Controle. Controle erradicação 01/10/2015 PARTE 2. O cancro cítrico e seu controle. Controle. Estratégias. Franklin Behlau, PhD. Minador dos citros
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- Eliana Gabeira
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1 PARTE 2 O cancro cítrico e seu controle, PhD Aula MasterCitrus Estratégias MANEJO INTEGRADO ERRADICAÇÃO SUPRESSÃO Minador dos citros Até 1999 Raio de de 30 m 1
2 0,5 % 1999 a 2009: baseada na incidência Incidência 0,5% no talhão, raio de 30 m Incidência > 0,5% no talhão, completa do talhão > 0,5 % Erradicação 2
3 Por que 0,5%? 0,5% >0,5% Inspeções seriadas em talhões afetados Inspeções em áreas urbanas e não comerciais 3
4 Obrigatório desde 2003 Viveiros telados Inspeções mensais 2009 a 2013: Raio de de 30 m Mesma metodologia adotada até 1999 Legislação Atual MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 291, DE 23 DE JULHO DE DOS MÉTODOS DE ERRADICAÇÃO a) método 1: eliminação da planta ou plantas contaminadas e das demais contidas num raio mínimo de 30 metros, consideradas suspeitas de contaminação; b) método 2: eliminação da planta ou plantas contaminadas e poda drástica das demais contidas num raio mínimo de 30 metros, consideradas suspeitas de contaminação; c) método 3: eliminação da planta ou plantas contaminadas e desfolha química das demais contidas num raio mínimo 30 metros, consideradas suspeitas de contaminação; d) método 4: Poda da planta ou plantas contaminadas e pulverização do raio perifocal mínimo de 30 metros com calda cúprica na concentração de 0,1% de cobre metálico; repetir a pulverização a cada brotação nova. Legislação Atual MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 291, DE 23 DE JULHO DE DOS MÉTODOS DE ERRADICAÇÃO a) método 1: eliminação da planta ou plantas contaminadas e das demais contidas num raio mínimo de 30 metros, consideradas suspeitas de contaminação; b) método 2: eliminação da planta ou plantas contaminadas e poda drástica das demais contidas num raio mínimo de 30 metros, consideradas suspeitas de contaminação; c) método 3: eliminação da planta ou plantas contaminadas e desfolha química das demais contidas num raio mínimo 30 metros, consideradas suspeitas de contaminação; d) método 4: Poda da planta ou plantas contaminadas e pulverização do raio perifocal mínimo de 30 metros com calda cúprica na concentração de 0,1% de cobre metálico; repetir a pulverização a cada brotação nova. Legislação Atual Resolução SAA - 147, de 31/10/2013 Adota-se o método contemplado no item 3.1.d, do Anexo II, da Portaria 291, de d) método 4: Poda da planta ou plantas contaminadas e pulverização do raio perifocal mínimo de 30 metros com calda cúprica na concentração de 0,1% de cobre metálico; repetir a pulverização a cada brotação nova. d) método 4: Erradicação da planta ou plantas contaminadas e pulverização do raio perifocal mínimo de 30 metros com calda cúprica na concentração de 0,1% de cobre metálico; repetir a pulverização a cada brotação nova. 4
5 Legislação Atual Obrigatória 1 inspeção trimestral Coleta de amostras e confirmação da doença não são obrigatórias Relatórios semestrais - inspeções e erradicações. Mesmas datas do relatório do HLB Relatórios podem ser auditados pela CDA Amostras suspeitas poderão ser coletadas pela CDA A execução e os custos da são do produtor Inconsistência nos relatórios poderá resultar em penalidade ao produtor Argumentos à Baixa capacidade de sobrevivência da bactéria fora da planta Disseminação à curtas distâncias Ausência de vetor Gama limitada de hospedeiros Sintoma se manifesta rapidamente Medidas de mitigação não são tão eficientes Incidência em SP está baixa Menores custos, quando comparado ao manejo Mudas sadias 0,5 % ,7% dos talhões afetados: mudança na legislação ( 0,5% ou >0,5%) 1999 a 2009 Programa intensivo de >0,5 % 2009 Mudança da legislação. Raio 30 m. Incidência ,39% 2013 Nova mudança: eliminação de plantas doentes e cobre no raio de 30 m Mudas sadias Desinfestação Desinfestação desinfecção Produtos: Veículos, implementos e material de colheita Amônia quaternária Cloreto de benzalcônio Hipoclorito de sódio Pessoal Digluconato de clorohexidina 5
6 Desinfestação Tratos culturais Evitar trabalhar com plantas molhadas Roçadeira Barra de herbicida Poda Pulverizador Inspeção Inspeção Velocidade Velocidade 250 plantas 800 plantas Inspeção Inspeção Frequência Frequência 6
7 Inspeção Inspeção Frequência Inspeção Bins Minador dos citros Químico Brotações Momento da aplicação V3 a V5 Produtos: Abamectina Neonicotinóides manejo Medidas que ganharam importância recentemente em SP (Fonte: Stoller) 7
