ENSINO DE LIBRAS COMO L2: A EXPERIÊNCIA DO CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA SERVIDORES DA UFJF
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- Vanessa Cunha Marques
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1 ENSINO DE LIBRAS COMO L2: A EXPERIÊNCIA DO CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA SERVIDORES DA UFJF EIXO 1: Libras: Linguística, Ensino e Aquisição / 1.2: Ensino de Libras como L1/L2 Davi, VIEIRA MEDEIROS, UFJF 1 Carla, COUTO DE PAULA SILVÉRIO, UFJF 2 Resumo: A partir do curso de capacitação para servidores da UFJF, propusemos uma reflexão sobre o ensino de Libras como L2, para ouvintes, com base em uma perspectiva sociointeracionista de ensino de línguas, e sobre e a importância de um material didático produzido de maneira a considerar essa mesma abordagem de ensino. Para tanto, observamos e analisamos o primeiro módulo de duas turmas do curso em questão, entre setembro e dezembro de 2014, tendo como foco de investigação tanto a abordagem na qual se fundamentou o trabalho dos instrutores quanto as estratégias por eles adotadas. O trabalho dos instrutores, centrado no desenvolvimento da competência comunicativa dos cursistas, deu-se de forma a estimular a interação com/entre os alunos, em Libras, por meio da criação de situações reais de interação nessa língua e da reflexão acerca dos diferentes usos linguísticos, os quais (co)ocorrem nas mais diversas situações e contextos de comunicação. A pesquisa evidenciou certa regularidade, durante as aulas, no que tange aos seguintes aspectos: utilização de vídeos-textos em Libras, assim como de imagens, como base das aulas; uso constante da Libras; separação de um momento específico ao final de cada aula para uma reflexão e, por sua vez, uma sistematização do vocabulário, em torno do assunto abordado. Com a utilização dessa metodologia, percebemos que os alunos conseguiram perceber (i) a questão da espacialidade e da visualidade, inerentes às línguas espaço-visuais, (ii) aspectos relacionados à estrutura da Libras, e (iii) a relevância do corpo para a produção nessa língua. Ao final do primeiro módulo, percebeu-se a contribuição significativa de uma abordagem sociointeracionista para o ensino de línguas, ao passo que ela favoreceu a construção de estratégias de ensino, as quais empregaram textos autênticos em Libras e visaram à criação de uma necessidade real de interação nessa língua, em sala de aula. Palavras-chave: Ensino de Libras como L2; abordagem sociointeracionista de ensino de línguas. 1 Graduando do curso de Letras da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Integrante do Grupo de Estudos Linguísticos da Libras (Gelli) da UFJF, do projeto interinstitucional Libras e Saúde: acessibilidade no atendimento clínico (UFJF/UFSC) e do projeto de pesquisa O Processo Interpretativo Interlinguístico- Intermodal da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tradutor-Intérprete de Libras-Português, na UFJF. Endereço eletrônico: davi.medeiros@ufjf.edu.br. 2 Mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Pós-graduada em Linguagem com Enfoque no Âmbito Educacional, pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica de São Paulo (CEFAC); graduada em Fonoaudiologia, pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). Professora da Faculdade de Letras (Fale) da UFJF, com atuação no curso de Letras-Libras. Endereço eletrônico: carla.couto@ufjf.edu.br.
