No entanto, Portugal se destaca quando o assunto é a citricultura da Europa. Historiadores relatam que foram os portugueses que introduziram a laranjeira doce no continente, trazendo-a da China no século XVI, e que também foram seus navegadores que levaram as principais variedades para a Europa. De acordo com o pesquisador e professor da Universidade do Algarve Amílcar Duarte, que esteve no Fundecitrus, em fevereiro, a produção de citros está distribuída por todo o país, sendo a principal região produtora a do Algarve, no sul do país. O clima seco, com média de 200 a 300 milímetros de chuva durante todo o ano, dificulta o cultivo de citros e traz a necessidade do uso de irrigação. Podemos dizer que a citricultura de Portugal é 100% irrigada, diz Duarte. A produção de laranja representa cerca de 80% da citricultura, seguida pelas tangerinas com 12%, o restante é de outras variedades. As laranjas são produzidas durante todo o ano, mas em alguns períodos encontra-se apenas a variedade umbigo, diz o pesquisador. Segundo Duarte, fazer parte da AMÍLCAR DUARTE Portugal produz média de 300 mil toneladas de laranja União Europeia abre as portas do mercado tanto para exportação como para a importação. Há um grande fluxo de entrada e de saída de frutos. Um dos países de que importamos é a Espanha e exportamos para França, Alemanha, entre outros. O custo de produção é alto, inflacionado pela necessidade de irrigação e a falta de mão de obra. Essa questão torna-se ainda mais impactante devido ao tamanho das propriedades. Um citricultor que tem 100 hectares já é considerado muito grande, mas há, no máximo, dez nesse patamar. Uma fazenda que tem mais de 40 ha é grande, entre 10 e 40 ha é média e com menos de 10 ha é pequena, afirma. Em relação à sanidade dos pomares, Duarte afirma que os portugueses são sortudos, pois não são afetados por grande quantidade de pragas e doenças. O principal problema fitossanitário é a mosca das frutas do tipo mediterrâneo (Ceratitis capitata) que causa apodrecimento, queda de frutos e afeta a coloração. Também são afetados por cochonilhas e ácaros, mas estão livres de HLB (huanglongbing ou greening), a pior doença da citricultura mundial. O HLB não está presente, mas estamos sempre em alerta para evitar sua chegada nos pomares, portanto já começamos a adotar medidas de manejo e os cientistas também estão atentos, diz. No momento, os portugueses preocupam-se com o aumento da qualidade dos frutos devido às exigências dos consumidores. "Há um esforço dos citricultores e dos pesquisadores em melhorar cada vez mais a qualidade tanto do sabor dos frutos quanto a externa. REVISTA CITRICULTOR 15

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