Formação de Português 2013/2014
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- Catarina Braga Cavalheiro
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1 Formação de Português 2013/2014 Oficina de formação: Ler para compreender, interpretar, reagir e apreciar 3ª sessão
2 Dois programas de ensino explícito da compreensão de leitura da Universidade do Minho, destinados a alunos do 3º ao 6ºano: - torna mais fácil o saber - Do saber ao saber fazer Exemplos de operacionalização de estratégias de compreensão
3 Os programas foram desenvolvidos de acordo com o modelo de leitura proposto por Giasson (2000), segundo o qual a leitura eficiente é o produto de, pelo menos, 3 tipos de fatores: o texto, o contexto e o leitor. A estrutura, o conteúdo, a sintaxe e o vocabulário. As condições psicológicas, sociais e físicas do leitor. O interesse pelo tema, a motivação para a leitura e os objetivos de leitura.
4 Quando perguntamos a professores quais são as estratégias utilizadas para o ensino da compreensão, as respostas são, geralmente, de dois tipos: - as que consideram que dominado o código a compreensão acontece, sem necessidade de ensino explícito; - as que referem a utilização de perguntas. Dominar o código não garante a compreensão do que é lido. Acertar na resposta a uma pergunta nem sempre é sinónimo de compreensão do que foi lido.
5 Como se ensina a compreender? Modelagem de estratégias Justificação de respostas Explicitação de raciocínios Estratégias de Metacompreensão Ex: Muito bem, essa é a resposta correta. Queres dizer-me como pensaste para a obteres?
6 Que tipo de perguntas utilizar? Resposta aberta? Perguntas com resposta de escolha múltipla? Perguntas fechadas? Perguntas de tipo verdadeiro/falso? Perguntas de ordenação? A resposta é de todos os tipos!
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8 O ensino explícito da compreensão da leitura deve permitir que o aluno aprenda a identificar o processo que está subjacente à pergunta ou à tarefa proposta. - A capacidade de localizar informação explícita presente no texto (compreensão literal); - A formulação de antecipações ou suposições sobre o conteúdo do texto a partir dos indícios que proporciona a leitura (compreensão inferencial);
9 - A sistematização, esquematização ou resumo da informação, consolidando ou reordenando as ideias a partir da informação que se vai obtendo de forma a obter uma síntese compreensiva da mesma (reorganização da informação); - A formação de juízos próprios, com respostas de caráter subjetivo (compreensão crítica). (Català, Català, Molina, & Monclús, 2001; Herber, 1978; Pearson & Johnson, 1978; Smith, 1980; Smith & Barrett, 1979; Swaby, 1989)
10 Síntese da Taxonomia da Compreensão Leitora (Català et al., 2001) Compreensão literal Reconhecimento de toda a informação explicitamente incluída num texto: - reconhecimento de ideias principais - reconhecimento de uma sequência - reconhecimento de detalhes - reconhecimento de comparações reconhecimento de relações de causa-efeito - reconhecimento de traços de caráter de personagens
11 Reorganização Sistematização, esquematização ou resumo da informação, consolidando ou reordenando as ideias a partir da informação que se vai obtendo de forma a conseguir uma síntese compreensiva da mesma: classificar, esquematizar, resumir, sintetizar.
12 Ativação do conhecimento prévio do leitor e Compreensão inferencial formulação de antecipações ou suposições sobre o conteúdo do texto a partir dos indícios que proporciona a leitura: Dedução da ideia principal Dedução de uma sequência Dedução de detalhes Dedução de comparações Dedução de relações de causa-efeito Dedução de traços de caráter de personagens Dedução de características e aplicação a uma situação nova Predição de resultados Hipóteses de continuidade de uma narrativa Interpretação de linguagem figurativa.
13 Compreensão crítica Formação de juízos próprios, com respostas de caráter subjetivo (identificação com as personagens da narrativa e com os sujeitos poéticos, com a linguagem do autor, interpretação pessoal a partir das reações criadas baseando-se em imagens literárias): Juízos de atos e de opiniões Juízos de suficiências e de validade Juízos de propriedade Juízos de valor, de conveniência e de aceitação
14 Família Compreensão
15 Família Compreensão
16 Família Compreensão
17 Família Compreensão
18 Família Compreensão
19 Família Compreensão
20 Família Compreensão
21 Família Compreensão
22 1ª Fase do Projeto: Explicar ao aluno o que deve questionar face a uma pergunta; ensinar a usar a família compreensão.
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28 2ª Fase do Projeto: Apresentação do raciocínio a seguir e das etapas a percorrer, face aos diferentes tipos de perguntas.
29 Estratégia: escolha múltipla
30 Estratégia: resposta curta
31 Estratégia: completamento
32 Estratégia: verdadeiro/falso
33 Estratégia: expressão/significação
34 Estratégia: expressão/significação
35 Estratégia: ordenação
36 3ª Fase do Projeto: Responder a uma pergunta com a indicação do membro da família compreensão a utilizar.
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44 Desafios entre sessões A - Aplicação da família compreensão no desenvolvimento da compreensão de um texto. B Elaborar um conjunto de perguntas para um texto, usando e identificando todas as categorias da taxonomia de Catalá.
45 Bibliografia Referências Bibliográficas Català, G., Català, M., Molina, E., & Monclús, R. (2001). Evaluación de la comprensión lectora: pruebas ACL (1o - 6o de primaria). Barcelona: Editorial Graó. Giasson, J. (2000). A compreensão na leitura. Porto: Edições Asa. Ribeiro, I. S., Viana, F. L. Ribeiro, I. S., Cadime, I., Fernandes, I., Ferreira, A., Leitão, C., Gomes, S., Mendonça, S. & Pereira, L. (2010b).. Do saber ao saber fazer. Coimbra: Almedina. Viana, F. L. Ribeiro, I. S., Fernandes, I., Ferreira, A., Leitão, C., Gomes, S., Mendonça, S. & Pereira, L. (2010a). O ensino da compreensão leitora. Da teoria à prática pedagógica. Coimbra: Almedina. Viana, F. L. Ribeiro, I. S., Fernandes, I., Ferreira, A., Leitão, C., Gomes, S., Mendonça, S. & Pereira, L. (2010b). Aprender a Compreender torna mais fácil o saber. Coimbra: Almedina.
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