2 Introdução As línguas de sinais, durante muito tempo, foram preteridas pelos linguistas, ficando excluídas dos estudos do campo da linguística, pelo fato de serem vistas como formas precárias de comunicação e/ou de expressão artística, e não como línguas naturais; além disso, vale dizer, não se reconhecia a legitimidade da modalidade espaço-visual, no que tange ao desenvolvimento da linguagem. Com as publicações dos primeiros linguistas norte-americanos, os quais se interessaram pelos estudos e pesquisas sobre as línguas de sinais, na década de 1960, as línguas dessa modalidade foram reconhecidas, o que contribuiu, significativamente, para a construção de um novo olhar tanto sobre os surdos quanto sobre a surdez. As pesquisas de Stokoe, por exemplo, constituíram-se como um marco para tal reconhecimento. Esse linguista, segundo Sacks (1998, p. 89), convencido de que os sinais não eram figuras, e sim complexos símbolos abstratos com uma estrutura interna complexa foi o primeiro a buscar uma estrutura, a analisar os sinais, disseca-los, procurar as partes constituintes. Desde então, passou-se a enxergar a língua de sinais como sendo um sistema lingüístico legítimo e não como um problema do surdo ou como uma patologia da linguagem. (QUADROS; KARNOPP, 2004) 3. Nos fins da década de 1970, inauguram-se, no Brasil, com o trabalho da linguista Lucinda Ferreira Brito, as pesquisas sobre a língua de sinais dos surdos brasileiros, a Língua Brasileira de Sinais Libras. No que diz respeito às pesquisas linguísticas envolvendo essa língua, podemos citar, por exemplo, alguns importantes trabalhos: Problemas lingüísticos e cognitivos do surdo, de Fernandes (1990); Aquisição do parâmetro configuração de mão na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): estudo sobre quatro crianças surdas, filhas de pais surdos, de Karnopp (1994); Por uma gramática da língua de sinais, de Brito (1995); Aquisição fonológica na Língua Brasileira de 3 Mesmo sendo presentes, em diversos países, as pesquisas linguísticas em torno das línguas de sinais, as quais visam à sua descrição, à sua análise e à demonstração do seu status linguístico, ainda perduram, atualmente, alguns mitos em relação a essas línguas, por exemplo: (i) o de a língua de sinais ser um mistura de pantomima e gesticulação concreta, incapaz, portanto, de expressar conceitos abstratos, (ii) o de haver uma única e universal língua de sinais, compartilhada por todas as pessoas surdas, (iii) o de haver uma falha na organização gramatical da língua de sinais, a qual, aliás, corresponderia a um pidgin sem estrutura própria, subordinado e inferior às línguas orais, (iv) o de ser a língua de sinais, na verdade, um sistema superficial de comunicação, com conteúdo restrito, estética, expressiva e linguisticamente inferior ao sistema de comunicação oral, (v) o de as línguas de sinais derivarem da comunicação gestual espontânea dos ouvintes, (vi) o de as línguas de sinais estarem representadas no hemisfério direito do cérebro, por serem essas línguas organizadas espacialmente e por ser esse hemisfério o responsável pelo processamento de informação espacial. Tais mitos, como apontam Quadros e Karnopp (2004), trazem compreensões equivocadas, no que tange à modalidade espaço-visual das línguas de sinais.
3 Sinais: estudo longitudinal de uma criança surda, de Karnopp (1999); As categorias vazias pronominais: uma análise alternativa com base na língua de sinais brasileira e reflexos no processo de aquisição e Phrase Structure of Brazilian Sign Language, de Quadros (1995 e 1999, respectivamente); A construção da referência por surdos na LIBRAS e no português escrito: a lógica no absurdo e The acquisition of classifiers in Verbs of Motion and Verbs of Location in Brazilian Sign Language, de Bernardino (1999 e 2006, respectivamente); e Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos, de Quadros e Karnopp (2004). Em 24 de abril de 2002 foi aprovada, no Brasil, a Lei nº , que reconhece a Libras, bem como os outros recursos de expressão a ela associados, como meio legal de comunicação e de expressão das comunidades de pessoas surdas. Essa lei foi regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, o qual também regulamenta o artigo 18 da Lei nº , de 19 de dezembro de É importante ressaltar que essas ações evidenciaram a consolidação de uma das reivindicações da luta dos movimentos surdos, bem como de vários pesquisadores e profissionais, visando ao reconhecimento da língua de sinais de surdos brasileiros e à sua utilização no contexto educacional. Nesse contexto é que a UFJF, visando ao cumprimento das orientações tanto da Lei nº quanto do Decreto nº 5.626, principalmente aquelas que se referem ao uso e à difusão da Libras em instituições públicas de ensino, tem desenvolvido certas ações que promovam a difusão da Libras, bem como a acessibilidade à comunidade surda, no meio acadêmico, sendo uma delas o curso de capacitação de Libras para servidores do quadro efetivo, Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) e docentes 4. No presente trabalho, a partir, então, do curso de capacitação de Libras para servidores da UFJF, propomos uma reflexão sobre o ensino de Libras como L2, para ouvintes, com base em uma perspectiva sociointeracionista de ensino de línguas e sobre a importância de um material produzido de maneira a considerar essa mesma abordagem de ensino. Objetivamos, ainda, por meio do compartilhamento da metodologia adotada nesse curso, promover um diálogo com outras Instituições Federais de Ensino Superior. 4 Vale ressaltar que outras ações vêm sendo desenvolvidas, na instituição, por exemplo, o projeto interinstitucional, desenvolvido pela UFJF e pela UFSC, Libras e Saúde: acessibilidade no atendimento clínico, os cursos Libras no Campus, o Grupo de Estudos de Linguística da Libras Gelli, o curso Língua Portuguesa como Segunda Língua para Surdos, o projeto de treinamento profissional Ferramentas de Anotação para a Libras e o próprio oferecimento da disciplina Libras e Educação de Surdos para as licenciaturas.
