Sinais de alarme no Recém-nascido

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1 Sinais de alarme no Recém-nascido Lígia Bastos Serviço de Neonatologia MDM / CHUC PROGRAMA DE FORMAÇÃO em SAÚDE MATERNA Atualizações em obstetrícia e neonatologia Janeiro / Fevereiro 2017

2 Período Neonatal Inacessibilidade a cuidados primários Vulnerablibidade fragilidade Inespecificidade dos sintomas Período Neonatal Proccura e recurso a serviços de saúde mais diferenciados Ansiedade Parental Insuficiente formação de puericultura

3 Contexto Regional Prejudica a dinâmica do serviço de Urgência Sobreutilização dos Serviços Hospitalares risco de infecção do recém-nascido

4 Contexto Regional RN doente Urgências Neonatais Hospital Pediátrico Estudo efectuado ano 2014: Admissões no período neonatal numa urgência pediátrica Tese Mestrado, Medicina, Dra Barbara Taborda Dr.ªAna Cristina de Oliveira Brett Professora Dr.ª Fernanda Maria Pereira Rodrigues

5 Contexto Regional Ano de episódios / 383 RN em episodios de Urgência (0,9%) 55,8% sexo Masculino Mediana 16 dias 97,3 % da Região Centro Proveniência Iniciativa do cuidador 75,7% Médico de família 14,3% Linha Saúde 24 5,4%

6 Contexto Regional Ano de episódios / 383 RN 13,8% período neonatal precoce. 17,3% no período nocturno 32,7% nos meses de Verão

7 Contexto Regional Ano de episódios / 383 RN Motivo de Urgência Vómitos 46 (10,4%) Irritabilidade 42 (9,5%) Obstrução Nasal 34 (7,7%) Tosse 30 (6,8%) Má evolução ponderal 29 (6,6%)

8 Contexto Regional Ano de episódios / 383 RN Diagnósticos 13,2% 10% 9,3% Sem doença Nasofaringite aguda Cólicas do 1º trimestre

9 Contexto Regional 205 (46,5%) Cólicas do 1º trimestre Obstipação sem doença Patologia oftalmológica Eritema perianal Eczema seborreico Sudamina Eritema não especificado Eritema tóxico Acne neonatal Nódulo esternocleidomastoideu/torcicol o congénito Hidrocelo, candidíase oral Uratos na urina Menstruação neonatal Hipertrofia mamária Lesões inespecíficas do coto umbilical Granuloma umbilical Diagnósticos passíveis de observação apenas/inicial em cuidados de saúde primários ou em consulta Maior frequência de ausência de doença e variantes do normal no período neonatal precoce. Bolsa serohemática/cefalohematoma Patologia ortopédica

10 Contexto Regional Ano de episódios / 383 RN 13,8% período neonatal precoce Admissões não estão directamente relacionadas com acontecimentos perinatais mas com eventos extra-hospitalares e ambientais. Sazonalidade (Verão) Menor capacidade de atendimento dos centros de saúde e serviços privados em período de férias, motivando a observação no SU Predomínio do período nocturno Altura em que outros serviços de saúde estão encerrados Disponibilidade dos pais

11 Contexto Regional Ano de episódios / 383 RN Minoria antecedentes patológicos Detecção precoce de patologia antes da alta da maternidade. casos de icterícia Recém-nascidos nascidos no CHUC recorrem por icterícia à maternidade onde nasceram e não ao SU-HP Cólicas do 1º trimestre Debate-se a sobre-utilização deste diagnóstico para justificar choro sem causa identificada

12 Contexto Regional Dissonância entre a percepção da gravidade da situação clínica pelos cuidadores e a avaliação médica a nível hospitalar 205 (46,5%) Diagnósticos sem necessidade de observação em SU Baixo recurso a ECD a nível do SU (36,1%) Baixa taxa de recurso a tratamento (25,6%) A maioria dos RN que recorreu ao SU-HP não apresentava patologia a necessitar de cuidados hospitalares poderiam ter sido avaliados em cuidados primários.

