3. Principais Práticas Contábeis As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis estão definidas a seguir:
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- Mateus Barreto de Oliveira
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1 COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS INTEGRANTES DAS CARREIRAS DE AUDITORIA-FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, SERVIDORES E FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO DA FAZENDA EM MINAS GERAIS LTDA. CREDIFISCO NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 2013 (EM REAIS) 1. Contexto Operacional A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes das Carreiras de Auditoria-Fiscal da Receita Federal do Brasil, Servidores e Funcionários do Ministério da Fazenda em Minas Gerais Ltda. -CREDIFISCO, constituída em 27/09/1991 rege-se pelo dispositivo das Leis 4.595/64, 5.764/71, Lei Complementar nº 130/2009, normativos baixados pelo Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil e pelo Estatuto Social. Tem sede e administração à Rua da Bahia, º andar Centro na cidade de Belo Horizonte, MG, tem por objetivo a educação financeira e cooperativista dos seus associados, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado de crédito. Procurará ainda, e por todos os meios, fomentar a expansão do cooperativismo de economia e crédito mútuo. A cooperativa rege-se pelos princípios de neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social. Em 30 de junho de 2013 estavam associados à CREDIFISCO 573 cooperados. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do cooperativismo nº 5.764/71, Lei Complementar nº 130/2009, normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN e apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, tendo sido aprovadas pela administração em 30/06/2013. Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado, provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. 3. Principais Práticas Contábeis As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis estão definidas a seguir: 3.1. Disponibilidades, títulos e valores mobiliários e relações interfinanceiras As disponibilidades, os títulos e valores mobiliários e as relações interfinanceiras são avaliados pelo custo ou valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos. Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados estão registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar. A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução do BACEN, que determina a classificação das operações por nível de risco.
2 Em 03 de janeiro de 2008, entrou em vigor o Decreto 6339, instituindo a cobrança do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro-IOF, no percentual de 0,38% em todas as operações de crédito. Em 31 de dezembro de 2009, as operações de crédito realizadas com os cooperados e de acordo com as normas do CMN, foram atualizadas conforme os correspondentes contratos cujos encargos são reconhecidos em função do prazo decorrido Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição Imobilizado Instalações, móveis e equipamentos de uso, sistema de comunicação-equipamentos, máquinas e equipamentos-hardware e direito de uso-software são demonstrados pelo custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na Nota 8, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil Provisão para riscos tributários e trabalhistas As provisões são reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos Apuração do Resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui os rendimentos e despesas de natureza financeira, incidentes sobre os ativos e passivos. No 1 Semestre de 2013, a Credifisco obteve um resultado de R$ ,15 (Vinte e nove mil, trezentos e oitenta e cinco reais e quinze centavos) representando uma rentabilidade anual sobre o Patrimônio Líquido de 1,47%. Os vinte maiores devedores representavam em 30/06/2013, o percentual de 36,92% da carteira no montante de R$ ,63
3 4. Operações de crédito a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº de 21/12/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação Total em 30/06/2013 Provisões 2013 A 0,5% Normal , ,06 B 1% Normal , ,89 B 1% Vencidas ,43 106,25 C 3% Normal , ,33 C 3% Vencidas ,69 717,53 D 10% Normal 3.675,30 367,53 D 10% Vencidas 2.438,58 243,86 E 30% Vencidas 4.372, ,86 F 50% Normal 5.243, ,98 H 100% Normal 548,31 548,31 H 100% Vencidas 3.468, ,85 Total Normal , ,10 Total Vencido , ,35 Total Geral , ,45 Provisões ,45 Total Líquido ,18 b) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 1 Sem 2013 % Carteir a Total 1 Sem 2012 % Carteira Total Maior Devedor ,64 3, ,72 2,88 10 Maiores Devedores ,76 22, ,36 20,02 50 Maiores Devedores ,61 64, ,41 60,00 5. Outros créditos Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado: Descrição 1 Sem Sem 2012 Rendas a Receber 0,00 0,00 Adiantamentos e Antecipações Salariais 6.641, ,58 Devedores por Depósito e Garantia , ,50 Fundo Fixo 500,00 500,00 Unimed Cooparticipação 49,02 187,80 Devedores Diversos 365,00 0,00 Total , ,88
4 6. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: IMOBILIZADO Taxas 1 Sem de Sem de 2012 Terrenos 0% , ,80 Imóveis de Uso 4% , ,45 Instalações 10% , ,95 Móveis e Equipamentos em Uso 10% , ,24 Sis de Comunicação - Equipamentos 10% 1.750, ,00 Máquinas e Equipamentos (Hadware) 20% , ,98 Direito de Uso (Software) 20% 8.840,38 500,00 (-) Depreciação Acumulada ( ,79) ( ,81) Total Imobilizado líquido de depreciação , ,61 7. Depósito As captações, no total de R$ ,93 representam os depósitos à prazo, e os vinte maiores depositantes representavam em 30/06/2013 o percentual de 79,92% do montante. As operações de depósito a prazo representam a captação de recursos dos cooperados e está assim representado: DEPÓSITO A PRAZO 1 Sem Sem 2012 Depósito a Curto Prazo - RDC , ,13 (-) Despesas a Apropriar - RDC (2.469,59) (11.916,03) Total , ,10 Em janeiro de 2005, entrou em vigor a lei que alterou a tributação do mercado financeiro e de capitais, estabelecendo alíquotas de imposto de renda de acordo com o prazo de aplicação: - 22,5% até 180 dias; - 20% de 181 a 360 dias; -17,5% de 361 a 720 dias; -15% acima de 720 dias. 8. Outras Obrigações Descrição 1 Sem Sem 2012 (a) FATES - Fundo de AssistTécnica, Educ e Social , ,28 (b) Remuneração do Capital a Pagar 0, ,00 Cotas de Capital a Pagar , ,80 Obrigações Sociais (INSS/FGTS/SINDICAL) 4.409, ,62 Provisão p/despesas c/ Pessoal , ,37 (c) Provisão p/passivos Contingentes , ,50 (d) Provisão p/desp. Administrativas , ,55 (e) Taxa Garantidora , ,40 Credores Diversos 1.121,25 385,39 Total , ,91