4 Metodologia O curso de capacitação em questão, denominado, a saber, Curso de Língua Brasileira de Sinais, foi planejado para ser oferecido na modalidade presencial, no primeiro módulo, e na modalidade semipresencial, no segundo módulo. Com base em uma perperspectiva sociointeracionista de ensino de línguas 5 e considerando a importância de um material didático produzido de maneira a considerar essa mesma abordagem de ensino, o curso tem o objetivo geral de capacitar servidores da UFJF, no que tange ao desenvolvimento de habilidades comunicativas em Libras, a fim de que eles sejam capazes de interagir com surdos falantes dessa língua, viabilizando, portanto, o acesso desses falantes à UFJF; em relação aos objetivos específicos, o curso objetivava capacitar os alunos para (i) interagirem em Libras em diversos contextos, bem como com diversos interlocutores, (ii) reconhecerem/utilizarem a estrutura adequada dessa língua, dentro da sua organização espacial, (iii) reconhecerem/utilizarem expressões não-manuais e (iv) reconhecerem/utilizarem vocabulário básico da Libras. Além disso, o curso tem como público-alvo professores e TAEs da UFJF que apresentem interesse em aprender Libras e/ou em aperfeiçoar seus conhecimentos nessa área e é comum a todos os ambientes organizacionais 6. Ambos os módulos do curso apresentam carga horária de 60 horas; para cada módulo, planejaram-se duas turmas turma A e turma B com o número máximo de 30 cursistas, em cada. Para cada turma há um instrutor e um coordenador (o instrutor responsável pela turma A é o coordenador responsável pela turma B e vice-versa 7 ). As aulas presenciais do curso, com duração de quatro horas cada, são semanais e acontecem na própria instituição. O primeiro módulo do curso, foco deste estudo, contou com 15 encontros presenciais. A turma A teve 17 alunos matriculados 14 docentes e 3 TAEs; as aulas dessa turma aconteciam no 5 A concepção teórica sociointeracionista propõe uma reflexão no ensino de línguas, considerando o pressuposto de que o indivíduo é um ser social, sendo fundamental a sua interação com o ambiente em que vive e com as relações interpessoais para a construção do conhecimento e desenvolvimento psicológico. É mediante a perspectiva históricocultural dos autores russos Vygotsky (2003, 2005) e Bakhtin (1999, 2003) que se encontra o embasamento teórico sociointeracionista, porque suas obras evidenciam o papel da cultura e, particularmente, o da linguagem na constituição social do sujeito e do conhecimento. [...] Nessa visão, a sala de aula deixa de ser o lugar da certeza, ou da aplicação do conhecimento pronto e acabado, e passa a ser o espaço em que o professor e os alunos têm papel central na prática sociointeracionista de construção do conhecimento. (SOUZA; STEFANELLO; SPILMANN, 2010, p ). 6 Para o primeiro módulo do curso, determinou-se, como pré-requisito, ser servidor efetivo da UFJF; para o segundo módulo, além de ser servidor efetivo da instituição, ter finalizado o primeiro módulo do curso de Libras ou ter conhecimentos básicos dessa língua. 7 Ambos os instrutores/coordenadores são servidores efetivos da UFJF: um é Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais e o outro é professor de Libras da Faculdade de Letras da instituição.