8 Variedade Variedade Folha Murcha Variedade < competição crescimento rápido e uniforme inexistência de pragas e doenças em comum copa densa Reduz ferimentos 49 8
9 Reduz disseminação Reduz penetração Eucalipto Eucalipto Casuarina Casuarina 9
10 Casuarina Casuarina Quebra- vento Corymbia torelliana Casuarina Eucalipto Quebra- vento Quebravento Corymbia torelliana Corymbia torelliana 10
11 Interplantio Interplantio Indutores de Resistência Indutores de Resistência Produtos: Neonicotinóides (Imidacloprido, Thiamethoxam) e Acibenzolar-S-methyl Aplicação: drench; tronco Ação sistêmica Preventivos Pomares jovens (até 2-3 anos) Restrições: solubilidade, degradação, momento de aplicação Fonte: Graham, J. Indutores de Resistência Incidência de folhas com sintomas de cancro cítrico em pomares de pomelos Ray Ruby com 3 anos de idade com diferentes aplicações de indutores de resistência SAR eaplicações de oxicloretode cobre e/oustreptomicina a cada 21dias. Fort Pierce, St. Lucie County, FL. Nº Tratamento Nº Aplicações Quantidade (g a.i.) por planta por aplicação Cancro folhas infectadas (%) Testemunha a H d Bion drench d IMID drench d THIA drench d IMID drench 0.75 THIA drench d Bion drench IMID drench THIA drench d IMID drench Características básicas dos s Fixos Baixa solubilidade em água Baixa fitotoxicidade Longo período residual Camada protetora H IMID drench d H. cobre Integration of soil applied neonicotinoid insecticides and acibenzolar- S-methyl for systemic acquired resistance (SAR) control of citrus canker on young citrus trees James H. Graham*, Monty E. Myers 11
12 Características básicas dos cobres fixos metálico (Cu 0 ) cobre iônico (Cu +2 ) Baixo ph CO 2 da água de chuva Exsudados microbianos Exsudados da planta Mecanismo da ação do cobre sobre bactérias Íon cobre Cu +2 tóxico p/ bactéria Entra na célula e altera a integridade da membrana Bloqueio funcionais de enzimas Afeta síntese de DNA Morte da bactéria Formulação e dose Características e Limitações Protetor e preventivo Necessidade de aplicações frequentes Em áreas endêmicas reduz quantidade de doença na planta Nível de controle depende da favorabilidade à ocorrência da doença Queda de frutos mesmo com pulverizações Nível de controle limitado 40 a 50 mg cobre metálico/m 3 copa Máx. 1 kg cobre met./ha Volume de calda Incidência de cancro cítrico em folhas Volume de calda Ano 1 Ano 2 12
13 Bactericida cúprico Objetivo em SP PR Não previne entrada da bactéria no pomar Medida protetiva, auxiliar Talhões afetados, talhões vizinhos, borda de raio Associado a inspeções e eliminação de plantas Programa de pulverização Época de aplicação Erradicação/supressão = redução da disseminação Aplicações visam proteção de FOLHAS Formulação: hidróxido, oxicloreto ou óxido cuproso Dose: 40 a 50 mg cobre metálico/m3 copa máx. 1 kg Volume de calda: 40 a 70 ml/m 3 sem correção de dose Observar fluxo vegetativo e condições climáticas durante primavera e verão (temperatura e chuva) Programa de pulverização Época de aplicação Manejo integrado = redução de perdas Aplicações visam proteção de frutos Resistência de Xanthomonas citri ao cobre 2 relatos: Argentina 1994 e Ilha Reunião (França) 2014 Os genes de resistência encontrados em X. citri estão presentes em outras bactérias Não foi detectada resistência na Flórida em X. citri, mas em X. citrumelonis No Brasil?: Isolados tolerantes no PR 3 3,5 meses após florescimento Calendário: 21 dias Opcional - observar fluxo vegetativo e condições climáticas (temperatura e chuva) Resistência de Xanthomonas citri ao cobre Erradicantes Amônias, Hipocloritos, Cloretos... Desinfestação Ineficiente no campo Incidência de cancro cítrico em frutos de limão (%) Tratamento 2003 Testemunha 77 Oxicloreto de cobre 30 Oxicloreto de cobre + óleo 36 Oxicloreto de cobre + erradicante 39 13
14 Área Tratamentos Tratamentos Incidência de ventos Incidência de ventos
15 July 2015 Complete management: 54% Copper: 34% Windbreak: 24% Leafminer Crtl: 6% Incidência de plantas com cancro cítrico 1 ano e 7 meses de epidemia July 2015 Complete management: 97% Copper: 73% Windbreak: 86% Leafminer Crtl: 15% Severidade de cancro cítrico em plantas doentes 1 ano e 7 meses de epidemia 87 September 2015 Complete management: 93% Copper: 67% Windbreak: 60% Leafminer Crtl: 4% Incidência de frutos com cancro cítrico na colheita 1 ano e 7 meses de epidemia Produção 1 ano e 7 meses de epidemia September 2015 Complete management: 181% Copper: 48% Windbreak: 37% Leafminer Crtl: 12% 15
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