5 (a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído por 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF; (b) Refere-se à provisão de Juros Sobre Capital Próprio constituída pela CREDIFISCO. Foi provisionado o valor R$ ,00(sessenta mil reais) no 1º Semestre de 2012 e não houve provisão no 1 Semestre de (c) PIS e COFINS - quando do advento da lei no /98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Com base no artigo 30 da Lei nº /2004 as Cooperativas de Crédito ficaram dispensadas do recolhimento do PIS e da COFINS sobre os atos cooperativos; consequentemente registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia, e vem sendo corrigido mensalmente pela taxa SELIC; (d) Do valor de R$ ,42 da data base de 30/06/2013, R$ 3.827,35 (Três mil, oitocentos e vinte e sete reais e trinta e cinco centavos) se refere a despesas com publicações e ou elaboração de relatório de gestão. (e) Provisão constituída conforme resolução da CREDIFISCO nº 02/2009, garante a cobertura de valores devidos por cooperados em caso de falecimento destes. 9. Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social - FATES A movimentação do FATES durante os períodos comparados é a seguinte: Constituição e Aplicação do FATES SALDOS Saldo Inicial em ,76 Recursos do Semestre Transferido de Sobras 8.665,55 Total do Recursos 8.665,55 Aplicações no Semestre Auxílio Educação 1º Semestre / ,42 Cursos Diversos 100,00 Promoções ,11 Total das Aplicações (27.309,53) (18.643,98) Saldo em , Patrimônio Líquido a) O capital social integralizado, pertencente integralmente aos cooperados sendo representado, em 30/06/2013 por ,53 cotas de valor nominal R$ 1,00 cada uma e em 30/06/2012 por ,42 quotas mantido o mesmo valor nominal; b) Antes das destinações dos fundos obrigatórios a Cooperativa transfere para o FATES o resultado com atos não cooperativos; c) Reserva Legal - refere-se à constituição do Fundo de Reservas das Cooperativas, determinado pela Lei 5.764/71 e destina-se a cobrir prejuízos eventuais e imprevistos. É calculado na forma do estatuto, à razão de 10%, no mínimo, da sobra líquida de cada exercício.
6 d) Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social - FATES - calculado a razão de 10%, no mínimo, do superávit do período. e) Destinação do Resultado - as sobras líquidas de cada exercício, após a constituição do Fundo de Reserva e do Fates, ficam submetidos à deliberação da Assembléia Geral Ordinária: Descrição 1 Sem Sem 2012 Sobras líquidas, base de cálculo das destinações , ,46 Destinações estatutárias Reserva legal - 10% 0,00 0,00 Fundo de assistência técnica, educacional e social (8.665,55) (20.155,11) Sobras à disposição da Assembléia Geral , ,35
7 11. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. Nos termos do art. 31, 2º da Resolução 3.442/2007, do Conselho Monetário Nacional, a concessão de créditos e a prestação de garantias a membros de órgãos estatutários devem observar critérios idênticos aos utilizados para os demais associados. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. Montante das operações ativas no ano de 2013: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ ,89 8,55 Operações ativas e passivas saldo em 30/06/2013: NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO OPERAÇÕES ATIVAS SALDO 30/06/13 PCLD VALOR DA (PROVISÃO OPERAÇÃO PARA CRÉDITO DE CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA) % DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL Empréstimo R$ ,34 R$ 491,24 4,56% OPERAÇÕES PASSIVAS SALDO EM 30/06/2013 Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - % R$ ,18 8,35 0,51 Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo e empréstimos, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Empréstimos R$ ,34 Aplicação Financeira R$ 45839,18 Taxas aplicadas em relação às partes relacionadas Taxa aprovada pelo Conselho de Administração/Diretoria Executiva De 1,85% a 2,5% Taxa média 1,85% a 2,5% *Taxa média 0,51% 0,51%
8 No exercício corrente os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS ANO DE 2013 Honorários R$ , Cobertura de seguros Em 30 de junho de 2013, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores da cooperativa. 13. Composição da Diretoria e Conselhos DIRETORIA EXECUTIVA Diretora Presidente Rosa Maria Bicalho Diretor Financeiro Geraldo Hélcio Fontes Diretor Administrativo José Antônio dos Anjos CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - EFETIVOS Armando de Melo Dutra Geraldo Hélcio Fontes Ilse Ferreira Silva José Antônio dos Anjos José Jurval Mendes Maria Angelica Bernardes Maria Cristina Roza da Costa Oneida Cunha de Macedo Nunes Rosa Maria Bicalho CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUPLENTES Ciro Valadares Vasconcelos Júnior Paulo Eustáquio Chiari Sebastião Rômulo Russo CONSELHO FISCAL Efetivos Presidente Carlos Alberto Ramos Geraldes Pacheco Secretário Eugênio Cota Gimarães Secretário Anísia Eustáquia Koury Ferreira Fernando de Bulhoes Lacerda Pereira Suplentes Clarita Ayres Carneiro de Souza Sebastiana Teodoro Martins CONTABILIDADE Ruas e Martins Contadores Associados S/C Ltda. CNPJ / CRC/MG /00-7. Contador Responsável: Sérgio Ruas Martins - CRC/MG 68533/0-8
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (EM REAIS)
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