13 Contexto Regional Sobre-utilização do serviço de Urgência Riscos de permanência em ambiente Hospitalar Melhorar informação aos pais, na maternidade e em serviços de cuidados primários Esclarecer situações não urgentes como as cólicas, o choro e as variantes do normal Reforçar o papel dos cuidados primários

14 RN doente Detecção precoce Referênciação imediata Tratamento precoce Sinais inespecíficos Dificuldades acrescidas em RN PT e RN EBPN

15 Sinais de Alarme Letargia Hipotermia Dificuldade Respiratória Cianose Convulsão Apneia Hemorragia Icterícia Perda ponderal excessiva Vómitos Diarreia Febre

16 Sinais Alarme 1ª-2ª semana vida Icterícia Icterícia Fisiológica Icterícia do Leite Materno Icterícia do Aleitamento Materno Avaliar Factores de Risco

17 Sinais Alarme 1ª-2ª semana vida Icterícia - Alerta Palidez Letargia Dificuldades amamentação Fraco aumento ponderal Irritabilidade Convulsões Icterícia prolongada (> 14 d) Colúria Acolia Cor Colestática

18 Sinais Alarme 1ª semana vida Letargia/ dificuldades alimentação RN termo/ amamentação consolidada doença neonatal RN PT avaliação cuidadosa stress hipotermia/ imaturidade Associados a outros sinais de alarme?

19 Sinais Alarme RGE/ Vómitos Refluxo Gastro-esofágico fisiológico vs Doença do Refluxo Gastro-esofágico Associação a sintomas/ complicações? Má progressão ponderal Desidratação Apneia Complicações respiratórias

20 Sinais Alarme 1ª semana vida Evolução ponderal anormal > 10 % PN em RN termo > 5 % perda aguda Desidratação 20

21 Sinais Alarme 1ª-2ª semana vida Desidratação Perda ponderal significativa Perda turgor cutâneo FA deprimida Oligúria/ Urina concentrada Hipogalactia vs Doença Neonatal Hiperplasia Congénita da SR Gastroenterite Aguda Sépsis

22 Sinais de Alarme SDR Tiragem Gemido Adejo Cianose Polipneia + Dificuldades Alimentares Apneia Letargia/ Prostração?

23 Sinais de alarme Apneia Cianose Letargia SDR Instabilidade térmica Diferente do habitual Ar séptico Sépsis Neonatal precoce Vs Tardia Factores de Risco para sépsis Contexto epidemiológico

24 Sinais de Alarme Taquicardia Hipotensão Letargia TRC aumentado Choque EMERGÊNCIA

25 Choque Diagnóstico Diferencial Choque Séptico Choque Cardiogénico (obstáculo esquerdo) Choque Hipovolémico 1ª e 2ª Semanas Coarctação da Aorta Cardiopatias Ductus dependentes

26 Sinais de Alarme 2ª-3ª semana de vida Irritabilidade Taquicardia Dificuldade sucção Edema Taquipneia/dispneia Hepatomegalia Sudorese Palidez Sinais de ICC Cardiopatia Congénita

27 Sinais de Alarme ALTE Apparent Life-Threatening Event : Episódio súbito e inesperado, caracterizado pela alteração do padrão respiratório, aparência ou comportamento do Recém Nascido, sendo assustador para o observador. Não é um diagnóstico específico mas evento/ combinação de eventos: Apneia Alteração do tónus Alteração da cor Sufocar/engasgamento

28 ALTE Descrição do Evento Factores de Risco Sinais de Alarme? RGE Convulsão?/ Patologia SNC Infecção respiratoria/apneia Etiologia? Patologia Cardíaca Outros... Avaliação Diagnóstica

29 ALTE Sinais de Alarme Sintomas no momento da avaliação (aparência tóxica, letargia, emese recorrente,sdr) Hematoma/evidência de trauma. História pessoal/familiar anterior de ALTE. História inconsistente, errática, eventualmente indiciadora de maus tratos. Dismorfias, aparência sindromática. Compromisso fisiológico importante: Cianose, perda de consciência / manobras de reanimação

30 Referenciação Família Cuidados Primários Cuidados Hospitalares Variantes do Normal/ Avaliação Cuidados Primários/ RN sem doença Esclarecimento Dúvidas com Maternidades Icterícia até aos 14 dias de Vida Referenciação à Maternidade de nascimento Sinais Alarme Referenciação ao SU do Hospital Pediátrico

31 Referenciação Família Apostas/ Soluções Formação pré-natal Cuidados Primários Cuidados Hospitalares Formação profissionais saúde que intervêm de forma activa Fortalecimento relação proximidade cuidadores/ Cuidados de Saúde Primários Diagnóstico precoce/ oportunidades Visita Domiciliária Articulação Cuidados Hospitalares/ Cuidados Saúde Primários Acções de Formação Contacto telefónico

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