5 período da noite, das 18:00 às 22:00 horas. A turma B teve 16 alunos matriculados 9 docentes e 7 TAEs; as aulas dessa turma aconteciam no período da manhã, das 08:00 às 12:00 horas. As aulas de cada turma foram organizadas de maneira a estimular a interação em Libras com/entre os alunos, por meio da criação de situações reais de interação nessa língua e da reflexão acerca dos diferentes usos linguísticos, os quais (co)ocorrem nas mais diversas situações e contextos de comunicação. Dessa forma, certa regularidade ficou evidenciada: (i) os instrutores usavam vídeos-textos em Libras, bem como imagens, como base das aulas; (ii) usava-se, nas aulas, constantemente, a Libras, e explorava-se os diferentes tipos de linguagem corporal a ela associadas, por exemplo, as expressões faciais e/ou corporais; (iii) os instrutores separavam um momento específico ao final de cada aula para uma reflexão acerca dos usos dos sinais, em diferentes contextos e, por sua vez, uma sistematização do vocabulário aprendido, em torno do assunto abordado. A disposição das cadeiras da sala de aula, de ambas as turmas, também, deu-se em semicírculo, já que a Libras é uma língua de modalidade espaço-visual, conforme mencionado acima, e que, por conseguinte, há a necessidade de que todos se vejam. Conforme aponta Rodrigues (2008), cadeiras enfileiradas impedem a interação direta e imediata entre alunos, inviabilizando, assim, as trocas conversacionais entre os participantes, na sala de aula. Resultados e Discussão A metodologia adotada permitiu a imersão na Libras, por parte dos alunos, mesmo os instrutores sendo ouvintes, possibilitando-os perceber (i) a questão tanto da espacialidade quanto da visualidade, aspectos estes inerentes às línguas de modalidade espaço-visual, (ii) aspectos relacionados à estrutura da Libras e (iii) a relevância do corpo para a produção nessa língua. Além disso, ela possibilitou um aprendizado mais profícuo, pelos alunos, do vocabulário utilizado, ao longo das aulas, levando-se sempre em conta a variedade de significados que lhes era possível, e sem, por sua vez, buscar uma correspondência biunívoca entre a Libras e o Português. Ao final do primeiro módulo, foi possível notar que os alunos conseguiam se comunicar e interagir em Libras, ainda que de maneira básica, organizando a sintaxe espacial da língua, bem como fazendo uso do espaço e das expressões não manuais.
6 Ao final do primeiro módulo, percebeu-se a contribuição significativa de uma abordagem sociointeracionista para o ensino de línguas, principalmente sendo esta uma língua de modalidade espaço-visual, ao passo que ela favoreceu a construção de estratégias de ensino, as quais empregaram textos autênticos na própria língua, no caso, a Libras, e visaram à criação de uma necessidade real de interação nela, em sala de aula. Com base na pressente pesquisa, julgamos que os servidores estão capacitados para fazerem um atendimento em Libras, ainda que de maneira básica, o que, sem dúvidas, promove uma ampliação do acesso das pessoas surdas, falantes de Libras, na UFJF. A experiência dessa capacitação para servidores contribuiu, também, para a difusão da Libras, na instituição, proporcionando tanto uma mudança de concepção no que diz respeito ao atendimento às pessoas surdas quanto um aprendizado e, por sua vez, um uso dessa língua, nesse ambiente, de forma a contribuir, diretamente, com a acessibilidade da comunidade surda, em relação ao atendimento em diversos setores, inclusive o acadêmico. Referências BERNARDINO, E. L. A construção da referência por surdos na LIBRAS e no português escrito: a lógica no absurdo Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, BERNARDINO, E. L. A. The acquisition of classifiers in verbs of motion and verbs of location in Brazilian Sign Language Tese (Doutorado em Linguística Aplicada). Boston University, Boston, BRASIL. Lei nº , de 19 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 24 jul Lei nº , de 24 de abril de Disponível em: < Acesso em 24 jul Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de Disponível em: < Acesso em 24 jul BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, FERNANDES, E. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
7 KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mão na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): estudo sobre quatro crianças surdas, filhas de pais surdos Dissertação (Mestrado em Linguística e Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, KARNOPP, L. B. Aquisição Fonológica na Língua Brasileira de Sinais: estudo longitudinal de uma criança surda Tese (Doutorado em Linguística e Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, QUADROS, R. M. As categorias vazias pronominais: uma análise alternativa com base na língua de sinais brasileira e reflexos no processo de aquisição Dissertação (Mestrado em Linguística e Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto alegre, QUADROS, R. M. Phrase structure of Brazilian Sign Language Tese (Doutorado em Linguística e Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, RODRIGUES, C. H. Situações de Incompreensão Vivenciadas por Professor Ouvinte e Alunos Surdos na Sala de Aula: processos interpretativos e oportunidades de aprendizagem Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, SOUZA, A. P. R. de; STEFANELLO, C. A.; SPILMANN, I. A. A concepção sociointeracionista no ensino do inglês: o professor e o livro didático. Roteiro, v. 35, n. 1, jan./jun. 2010, p
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